Frag. de um sonho do passado



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Ronald se largou em uma das poltronas do salão comunal de Grifinória, seguido por Lilá Brown. Os olhares de Harry, Hermione, Dino e Gina se voltaram ansiosos para ambos os recém-chegados, que pareciam pouco dispostos a conversarem sobre o acontecido na detenção com Snape. Segundos silenciosos se passaram e o buraco do retrato tornou a abrir, anunciando com seu característico barulho a entrada dos muitos alunos que haviam acabado de retornar da farta janta no salão principal. Neville terminara de chegar, em meio a uma turma barulhenta e festiva de grifinórios, que discutia o possível placar do futuro jogo de quadribol entre Grifinória e Sonserina. O garoto, ao perceber a presença dos amigos na sala comunal, deteve-se ali até que o movimento diminuísse o suficiente para apenas restarem os integrantes da Armada de Defesa.

― Encontrei Luna no salão principal... ela perguntou por vocês... - disse Longbottom, encarando todos e se prendendo numa observação discreta, mas atenta das expressões abatidas de Weasley e da senhorita Brown.

― Bem, preferimos esperar aqui - falou Harry. - Estava com muitas lições atrasadas e Rony e Lilá poderiam precisar de nós por causa da detenção - Potter admitiu por fim sombriamente.

Lilá pareceu estremecer com um lampejo de lembrança do que ocorrera e se levantou com grande esforço para se despedir dos colegas:

― Bem, foi realmente penoso... acho que vou ao dormitório... preciso descansar e... ah, Rony, você deveria fazer o mesmo agora - aconselhou Lavanda* que, com um aceno de boa noite e um sorriso forçado, subiu para o quarto sem acrescentar qualquer detalhe sobre a detenção. Gina e Dino se olharam com interrogação nas faces, permanecendo calados, como se esperassem que Rony dissesse alguma coisa que pudesse esclarecer aquele silêncio sobre a sanção disciplinar que o professor Severo aplicara.

Hermione analisava a expressão do amigo sem tanta curiosidade, no entanto com imensa preocupação:

― Rony - chamou Mione, passando uma tranqüilidade na voz que não correspondia ao nervosismo interior com o qual visualizava toda a situação - é melhor você realmente dormir agora. Está, de fato, com o rosto bastante cansado para falar qualquer coisa.

Ronald anuiu com a cabeça, mas, ao olhar para Gina e Dino, pediu:

― Sim, estou cansado para falar, mas preciso escrever uma carta para Fred e Jorge.

Gina fitou o irmão sem esconder a raiva que sentira ao escutar aquilo:

― Não acredito que você vai escrever a Fred e Jorge para fofocar sobre minha vida! - gritou Gina com indignação. - E eu aqui preocupada com você!

Rony não se deu ao trabalho de responder. Pediu um pedaço de pergaminho a Harry, que o cedeu imediatamente com uma pena e tinteiro. O ruivo, ignorando o olhar de reprovação de Gina, que acabara de deixar a sala comunal, sentou-se calmamente em uma das mesas ali existentes e se pôs a escrever uma correspondência, extremamente concentrado, à qual ninguém ousou interromper. Dino se despediu de todos e também rumou para o dormitório com ar de incredulidade sobre a cena que acabara de presenciar. Após encerrar a carta, Ronald dobrou minuciosamente o pedaço de pergaminho e acrescentou:

― Harry, preciso que você me faça um favor...

― Qualquer um! - respondeu o moreno, sem pestanejar.

― Essa carta deve ser enviada hoje ainda, mas não tenho o menor ânimo para ir até o corujal - Ronald continuaria se Neville não houvesse intervido ligeiramente.

― Eu faço isso, Rony. Como vivo me esquecendo das coisas, também vivo enviando correspondências urgentes para minha avó e as recebendo o tempo todo. Será menos suspeito se eu for ao corujal do que o Harry - informou Longbottom convicto.

― É verdade - concordou Ronald, entregando o agora minúsculo pedaço de pergaminho nas mãos de Neville. - Obrigado.

