MAGIA PARA TROUXAS




Harry nao sabia o que fazer.
- Voce nao me ouviu! Junte suas coisas anormais e saia da minha casa! Nao serei preso por sua culpa! Saia ja!
- Mas...
Harry nao tinha nada a perder. Como poderia ter pensado em pedir para ficar? Ele era doido para sair de vez da casa dos Dursley e quando agora seu tio o obrigava a deixa-los nao podia deixar essa oportunidade escapar. Claro, era muito perigoso. E se os Comensais da Morte o atacarem? Mas a bronca de Valter o fez encorajar, ate de enfrentar o tio.
- Eu vou sair sim! Estou querendo sair daqui faz tempo! Solte o meu braco, ou voce quer que eu deixe esses instrumentos de trouxa aqui?
Tio Valter largou o braco de Harry. Olhou furioso e se deu conta de sua esposa ao chao. Harry ia arrumando rapidamente seus livros no malao enquanto ouvia seu tio tentando reacordar Petunia. Harry rapidamente organizou tudo fechou o malao e saiu carregando a pesada mochila e a gaiola de Edwiges. Passou por seu tio sem que ao menos ele o visse, ou pelo menos fingiu. Desceu as escadas.
- Harry! - Ouviu a voz meio desacordada vindo de seu quarto. Tia Petunia vinha correndo pelas escadas e Valter atras mais nervoso do que nunca.
- Mande ele para fora Petunia. - Disse ancioso Tio Valter.
- Harry, eu prometi aquele bruxo que nao o deixaria ir antes dos 17 anos. - Tio valter embasbacou. - Nao posso quebrar a promessa, ele foi bem claro. Eu prometi.
- Mas... Petunia. Voce bateu com a cabeca. A policia vira atras de nos por causa desse marginal! Mande ele para fora!
Harry ficou muito surpreso. Talvez suspeitasse que sua tia iria ficar preocupada de quebrar uma promessa com um bruxo, mas chegar ao ponto de discordar de seu marido nunca passou pela cabeca dele.
- Valter, eu nao posso fazer isso se lembra?
- Mas Petunia ele matou pessoas...
- Mentira! - Valter o olhou como se fosse pular em seu pescoco. - O ataque tem uma certa ligacao comigo, mas eu nao fui la, nao sumi, muito menos matei alguem. Quem fez tudo aquilo foram Lobisomens.
- Como pode ser mentiroso esse garoto! - Gritou Tio Valter.
- Lobisomens e Voldemort! Vociferou Harry.
- Ele esta certo Valter. - Uma voz de tras da porta veio a tona. A porta se abriu e Arabella estava na soleira.
- Sra. Figg? - Petunia se surpriendeu vendo a vizinha sabendo sobre assuntos bruxos.
- E loucura do garoto, nao se preocupe Sra. Figg. - Valter tentou se explicar.
- Eu ja fui bruxa se querem saber.
- Voce? Mas... sempre viveu aqui conosco. - Petunia teve um impressao de descoberta. - Por isso sempre queria tomar conta de Harry?
- Sim. Estou aqui para protege-lo. - O rosto de valter impalideceu. - E vejo que Harry precisa novamente de minha ajuda. Petunia, voce sabe que Dumblendore nao quer que o menino Potter ande por ai antes de completar 17 anos nao sabe? Voce fez a promessa, tem que saber. - Petunia afirmou com a cabeca.- Entao ele ficara aqui por mais um tempo.
- Mas ele matou pessoas! - Contrapos Tio Valter.
- Mentira! Eu nao matei ninguem!
- Mas voce me disse!
- Eu disse que isso me envolvia, mas nunca disse que matei alguem.
Petunia estava mais tranquila, pois Sra. Figg veio ajuda-la a convencer Valter a deixar Harry ficar, entretanto estava muito abalada ao saber que tinha uma bruxa todo o tempo em frente a sua casa.
- Voce nao vai ficar em minha casa seu moleque!
- Valter entenda... nao podemos. E se o bruxo descobrir?
- Esse bruxo tem nome! Alvo Dumblendore! - Harry se sentiu angustiado, parou de discutir e conformado saiu pela porta. Um gato negro que estava a sua frente foi ficando maior ate chegar ao tamanho de um homem. Harry assutastado com a normalidade do homem olhou para os lados querendo ver se alguem o vira. Tio Valter deu um pulo para tras de susto. O homem sacou a varinha e num mesmo instante:
- Obliviate! - Tio Valter ficou com os olhos longes, uma caracteristica de quem sofre o feitico. - Entre garoto!
A voz do homem era forte, seus olhos pretos eram tao negros como seu cabelo. Um olhar muito sinistro. Era alto, sua pele era branca, muito palida. Estava vestido com roupas negras e uma capa roxa. Lembrava muito a figura de Snape, o que deixou Harry um pouco desconfiado.
- Nao me confunda com Severo garoto! - Falou secamente o homem.
Ele leu a mente de Harry. Quem seu essa intimidade a ele?
- Voce consegue ler mentes... - O homem fez uma afirmacao com a cabeca. - ...mas nao precisa ler a minha! A menos que eu peca!
O homem agora colocara a varinha na cabeca de Valter e uma luz foi se acendendo da ponta. Tia Petunia tentou impedir, mas Sra. Figg interrompeu.
- E para apagar a memoria dele.
- Ele nem vai se lembrar que foi ao quarto do Sr. Potter.
- Agora pode ficar Harry. -Falou Arabella.
- Nao. Eu vou embora.
- A ultima vontade do Prof. Dumblendore era que voce continuasse nessa casa ate a maioridade. Espero que nao o desaponte depois de morto. - O homem olhou Harry como se ele fosse um recem pricioneiro de Azkaban.
Harry ficou pensativo. Dumblendore queria ve-lo ali ate os 17 anos.
- E suponho, tambem, que voce nao saira pelo mundo...
- Pare! - O homem continuava a ler a mente de Harry e se ele descobrisse que existia as Horcruxes? - Nao entre mais aqui dentro! - Harry apontou para a cabeca.- Nao quero ficar aqui.
- Mas tem de ficar Harry. Nao por mim, mas pela promessa que fiz. Depois que completar 17 anos pode sair. -Tia Petunia disse isso como se fosse a coisa mais importante de sua vida.
Harry refletiu, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa a Sra. Figg o puxou para dentro da casa.
- Voce tem de ficar aqui! Sair la fora sem poder usar magia e muito perigoso.
- Mas eu nao me importo. Quero infrentar de uma vez por todas Voldemort.
- Espero que tenha tanta coragem para enfrenta-lo como tem para dizer seu nome.- Quando o homem acabou de dizer essas palavras, Harry sacou a varinha, apontou no rosto dele e disse:
- Pare com isso! - O homem tambem sacou rapidamente a varinha e apontou para Harry.
- Espero que continue feliz com Gina Weasley, Potter...
- Vladmir! Nao continue com isso, voce so esta atrapalhando!- Gritou, pela primeira vez Sra. Figg.
Seu nome era Vladmir. Ele embolsou a varinha e fixou os olhos negros no garoto. Vladmir balancou a capa e saiu pela porta. - Ele ira acordar daqui a uns 5 minutos Arabella.
- Voce ira ficar nao e Harry? Arabella estava muito preocupada.
Dumblendore queria que Harry continuasse na casa ate os 17 anos. Faltava tao pouco, ele poderia aguentar.
- Sim, ficarei.
- Enato va rapido para o quarto e desfaca as malas, Valter ira acordar a qualquer momento. Disse Sra. Figg
- Ele esta bem nao esta? - Petunia ia fazendo um verdadeiro interrogatorio a Sra. Figg enquanto Harry subia pelas escadas carregando seu enorme malao.
Quando fechou a porta ouviu um barulho, era Tio Valter caindo no chao e retornando a memoria. Sra. Figg ja estava em casa olhando atenta para o quarto. Harry desviou o olhar e ao longe vinha Edwiges. A coruja chegou cansada. Parecia que voara a horas. Harry fez um carinho na amiga e tirou os pergaminhos de sua pata.

