A volta conturbada



Harry aparatou diretamente na rua de Hogsmed, na frente do Três Vassouras, estava escuro, com certeza já se passava da meia noite, recolheu um jornal do chão que estava pisando em cima, ergueu-o a altura da luz e leu;

ELEITO DESAPARECIDO! MUNDO BRUXO ESTÁ UM CAOS.

Haviam especulações onde Harry poderia estar, ou se alguém o havia seqüestrado. O garoto deu uma risadinha baixa, atirou o jornal do lado e continuou seu caminho, lembrando dos velhos tempos que ia em Hogsmed, a primeira vez que foi com a capa de seu pai e o mapa do maroto, era uma lembrança feliz, estava com muita saudade de seus amigos do salão comunal da grifinória, da comida boa e farta, das brigas de Rony e Hermione, enquanto pensava chegou em frente ao portão de Hogwarts, bateu duas vezes com a ponta da varinha no portão que se abriu instantaneamente, começou a subir o gramado em direção da porta de entrada, antes de chegar porem, uma imagem grande que ele conhecia muito bem vinha correndo empunhando seu arco na frente, e gritando:

- Quem é você? E como conseguiu entrar? – Berrava a plenos pulmões. Harry porem respondeu.

- Vai me matar Hagrid? – Hagrid parou por um momento, depois de ver claramente a imagem do menino que ele salvou quando tinha apenas um ano, que era apenas uma criança, estava na sua frente um homem, com uma postura sublime, e um olhar calmo e descontraído.

- Não pode ser. Não pode, todos dizem que você estava morto! – Hagrid falava com o rosto cheio de lagrimas.

- Para você ver o erro que cometeram. – Respondeu Harry, com um sorriso no rosto. – E cadê aquele abraço que só você sabe dar Hagrid? – Hagrid depois de se recuperar do susto deu um abraço quebra-costela em Harry, que chegou a ficar sem ar. Depois Hagrid começou a indagar o garoto onde ele esteve, Harry apenas se deu o trabalho de responder.

- Não é a hora certa para responder essas perguntas Hagrid, agora me leve ao escritório de McGonagall por favor.

Harry seguiu Hagrid, que entrou no castelo e foi pelo habitual caminho, que tantas vezes ele fez, indo ao escritório do seu velho amigo. Chegando na gárgula Hagrid disse a senha;

- Torrão de Açúcar – E a gárgula se movimentou para o lado para dar passagem a Harry, Hagrid por sua vez ficou e disse:

- Até mais Harry, foi bom te ver denovo. – e dizendo isso virou as costas e foi embora. Harry começou aquela velha e conhecida escada espiral.

Chegando na porta de carvalho, bateu três vezes, e não ouve resposta, já era tarde e percebeu que talvez a diretora estivesse dormindo, quando ia dar as costas para ir embora a porta se abriu e viu-se a nova diretora, parecendo mais velha e cansada do que a vira a pouco dois messes. Ela levou um susto tão grande que quase chegou a cair para trás.

- Belas barbas de Merlim, POTTER? – Berrou ela o seu sobrenome.

- Sim professora, posso entrar? – perguntou Harry educadamente.

- Sim claro, - ainda ofegante, esfregando o peito arfante. – Onde esteve todo esse tempo Potter? Porque nos deixou tão preocupados? – olhava para o antigo aluno com aquele olhar severo, que só ela sabia dar.

- Poderia contar-lhe inúmeras mentiras professora, só que ainda não chegou a hora de falar onde estive. – McGonagall, olhava com outros olhos para Harry, estava mais forte e ereto, se transformara em outra pessoa, tinha o mesmo olhar que seu antigo amigo Dumbledore, calmo e sereno mais ao mesmo tempo um olhar firme e com muita áurea.

- Ta bem Potter, mais o que pretende a uma hora dessas aqui em Hogwarts? – McGonagall, perguntou objetivamente.

- Estou aqui para pedir emprestada a senhora a espada de Godric Griffindor, diretora – o garoto a olhava por cima da cabeça da diretoria, guardada em um vidro fechado. McGonagall olhou por um momento para Harry, depois disse.

