Dragões famintos



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A maneira como Hermione tocou a mão de Harry foi deveras significativa e não foi preciso dar maiores explicações aos integrantes da Armada de Defesa. Foi também desnecessário pedir segredo sobre tudo o que havia sido dito e ouvido ali, afinal, todos tinham consciência dos riscos já existentes e não desejavam aumentá-lo com uma revelação precipitada daquilo que pretendiam fazer. Antes de deixar a sala da AD, o grupo decidiu que o comunicado das reuniões seria dado pelo já conhecido modo, o Feitiço de Proteu nas moedas de 1 galeão. Harry e Hermione permaneceram na sala precisa, sob pretexto de organizarem a agenda de reuniões, ao passo que Neville, Rony, Lilá, Dino e Gina seguiram para o salão comunal de Grifinória enquanto Luna se dirigiu à torre da Corvinal, despedindo-se dos amigos.

― Vejo vocês no jantar - disse Luna, sorrindo para todos ao arrumar o colar de rolhas de cerveja amanteigada que enfeitava o pescoço.

De frente para o retrato da Mulher Gorda, Rony informou a senha, mas se deteve antes de entrar, ao escutar a irmã e Thomas conversando:

― Vamos ao bosque? Preciso muito falar com você. Só estava esperando o momento certo para isso - sugeriu Dino a Gina, que concordou com a cabeça, porém foi detida pelo irmão.

― Gina! Ir ao bosque a essa hora e sozinha com o Dino? O que você está pensando? O que vocês pretendem fazer lá? - inquiriu Ronald nervoso.

― Não é da sua conta - retorquiu Gina irritada. - Vamos Dino!

― Escreverei a Fred e Jorge - ameaçou Rony.

― Faça como quiser! Não será a primeira vez, não é? - redargüiu a Weasley, arrastando Dino pela mão.

Entretanto, o garoto a deteve por um momento para explicar:

― Rony, eu só quero conversar com sua irmã, mas o salão comunal está cheio agora e não passa das 3 horas. Não levaria Gina a nenhum lugar que fosse perigoso, nem faria mal nenhum a ela. Tenho certeza de que você sabe disso. Eu gosto da sua irmã e respeito você. Queria que me desse um voto de confiança - pediu Thomas com brandura e segurança na voz.

Ronald pareceu hesitar, mas completou:

― Conversar? O mesmo tipo de conversa que já os flagrei tendo pelos corredores escuros?

― Ah, Rony, deixa sua irmã ir, ela não é mais criança e Dino é um cara legal - acrescentou Lilá.

― Cara, você conhece Dino há um bom tempo - interrompeu Neville, receoso em intervir, mas ansioso em ajudar. - Ele não vai fazer nada demais.

― Tudo bem - concordou Rony ainda contrariado -, mas lembre-se, Dino, de que a Gina tem seis irmãos, e um deles possui uma criação de dragões famintos, entendeu? - dizendo isto, Ronald entrou no salão comunal e deu as costas a Gina sem a encarar, enquanto Lilá e Neville riam discretamente ao apreciarem aquela divertida cena de ciúmes entre os dois Weasley.

Gina fechou a cara e seguiu acompanhada por Dino, que parecia achar estranhamente espirituosa a idéia de se tornar banquete de dragões esfomeados. Eles caminharam em silêncio até chegarem a um canto reservado do bosque onde se sentaram à sombra de uma árvore frondosa que deixava passar alguns raios de sol pela copa robusta. Gina fitou um pássaro verde mais ao longe e passou a contemplá-lo enquanto Dino a observava enlevado.

― Você realmente tem um irmão que cria Dragões famintos? - perguntou Thomas, encarando Gina.

― Tenho. Chama-se Carlinhos - informou Gina displicentemente e ainda enfurecida com Rony.

― Bem, então devo tomar cuidado - afirmou Thomas.

― Por quê? Rony se mete demais na minha vida! Ainda acredita que sou criança - Gina disse isto ao inspirar profundamente.

― Não posso culpá-lo. - falou Dino.

― Então, então você concorda com ele? Acha que sou criança? - questionou Gina, indignada.

