De volta ao lar



16) De volta ao lar

Andava de um lado para o outro, as mãos nos bolsos da calça e uma expressão visível de preocupação. Ela estava demorando demais. “Volto em dois dias, Harry. Eu prometo”, havia dito antes de partir. Mais de uma semana havia passado e ela sequer se importara em mandar uma coruja para dizer o porquê da demora.

- Droga, Hermione! – ele murmurou, irritado, não percebendo que alguém se aproximara por trás.

- Harry? – ao se virar, ele viu Gina com um pequeno sorriso nos lábios.

- Oi, amor. Algum problema? – perguntou, após depositar um leve beijo nos lábios da ruiva.

- Preciso te contar uma coisa. – ela segurou uma das mãos dele, e o guiou até o sofá – Prometa que não vai ficar triste.

- Gina, como eu posso prometer isso se nem sei sobre o que se trata?

- É sobre Hermione.

- Mione? Aconteceu alguma coisa? Por Merlim... Eu sabia! Essa demora toda! Ela está bem? Onde ela está, Gina? – a ruiva baixou a vista.

- Ela está bem, Harry. Ótima, para falar a verdade.

- Ah. – ele sorriu aliviado – Mas, então, o que quer me contar?

- Recebi uma coruja dela. Mione disse que não tinha coragem de escrever para você, porque...

- Por quê?

- Ela não vai voltar. Pelo menos não até a batalha terminar.

- Como? – ele ergueu as sobrancelhas, confuso.

- Mione desistiu de lutar. – ela disse.

- Não acredito. – Harry ficou de pé, e deu as costas para Gina – Mione nunca faria isso e...

- Acho que os pais dela também a ajudaram nessa decisão, Harry. Eles temem pela vida dela, sempre temeram, você sabe. Nunca concordaram com a idéia de Hermione lutar nessa batalha.

- Eu sei, mas a Mione sempre preferiu manter-se ao meu lado e me ajudar. Eu não posso acreditar que agora ela mudou de idéia! – ele a olhou com tristeza, parecia surreal estar ouvindo aquilo.

- Muito tempo se passou desde o dia em que ela decidiu isso, amor. Quantas perdas sofremos? Quantos amigos estão hoje no St Mungus? Eu a compreendo.

- Mas, Gina...

- Não fique bravo com a Mione, nem triste por causa disso. Tente entendê-la, querido. Deve ter sido muita pressão por parte dos pais dela. – ela se aproximou, e o abraçou.

- Acreditei que a Mione sempre estaria ao meu lado. – ele murmurou.

- Eu sei, mas não se preocupe. Eu sempre estarei ao seu lado agora. – Gina falou.

- Obrigado, Gina. – Harry a abraçou ainda mais forte.


Ele abriu os olhos e mirou o teto da barraca. Quase não conseguiu dormir naquela noite, as lembranças indo e vindo em sua mente, como se quisessem atormentá-lo por seus erros do passado. Ainda não acreditava que fora manipulado por Gina. Suspirou ao mirar a mulher ao seu lado, que ainda dormia tranquilamente. Passou as mãos delicadamente pela face dela, e sorriu. Dessa vez, não a perderia novamente.

Aproximou os lábios da testa dela e começou a depositar beijos naquela região, ao mesmo tempo em que suas mãos acariciam a pele dela. Aos pouco, um sorriso começou a se esboçar na boca de Hermione, mas ela permaneceu de olhos fechados.

- Hora de acordar. – ele sussurrou perto do ouvido dela.

- Certo. – Hermione abriu os olhos, e suspirou.

- Bom dia, Mione.

- Bom dia. Vamos nos apressar, pois quero ver a Sara ainda hoje! – ela disse sorrindo.

- Eu também! – ela ia deixar a cama, mas Harry a segurou pelo pulso – Mione?

- Sim.

- Eu realmente sinto muito por tudo que aconteceu. – ela baixou a vista – Eu fui um fraco naquela época.

