Parabéns Hary!



Harry estendeu a varinha em direção à rua deserta, no mesmo instante, surgiu do nada um enorme ônibus azul, enorme mesmo, três andares, era o Nôtibus Andante. Harry subiu no ônibus já conhecido, onde avistou muitas camas, algumas ocupadas, e inacreditavelmente viu Lalau, o inocente que havia ido para Azkaban no ano passado.
– Harry, meu querido, fiquei sabendo que é por você que hoje estou aqui, obrigado! – disse Lalau transbordando de felicidade.
Harry se sentiu envergonhado, deu uma risadinha e respondeu:
– Não a de que!
Harry sentou em uma das camas vazias, suas malas ainda o seguiam, harry desfez o feitiço.
– Lalau, Largo Grimmauld! – disse Harry animado.
– É pra já, Harry!– respondeu Lalau igualmente.
Depois desse breve diálogo Harry se deitou, não demorou muito até ouvir:
– Largo Grimmauld!
Harry tirou do bolso algumas moedinhas de prata.
– Não Harry, não precisa pagar. – disse Lalau em forma de agradecimento.
Ele desceu do Nôtibus, se despediu de Lalau, e seguiu em frente até o ônibus desaparecer, verificou se a rua estava realmente deserta, se dirigiu até a metade da, de repente surgiu entre os números 10 e 14 uma enorme casa com uma bela inscrição em ouro: Largo Grimmauld 12.
Entrou na casa e reparou na decoração já conhecida, era uma casa escura de aspecto sujo, mas muito bonita Harry percorreu todo o corredor, a cada paço que dava, se lembrava do padrinho, morto há dois anos atrás, e chorava. Finalmente chegou na sala, aonde havia a grande tapeçaria negra contendo em dourado a árvore genealógica da família Black. Harry não ousou arranca-la, se lembrando da última vez que tentaram fazer isso. Atravessou o corredor do quadro da mãe de Sirius coberto com um pano, ele verificou se a mulher estava dormindo, reparando que sim, ficou aliviado, já que acordada, ela fazia um estardalhaço enorme.
Subiu até o quarto de seu padrinho e deitou na cama, mal podia acreditar que ele nunca mais precisaria olhar para cara dos Dursleys, mal podia acreditar que aquela casa era dele, era o dia mais feliz de sua vida!
Harry mal conseguiu dormir aquela noite, cedo ele já estava de pé, pronto para receber em sua casa as pessoas que ele mais amava: seus melhores amigos e sua namorada.
As 8 da manhã ouviu-se um ‘cleck’ vindo da sala, Harry desceu as escadas correndo e lá estava Hermione Granger, sua melhor amiga, ele correu até ela e lhe deu um grande abraço.
– Seja bem vinda à minha casa! – disse Harry com ar de orgulho.
– Oh Harry, parabéns! – e deu em Harry um outro abraço, em seguida agitou sua varinha, diante deles apareceu um belo baú de madeira belamente talhado e com fivelas de prata, o qual entregou a Harry. Surpreendentemente o baú se mexeu (nem tão surpreendente assim quando se trata de magia), Harry tomou um susto, mas logo percebeu que se tratava de bolas de quadribol, e que o movimento do baú ocorreu pelo solavanco de um dos balaços. Harry rapidamente abriu o baú, as bolas que haviam lá dentro eram igualmente belas, mas nenhuma delas encantava mais Harry do que o pomo de ouro. Ele abriu o compartimento onde o pomo se encontrava, esse era realmente de ouro, nele havia a seguinte inscrição: De Hermione Granger para o melhor apanhador de todos os tempos: Harry Potter.
Harry deu uma risadinha, e respondeu:
– Mione, muito obrigado, isso é... é... lindo!
– Não foi nada Harry, bastou imaginação e habilidade mágica – Agora era ela que estava com ar de orgulho.
Harry abraçou Hermione novamente.
– O Ron já deve estar a caminho! Enviei um convite a ele, pedi para trazer Gina. – disse Harry animado.
– Sério? O Ron ta vindo aí? – respondeu ela em tom mais animado que Harry.
– Apesar de não me ter respondido, enviei o convite a ele, e quase com certeza ele vem.
Aquela manhã foi bem agradável, Harry e Hermione foram a gringotes, saíram para comprar suprimentos para casa e prepararam o almoço juntos para esperar Rony.
Já era meio-dia quando Ronald Weasley chegou, ele também veio de Nôtibus, já que no ultimo teste de aparatação fora reprovado por meia sobrancelha, assim dizendo. Assim que chegou, Hermione correu em direção dele e lhe deu um grande abraço seguido de um beijo na bochecha, o que fez Rony corar, harry também deu um abraço no amigo e foram almoçar.
– Harry, parabéns! – disse Rony apertando a mão de Harry em quanto seguiam em direção da copa.