― Por nada! - disse Neville, que saiu imediatamente, tomando o caminho do corujal, sempre atento aos barulhos e passos nos corredores.

― Harry, obrigado assim mesmo. Ah! Aqui está a sua moeda de 1 galeão - falou Rony infeliz. - Bom, até amanhã - despediu-se o ruivo indo para o dormitório ainda com o semblante amargurado. Parecia carregar, mais uma vez, um peso grande sobre os ombros.

Hermione chamou Harry de volta aos lugares mais próximos à lareira do salão comunal, deu uma leve mordida no lábio inferior e falou:

― Há algo de errado, ainda não descobri o quê, mas tenho certeza de que Lilá e Rony não ficariam assim sem motivos.

― Mione, eu também acredito nisso, porém Rony estava com a moeda, Mi, se estivesse em perigo, certamente nos chamaria.

― Eu sei Harry, eu sei. Mesmo assim, desde a ordem de Voldemort que penso haver algo muito estranho em tudo isso - confessou Hermione com gravidade.

― Como assim? - quis saber Potter, que tinha também uma suposição, mas evitaria dizê-la se preciso não fosse.

― Você não acha esquisita essa ordem para ma... ma... para eliminar todos que estavam no Ministério? Parece pouco inteligente para alguém tão calculista como Você-Sabe-Quem, Harry. Chamaria atenção demais a morte de todos esses estudantes! Toda a comunidade bruxa exigiria a perseguição e punição dos culpados... a não ser... a não ser que Voldemort desejasse desviar a atenção de todos do seu plano maior!

Aquela não era a idéia que o maroto tivera, no entanto, sem dúvidas, completava o seu pensamento com perfeição. Potter fitou Mione apreensivo. Evitaria, ao máximo, antecipar o que imaginava.

― Mi, faz sentido. Vamos apressar a reunião da AD, mas agora quero que vá dormir. Sei, pelo seu olhar, que está inquieta. Só que hoje, quero apenas que durma. Amanhã... Amanhã, faremos algo! - encerrou o moreno, beijando Hermione demoradamente na boca. A garota assentiu com a cabeça e seguiu para o dormitório feminino após pousar novamente os lábios nos de Harry que a acolheu nos braços com carinho e a tranqüilizou antes de se separarem. O garoto tornou ao salão, recolheu as coisas que ainda estavam espalhadas sobre as poltronas e se arrastou para o quarto atrás de Neville que acabara de regressar do corujal.

― Consegui postar a carta - sussurrou Longbottom feliz. Harry fez um gesto aprovador e deu um leve tapinha nas costas do amigo, deixando-o bastante satisfeito por compartilhar a alegria em o ver conseguir desempenhar uma tarefa sozinho e sem qualquer falha ou esquecimento. Mudos, eles percorreram o restante da distância para o dormitório.


“Rony e Lilá deixaram a torre grifinória e, depois de caminharem aceleradamente, viram-se naquele lugar frio e mortificante. A menina notou que o Weasley transpirava e ela própria também.

― Ron, vamos entrar de mãos dadas - sugeriu ela, sorrindo com franqueza.

― O quê? - perguntou o ruivo sem entender.

― Somos namorados, não é? Para todos os efeitos, somos - disse a garota sem jeito. O ruivo sentiu suas orelhas e toda a face corarem quando entrelaçou suas mãos grandes e seguras nos delicados dedos de Lilá. Ele riu de volta para ela, querendo diminuir o temor e bateu na porta.

― Entrem! - dentro do outro cômodo, uma voz fria e sonora ordenava que adentrassem no lugar onde já desejavam, desde ali, sair. - Vejo que o casal não perde a hora para os compromissos, apesar de parecer desconhecer a mesma noção de respeito ao tempo e às regras, quando se trata de namorar em horários impróprios pelo castelo! - ironizou o professor de rosto macilento e cabelos oleosos. Ronald o observou com ódio letal e, por pouco, não rebateu a provocação. Lilá o conteve com um breve, mas eficiente aperto na mão. - Sim, senhor Weasley - desafiou Severo.

