OS "GUARDAS"
O elfo era paranoico com essas coisas de perigo e morte, como Alastor Moody. Isso fez Harry lembrar da ultima noticia que saiu sobre o auror aposentado. Ele teria tentado mandar um trouxa para Azkaban, so porque o pobre homem havia visitado sua casa querendo-lhe vender um espremedor de larajas.
Comecou a arrumar suas malas no silencio da manha, no qual Harry adorava para poder relaxar e pensar. So pela manha que ele tinha um sossego como aquele. Nem seus tios, nem seu primo gorducho, nem duelo nenhum atrapalhava aquele momento. Quando exatamente colocou a ultima pena em seu malao, ouviu movimentos no quarto ao lado.
Entao se lembrou de analisar as outras edicoes do Profeta Diario para ver se realmente todas as Leis estavam nele. Foleou todos, e percebeu que as Leis sempre vinham na mesma caixa no fim do jornal, como o ultima lida por Harry.
A neblina sumiu do bairro. Tambem com um sol daqueles... Ele nao vira um sol tao forte desde os primeiros dias de ferias. Elas agora estavam se acabando. O que iria fazer? Nao podia viajar, mas era preciso procurar o resto das Horcruxes para relamente poder aniquilar Voldemort. Talvez se converssasse com o Ministro ele entenderia e deixaria Harry e seus amigos irem ao longo da Inglaterra. Nao, isso era muito pouco provavel de acontecer. Viajar escondido pela Gra-Bretanha nao parecia muito dificil, podiam sempre andar em baixo das capas, ou mesmo, Harry poderia comprar uma capa para cada um.
Sera que Voldemort so aterrorizou pela Inglaterra? Poderia muito bem ter ido a Irlanda ou a America, quem sabe na Oceania? Talvez sim, pois Karkaroff foi um Comensal, sendo que mora na Bulgaria. Teria que decidir como e onde procurar as Horcruxes com Rony e principalmente Hermione.
Estava com o estomago roncando. Seu relogio ja marcava quase meio-dia. Deveria descer, comer e contar a seus tios sobre a visita dos membros da Ordem. Pela escada Harry escutou seus tios discutindo por algum motivo.
"Se ele estivesse seguindo o novo regime, ele estaria mais em forma..."
Seu tio a mesa falava com tom ofensivo:
- Mas quem saberia! Pensei que essas dietas estavam enfraquecendo o nosso Dudoca! Ele precisava estar preparado. Voce deveria ter me dito!- Disse ele.
- Ah! Como voce se atreve! Eu lhe disse... - E com uma voz sinica e engracada Tia Petunia imitou seu marido.- ..."Nao, nao se preocupe amor. Esses regimes so atrapalham o desenvolvimento do nosso filho..."
- Eu pensei que atrapalhava! - Rugiu Tio Valter.
Entao Harry refletiu e viu que realmente seu primo havia engordado mais do que o comum em cada verao.
- Nao se atreva a dizer isso! - Definitivamente aquilo era uma briga que Harry nunca tinha visto em todos seus anos na casa dos Dursley. - Ele perdeu a vaga por sua culpa!
Harry resolveu subir ao quarto e voltar um pouco mais tarde. Deveria ficar e escutar tudo aquilo, mas estava um pouco triste.
Lembrou-se da vez em que Hagrid lhe contou que era um bruxo. Agora paraceia ate engracado. Sempre se aventurou naquela escola e se distanciar dela seria uma grande perda. La combateu seus medos, descobriu truques, aceitou erros, fez amigos, outrora descobriu inimigos, afinal em Hogwarts ele havia crescido. Como enfrentou tantos desafios e com ajuda de muitos os venceu. A Pedra Filosofal, a Camara Secreta, a aparicao de seu padrinho Sirius, o Torneio Tribruxo, a repressao do Ministerio, o renascimento da Ordem de Fenix, a morte de Sirius, as Horcruxes e um dos maiores desafios da vida: A morte de Dumblendore. Chorou calado.
A porta de seu quarto abriu e o rosto de Tia Petunia apareceu na porta.