― Não, Gina, mas não posso culpá-lo em querer te proteger. Também sinto isso! Também tenho essa mesma vontade de te proteger. Sentimos isso quando queremos bem a alguém, quando amamos. Acho que Rony se preocupa com você porque ele te ama e eu o respeito por isso - disse Dino, seriamente, olhando Gina.

― Então você...

― Então eu quero dizer, novamente, que meus sentimentos a seu respeito não se modificaram, embora esteja certo de que você já não é a mesma... está mais madura, mas continua impetuosa... e não olhe para mim assim - Gina já o recriminava com o olhar. - Isso para mim é uma das coisas que te tornam mais atraente. Na verdade, tenho resistido ao impulso de querer te proteger sempre. Tenho certeza de que você não precisa de ajuda para atravessar o buraco do retrato e não se preocupe, porque não repetirei os erros que já cometi uma vez... Depois, eu não posso te ver como criança até porque não seria certo sentir o que sinto por uma - completou Dino. - O que quero dizer é... bem, acho que temos chances ainda... aquele beijo, no armário, foi bastante intenso para ser somente por pena.

Gina observou Dino expressivamente. De fato, o tempo que ela passara longe dele fora suficiente para fazê-lo refletir sobre algumas coisas que a incomodavam. A franqueza com que ele falou também tornou irrelevante outras perguntas, outras respostas.

― Não foi por pena que te beijei. Não faria isso nunca por pena - informou Gina, antes de ser calada por Dino em um beijo longo e vivo, que a fez se lembrar com detalhes das razões que a motivaram a beijá-lo naquele dia, dentro do armário.

― Gina? - interrompeu Dino. - Tem certeza de que os dragões do seu irmão são famintos? - Gina soltou uma risada gostosa que fez o próprio Dino rir também.

― Está considerando a possibilidade de desistir de mim por causa de uns dragões?

― É mais de um? - falou Thomas ainda rindo. Parecia tentar se decidir.

― Bom, Carlinhos não os deixa com tanta fome, mas pode deixar que, por enquanto, só quem vai sentir o seu gosto sou eu! Depois eu pergunto a ele se precisa de comida para os dragões... eles têm um paladar apurado, sabe? Então, tenho que verificar se seu sabor é bom o suficiente para oferecer ao Focinho-Curto Sueco, ou quem sabe ao Rabo-Córneo Húngaro - Gina disse isso com o ar pensativo e um sorriso radiante entre os lábios. Por certo, ela havia, enfim, enxergado certa dose de humor, tanto em sua impaciência com Rony, como no significativo nervosismo do irmão.

Um pouco distante dali, na sala precisa, Harry e Hermione haviam terminado de programar três reuniões da AD e os assuntos que seriam abordados em cada uma delas.

― Pronto! Terminamos! - disse Hermione verdadeiramente feliz que tivessem encerrado aquela tarefa. Ela consultou o relógio que marcava 3 horas e 35 minutos. - Podemos voltar ao salão comunal, agora, sem que tenham dado por nossa falta, e nos aprontarmos para o jantar - ela se levantou, deixando sobre a mesa a agenda das futuras reuniões, e se dirigiu até a porta, mas Harry não fez menção de se levantar. - Harry, precisamos ir! - falou Hermione apreensiva com a aparente inércia do moreno. - Sei que está preocupado com a nossa segurança, mas vamos nos preparar e dará tudo certo - ela disse isso mais para se convencer do que para fazer Potter acreditar.

Foi então que Harry se ergueu silencioso, com o olhar fixo em Mione, e a apanhou pelo braço esquerdo, encostando-a calmamente contra uma das paredes da sala precisa. O maroto tinha a expressão decidida e quando seus olhos esverdeados encontraram os de Hermione, significativamente mais castanhos naquele momento, ela entendeu o que ele queria dizer e percebeu que também sentia o mesmo. Poucos eram os momentos e escassos eram os lugares onde podiam compartir unicamente a presença do outro em Hogwarts. A segurança fora posta em primeiro plano e ambos sabiam que admitir publicamente o quanto se amavam apenas aumentaria os riscos, fornecendo a Voldemort indícios sobre a poção, que parecia já não mais importar a ele.