Harry,

Acabei de ver o jornal bruxo e estou espantada com
tamanha falcatrua feita pelo Profeta e
pelo Ministerio da Magia.
Ainda torco para que saia alguma noticia
no Profeta concertando o erro, pois e dificil
acreditar que mais um Ministro esteja novamente
contra a verdade, como foi o caso de Fudge.
Fique atento ao jornal trouxa, pois ele sera
nosso unico meio de pesquisa sobre as intervencoes
da magia no mundo nao-bruxo.
Irei para A Toca nessa semana. Acho que lhe
buscarao depois de seu aniversario.

Ate mais! Abracos...

Hermione...

Era dificil de acreditar. Realmente o Profeta estava escondendo a verdade. Pegou a carta de Rony e a abriu:

Harry,

Nao tem como eu conferir o jornal trouxa,
mas pelos pedacos da noticia que voce escreveu
parece ser bem serio. Diz meu pai que ele
nao ficou sabendo de ataque algum.
Irei ficar sem lhe ajudar...
Espero voce no final das ferias!

Rony

Ja estava anoitecendo. Harry ficou atento a televisao, mas nada foi fora de comum.
Harry ficou pensando naquele bruxo que vira mais cedo. Muito parecido com Snape, sera que eram irmaos? O garoto nunca ficara sabendo que Snape tinha um irmao. Eles eram muito parecidos, ate pela arrogancia. Lia a mente de Harry como se fosse um livro aberto. Sera que ele poderia ir tao longe nas mentes sem se quer toca-las. Porque se fosse, Harry teria problemas... e se ele descobrisse as Horcruxes? O rapaz nao queria nem pensar, virou para o lado e adormeceu.


