Mansão Malfoy



Capítulo 3 - Mansão Malfoy


Já amanhecia, e uma grande locomotiva negra ainda não chegara ao seu destino.


Ann cochilava, com a cabeça apoiada na janela, e sua respiração embaçava a mesma.

Derrepente, com um sopapo violento, o trem parou bruscamente. A garota acordou assustada, olhando para os lados, querendo saber o que havia acontecido.

Olhou atravéz da janela e constatou que havia chegado a Londres, e que estava na estação King`s Cross!

Decidiu descer da locomotiva logo, antes que o trem partisse novamente. Pegando suas malas no bagageiro, foi em direção a saída da estação.

O sol já havia nascido, e poucas pessoas encontravam-se na rua. A fria manhã fazia seu corpo arrepiar, já que mesmo no verão, o amanhecer de Londres continuava frio.

Pegou um casaquinho em sua bolsa que carregava consigo e tornou a andar. Apesar de passar seis longos anos ausente da cidade, lembrava-se vagamente do caminho de casa.

Entre longas caminhadas e passeios de ônibus, chegara a um bairro sombrio, muito parecido com o que morava na França.

Em poucos minutos parara em frente a uma grande mansão de paredes de pedra e que lembrava muito a casa dos seus tios.

A garota mirava o grande portão de madeira velha, com um M de ouro com cobras entrelaçadas.

A loira respirou fundo e bateu na argola de ferro, que ecoou pelo lugar.Estava tão feliz, que aqueles minutos de espera pareciam horas.Ajeitou o cabelo e a blusa que vestia, para que sua mãe não enfartasse ao vê-la desarrumada.

Quando ela ia bater novamente a porta, ela abriu-se bruscamente por um garoto alto e esguio, de rosto comprido e aparência doentia, cabelos platinados caindo-lhes pelos olhos cinzentos.

- O que você quer? Nós não temos esmolas para dar, então, dá o fora! - disse o garoto friamente

- Hey, calma! Nossa Draco você não muda nada mesmo, continua frio como sempre! - falou a garota sorrindo, admirando o rapaz.

- Quem você pensa que e pra falar assim comigo? E...c omo sabe o meu nome?

- Como você esqueceu de sua própria irmã? Meu Merlim, aonde esse mundo vai parar? - falou Ann entrando na mansão sem esperar que o rapaz a convidasse - Finalmente meu lar! Você por acaso não acabou com o meu quarto enquanto estive fora não é? - falou ela analisando o belo jardim de grama verde e regada, repleto de roseiras, bancos e canteiros de plantas. Realmente haviam modificado aquele jardim.

- Mas...como é que...você não estava na França? Te mandei uma coruja ante ontem! - falou Draco confuso.

- Draquinho irmãozinho querido, eu voltei! - falou a garota dando um abraço tímido no irmão, que para a sua surpresa, a ergueu no ar.

- Tenho que admitir estava morrendo de saudades de você maninha! - falou beijando a bochecha da irmã.

- Draco, meu filho, quem é essa ai? - perguntou uma voz doce e autoritária.Uma mulher alta, com longos cabelos loiros e olhos azuis desceu as escadas. Narcisa Malfoy examinava atentamente a recém-chegada.

- Por Merlim mamãe?A senhora não reconhece a própria filha, sangue do seu sangue?

- Mas minha filha esta na França! - falou Narcisa estarrecida.

- É a Ann mesmo mãe! Pode acreditar! - confirmou um Draco sorridente.

- Filhinha como você mudou! Esta mais linda que nunca! - admirou-se a mulher, com espressões de felicidade e abraçando sua filha.

- O que esta havendo aqui? - perguntou uma voz fria atrás de Narcisa.

Ann desvencilhou-se dos braços da mãe e pode ver um homem alto, de cabelos platinados e escorridos, e olhos cinzentos. Ele tinha um ar frio e arrogante e era muito parecido com o rapaz ao lado de Ann. As feições do homem mudaram completamente por uma cara de pura alegria ao pôr os olhos em Ann.

- Ann, meu anjinho que saudades! - disse Lucius abraçando sua filha mais nova

- Pai, o senhor não vai mais me mandar para França não é? E nem vai se zangar com a tia Lucy e o tio Andrew?

- Não sou louco de manda-la para a França novamente. E vou agradecer aos seus tios ao invés de me zangar com eles! Fui muito duro com você meu anjo, e seis anos foram mais que suficientes para aprender a lição!

- Concerteza! Agora vou para meu o quarto, que a viagem foi muito longa e cansativa!

- Cansativa? Aparatar não cansa ninguém, ainda mais quanto se está acompanhado! - admirou-se Draco.

- Eu não aparatei, vim de trem! - explicou-se Ann.

- E por que sés tios não vieram com você? - perguntou Lucius preocupado.

- È que Você-sabe-quem... - começou Ann, que parou imediatamente ao olhar firme para do pai. Engoliu em seco e continuou - Aquele-que-não-deve-ser-nomeado deu uma missão para eles, por isso não puderam me trazer.

- Tudo bem! - disse o pai aliviado.

- Agora preciso descansar! - disse a garota com uma careta.

- Claro! Draco ajude sua irmã com as malas. - mandou o pai.

- Agora! - respondeu de boa vontade o rapaz, pegando as duas grandes malas da irmã e carregando-as.

Os dois irmãos subiram as escadas silenciosamente, e chegaram a um longo corredor.

- Ainda lembra onde fica o seu quarto? - Perguntou Draco.

- Hum...acho que não! Se não me esgano, deve ser o segundo da esquerda! - respondeu apontando para a porta.

- Quase! O segundo da esquerda é o meu, o seu é o segundo da direita! - falou o loiro.Ann deu um mixoxo.

Encaminharam-se para o quarto, e Draco destravou a porta.

O aposento continuava o mesmo que há seis anos atrás. A cama com lençóis de seda amarelo, com muito almofadas coloridas; ao lado da cama, um criado-mudo com um abajur branco; perto da janela, uma escrivaninha com muitos pergaminhos com uma estante de livros ao lado, cortinas amarelas prediam pela janela, e em frente à cama via-se a porta para o banheiro.

Draco apressou-se em abrir as janelas, para iluminar e arejar o local.

- Mamãe manda Dora limpar o quarto, mas ainda assim esta fedendo a mofo! - falou abanando o nariz.

- È mesmo! Não vou dormir com esse cheiro!-falou ela tampando o nariz.

- Você dorme lá no meu quarto hoje! Ate os elfos limparem o seu quarto! - comunicou

- Tem certeza? E sua privacidade? - falou ela examinando seus pergaminhos escritos em uma gaveta.

- Sim. Seria ótimo conversar com você ate tarde da noite! - falou sorrindo, se escorando na cama de colunas da irmã.

- Então esta bem! Olha, os meus poemas! - exclamou pegando o caderno bege e abrindo-o em qualquer folha.

- Você fazia isso aos oito anos! São antigos mesmo! - disse se aproximando da irmã

- A mãe come o filho, a vaca branca bota leite, a vaca preta café... - começou ela, estourando em gargalhadas junto com o irmão.

Como haviam perdido tempo ao brigarem, mas agora, mais maduros, percebiam que era bem melhor serem amigos, dividindo segredos e dores. Continuaram mais algum tempo relembrando, ao som de gostosas gargalhadas, o passado.


N.A.: olha gente, naum vou postar o 4 agora pq toh estudando pra emef, e soh vai ter cap 4 se comentarem tb!!!

bjus!!

agradeço a tds q vem lendo a fic, amo vcs!!

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