Acomodações




As duas ficaram ali, se entreolhando sem saber como explicar o que eram e o que faziam ali! Se contassem sobre os livros da série ‘Harry Potter’ e que estavam ali por isso, Dumbledore as mandaria direto pro St. Mungus para um tratamento intenso de choque!

-Bom... O senhor sabe alguma coisa sobre...Ah... Youkais? –Perguntou Marina certa de que ia ouvir um senhor ‘Não’, mas...

-Claro! Ah, acho que estou entendendo... Então você é meia youkai?- Perguntou o diretor com interesse, olhando para Marina que estava sem jeito. E Alena estaca literalmente de queixo caído.

-Bom... Nós duas somos. Sou Marina e ela, Alena. –Respondeu a meia youkai raposa.

-Porque e como chegaram aqui?- Perguntou o diretor. Marina procurou o olhar de Alena em busca de uma ajudinha, que conseguiu.

-Bom, a gente tava caminhando quando encontramos uma mulher que tinha um cheiro de magia e nos perguntamos ‘Será que bruxos realmente existem?’, sabe a gente não anda muito com outros youkais ou com humanos e aí... seguimos ela e aqui estamos nós.- Disse Alena, como se fosse algo bem mais simples do que aparentava ser.

-Apesar de não andarmos muito com outros da nossa... Raça, digamos assim, nós já ouvimos algumas palavras sobre Hogwarts e feiticeiros e sobre um tal de Har...- IA dizendo Marina, quando Alena deu-lhe uma ligeira pisada na cauda. Se falassem demais, mais perguntas Dumbledore faria. Por hora, era melhor que falassem o menos possível sobre elas mesmas.

- Entendo... Bom, caso voces não estejam sabendo, a maioria do nosso povo não gosta de youkais e nem de meios youkais. Entrementes, ao que parece voces não sabem muito sobre nós então, vou dar uma chance a voces. Podem ficar durante este ano.

Marina gritou de alegria, abraçou Alena e ficou pulando e gritando de alegria e Alena soltava gritos de alegria que mais pareciam latidos. Mas aí Alena lembrou de uma coisa.

-Se os feiticeiros não gostam da gente, o que o senhor vai dizer aos estudantes?

-Direi que vocês são meias- youkais cujos pais humanos foram bruxos. E que estão aqui para um ligeiro aprendizado e que no fim do ano, voltam para sua casa. Hagrid, pode ir –Disse Dumbledore para Hagrid, que se retirou. – Eu acho que sei onde voces podem ficar. Amanha nossos estudantes chegarão, durante o dia eu as prepararei para quando eles chegarem.

Dumbledore se ergueu e as meninas o seguiram. Ele as levou pelo colégio até chegarem a uma porta prateada.

-Mantemos aqui um encantamento que transforma a sala numa espécie de casa. Usamos quando temos hospedes extras aqui. Quando voces decorarem ao seu modo os seus respectivos quartos, verão que basta desejarem que algo mude que ele mudará de acordo com seus desejos. –Explicou ele. Mari ia dizer ‘Nossa, então é como uma Sala Precisa extra grande?’, mas Alena percebeu-lhe a ideia e lançou-lhe um olhar típico de ‘Cala essa boca’. Se elas demonstrassem conhecer muita coisa de Hogwarts, Dumbledore desconfiaria. Já era uma sorte ele não poder ler suas mentes! Alena porem, sentia que havia algo errado por ali...

-Obrigada... Então... –Alena procurava um jeito de ficar sozinha com Marina para realizar a decoração, sem ser rude com Dumbledore, mas ela não levava o menor jeito pra isso.
Marina notou e fez sua melhor carinha de inocência. Ou seja, seus olhinhos azuis se arregalaram e brilharam de alegria e ela abriu um sorriso fofo e ficou com uma carinha de filhote (safada, fingida).