- Não vamos falar sobre isso agora, está bem? Temos que nos preparar para resgatar a sua filha.

- Está bem. Mas depois, precisaremos conversar.

- Claro. – Hermione tocou levemente a face dele – Mas saiba que apesar de tudo, eu fiquei feliz em saber que não foi me confortar naquela época porque não sabia o que ocorrera e não porque não se importava.

- E eu também fiquei feliz em saber que você não havia se acovardado e me abandonado. – ele deu um pequeno sorriso.

- Jamais, Harry! – o moreno a beijou nos lábios - Vou me arrumar. – ele concordou.

***********************

Estava parado em frente a uma imensa janela de vidro, e seu olhar fixado nas árvores que rodeavam o esconderijo. Sua expressão era fria e dura, havia uma cicatriz grande e feia em sua bochecha esquerda, e seus olhos negros brilhavam. “Ele está chegando!”, disse em pensamento ao mesmo tempo em que um sorriso malicioso se esboçou em seus lábios.

- Só que desta vez, será seu fim, Potter! – murmurou, convencido. Alguns segundos depois, o ranger da porta sendo aberta o fez virar-se.

- Aqui está ela, mestre. – o homem empurrou Sara, que cambaleou alguns metros para a frente.

- Ótimo. Logo começará o show. – Venon olhou para a menina e sorriu ainda mais.

- Meu pai vai pegar você! – ela disse, fechando os punhos.

- Eu não estaria tão certa se fosse você.

- Pois eu garanto que ele vai me salvar e você vai se dar muito... – ela não terminou de falar, pois o homem que estava atrás de si a golpeou com as mãos, fazendo-a cair de joelhos.

- Mais respeito com o mestre, pirralha! – disse ele. Venon gargalhou.

- Calma, Walter. – ele falou – Não vamos querer que Potter pense que maltratamos a filhinha dele.

- Claro, mestre! – Sara olhou com ódio para Venon. Suas costas doíam por causa do golpe, mas nenhuma lágrima desceria de seus olhos. Seu orgulho não permitiria.

- Não seriam loucos de me matar! Meu pai acabaria com vocês em segundos! – Sara ficou de pé.

- Confia demais em seu pai, menina. – Venon cerrou os olhos – Não tenho nenhuma pretensão de matá-la, pelo menos por enquanto. Eu não seria tão estúpido. Você será meu triunfo!

Sara cerrou os olhos, sabia daquilo há muito tempo. Teria que ser forte quando chegasse a hora, pois seu pai seria um alvo vulnerável com ela como refém. Precisaria pensar em algo para fugir de Venon quando chegasse o momento. Rezou mentalmente para que tudo desse certo e pudesse sair dali o quanto antes; não agüentava mais aquela prisão.


**************

- Ali está! – Harry disse apontando para a imensa montanha rochosa.

- Devo confessar que é um esconderijo muito bem bolado. – Hermione pegou a varinha e apontou para a montanha.

- O que vai fazer?

- Precisamos ter certeza de que aquele homem dizia a verdade ou não. Seria arriscado tentarmos ultrapassar a montanha assim, pode haver alguma armadilha.

- Tem certeza de que não é uma auror? – ele ergueu a sobrancelha, sorrindo.

- Bobo! Não sou uma auror, mas como disse, já participei de várias missões enquanto estive nos EUA.

- Repito que é muito bom ter você de volta.

- Desse jeito vou pensar que a única utilidade que tenho aqui é ajudá-lo nas missões! – ele riu, e se aproximou.

- Garanto-lhe que não. – Harry depositou um beijo em seus lábios – Seu retorno está muito além de uma companhia numa missão.

- Que bom! Agora, com licença. – ele se afastou e Hermione lançou um feitiço que atravessou sem problemas a montanha – Pelo visto, ele não estava mentindo.