- Harry. - Observou o quarto-. O que aconteceu aqui?
Harry assustou-se. Agora que reparara melhor. Sua escrivanhina estava chamuscada, a janela quebrada, as paredes trincadas e sujas entre uns e outros buracos ali e aqui.
- O que voce fez com o quarto do meu Duda?
- Nao foi eu. Foram os bruxos, quando aconteceu aquilo tudo.
- Aquilo tudo? - A mulher arregalou os olhos, seu rosto ficou perplexo e num instante ela se estremeceu ligeiramente. - O que aconteceu?
- O duelo de bruxos! Aqueles fogos saindo pelos ares, pessoas gritando. Ontem a tarde. - O rosto de Petunia se fez mais vivo.
- Nao! Nao me lembro de nada! Pare de enrolar e diga agora o que voce fez aqui dentro seu monstro!
- Nao fui eu! Foram outros bruxos!
- Outros bruxos! Que bruxos Harry? Nao veio ninguem aqui, senao eu e Valter teriamos vinda ver!
- Voce nao se lembra? Teve uma briga danada! Um deles veio aqui! - Falou sem paciencia o garoto.
- Nao veio nenhum! - A mulher se envermelhou de raiva.
O Ministerio apagou a mente dela? Mas como? O quarto de Harry continuava todo quebrado. Sera que se esqueceram de visitar a mente dele?
- Nao quero saber de suas mentiras! - Disse Tia Petunia agora passando a mao na parede com uma enorme rachadura.- Vim a outro proposito. Quando bater meia-noite de hoje voce sera maior de idade, e depois de meio minuto quero voce longe da minha casa...
- Virao bruxos aqui me pegar as 5 horas de hoje. - Harry disse enchendo os pulmoes para fazer raiva a sua Tia, mas ela respondeu na mesma moeda dando nem um pingo de recentemento ao garoto.
- Que bom! Sera a ultima vez que verei bruxos na minha frente. - Foi saindo pela porta, parou um momento e se virou. - Faca com que consertem essa parede na mesma hora!
Ela estava muito nervosa. Talvez Tio Valter conseguiu se esquivar da culpa de que seu filho nao fora selecionado para um campeonato porque disse que Harry teria feito um feitico ou algo do genero, entao ela veio com tudo para cima do rapaz.
Mas tudo o intrigou, a mente dela e de muitos aurores e trouxas foram apagadas, mas a mente de Harry e o quarto dele continuavam se lembrando de tudo.
Pithi entrou pela janela, trazendo com ela um belo cheiro de naninhas-do-mato.
- Voce por aqui! Que surpresa! - Edwiges olhou enraivecida para Pithi que agora piava baixo ao carinho do garoto enquanto ele retirava de sua perna um envelope grande e dourado.
De letras garrafais e escritas com uma tinta verde meio brilhosa vinha escrito: Ao Sr. Potter, Harry. Era o convite para o casamento de Gui e Fleur. Quando Harry levou a mao ao laco que prendia o envelope, a fita mudou de cor e pontos de luz soltaram, como se fossem humanos, o lindo laco. No convite vinha uma foto de corpo inteiro do casal e inumeras fadas corriam em volta deles. Num susto letras verdes comecaram a serem escritas no ar, todas iam se juntando e se transformando em um texto. Ao se organizarem, uma voz femina leu o convite com uma suavidade nunca vista pelo garoto.
Harry ouviu e leu todo o convite e as letras no ar foram se dissolvendo e formando um coracao brilhante que foi crescendo ate se explodir em inumeros pontos brilhantes que a medida que caiam no chao perdiam o brilho magico.
O casamento seria feito em um castelo chamado Juos que ficava na Espanha. Todos deveriam estar mascarados, pois era um baile a fantasia medieval. Animado, ficou pensando que deveria dizer a Lupin que gostaria de passar no Beco Diagonal para comprar um presente bem bonito para os noivos.