– Mas Gina? Não veio? – disse Harry triste.
– Não, mamãe não deixou ela vir. – disse Rony consolando o amigo. Em seguida Rony assoviou e de repente surgiu pela sala uma grande e linda ave vermelha – Depois que papai aceitou o cargo de ministro, as coisas... melhoraram.
– Rony, essa é Fawkes? – perguntou Harry, uma ponta de esperança surgiu em seu peito.
– Se, fosse Harry, infelizmente não, mas papai achou que você iria gostar de uma fênix. Apresento-lhe, Mione! – disse Rony animado.
– Ron, você deu o nome à fênix de Mione? – perguntou Harry incrédulo.
– É, dei – respondeu Rony.
– Obrigado – disse Hermione, que realmente ficou muito honrada de existir uma fênix com o seu nome.
– Obrigado digo eu. Ron... é linda! – disse Harry.
– Respondendo aos dois de uma só fez, não a de que. – disse Rony caindo na gargalhada.
– Ron, não teve graça! – disseram Harry e Hermione juntos.
– E, Harry, esse é o presente de Fred e Jorge. – mas uma vez Harry ganhou dos gêmeos um kit de logros e brincadeiras, o qual gostou muito. No kit havia aparelhos já conhecidos como orelhas extensíveis e um nugá-sangra-nariz, mas também havia novidades como: Odores engarrafados, dos mais variados, e mini explosivins, que produziam fogo de verdade.
Quando chegaram na copa, Hermione agitou a varinha e os pratos, talheres e copos começaram a sair voando da cozinha e estacionaram em cima da mesa. Mais uma vez, a magia de Hermione fez aparecer uma tigela de arroz e um grande frango assado. O trio comeu bastante, não falaram nada durante a refeição, depois que terminaram, ‘guardaram tudo e lavaram a louça’ e foram para a sala.
– E aí harry? Decidiu o que vai fazer? – perguntou Rony enquanto afundava na poltrona.
– Há muito tempo Ron! Desde quando saí de Hogwart! – respondeu Harry com sua Fênix no ombro, fazendo o mesmo que Rony – Vou sair em busca dos Horcruxes de Voldemort e depois de destruí-los matarei o Lord das Trevas.
– Harry, isso não é prudente! Acho que primeiro você deve acabar Hogwart, adquirir conhecimento mágico, e depois fazer isso. Se não você não terá nenhuma chance. – disse Hermione em tom autoritário.
– Mione, Harry já acabou com Você-sabe-quem, quando ainda nem sabia o que fazia, outra vez, quando eu estava no primeiro ano, agora ele acabou o sexto, claro que tem chance! – disse Rony, como sempre, encorajando o amigo.
– Mas agora é diferente Ron, e Harry sabe disso. Quando ele ainda era mais novo, foi a mãe dele que o salvou, e Vol-Vol-Voldemort está mais forte hoje do que há sete anos atrás. – disse Hermione tentando colocar isso na cabeça de Rony.
– Mione, eu sei que você está certa, mas eu não posso ficar parado enquanto Voldemort fica vagando por aí matando pessoas. – disse Harry entendendo a preocupação da amiga.
– Mas tem gente do ministério cuidando disso lá fora. – disse Hermione voltando a ser autoritária.
– Mione, os aurores não sabem dos horcruxes, preciso terminar a missão de Dumblendore... – ao lembrar de Alvo Dumblendore, Harry parou de falar por um instante, lembrou de sua trágica morte, mas também lembrou dos momentos bons que tiveram juntos, e de tudo que aprendeu com ele – preciso achar os horcruxes perdidos de Voldemort, e destruí-los para que eu possa mata-lo.
– Mas Harry, tem mais gente que sabe sobre os horcruxes, esqueceu de R.A.B.? – perguntou Hermione esperançosa.
– R.A.B. está morto, Hermione, assim como sirius! – disse Harry começando a se exaltar.
– Harry, por que você não conta ao papai sobre os horcruxes? Agora ele é ministro, e pode colocar aurores e membros da ordem no caso. – falou Rony acalmando Harry.
– Não, se a notícia vazar e chegar aos ouvidos de Voldemort ele saberá que seus horcruxes estão sendo destruídos! Ele ficará furioso e tomará outras medidas. – disse Harry sendo realista.
– Os dois têm razão! Essa notícia não pode vazar, mas o Sr. Weasley saberá nos ajudar. Mesmo sem homens ele pode nos dar apoio e nos manter informados sobre o que acontece. – disse Hermione, sábia como sempre.
– Claro Mione, acho que devemos fazer isso! – disse Harry caindo na real.
De repente entrou pela janela, uma linda coruja marrom e deixou cair sobre o colo de Harry um envelope, em seguida, seguiu o mesmo caminho e foi embora, sem nem pedir dinheiro nem comida. Harry abriu o envelope, enxergou uma carta, a qual leu em voz alta:

