Capítulo X



Hehe! Obrigada meninas^^!
Que sonho era? Pode acreditar, era... quente. Mas isso fica na imaginação de vocês!^^
E Náyra... Será? Será que o Harry tentara cumprir sua promessa? Ou será que não...? Ó.Ó
Rsrsrsrs!
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Mais um capítulo para deixá-las com... Bom, deixa quieto:

Capítulo X

Alguns dias depois. Numa quinta-feira.

-Hermione! Onde você estava? Você já tem um paciente.

-Por que ninguém o atendeu? – indaguei exasperada, colocando o jaleco novamente. Havia me atrasado, isso nunca acontecia, mas acabei me entretendo alguns exames que estava estudando.

-Fez questão que fosse você – Nicolas respondeu franzindo a testa.

Não era a primeira vez que atendia alguém assim. Alguns de meus clientes querem apenas se consultar comigo, assim como alguns dos clientes de Nicolas querem apenas o mesmo...

-Ah. Droga – disse correndo para a sua sala. Segurei a maçaneta, respirei fundo, me acalmando e abri a porta. – Desculpe-me a demora. Senhor...?

-Tudo bem, Doutora Granger – disse ele. – Sabe. Eu venho sentindo uma pontada estranha no peito, do lado esquerdo...

-Ah. Deus, Harry! O que você está fazendo aqui?

Ele franziu a testa em confusão. – Aqui é um hospital certo? E você é a cardiologista, se não me engano... É, eu acho que estou no lugar certo para ter uma consulta – disse ironicamente.

-Ah! Certo – falei virando os olhos. – E então não vai me dar um abraço?

Ele se levantou – Com prazer. E como tem passado? Quanto tempo não?

–Vou bem, muito bem - eu ri. – Mas e você? – disse o olhando seriamente. – Que tipo de pontada vem sentindo? - Harry gargalhou. – Qual é a graça? – indaguei franzindo a testa.

-Hermione, eu não estou com pontada alguma. Foi apenas uma desculpa para vê-la – ele continuou sorrindo. – Não achei que você fosse sair do expediente apenas para me ver.

-Então você vem aqui, apenas para me tomar tempo? – perguntei pondo as mãos na cintura.

-É...

-Deveria mesmo esperar isso do filho de um maroto – então eu me sentei ao lado dele, na maca.

-Queria te fazer um convite – ele disse me olhando de lado.

-Mais um?

-Mais um.

-E qual é?

-Você gostaria, nesse fim de semana, de me acompanhar na final de quadribol?

Foi a minha vez de gargalhar. – Você só pode estar brincando – retruquei colocando a mão em seu ombro.

-Não.

-Harry. Quadribol não é o que gosto – falei como se explicasse para uma criança.

-Quando éramos mais novos, você via as partidas do colégio.

-Porque você estava jogando.

-Em nosso quarto ano nós fomos e você gostou. Prometo que desta vez nenhum comensal da morte nos atrapalhará.

-Não é por comensais da morte que não quero ir – disse saindo da maca. – Além do mais eu tenho...

-Você tem?

-Talvez eu vá para a casa de campo com um amigo – Ok. Estava mentindo, não há nenhuma casa de campo... Mas eu não posso ir à esse campeonato de quadribol. Não gosto de quadribol, para começar.

-Me parece que não está muito animada para ir a essa tal casa de campo.

-Não diga besteiras.

-Por que então não olha para mim? Diga-me – ele falou e estava muito próximo, pude perceber quando me virei para encará-lo. - Diga que quer mesmo ir para aquele lugar com esse seu “amigo” – falou se aproximando, instintivamente me vi andando para trás.

-E-e-eu... – estávamos quase chegando à parede. - Quero ir a-àquela cas-sa de campo – Não posso acreditar que estou sentindo dificuldade de mentir olhando nos seus olhos... Maldita hora!

Harry sorriu. – Por que você está gaguejando? – ele perguntou se aproximando, e agora, definitivamente, eu estava entre Harry e a parede.

-Você está me deixando nervosa – retruquei exacerbada.

-Por que motivo? Por estar muito próximo a ti?

-Ha-ha. Acho que você está sendo muito convencido, Harry Potter.

Ele sorriu. - Vai comigo?

-Não!

-Vai ser divertido... – ele se aproximou mais. – Te garanto que bem mais do que estar numa casa de campo – murmurou em meu ouvido.

Suspirei pesadamente. – Eu vou pensar no seu caso.

-Não é o bastante Mione.

-Hermione você esqueceu da... - a porta foi aberta.

Harry fez questão de se afastar lentamente de mim e de olhar para Nicolas como se nada tivesse acontecido. Não que algo realmente tenha acontecido, é claro.

-O que disse? – eu perguntei, e assim como Harry, agindo como se não houvesse nada.

-A ficha para os dados do paciente – falou olhando Harry de cima a baixo. É, parece que meu moreno não se intimidou.

-Mione – Harry chamou. – tenho que ir.

-Você já vai?

-Acho que já atrapalhei demais por hoje. Ainda assim, espero uma resposta sua.

Segurei sua mão, impedindo-o de sair. – Como irei poder respondê-lo? – olhei de lado para Nicolas que tossiu de repente. – Eu não sei onde encontrá-lo, esqueceu?

-Ainda moro naquele mesmo lugar e tenho o mesmo telefone – assenti o soltando. – Se você quiser, eu posso ir à sua casa. Quando você quiser.

-Vá hoje, então. Pela noite, já terei uma resposta.

-Espero que positiva – ele disse sorrindo e então beijou minha mão.

-Vamos ver, está bem...? – e antes que me segurasse, eu retruquei. - Tenha um bom dia. Senhor capitão, senhor.

Ele virou, eu ri. – Tenha um bom dia, linda.

-Quem é esse cara? – Nicolas indagou assim que Harry sumiu de vista.

-É o Harry.

-Um amigo seu?

Levantei os olhos. – Meu melhor amigo, em todo mundo – disse ponderando. – É, ele é o meu melhor amigo – completei lentamente.

-Não lembro de já tê-lo visto.

Eu sorri. – Harry não anda por aqui.
*
(continua)
*

Espero que curtam e que comentem^^.

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