― Viemos para os trabalhos, professor Snape - corrigiu o ruivo em tempo e sem grande entusiasmo.

― Muito bem. Vocês vão limpar todos estes frascos de ingredientes para poções que já estão velhos! - mandou o professor, que ao ver o semblante esperançoso de Lilá, já puxando a varinha, acrescentou: - Sem magia, é claro! - O olhar de Snape parecia estar iluminado de júbilo naquele momento. - Devo advertir que alguns destes frascos contêm substâncias venenosas e é bom que se cuidem ao lavá-los, pois não quero acidentes.

― Ah, professor, tomaremos cuidado para não nos machucarmos - afirmou Lavanda.

― Senhorita Brown, quem disse que estou preocupado com vocês? Desordeiros como seu amiguinho, o senhor celebridade, até mereciam ficar algumas semanas na ala hospitalar! - bradou Severo friamente. - Minha preocupação é para que não destruam os frascos que devem lavar, para que não os quebrem! Alguns são feitos de sílica mágica especial, uma rara areia encontrada em cavernas subterrâneas - explicou o professor impaciente, ao ver que nenhum dos dois alunos sabia do que se tratava. - Se prestassem atenção às minhas aulas compreenderiam o valor inestimável que tem! É um material que torna o vidro muito resistente e, por isso mesmo, próprio para guardar ingredientes venenosos e corrosivos. Portanto, são artefatos mágicos caros e difíceis de encontrar! Espero que não tenha que tirar pontos de Grifinória por danos causados ao patrimônio de Hogwarts - Snape riu maldoso, já prevendo que, ao fim do dia, a casa grifinória estaria com saldo negativo de pontos. - Podem começar!

Lilá estava com a cara assombrada enquanto o Weasley esfregava um recipiente, contendo uma substância espantosa. Era verde, tinha um odor altamente desagradável, além de ter aspecto borbulhante. Quase destruiu o vaso de lixo no qual foi depositada. Por certo, aquilo não deveria ter finalidade benigna e Rony podia jurar que viu pequenos cogumelos de fumaça formarem uma figura espectral que tentou abocanhar o seu dedo. O ruivo usava uma luva de couro de dragão, pele altamente resistente, a fim de evitar o contato direto do conteúdo dos frascos na sua epiderme que, apesar disso, já se encontrava levemente azulada.

― Acho que se meus dedos não caírem, certamente vão murchar - cochichou Rony para a amiga, de forma a evitar que fossem ouvidos. Lilá, que enfiava uma escovinha dentro de um líquido pedregoso e cinzento, lembrou-se do que Ron dissera antes, no salão comunal, e ficou a pensar se o professor Snape não tinha como meta envenená-los e fazer parecer um acidente. A garota achou esta idéia pouco atraente e se desviou dela logo que pôde.

Volta e meia Snape observava os dois alunos trabalharem, por cima dos ombros, destilando desprezo pelo casal. A cena se repetiu por muitas horas até que Draco entrou na sala sem bater e iniciou uma conversa, não se dando conta da presença dos dois indesejados grifinórios.

― Professor, meu pai precisa falar com o senhor, porque o projeto não está dando certo e “Ele” não quer mais atrasos.

― Estou ocupado! - cortou Snape secamente.

― É urgente! Preciso lhe falar. O senhor já deve fazer idéia do que é - insistiu Draco muito nervoso. Severo fez uma expressão de desconhecimento absoluto sobre o tema abordado pelo jovem Malfoy apenas dispensando um rápido olhar repreensivo. O menino se desconcertou ao notar que o professor não estava sozinho.

― Se é tão imperioso seu problema, então pode falar! - ordenou o professor, numa calma impressionante.

Draco titubeou e acrescentou formalmente:

― Desculpe-me, professor... é... depois tiro minhas dúvidas em Poções. Ah, a professora Minerva me encontrou a caminho daqui e disse que queria falar com o senhor. O recado está dado - avisou o loiro, já desaparecendo dali.