- Pode sim Potter, mais você sabe quantos dariam a vida para te-la – ralhava a diretora

- Sim professora eu sei, mais com a sua licença. – Harry levantou a varinha, e a caixa de vidro parou na sua mão, que com um clique se abriu e mostrou pra Harry, a espada de seu ancestral, que ele com uma agilidade que assustou a diretora, colocou-a na bainha e encaixou no sinto. McGonagall, olhou muito assustada para tudo aquilo, pois só ela sabia o encantamento de retirar a espada da caixa de vidro posta pelo próprio Dumbledore, reparou na varinha de Harry, mais antes que pudesse olhar mais atentamente ele já havia guardado na sinta que levava na cintura. Ele usava uma roupa digna de um rei, pensava McGonagall, Harry por sua vez falou:

- Diretora, só gostaria de pedir mais uma coisa, que me deixasse passar somente essa noite aqui, não vou incomodar, fico no meu antigo dormitório, se assim a senhora permitir – pediu.

- Pode sim, vou pedir para um dos elfos arrumar o dormitório para você. – então ela chamou – Doby! – no mesmo instante um elfo com vários tipos de roupas apareceu no meio da sala, e vendo a Harry se atirou aos pés do garoto e abraçava-os com um entusiasmo, que deixou Harry encabulado.

- Por favor Doby, arrume o dormitório da grifinória para que Harry possa descansar essa noite. – McGonagall pediu ao elfo.

- Sim senhora, claro senhora, tudo por Harry Potter. – o elfo foi arrastando Harry pelo braço que só teve tempo de dizer.

- Obrigado diretora, e não avise ninguém que estou aqui. – dizendo isso saiu porta a fora arrastado por Doby.

- Doby estava com muito medo, de ter perdido Harry Potter, não faiz mais isso com Doby meu senhor, Doby não vai agüenta. – guinchava o elfo.

- Calma Doby, estou aqui agora, e senti saudades de você também.

Chegaram ao quadro da mulher gorda que já se abriu ao os verem, entrando no salão comunal, passou muitas coisas na cabeça de Harry, ali bem ali Gina e ele haviam se beijado pela primeira vez, no meio de todos os grifinórios, onde passara bons e maus momentos de sua vida em Hogwarts, brigas e discussões, resolveu seguir Doby, e chegou ao seu antigo dormitório, estava exatamente igual como o havia deixado a dois messes.

- Doby tem que ir agora meu senhor, boa noite dorme bem meu senhor.

- Boa noite Doby. – E com um estalo ele desapareceu.

E olhando pela janela, viu o Salgueiro Lutador, e muitas outras lembranças lhe passaram pela cabeça novamente, é estava de volta, amanha iria para A Toca, para rever seus amigos e principalmente Gina, agora sabia que não poderia a deixar de lado, iria resolver isso amanha, desembainhou a espada e a colocou do seu lado quando deitou, e ficou com a varinha presa a mão, e com isso adormeceu.

Teve um pressentimento ruim, sabia que estava acontecendo alguma coisa, viu Gina na Toca gritando seu nome, e acordou assustado e suando frio. Percebeu, que aquilo não poderia ter sido um sonho, não nunca, teria que tirar essa história a limpo, não conseguiria dormir, pensando nisso, colocou a espada novamente na cintura e desceu a escadaria do dormitório, saindo correndo e saiu pelo buraco do retrato, e nem deu atenção quando a Mulher Gorda lhe ralhava e lhe perguntava onde estava indo. Desceu as escadas e a porta de carvalho se abriu quando ele chegou perto, passando rápido começou a descer o gramado, parecia que ele estava deslizando não parecia que corria, chegando ao portão o abriu com apenas um gesto da varinha, e logo deu um rodopio e desaparatou mentalizando com firmeza A TOCA.

Sentiu cair em um gramado frio e úmido, ainda estava escuro e via-se apenas uma agitação fora da TOCA, logo avistou, a família Weasley cercada por no mínimo vinte comensais, Harry tinha aprendido a controlar seus sentimentos, mais não poderia de deixar de sentir raiva, estavam atacando que para ele era a sua segunda família, começou a andar rapidamente perto da onde estavam, viu ali todos da família Weasley, Hermione também estava ao lado de Rony e, seu coração deu um salto Gina com a varinha em punho e o rosto amedrontado. Viu a líder dos comensais, Belatrix ela estava discutindo com o Sr. Weasley, que tentava defender toda a sua família.

- Vamos Weasley, só me diga onde está Potter e ninguém sairá machucado, eu prometo. – e deu uma gargalhada fria.

- Fique quieta, ninguém sabe onde está Harry, e mesmo que soubéssemos não falaríamos para você, bruxa medíocre. – o Sr. Weasley falava com a voz tremendo.

Harry chegava cada vez mais perto da onde estava acontecendo as coisas, ninguém atacava ninguém, mais só que ele já havia visto que se não tomasse uma atitude todos ali morreriam.