Querido Harry,
Parabéns pelo seu aniversário, não escrevi mais, pois estive ocupado com a ordem, como você está? Espero que esteja bem. Caso não tenha reparado coloquei junto à carta, dentro do envelope uma foto, quando vasculharam a casa de seus pais, acharam essa foto no meio das ruínas. A foto é de seu avô: Alex Potter. Espero que goste. Slughorn entrou para a ordem. Venho por meio desta pedir que você seda o Largo Grimmauld 12 para ser nossa sede.
Sem mais, Remo J. Lupim.

Harry não hesitou, pegou o envelope e retirou a foto de seu avô. Era um homem elegante, vestido com uma longa túnica verde esmeralda. Estava sorrindo e acenando para Harry. Ele pegou a carta e respondeu no verso:

Professor,
Adorei o presente! Fiquei feliz de Slughorn ter aceitado entrar para ordem, e vocês podem continuar usando o Largo Grimmauld 12 como sede.
Obrigado pela foto, Harry Potter.

Harry mostrou a foto a seus amigos e depois foi ao “corujal” antes abrigado por bicuço, o hipogrifo renomeado de Azasfugaz para mandar sua coruja Edwiges entregar a carta. Voltou para o térreo e continuaram a conversa:

– E... como foram as férias de vocês? – Perguntou Harry puxando assunto.
– Ah, boas, eu meus pais fomos à Grécia, um lugar muito bom para fazer estudos sobre mitologia trouxa. Um assunto fascinante. – disse Hermione soberana e orgulhosa.
– As minhas férias foram um saco, o tempo inteiro enfurnado dentro de casa. Agora que papai é ministro eu quase não o vejo, e mamãe diz que nesses tempos não existe um bom motivo para viajar. – Rony falou.
– E as suas Harry? – perguntaram Hermione e Rony juntos,como se um lê-se o pensamento do outro.
– Como sempre, naquela casa daqueles trouxas malucos. Mas até que saber que sairia de lá pra sempre me serviu de consolo. – disse Harry rindo de si próprio.
– Ah, Harry... novidades… papai conseguiu que mamãe me desse aulas de aparatação e como você já teve ele marcou um teste para nós amanhã. Pode ser? – disse Rony empolgado.
– Claro que sim! Será bem melhor buscar os horcruxes sabendo aparatar. – disse Harry se sentindo pronto para o teste.
– Virá um carro do ministério nos pegar as duas da tarde. Mione se você quiser nos acompanhar. – completou Rony sendo mais de que educado ao convidar Hermione.
O trio passou o resto da tarde conversando e jogando xadrez, Hermione estava bem melhor no jogo e evoluindo tão rápido que chegava a empatar com Harry em algumas partidas. Depois daquele dia bem agradável foram dormir, todos no mesmo quarto para poderem continuar conversando.

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