Exatamente as 5 horas da tarde a campainha tocou. Tia Petunia se arrumou de qualquer jeito e se sentou ao lado de Duda. Apavorado Tio Valter atendeu e viu diante dele Lupin e Tonks (com seus cabelos na cor rosa choque). Ele estava com uma calca de linho e sapatos combinando com a blusa de botoes amarela escura. Tonks usava um grande pregador no cabelo, que de longe poderia ser confundido com uma grande mosca. Estava muito bonita com um saiao abaixo da canela e uma blusa comprida que parecia ser da Madame Maxime de tao larga e grande.
- Oi. - Disse meio sem jeito ela.
- Oi e oi. - Tio Valter apertou a mao cuidadosamente dos dois bruxos.
- Podemos entrar? Sugeriu Lupin sorrindo.
- Nao. Podem pegar Harry e ir embora com ele. Isso voces podem fazer. - Lupin o olhou com desprezo e entrou sala a dentro.
- Ja nao disse que nao pode entrar! - Exautou o gorducho.
- Mas eu vou entrar. Estou a fim de entrar.
- Harry voce arrumou as malas nao e mesmo? - Tonks olhou-o profundamente.
- Sim, estao aqui comigo... - Quando o garoto se virou nao viu mala e gaiola alguma. - Oh. Eu deixei bem aqui.
- E mesmo. Onde estao as malas? - Gritou Petunia -Eu tambem as vi aqui agora pouco.
O sorriso maroto do rosto de Lupin esclareceu tudo.
- Claro. Esta la em cima Tonks. Vamos la comigo buscar.
- Esquecidinho! - Tonks atrapalhou ainda mais o cabelo de Harry.
Ele subiu a escada seguido por Tonks e entrou no quarto onde estava suas malas.
- Nossa. O que aconteceu aqui? Uma guerra?! - Disse a mulher vendo os moveis e as paredes chamuscadas. - Veio um dragao aqui?
Harry nao sabia o que dizer. Era melhor ela nao contar a ninguem sobre as armacoes de Rufo.
- Quem me dera. Agora pode falar, o que voces estao fazendo?
- Hum, estamos fazendo uma coisa que... - Os olhos dela tentaram evitar os de Harry. - ... o Prof. Dumblendore sempre sugeria a nos, quando abordavamos o assunto de sua maioridade.
Dumblendore sugeria. Harry abaixou a cabeca e antes de perguntar o que era um brilho branca, tao branco como um Patrono veio da sala.
- Estamos na hora de ir. - Com uma batidinha da varinha o bau e a gaiola com Edwiges levitaram e seguiram os dois escada abaixo.
Os tios e Duda estavam parados diante do sofa sem fazerem um som, ou moverem um so musculo. Tonks fez um outro movimento com a varinha e as malas de Harry sumiram.
- Mandei-as para A Toca.
- O que voce fez com eles Lupin? - Perguntou Harry ja fechando a porta e dando um pequeno thau para sua "ex-familia".
- Uma longa historia garoto, longa historia. Depois lhe contamos.
Na frente da casa um carro popular estava esperando-os. Tinha um motorista que era meio familiar. Entraram no carro e na mesma uns 7 gatos entraram antes que a porta se fechace. Em um segundo os gatos se transformaram em bruxos. Todos com um mesmo traje: Vermelho-sangue, que lembrou a Harry os uniformes dos alunos de Durmstrang.
Na trazeira estavam dez bruxos, e todos muito confortaveis. Harry novamente murmurou algo como "Amo magia".
Um deles Harry reconheceu imediantamente, era Dedalo Diggle, um bruxo que fazia parte de sua guarda a uns dois anos atras, para leva-lo ao Largo Grimmauld, 12.
- Como vai Harry? - Perguntou sorrindo para o garoto.
- Bem e o Sr.? - Harry observou que um bruxo estava muito inquieto e foi cutucado por um outro ao seu lado.
- Ja podemos ir. - Sugeriu Lupin.
- Espere! Gostaria de passar no Beco Diagonal. Quero comprar um presente para Gui e Fleur.
Lupin olhou para Ninfadora e para um outro bruxo que Harry desconhecia.