- Vamos Weasley, ultima chance, o Lord das Trevas deu permissão para matar. – Belatrix berrava.

- NUNCA – Berrou Sr. Weasley

- Então se é assim que você deseja Weasley. – Avada Kedavra! – um jato de luz verde ia de encontro ao peito do Sr. Weasley, quando de repente se ouve uma voz, que fez os comensais tremerem diante daquela voz. Harry gritou:

- DILITRIUS! – Um jato de luz branca, decepou o feitiço de Belatrix antes mesmo de chegar ao peito do Sr. Weasley.

Todos olharam para onde tinha vindo tal magia e voz, e de longe viram uma pessoa que se aproximava, toda revestida de branco com uma túnica vermelha, com a varinha na mão direita erguida e uma espada na mão esquerda ao lado do corpo, emanava uma áurea branca nunca vista até então, por um momento todos ficaram perplexos de ante a esse homem, ele se aproximou cada vez mais e deu para ver quem era, mais ninguém podia acreditar, que aquele, quem esperavam estar morto, ou ter fugido, estar ali com um olhar que não se podia ser comparado, tinha um olhar fugaz e sereno, que mostrava uma raiva entranspassavel, Harry Potter estava ali diante de todos no meio onde na sua frente haviam vinte comensais e atrás dele, sua família, seus amigos, e a pessoa que mais amava nessa mundo, daria sua vida para protege-los, os comensais se diminuíam diante do poder de Harry, Belatrix o olhava com uma cara de espanto maior que de todos. Harry disse voltou para os Weasley e disse, em uma voz muito serena.

- Me desculpem pelo atraso. – falou ele, e se virou para encarar Belatrix.

- Olha se não é o bebezinho Potter? Aprendeu a fazer mágicas é? Aposto que não foi aquele velho biruta que te ensinou, ele já não ensina mais nada. – e deu uma de suas risadas debochadas, os demais comensais riram atrás dela. Mais para espanto deles Harry, não se desequilibrou, apenas olhou-os com um olhar calmo e passivo e disse.

- É você tem razão Bella, mais essa não é a questão, estavam me procurando? – perguntou Harry.

- Você está muito abusado pirralho, vamos conosco e ninguém dessa ralé vai ter que se machucar. – falou ríspida Belatrix

- Foi um erro vir aqui hoje a noite Bella, vá embora e fale para Tom que a hora dele está chegando. – respondeu calmamente Harry.

- Como ousa chamar meu Lord desse nome? Em seu pirralho? Você vai aprender uma lição que nunca mais vai esquecer. – CRUCIO! – berrou ela, um jato de luz vermelha ia diretamente para o peito de Harry, que com um gesto rápido e perfeito dissipou o feitiço de Belatrix, e com um segundo gesto trouxe ela na sua frente, colando nariz com nariz, dava para sentir a respiração dela, todos olhavam atônitos aquela cena, os comensais pelo que Harry percebeu ao chegar eram novatos, então ficaram aguardando ordens de Bella, e os Weasley não moviam um músculo só olhando o que Harry fazia. Gina olhava-o perplexa, estava mais alto e forte, com um físico perfeito, estava mais lindo que nunca. Harry por sua vez disse:

- Não me subestime Bella, seus poderes são um blefe, não consegues nem esconder de mim que Tom está bravo com você, pois da ultima vez me deixou escapar. – Harry havia invadido sua mente, ela era uma boa Oclumente mais não teve tantas dificuldades.

- COMO? Como você pode? – Belatrix olhava para Harry perplexa, ele leu seu pensamento mais escondido, como? Não podia ser.

- Você não consegue mais esconder nada de mim Bella. – falou ferozmente Harry.

E com gestos de varinha complexos, desarmou e amarrou todos os comensais com uma corda anti-aparatação, deixou Belatrix livre.

- Vá, e conte para Tom, o que acabou de acontecer. – E vendo que sua derrota era visível, e não conseguiria ajudar os outros comensais aparatou.

Harry virou para os Weasley, deu um longo suspiro e disse:

- Agora chegou a hora das explicações.



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Ae, dois capitulos em um único só dia, é realmente fiz isso pra vocês e obrigado pelos comentários, estão muito bons, e um grande abraço e agradecimento especial para o Tuca Roots, grande amigo que eu fiz, que me ajudou e gosta de ficar fazendo eu dar risada, continuem enviando comentários ae por favor para eu poder continuar, porque os comentários que me animam a continuar, se der amanha já faço o cap 5, tomara que voces gostem desse. Fiquem na PAZ

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