Mione se deixou enlaçar pelos braços de Harry, que ainda calado, beijou-a sem pressa, sem preocupação com a presença ou ausência de sentido na sua atitude inesperada. A morena era tomada a cada segundo por uma sensação de calor, que atingia o maroto também em cada extensão do seu corpo, como se o monstro interior estivesse desperto mais uma vez. Mione sentiu um arrepio infinito estremecer toda a sua espinha quando o moreno desceu seus lábios pelo pescoço dela. Harry continuou a beijá-la enquanto imaginava um lugar aconchegante e seguro para sua garota, ao que, prontamente, a sala precisa, em resposta, transformou-se no salão de uma grande casa que o moreno não conhecia, mas aparentava ser extremamente familiar para Hermione, que o arrastou para o carpete mais próximo a uma grande lareira de pedra, repleta de porta-retratos numa prateleira.

― Harry, em que você pensou? - perguntou Hermione intrigada enquanto sentava ao lado dele para depois se aninhar em seus braços.

― Pensei num lugar aconchegante e seguro para você. Queria que se sentisse tranqüila para ficar comigo - confessou Harry.

― Ah, Harry, você sabe que sua presença me tem feito mais feliz do que já me senti em muito tempo, mas entendo o que quis dizer quanto à “ficar comigo” - Potter teve a face ruborizada no mesmo instante, porém, embora tenha percebido, Hermione ignorou a vermelhidão no rosto do garoto e continuou: - Sabe, essa é uma réplica perfeita do salão da casa do meu avô e realmente é um lugar em que me sinto segura e acolhida! Incrível que tenha se transformado nele porque é exatamente onde quero que estejamos no verão - disse Mione suspirando profundamente.

Harry observou o salão ao seu redor e percebeu que, de fato, algumas das fotos sobre a lareira eram de Hermione e dos pais dela. O casarão era, sem dúvidas, um lugar encantador para estar acompanhado de quem se ama. Até o chão, em cor de madeira sóbria, transpirava um romantismo secular que parecia ter se mantido intocado e vivo, mesmo depois de tanto tempo. Mione aparentava estar encantada com a sintonia e sensibilidade de Harry que, apesar da imensa preocupação com o futuro, pensou primeiro nela, em sua segurança, em sua proteção. O maroto começara a refletir sobre tudo aquilo, mas Mione fez cessar os pensamentos dele com um beijo que reacendeu a chama de ambos, puxando o moreno para o mais próximo de si que se era possível ficar. Colocando-se inesperadamente sobre Harry, foi mais fácil para Hermione perceber como o maroto reagia a ela e foi possível entender que ela própria também respondia a ele de maneira natural e com uma cumplicidade impressionante. Quiçá, aquele foi o momento em que Harry e Hermione mais tinham se permitido até então, e a harmonia entre os dois era tão forte e singela que o tempo de um foi o instante do outro.

Emudecidos pelas sensações, sentimentos e por uma afeição de proporções indescritíveis, eles se olharam incansavelmente, até que, com a mesma naturalidade, as palavras viessem quebrar aquele silêncio tão expressivo, tão sonoro.

― Eu não... - Hermione começou a falar, no entanto, Harry a beijou suavemente.

― Tudo bem. Tudo bem - afirmou ele ao final do beijo, encostando a cabeça frente à de Mione. - Calma. O perdão não é necessário aqui. Acho que sempre conseguimos nos comunicar, mesmo em silêncio...

― Ah, Harry, quero que saiba, não é que eu tenha medo de você...

― Eu sei, Mi, e, justamente por saber o quanto você confia em mim, o quanto, cada vez mais, você se mostra e me apresenta um mundo novo, é que meu cuidado sempre será maior... Ainda mais, quando temos tantas outras coisas a resolver agora – disse Potter calmamente.

― Sim, mas quem falou que eu quero deixar de estar assim com você? - perguntou Hermione com um olhar maroto.