- Nao vejo problema, somos muitos. - Tonks disse dando uma piscadela para o rapaz.
- Mudancas de planos! Vamos para o Beco Diagonal! - Gritou um senhor animado ao lado de Harry.
So agora que Harry observava os animagos que estavam ali. Esse ao seu lado era um senhor com um aspecto jovem e bem aventureiro. Tinha uma pequena barbicha amarelada pelo tempo e seus cabelos paraciam ser pintados, pois ja nascia na raiz grandes rajadas brancas. O homem no qual Lupin olhou era alto, tinha um nariz achatado que mostrava vagamente o seu interior. Seus cabelos eram ralos, cor de fogo, como os Weasley. Seu rosto e maos eram marcados por cicatrizes e cortes recentes.
A observacao de Harry teve que ser interrompida por Lupin:
- Quero lhe apresentar meus amigos. Todos estao na Ordem. - Disse sorridente.- Esse e Keibson Lurtt... - apontou para o velho ao seu lado.- Ulisses Amato... - Harry estendeu a mao ao homem. Usava um chapeu afunilado que era muito engracado. Tinha a barba preta farta, seus cabelos estavam em um rabo de cavalo preso por um pregador de ouro em forma de grilo. Seus olhos eram negros mas tinham um aspecto amigavel. - ... ele trabalha no Ministerio, Secao de Eliminacao de Criaturas Perigosas. Esse e Wosvald Macnair, trabalha na mesma secao que o Sr. Amato. - Wosvald Macnair era negro, com seus olhos brancos. No escuro poderia ser confundido com um Vampiro. - Sra. Ingrid Montanhez, veio da Russia especialmente para fazer parte da Ordem. Terry Gulart e esse e seu irmao Robert Gulart... - Eram dois garotos loiros com os olhos azuis. Terry apresentava um cabelo encaracolado e curto enquanto Robert tinha os cabelos lisos e longos. Ambos eram altos e fortes epareciam malhar muito mais que seu primo Duda. - ... filhos do Heitor Gulart, voce o conhece nao e?
Harry disse que nao e enquanto Lupin contava que ele era do Departamento de Execucao das Leis Magicas ele observava a russa. Com cabelos brancos, ela nao tinha nem uma ruga, ou qualquer aspecto de velha. Seu nariz era fino e empinado e sua boca fazia um perfeito contorno de um coracao, aparentava seus 25 anos.
- Harry? Harry, esta me ouvindo? - Lupin o olhava desconcertado.
- Sim... estou sim. - Meio desajeitado Harry se virou para Remu e continuou a prestar atencao.
- E esse e Sidney Burbunie, ou Sr. Trovao. Ele e... quer dizer... foi um grande amigo de Dumblendore.
- Harry Potter. E um prazer Sr. Potter. - Disse aquela voz arrastada meio acidentada.
Sidney mostrou sua mao cheia de cicatrizes para se cumprimentarem.
- O prazer e meu. Me desculpe a pergunta, mas eu acho que voce e o unico aqui... o Sr. e auror?
O ruivo deu uma risadinha, olhou para os irmaos Gulart.
- Sim, sou sim.
- Nos tambem somos. - Os irmaos Gulart sorriram e uma indignacao ao nao serem reconhecidos como tais pelo Potter.
- Eu vou ser um tambem. - Disse cheio de confianca.
- Bom saber que sera um auror. Estaremos muito bem acompanhados.
- Me desculpe outra pergunta. Essas cicatrizes sao do duelo na Rua dos Alfeneiros?
- Rua dos Alfeneiros? Duelo? Nao... ja imaginou uma batalha na frente dos trouxas. - Junto com ele os outros animagos tambem riram.
Realmente o Ministerio estava apagando a mente de seus aurores. Harry olhou para Lupin e Tonks que estavam com um rosto preocupado e assustado ao ver o garoto dizendo isso. Para poderen disfarcar tambem comecarama rir, mas sempre com um olhar misterioso para Harry.
Na janela o ainda menoridade percebeu que o carro estava a uma velocidade assustadora. Mal podia ver algumas pessoas passando quando de repente tudo parou.