-Muitíssimo obrigado, senhor... Acho que nós já vamos dormir... A viagem foi a pé foi meio cansativa.- Disse Mari e Alena achou que ela merecia um Oscar pela atuação. Mas Mari, com sua carinha de filhote inocente sempre enganava os adultos. Eles se deixavam seduzir facilmente pelos olhinhos brilhantes e azuis, a pele fofa e o sorrisinho amigável.

-É, eu soube que tiveram alguns problemas com a manada de centauros da floresta.- Disse Dumbledore com um sorriso amigável e se despedindo. Marina e Alena entraram pela porta e ficaram muito felizes de estarem finalmente sozinhas para falarem sobre aquela situação.

Enquanto falavam, decoravam a sala. Para a surpresa delas, surgiu um belo sofá macio e vermelho, uma mega tv de plasma tela plana, DVD com karaokê e muitos DVD´S. Só de ver isso, Alena começou a gritar enquanto pulava no sofá. (Eu sei, eu sei... Não se usam esses aparelhos em Hogwarts, mas pro caramba com isso! Deixa eu dar um luxo pra elas, né pessoal?).

-Nunca mais quero voltar pra casa, nunca! Nunquinha!

As duas foram decorar os quartos e demoraram nisso. Depois que acabaram, uma foi ver o quarto da outra. Alena não se surpreendeu ao ver que o quarto de Marina tinha muitos pufes coloridos e poltronas e chinelos fofos de diferentes cores e texturas, ela seria capaz de jurar que aquilo era o paraíso para as garras de Marina. Havia também muitos bichos de pelúcia (que Alena duvidava que Marina fosse rasgar) e uma espécie de cama que mais lembrava uma caminha de cachorro grande e hiper fofa e outra cama, normal com um colchão d´agua.

Marina também não se surpreendeu com o quarto de Alena. Havia um sistema de som e um armário cheio de roupas. Havia um sistema de som, muitos CD´S e pôsteres e dezenas de livros e uma cama bem humana. Marina viu que havia uma coisinha que dizia claramente que aquele quarto era de Alena: Uma mini câmera de vídeo e perfumes. A janela era muito grande e se posicionava bem onde estava a lua.

Também havia um banheiro (com uma banheira de hidromassagem tão grande que cabiam sete meninas dentro). Marina amou essa parte, mas não haviam mentido. Estavam muito cansadas mas naquela noite, dormiram na sala em sacos de dormir, como num acampamento.
Marina, abraçada a um urso de pelúcia, dormiu logo, mas Alena não. Ficou horas olhando para o teto, pensando em Tigresa Branca e se ela apareceria. Mas pensou ainda mais nele. Se tudo era tão como nos livros... Então poderia vê-lo...
Mas só lamentou que estivessem ali após a morte de Sirius Black. Se pelo menos tivessem feito isso na época do Prisioneiro de Azkaban...
Alena porem, antes de dormir, ouvia perguntas pipocarem em sua mente. E ela as murmurava para si mesma.

-McGonnagal não parecia tão velha... E porque ele deixou a gente ficar? Será que é porque ele confia no melhor das pessoas mesmo quando são como nós? E... e se esse for o ano do Príncipe Mestiço? Nós... Nós podemos salvá-lo! Podemos salvar Draco de se tornar um comensal... Podemos até procurar Horcruxes... Mas e se for o da Ordem da Fênix? Ah, melhor ainda! Podemos salvar Sirius... Podemos interferir... E ferrar a cadela da Umbridge!

E com esses pensamentos, Alena adormeceu logo.

N/A: Oiii pessoal! Hehe, acreditem, pra Alena chamar alguém de ‘cachorro’ ou ‘cadela’, sendo ela um lobo, é ofensa...
Hehe, sei que cometi uns deslizes e que o capitulo foi meio chato, mas relaxem... Tô tão feliz com esta fic e mais ainda pq muita gente comentou!!!
Pessoal, amo vcs!
Próximo Capitulo: Surge Tigresa Branca!

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