Harry riu divertidamente e admitiu com a face exultante de alegria:

― E quem disse que eu conseguiria deixar de estar? Não consigo me ver de outra forma que não seja ao seu lado e já disse isso a você.

― Eu também - concordou Hermione, entrelaçando os dedos no cabelo desalinhado de Potter. - Vamos nos organizar para estarmos juntos sempre que possível - concluiu ela.

― Sempre que possível? Não, não é suficiente para mim. Que tal “mesmo que impossível”? Acho que assim fica melhor! - arrematou Potter altamente galante. Hermione sorriu e deu mais um beijo em Harry, observando o relógio em seguida.

― Ah, Harry, temos de ir. Está perto das 5 horas e queria falar com Lilá e Rony antes deles partirem para a detenção com o Snape.

― É verdade! Vamos! O tempo passa realmente rápido quando estou com você! - Harry se levantou e ofereceu a mão para Hermione.

― Espero que pense a mesma coisa quando estivermos fazendo as lições atrasadas, hoje à noite, no salão comunal - riu Hermione com um ar levemente malvado.

― Ah, não! - disse Harry.

― Ah, sim! Você está com as lições atrasadas e eu tenho meio metro de pergaminho em Runas para concluir! - informou Mione, rindo da expressão tristonha de Potter. - Mas, se eu terminar cedo...

― Vai me dar alguns beijos entre uma lição e outra? - questionou Harry esperançoso.

― Estaremos no salão comunal, Harry, se eu terminar mais cedo, vou lhe ajudar a concluir as suas tarefas - completou Hermione.

― Ah - falou o moreno um pouco desanimado.

― Acredito que terminaremos as suas lições bem tarde - continuou Mione.

― Tudo bem - disse Harry deprimido.

― E acho que não haverá ninguém no salão comunal neste horário - falou Hermione, olhando marotamente Potter, que agora já possuía um sorriso imensurável na face, como se um universo de possibilidades houvesse se aberto para ele naquele instante.

Assim, deixaram a sala precisa e seguiram para a torre Grifinória. Lá, encontraram na entrada do retrato Rony e Lilá prestes a sair para o cumprimento da detenção.

― Rony, Lilá, vocês já estão indo? - questionou Hermione ao lado de Harry.

Lilá, que pareceu bastante feliz em vê-los juntos, sorriu para os dois e respondeu:

― Oh, sim! Temos de ir... acho que o atraso pode custar mais pontos a Grifinória.

― Melhor que vocês não aceitem nenhum chá ou bebida do Snape - falou Harry sombriamente, lembrando-se da tentativa de Umbridge de fazê-lo tomar veritasserum e imaginando se seu professor menos querido não faria precisamente o mesmo.

― E você acha que ele ofereceria? - inquiriu Rony ainda mais sombrio. - Acho mais fácil ele nos obrigar a tomar veneno diretamente do que oferecer escondido em chá com biscoitos.

Hermione, ao escutar aquilo, contraiu levemente o lábio inferior num evidente sinal de inquietação e, mantendo o olhar expressivo, aconselhou:

― Ah, gente, Snape não faria nada que contrariasse o professor Dumbledore, mas, mesmo assim, tomem cuidado!

― Fiquem com a minha moeda de 1 galeão hoje! Usem o feitiço para mudar a data e horário, caso estejam em perigo. Se a Mione sentir que a dela esquentou, iremos ajudar vocês! - finalizou Harry. Rony olhou para Potter com o semblante verdadeiramente tenso, mas havia coragem nele. Talvez, audácia suficiente para enfrentar Severo Snape se fosse preciso.

Percebendo, quase que de forma imediata, a sombra por trás do olhar de Ronald, Hermione advertiu:

― E haja o que houver, não cedam às provocações do professor Snape. - Lilá anuiu com a cabeça, no entanto Rony continuou imóvel antes de acenar para Harry e Hermione mecanicamente e os deixar, acompanhando a senhorita Brown, rumo às masmorras.
Potter e Mione entraram no salão comunal de Grifinória e se acomodaram nas poltronas de costume, após terem ido cada um ao próprio dormitório apanhar os livros, pergaminhos e penas indispensáveis aos estudos que começariam sem hora de acabar.