Snape se levantou um pouco irritado e, antes de deixar as masmorras, voltou-se para Rony e Lilá: - Continuem! O horário ainda não acabou!

Ronald e senhorita Brown ficaram a sós na sala e puderam descansar um pouco. O ruivo se dirigiu para o terceiro armário de frascos que deveriam limpar, abrindo-o no mesmo instante em que amaldiçoava o professor em pensamento. Entregou algumas garrafas de formato peculiar para a “namorada” e se deteve ao ver, na última prateleira, uma bacia contendo um líquido brilhante. Após avaliar, em breves instantes, os possíveis riscos por bisbilhotar as coisas de Snape, ele apanhou o objeto e o dispôs cuidadosamente sobre a mesa. Harry já havia comentado com ele sobre a curiosa peça.

― Ron, melhor deixar isso aí. O professor Snape só nos falou para lavar frascos de vidro mágico, não disse nada sobre bacias - ponderou Lilá aflita.

― Tudo bem, não é perigoso. Isso é uma penseira, Lilá. Contém alguns pensamentos do dono. Suponho que do nosso estimado professor - Ronald sorriu com uma claridade vingativa no olhar. - Vou entrar e ver o que planeja, não teremos outra chance igual a essa e, qualquer coisa, diremos que nos enganamos na faxina.

― Se é assim... - Lilá aceitou a proposta de Rony e segurou a mão dele enquanto este tocava a lâmina do líquido prateado com a varinha.

Os dois foram sugados para o interior da penseira, rodopiando até caírem numa queda livre espetacular em um lugar sombrio e feio. Da janela do casebre onde se encontravam, os dois puderam notar o que aparentava ser uma vila decadente com casas abandonadas e lúgubres. Não demorou muito para que Ron e Lavanda pudessem ver Severo Snape com seus trajes escuros invadir o que lembrava o resto de uma sala. Lilá se assustou, entretanto Ronald tocou-lhe a mão, abrigando-a entre as suas, ao gesticular que estava tudo dando certo até ali. Para surpresa deles, a porta de entrada da casa se abriu e Lúcio Malfoy penetrou no seu interior rispidamente, mantendo o pernóstico ar habitual.

― O Lorde mandou incluir esses - Malfoy mostrou a Severo um papel que continha dois nomes. - Ele acha que podem ser tão úteis quanto Olivaras.

Ronald arrastou Lilá para trás do professor, a fim de ler os nomes e se assombrou, assim como a menina, que soltou um grito agudo de espanto infinito.

― O que você espera que eu faça? Já tenho as minhas ordens, Malfoy! - sibilou Snape com repugnância. - Elas não incluem esses nomes e isso é um problema seu!

Malfoy crispou os lábios com desgosto, engoliu em seco a empáfia exacerbada, e continuou:

― Eu sei. Não espero que assuma minhas funções, Severo, mas acredito que estamos do mesmo lado - Lúcio destilou descrença e falsidade no olhar com que encarou Snape. - Suas idéias podem ser importantes para que não haja erros.

― É impressão minha ou você está me pedindo ajuda? Está com medo de cometer outra falha, Malfoy? - inquiriu o professor com um meio sorriso nos lábios, farfalhando as vestes negras teatralmente. - O Lord não gostaria nada, nada, nada disso.

Lúcio teve a tonalidade pálida e cadavérica acentuada e quase sacou a varinha do interior de seu bastão, mas se conteve. Minutos depois, sua expressão estava tão impenetrável quanto à de Snape.

― Se não pode contribuir, também não tomarei mais o seu tempo - Lúcio se virou sem alterar a distância e frieza na voz e se dirigiu à saída da velha casa.

― Malfoy, eu não me nego a auxiliar aquele que sirvo - falou Snape num tom enigmático. Lúcio se deteve, sentou-se em um dos estofados puídos e empoeirados sem convite nem cerimônia.