Seu aniversario estava muito proximo. Daqui a dois dias estaria livre para explorar o mundo com seus amigos. Havia recebido uma carta de Lupin, dizendo que iriam pega-lo na manha de seu aniversario, cerca das 8 horas da manha. Estava muito ancioso.
Vestiu-se, olhou para a coruja ainda dormindo e piando baixo. Olhou para fora e viu que a rua estava mais uma vez envolvida por uma densa serracao. Um gato preto passara pela porta da casa do visinho, com certeza era Vladmir. Estava tao frio, diferente dos outros dias de verao.
Abriu a porta com calma, para ninguem ouvi-lo, ainda era cedo. Foi a cozinha e comeu paes com um pate de frango, pegou alguns biscoitos e foi sorrateramente para o quarto. Ficou lendo alguns livros ate as 11 horas, quando Pichi entrou pela janela e lhe entregou um envelope. Edwiges a olhou com ameacador desprezo. A carta era de Hermione e dizia para ler o jornal trouxa. Ele correu para fora do quarto, que desde a sua ameaca de sair de casa a porta estava aberta. O jornal estava na mesa. Pegou-o sem que sua tia visse e correu para o quarto. Harry se assutou ao ler a manchete:

MAGIA NEGRA MATA EM LONDRES

Ontem, quinta-feira, a policia recebeu um telefonema anonimo dizendo que havia praticantes de magia negra em uma casa abandonada.
Apenas uma viatura foi atender a denuncia.
Depois de um bom tempo sem noticia dos oficiais outras viaturas foram ao local e viram tres policiais mortos, sem nenhuma agressao fisica.
Pendurada na parade estava mais dois homens nao identificados, que tambem nao apresentavam nenhum tipo de violencia.
Nao se sabe ao certo o que ocorreu, mas muitos dizem
que foi resultado da magia (negra) feita pelos "moradores" da casa...

Harry ficou chocado. Estava pensando como eles puderam matar trouxas. Bateram a sua porta, o garoto assustado deixou cair o jornal, ouviu a voz de seu tio:
- Moleque!
Sera que Tio Valter estava afim de mais uma briga?
- Nao saia de dentro de casa! Petunia e Duda estao aqui, mas se voce acha que eles nao o verao sair pode ter certeza que eu saberei se tentou escapar esta bem?
Tio Valter trancou a porta. Harry foi apanhar o jornal no chao e viu mais uma noticia suspeita. Essa dizia que um rebanho de ovelhas fora atacado por lobos no Sul da Inglaterra e que tinha ligacao com outros ataques de lobos aquela regiao. Todo o jornal parecia ter tirado o dia para falar de coisas estranhas, que Harry sabia ter ligacao com Voldemort. E outra pagina metereologistas diziam que essa nevoa que pairava na cidade e seus arredores nao era normal, mas que isso estava sendo analisado. Em outro artigo anunciou o sequestro de uma senhora que Harry reconheceu no mesmo momento: Rita Skeeter, jornalista do Profeta Diario.
Como tudo estava acontecendo tao rapido? O Ministerio da Magia nao estava dando conta de tudo que Voldemort estava fazendo. Ele ficou pensando em tudo. O Profeta veio.
A unica coisa que falou foi sobre o desaparecimento de Rita Skeeter. Mas era uma das coisas mais inuteis que ele poderia fazer. Indignado, ele ficou remoendo o furia, tentando se esquecer da fome que estava sentindo, ficou quieto para ver se passava, acabou cochilando.
TRUM
Harry acordou de repente, ouviu um lampejo forte. Era seu sonho. Olhou o relogio, ja era 3 horas e a nublina continuava sobre Londres. Foi a janela e um raio verde passou pela janela. So podia ser um feitico, um feitico nao, uma Maldicao Imperdoavel.
Ouviu gritos e estrondos mais fortes. Tinham trouxas na rua presenciando o duelo. Harry gritou. Gritos e grunidos atordoavam sua mente. Foi a porta. Bateu nela, mas nao abria. Correu a janela e viu feiticos estupefantes pacando diante dos vizinhos assutados. Sua janela quebrou toda quando um feitico acertou a casa dos Dursley. Um feitico entrou pela parede e acertou os cartazes de quadribol, fazendo-os desparecer.
Como iria sair. Diante de tanta confusao poderia usar magia:
- Alorroma!- A porta se abriu instantaneamente.
Harry correu pela escada e encontrou Duda e Tia Petunia debaixo da mesa.
- Corram para cima! - Ordenou Harry. Eles o fizeram.
Harry abriu a porta da frente da casa e viu uma trouxa cair no chao atingida pelo Avada Kedrava. A garota caiu morta no chao.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.