― Mi, estranho o modo como Rony saiu daqui. Ele não costuma temer tanto Snape.

― O pior é que não acho que seja por causa do Severo, Harry - falou a morena mordendo o lábio inferior novamente.

― O que você quer dizer com isso? - inquiriu o maroto com olhar de interrogação.

― Bem, Harry, não sei se você percebeu, mas Dino e Gina voltaram a namorar, pelo que posso ver daqui! - No outro lado do salão comunal, a Weasley e Thomas estavam juntos, conversando animadamente, e agitaram as mãos para Potter e Mione quando os viram. Harry respondeu ao gesto com a cabeça e se voltou para Hermione, continuando com o semblante de dúvida.

― Sim, vejo que os dois estão juntos e isso é ótimo - concluiu o moreno com sinceridade. - Acho que todos da AD já perceberam que há algo entre nós e acho bom que Gina esteja feliz.

― Eu também, Harry, mas o Rony acha que Gina ainda é muito criança e... bom, acho que ele está se sentindo sozinho. Nós temos passado pouco tempo com ele e muito tempo juntos, além de parecer agora que todos estão ocupados demais.

― Mas, nós não estamos passando pouco tempo com ele porque queremos, Mi. E a Lilá? - perguntou Potter realmente tentando encontrar uma alternativa.

― Ah, Harry, sei que não é nossa culpa. Quanto a Lilá... talvez ainda seja cedo para que ele sinta vontade de começar alguma coisa com alguém e talvez seja tarde para ela quando ele estiver pronto... Não sei. Gostaria de poder fazer algo mais.

― Mi, falarei com Rony sobre Gina, mas não somos os mais indicados para intervir na relação dele com Lilá. Principalmente porque estamos juntos e...

― Pode parecer que queremos simplesmente compensar uma perda pondo algo diferente no lugar - completou Hermione, que acabara de encerrar a última linha do exercício de Runas e sentara mais perto de Harry para ajudá-lo com a redação em Poções.

― Acho que no tempo certo as coisas vão se resolver - completou o maroto, num tom tranqüilizador, enquanto passava as costas de uma mão suavemente no rosto de Hermione, que corou de modo instantâneo.

― Harry, todos estão olhando para nós - advertiu ela constrangida.

― O quê? - questionou Potter, então observando o grupo de alunos grifinórios dispensarem olhares interessados para os dois. Ele deu uma risada discreta e recolheu a mão, tornando a pegar a pena e molhá-la na tinta antes de acrescentar baixinho: - Realmente é difícil mesmo resistir a você, Mi. Parece que tudo em você me chama de uma forma que eu não ouso deixar de atender.

Hermione ficou completamente rubra e agradeceu muito quando Gina e Dino se aproximaram dos dois, iniciando um diálogo sobre quadribol que dispersou o interesse dos demais alunos. Desse modo, os estudantes grifinórios saíram do salão comunal para jantar, deixando somente os quatro integrantes da Armada de Defesa reunidos e preocupados com Rony e Lilá.

Harry aproveitou um momento de quase distração de Thomas e Gina para beijar Hermione que ficou ainda mais nervosa:

― Harry, você prometeu!

― Ah, Mi, estamos praticamente a sós. Gina e Dino já sabem e estão ocupados - suplicou o maroto.

― Mas nós também estamos ocupados com suas atividades. Lembra-se do que combinamos? - perguntou Mione.

― Você me faz esquecer das coisas - rebateu Potter travessamente.

Foi quando o buraco do retrato se abriu que todos fitaram nervosos a entrada e se depararam com Rony e Lilá com uma expressão abatida e pesarosa, quase lembrando dois recém condenados. O que quer que tivessem passado não fora tão simples como todos imaginaram e não seria naquele instante que eles questionariam sobre o que realmente acontecera.



Continua...