― Alguma idéia de como fazer isso sem chamar a atenção do Ministério da Magia? - questionou o frio bruxo enquanto o vento, vindo da janela, balançava seus cabelos loiros. Snape encarou o bruxo, avaliando o seu olhar inquisidor, e começou a discorrer sobre as possibilidades, contando com a absoluta atenção de Malfoy, porém não houve tempo de Rony e Lilá escutarem mais. Eles foram tragados de volta para a superfície do líquido prateado até aterrissarem no duro chão das masmorras.

Com as faces visivelmente impressionadas, Lavanda e Ron levantaram com rapidez, olhando ao redor. A sala continuava vazia, exceto por uma coruja que irrompera pelo teto e estivera prestes a derrubar a penseira no chão, conseguindo somente abreviar o tempo de passeio dos grifinórios na reveladora memória de Snape. Lilá e Rony, após devolverem ao armário a bacia contendo o líquido prateado, continuaram a trabalhar até que Snape chegou e deu por encerrada a detenção, mas não sem antes retirar 20 pontos de Grifinória, alegando uma suposta lentidão do casal no fim da execução dos trabalhos. Os dois deixaram as masmorras completamente esgotados, tanto pelo serviço cansativo e perigoso, que, inclusive, resultou no inchaço das mãos de ambos, como dada às descobertas inesperadas no interior da penseira.

― Rony - a senhorita Brown fitava o ruivo com ansiedade enquanto voltavam ao salão comunal da sua casa. O garoto a olhou de forma tão desolada que a única coisa que Lilá conseguiu fazer foi puxá-lo para um beijo calmo, envolvente e sincero, bem diferente daqueles que costumavam dar.

― Ainda não estou pronto – O Weasley parou de beijá-la vagarosamente, mas de forma carinhosa.

― Eu espero o tempo que for preciso, Rony! - assegurou Lilá decidida.

― Preciso de sua ajuda! Preciso de sua ajuda - falou Ron baixinho.

― Eu sei e você a terá sempre - garantiu a garota mais uma vez.”

― PRECISO DE SUA AJUDA!”
- o grito do ruivo ecoou pelo quarto no exato momento que Harry e Neville chegavam ao dormitório. Potter acordou o amigo, que, sobressaltado, sentou na cama enquanto Neville apanhava um copo de água.


― Cara, você estava tendo um pesadelo - contou Longbottom, passando a Rony, que tinha as mãos trêmulas, o copo. O ruivo bebeu num só gole. Harry o observava embasbacado, afinal, era costume ele ter pesadelos, não Rony. Os outros rapazes também despertaram, mas voltaram a dormir em seguida, imaginando que fosse apenas um mau sonho do companheiro de quarto.

― Rony, foi somente um pesadelo? - inquiriu o moreno, torcendo para que ele confirmasse sua pergunta.

― Não! Não, Harry, foi real! Aconteceu na detenção - assumiu o Weasley categórico.

― Na detenção? - questionou o maroto sem compreender. - Então, não é uma previsão? - Ronald balançou negativamente a cabeça, agora mais tranqüilo. Neville observava tudo pasmo, mas solidário.

― Rony, postei sua carta e pedi urgência à coruja - acrescentou o menino, sem saber se aquilo serviria para minorar o receio do amigo.

Ronald fez um gesto de agradecimento contido, contudo bastante honesto e completou:

― Se tiver um pouco de sorte, amanhã recebo o que pedi... e com a resposta, explicarei tudo que aconteceu. Contarei o fragmento desse sonho do passado.

― Beba isso! - ofereceu Harry ao ruivo.

― O que é? - perguntou Ronald.

― Poção para dormir sem sonhar - respondeu prontamente o moreno.

― Nunca pensei que fosse dizer isso um dia, Harry... Hermione que não me ouça, mas ainda bem que ainda mantém um pouco dessa poção com você - Rony tomou um gole e logo em seguida adormeceu. Pouco depois, o sono de Neville chegou, acompanhado do despontar da madrugada. Apenas um garoto não conseguira pregar os olhos aquela noite, o menino que sobreviveu a Voldemort resistiu também ao sono até o amanhecer seguinte. Ficou acordado pelas idéias que não conseguia parar de imaginar.