- Ja chegamos! - Disse Wosvald.
- Ponha esse bone para disfarcar sua cicatriz Harry. - Lupin lhe entregou um bone da selecao de quadribol da Inglaterra.
Harry desceu com todos os segurancas e atravessaram o bar. Lupin bateu com a varinha nos tijolos e eles comecaram a se desarrumar e diante deles estava o Beco Diagonal.
Ele estava muito vazio. As janelas das lojas com grandes cartazes roxos com fotos de Comensais procurados que davam ao lugar um aspecto homogenio que nao combinava nem um pouco com o Beco. Muitos bruxos gritavam ter objetos que protegiam contra as Artes das Trevas. O Sr. Weasley devia estar aqui investigando sobre esses objetos, porque a maioria parecia nem proteger contra uma simples barata.
Um homem de capa, com uns olhos melancolicos fixos em Harry passou pela guarda. De repente ele sentiu uma pontada na cicatriz. Olhou rapidamente e nao viu o bruxo.
- Voce esta bem Harry? - Sr. Trovao pos a mao no ombro do garoto.
- Sim, estou.
Passaram por diversas lojas fechadas, inclusive as Geminialid. As unicas lojas que Harry ja vira com enfeites, pratos, roupas de cama tambem estava.
- Tenho que ir a Gringotes.
O rapaz foi passando pelas lojas e logo atras seus guardas-costas.
A retirada foi demorada devido a desconfianca dos duendes diante de tantos bruxos de uma so vez no banco. Quando ia saindo viu uma mulher alta e magra passar por eles com um chapeu de escondia seu rosto.
Ele suspeitava de todos, principalmente nos que usavam capas.
Tonks indicou a ele uma loja que vendia presentes, talvez teria alguma coisa que servisse para ele.
Foram a loja Bujour. A loja era muito grande, como nunca ele a vira ali antes? Tinha um aspecto frances, que fez Harry lembrar Madame Maxime. Havia milhares de coisas que poderiam ser dadas a Gui e Fleur. Por fim Harry comprou uma linda couxa azul marinhos com figuras que se mexiam que eram bordadas a ouro.
Sairam do Beco Diagonal e foram novamente ao carro. Depois de mais ou menos meia hora de viagem eles ja estavam na porta d`A Toca. Os Weasleysestavam a sua espera.
- Harry! Que bom em ve-lo rapaz! - Molly deu um abraco no garoto logo depois dele ter decido do carro.
- E um prazer reve-la Sra. Weasley.
Agora Harry se sentia realmente em casa. Essa era a sua unica familia no ponto de vista do garoto. Nunca ninguem o tratara tao bem quanto os Weasleys.
- Como foi de ferias? - Perguntou Rony o ajudando a pegar as malas.
- Como sempre. Voce sabe ne? - Harry riu para o amigo. Nesse momento Hermione lhe dava um grande abraco e ele percebeu a reacao do amigo.
- Oi Mione.
Harry cumprimentou tambem os gemeos, Fred e Jorge.
- Harry, ja esta quase um homem hein? - Sorriu o Sr. Weasley ao le dar um forte aperto de mao, que fez Harry pensar se Arthur ja sabia de seu romance com Gina. Essa porem foi a ultima a lhe falar um "oi", e quando o fez, ambos ficaram corados.
- Vamos entrar queridos. Daqui a pouco o jantar vai estar pronto. - Sra. Weasley empurrava todos para dentro de casa.
Harry se viroue despediu de seus "guardas". Tonks e Lupin deram as maos e tamebm entraram em casa.
- Va guardar as malas Harry, daqui a pouco mando Gina chamar voces. - Gina o fitou por um segundo e se esquivou dos olhares de Rony e Hermione.
- Daqui a pouco eu vou la, deixe eu ajudar mais um pouco a Sra. Weasley. - Disse Hermione.
Rony e Harry subiram as escadas ate o quarto onde iriam ficar. Havia 4 camas, sendo a do canto um bicama.