Arwen Undómiel Potter

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Fanfic escrita por Arwen Undómiel Potter
Capítulo revisado pela beta-reader Andy “Oito Dedos”

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Agradecimentos:

Meus queridos,

Mais um capítulo, para vocês, feito com bastante carinho e bem maior que os outros para atender pedidos de importantes pessoas aqui! Antes dos agradecimentos, quero aproveitar este momento para desejar a LARISSA BATISTA, que criou a comunidade no orkut dessa fic, toda a felicidade nesta data tão importante! FELIZ ANIVERSÁRIO, querida, que Deus continue a gerir seus passos sempre à caminho das realizações que a fazem e a farão ainda mais feliz, ainda mais especial.
Vamos aos agradecimentos:
SUZANA, muito obrigada, querida, por ter lido os 22 capítulos! Que bom que você gostou!!! É um prazer te ter por aqui e aí está o 23! Beijos para ti!
OTAVIO BACH, meu lindo, valeu pelos parabéns e pela ajuda para que tudo se tornasse realidade!!! Você faz parte disso e devo admitir que você não toma jeito! Realmente Dino e Gina estão caminhando e você acertou; Armada de Defesa foi o nome que Cho Chang sugeriu no livro HP 5, mas, naquela época, melhor se adequava Armada de Dumbledore!!! Bem observado! Não posso contar se haverá luta... mas, saberemos... Quanto ao pedido de casamento? Bem, agradeço-o! Você, como sempre, galante e persistente... ainda não é a hora, mas... nada é impossível! Beijos, meu querido!
BRU E ZIH, obrigada pelos parabéns, queridas! Beijão para as duas!
QUERIDA ALINE BRAGA, realmente a amizade supera muitas coisas mesmo! O que seria a vida sem os grandes amigos, não é? De fato, Harry e Mi se entendem muito pelo olhar (acho isso incrível e importante também!)... quero te agradecer por sempre estar aqui!!! Um grande beijo e fica com Deus também!
JULIA_GRANGER_POTTER, deixa-me feliz saber que ficou alegre com o capítulo 22, que gostou da Armada de Defesa (uma idéia da própria JK). Ainda bem que Luna pensou na expulsão, não foi? Obrigada por comentar! Um beijão para você e fique com Deus!
KARINA LUPIN, puxa que bom que você gostou da história! Fico verdadeiramente feliz e grata (tenho me esforçado para ela ser singela). Um beijo enorme para ti, querida!
MRS. RADCLIFFE, você pediu um capítulo maior e aí está, minha linda! Claro que atendo ao seu pedido sem me sentir pressionada! Você é um doce e confesso que está fazendo a pergunta certa... Apenas não posso respondê-la ainda... Mas, como você, acredito que a AD tem uma tarefa árdua pela frente... Resta-nos torcer por eles! Um super beijo, querida!
BRUNA S. C., sim! Pode acreditar: você é especial sim! E como me ajuda! Está presente aqui desde o começo da história sempre com sugestões precisas e importantes, além de sábios aconselhamentos, aos quais me rendo e me sinto grata por poder tê-los! Um beijão para você!
ANA LUIZA MARIANTE, este capítulo já foi um pouco maior para te compensar, está bem? Bom que gostou da atualização no dia de Harry (31 de julho!)... Tinha de arrumar um meio de comemorar! Vamos aguardar... o tempo será fundamental para Rony e Lilá... Um beijão, minha flor! E minha querida
ANA LÍVIA, concordo com você! Harry carrega tanta coisa sobre si, mas ainda bem que tem bons amigos (eles são indispensáveis na vida...). Sinto que você gosta mesmo desta fic e não sabe o quanto me deixa feliz, Ana. Escrevê-la tem sido especial para mim!!! Contando com pessoas como você, a tarefa ficou ainda melhor e, de quebra, ainda recebo os pedidos de casamento de Otávio (risos)... Um beijão para você!
Em verdade, tenho de agradecer a todos pelas reiteradas visitas! Realmente cada nova pessoa aqui, cada comentário, cada voto, têm ajudado a construir essa história sempre feita por vocês e para vocês com imenso carinho e dedicação! Confesso que não esperava chegar as 4000 visitas e sei que nada disso seria possível sem a ajuda de vocês! Sinceramente, muito obrigada mesmo!! Fiquem com Deus e até o próximo encontro!

Arwen Undómiel Potter.

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