Continua...

* Lavanda Brown é o nome de Lilá Brown nas edições estrangeiras.

Arwen Undómiel Potter

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Fanfic escrita por Arwen Undómiel Potter
Capítulo revisado pela beta-reader Andy “Oito Dedos”

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Agradecimentos:

Meus queridos, que maravilhoso mais um encontro com vocês!
Estava realmente ansiosa por atender logo aos pedidos de postagem desse capítulo e também por ter a oportunidade de lhes agradecer mais uma vez. Inicialmente, gostaria de esclarecer o motivo de ter acrescentado, ao resumo dessa história, uma nota destinada àqueles que eventualmente poderiam emitir comentários desrespeitosos em razão do shipper principal aqui escolhido (Harry e Hermione). Em realidade, não se tratou de uma irritação com a crítica (até porque o comentário em inglês, aqui postado, não se tratava de uma) e as críticas (também existentes) têm sido essenciais para melhorar a história. Foi assim com a valiosa sugestão dos travessões de BRUNA S.C.; com a idéia de mudança de nome da autora, dada por OTAVIO BACH; com o apelo por capítulos maiores de JULIA E MRS. RADCLIFFE, entre muitos outros. Todas foram cruciais para que houvesse uma melhora no próprio andamento da ficção. Assim, minha preocupação não é com o comentário deselegante em si, mas com o que ele representa nas entrelinhas, porque não é uma ofensa apenas a quem escreve (se fosse, até me despreocuparia), porém se trata de um insulto agressivo a todos aqueles que lêem a história, que pensam de modo diferente e isso é que é inadmissível, pois vocês são por demais importantes para mim. De sorte que não poderia me furtar à tentativa de evitar que outra situação como essa tornasse a acontecer. Queria também impedir que um ambiente tão alegre virasse palco de chateações (como a de Otavio/não quero te ver irritado, querido!), ou pior, o cenário de uma guerra entre shippers (certamente não desejaria isso, até por gostar de Rony e Hermione). Compreendido isso, passo aos agradecimentos pessoais pelos comentários (adoro responder cada um deles!):

ISABELLA estou alegre que esteja gostando e muito feliz que goste do suspense aqui presente! Ainda bem que a história não está enjoada (risos)... espero ter matado a ansiedade pelo capítulo 24! Um beijo grande para ti, querida!

BIANCA GRANGER POTTER, obrigada, querida! Estou feliz por você ter achado linda a história! Um beijo para você também!

ANA LÍVIA, assim que pude, atualizei, minha querida! Sei que os comentários construtivos são aqueles para os quais devemos dispensar a atenção, mas não podia admitir uma ofensa coletiva sem uma resposta preventiva e tenho certeza de que você também me entende, minha linda! Porém, obrigada pelo apoio e preocupação! Beijão para você!

MRS. RADCLIFFE, obrigada pela sua solidariedade tão imediata! Sei que você entendeu a razão para a minha pronta resposta! Também adoro o shipper oficial, como você, e sou a favor da diversidade! Aumentei o capítulo em razão de um pedido seu também e fico muito contente que tenha gostado dele nesses termos! O capítulo 24 seguiu a mesma linha, querida! Realmente, todos estão mais maduros, ou amadurecendo... isso é/será muito importante... E agora você já sabe do acontecido entre Rony e Lilá... Por enquanto, já que estamos no caminho, vamos aproveitá-lo! Um grande beijo e, sinceramente, obrigada pelo voto de confiança, quanto ao fim!

GABIXINHA, valeu! Você agora já descobriu o que aconteceu! Veremos então o que acontecerá... Beijos, linda!

RAAH BLACK, obrigada, minha Linda! Atualizo sempre que termino um capítulo! Beijão para ti!