- Fred e Jorge irao dormir na bicama, eu nao minha cama, Carlinhos naquela proxima a janela e voce nessa.
- Onde esta Carlinhos? - Harry ja jogava sua mala em cima da cama.
- Ele esta organizando algumas coisas para o casamento. Como vai ser na Espanha e muito dificil ter controle sobre as coisas...
- Sei. - Harry viu em cima da cama o Profeta Diario. - Um absurdo o que estao fazendo nao e?
Rony sem entender nada ficou apenas parado olhando para o garoto. Harry esperava alguma reacao do amigo, entao ficou esperando por um longo tempo ate o silencio ser quebrado por uma batida na porta.
- Posso entrar? - Gritou Hermione. A porta se abriu e viu a garota com seus cabelos volumosos como sempre passando pelo portal.
- Voces estao bem? - A garota pois a mao sobre a testa de Rony.
Harry fez um sinal positivo com a cabeca.
- Temos muito a discutir! - Comecou a falar a garota. - Porque o Ministerio da Magia esta escondendo tudo dos bruxos?
Harry olhou e disse tudo que sabia.
- Wender me falou isso. Os aurores estao sem saber nada. Perguntei a eles durante a vinda para ca, mas Lupin e Tonks sabem. Reparei eles quando toquei no assunto.
- Como Rufo Scrimgeour pode fazer isso com o seu proprio pessoal! So para nao enfraquecer o seu mandado?! - Hermione estava realmente furiosa.
- Ele e um babaca! Isso e o que ele e! - Rony comecou a andar em circulos dentro do quarto.
- E essas Leis Nacionais! Nao fiquei sabendo de nenhuma delas!
Harry pegou o jornal abriu na ultima pagina.
- Nao e esse. Acho que trouxe o jornal no meu malao. - Harry o abriu, pegou o jornal foliou na ultima pagina e mostrou a Hermione.
- Mas ninguem le essa parte do jornal. - Disse Rony.
- E isso que eles querem! Ninguem vendo essas Leis eles poderao ter o que fazer, ja que todos desconhecem eles irao a infringir e poderao dar a imprecao de estarem trabalhando muito la no Ministerio!
- Mas com isso eles estao tendo muito trabalho! Ate mais do que o normal. - Disse Harry.
- Espera deixa eu entender tudo primeiro. - Hermione levou a mao a cabeca mordendo os labios.
" Eles implantaram a 1 Lei Nacional para poderem pegar sozinho Voce-Sabe-Quem, proibindo qualquer tipo de organizacao, sendo entao apenas os aurores podendo duelar contra as forcas das trevas. 2 Lei Nacional, a imprensa e sencurada e toda informacao deve ser retida no Ministerio e nada deve vazar a Comunidade Bruxa, essa por sua vez pensa que tudo esta muito bem no mundo e que o Ministerio esta dando conta Dele. 3 Lei Nacional que qualquer viagem ao exterior deve ser informada ao Ministerio e ele tem que liberar, assim eles podem prender qualquer suspeito vindo do exterior. 4 Lei Nacional: nenhum bruxo menor de 20 anos deve andar desacompanhado pelos pais ou responsaveis."
- Tem do...
- Espere Rony! Deixe eu acabar. - A garota quando comeca nao para. - Todas estao sendo poucas divulgadas devido a que o Ministerio pegue de surpresa alguns Comensais desavisados e inocentes para dar uma faminha.
- Mas...
- Espere Rony! As unicas bem feitas ali...
- Bem feitas! Voce esta dizendo que tem alguma Lei bem feita?
- Sim, as Leis 3 e 4 sao muito inteligentes, mas as outras sao ridiculas! Concordo que nao gostaria de saber tudo de ruim que esta acontecendo, mas temos que saber a realidade.
- Mas tem dois grandes problemas: Somos menores de idade, nao poderemos ir a Espanha. E voce e Harry nao podem duas vezes, porque seus responsaveis nao irao.
Harry olhou para Hermione que agora estava caindo a ficha: Eles iriam ser proibidos de participarem do casamento.
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