PROSERPINE GRANGER minha querida, não quero matar ninguém do coração (risos), principalmente você que é uma comentadora assídua dessa história e uma pessoa, cujos comentários eu adoro! Aliás, pode continuar a monopolizar as páginas (risos), pois sempre lerei cada palavra com muito carinho! Estou feliz que tenha aprovado os dois últimos capítulos! Tenha uma boa semana também e se cuida! Um grande beijo para você!

JULIA_GRANGER_POTTER, que coisa boa você ter gostado deste capítulo, querida!!! Agora você já sabe o que houve na detenção... assim que der, postarei o capítulo 25. Até mais e fique com Deus também! Beijos.

LUIZ BLACK, atendi o seu pedido, querido! Obrigada por comentar também essa história!!! Beijos para ti!

FERNANDA LEAL SILVA, acho que não foi sua amiga quem postou aquele comentário, mas agradeço a sua preocupação, querida, e repito o que já lhe disse em e-mail: É preciso ser muito amiga para se desculpar pelo erro da outra! Sem dúvida, uma nobre atitude a sua!!! Um beijão para você!

**GRANGER**, lembro-me do dia em que li seu comentário e confesso que o adorei! Entendo bem essa tensão que se passa dentro de você (também sinto isso quanto ao término da ficção, mas ainda teremos alguns capítulos antes do fim!). Na verdade, quando pensei essa história, ela estava planejada para no máximo 10 capítulos, entretanto, ganhou vida própria e acredito que se estendeu além deles... Veremos até onde vai (já tenho uma idéia, no entanto, prefiro aguardar para ver se ela se confirma, ou não...). Lerei com muito prazer a sua história (pode deixar!). Ah, acho cedo para uma carreira de escritora, mas quem sabe um dia? Obrigada por me estimular tanto e ser tão generosa comigo! Fique com Deus e Merlim também! Beijos!

ALINE BRAGA, palavras muito lindas as suas, querida! Agradeço o seu apoio tão tocante e saiba que me deixa bastante contente saber que continua gostando da história e do Harry e Mi nela! Fique com Deus também e até logo!

FLAVIA FABIANO****, essa é a primeira história que você lê? Que maravilhoso estar gostando dela e saiba que sempre que posso atualizo, pois não gosto de deixar ninguém esperando, minha querida! Somente quando os estudos e trabalho não deixam... Agradeço as suas palavras generosas e a aguardo uma próxima vez!

VANESSA_SMITH, assim que puder, lerei a sua história, querida, pois adoro o Lupin!

ANA SOUZA, não há o que desculpar, minha linda, e obrigada por comentar! Fico feliz que tenha gostado do Harry e Mione na sala precisa.

HP SUZANA HH, agora você já sabe o que houve na detenção, querida! Vamos ver o que vai acontecer...

MEU TÃO QUERIDO OTAVIO BACH, não precisa se desculpar por ter dito o que falou!!! Aliás, obrigada por ter saído em minha defesa de forma tão veemente (você demonstrou sua insatisfação com o comentário deselegante de maneira educada). Apenas, não quero te ver chateado aqui, querido! Prefiro que os nossos encontros sejam marcados por momentos de lazer e felicidade, está bem? Fico feliz que tenha gostado do Dino e Gina no capítulo 23, bem como do Harry e Mi! Agradeço o pedido de casamento novamente, mas, por enquanto, deixo um grande beijo para você!

BRUNA S. C., bom que gostou dos “Dragões famintos”, querida! Dei boas risadas escrevendo também! Realmente o que vale é a participação e essa você tem dado sempre, não é? Muito Obrigada mesmo, Bruna!

Oportunamente, TORNO A AGRADECER A TODOS VOCÊS que têm acompanhado essa história, devotando parte do seu tempo para lê-la, comentá-la ou votar nela! Aos participantes da comunidade no orkut, meu muito obrigado também! Nada disso seria possível sem cada um de vocês e espero vê-los novamente em breve!
Um beijo imenso em todos, fiquem com Deus e até o próximo encontro,

Arwen Undómiel Potter.

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