- Eu sabia que ele não mentiria. Qualquer homem dá muito valor ao... – ela ergueu a sobrancelha, incrédula, e Harry calou-se.

- Está brincando, não é?

- Você não entende porque é mulher. Morrer é sem dúvida mais aceitável do que viver sem o...

- Vocês homens são tão patéticos! – Hermione revirou os olhos, e o deixou falando sozinho, enquanto avançava para a montanha – “Morrer é sem dúvida mais aceitável!”, ridículo!

- Ei! Espera! – Harry teve que adiantar bem o passo para alcançá-la – E não somos patéticos, apenas valorizamos muito nossa masculinidade!

- Valorizam até demais!

- Não adianta discutir isso com você! Sem dúvida, Rony me entenderia. – o moreno falou, fazendo-a soltar um muxoxo, e decidir mudar de assunto. Pararam bem próximo à montanha.

- É agora, Harry. – ela o encarou, e o homem balançou a cabeça. Atravessaram a montanha e a sensação era semelhante a atravessar um dos fantasmas de Hogwarts. Do outro lado encontraram mais árvores, mas o topo de um castelo de pedras podia ser visto mais adiante.

Hermione buscou um de seus talismãs e enquanto caminhavam, prestava muita atenção no mesmo. Contudo, este continuava com sua coloração esverdeada, indicando que não havia feitiços por perto. Olhou para Harry, com uma visível preocupação em seus olhos.

- Está muito fácil. – a mulher sussurrou.

- Eu sei. Com certeza, ele sabe que estamos por perto. – uma sensação ruim percorreu a espinha de Hermione.

- Será uma armadilha?

- É o que vamos descobrir... – pararam em frente a uma imensa entrada, na qual suas portas de madeira estavam abertas.

Não havia outra saída senão avançar. Caminhavam lentamente, olhando em todas as direções e com suas varinhas em punho. Seguiam por um corredor iluminado por tochas, e alguns segundos depois, ouviram o barulho das portas sendo fechadas. Estavam encurralados. Vultos negros começaram a circundar os dois, e assim que ouviu o primeiro feitiço, começaram a contra-atacar.

Havia cerca de dez homens, que lançavam todo tipo de feitiço, enquanto Harry e Hermione tentavam se defender. Contudo, perceberam que se não mudassem a tática, aquele duelo não terminaria nunca. Harry tentou se aproximar o máximo de Hermione, e quando conseguiu, murmurou algo:

- Preciso que me dê cobertura! – a morena assentiu na hora.

Então, Hermione encarregou-se de protegê-los, e Harry de atacar. Aos poucos, ele conseguia desarmar os homens, ou deixá-los inconsciente. Havia um sorriso de satisfação nos lábios dele; aqueles homens, sem dúvida eram amadores, e tinham poucas chances de vencê-los. Entretanto, ele estava enganado se sairiam ilesos.

Restavam apenas três homens, e Harry acabou se afastando demais para acertar um deles. Nesse momento, um deles percebeu a falha e após lançar um olhar ao amigo, sorriu com gosto. Ela teria escolher quem proteger, e no momento em que viu o homem apontando a varinha para si e o outro para Harry, lançou um feitiço, e impediu que Harry fosse atingido, mas no mesmo instante, acabou sendo atingida no braço, apesar de ainda ter conseguindo desviar um pouco.

Um gemido escapou dos lábios dela, chamando a atenção de Harry. As expressões dele tornaram-se sombrias, e os dois homens restantes tremeram interiormente. Como se sua ira tivesse o tornado mais forte, ele lançou dois feitiços que deixou os últimos homens inconscientes. Então, correu até onde Hermione estava.

- Eu sinto muito, Mione. – disse vendo que o sangue escorria pelo braço dela.

- Não foi nada. – ela sorriu, tentando acalmá-lo.

- Não! A culpa foi minha! Se tivesse permanecido perto, você teria como proteger nós dois ao mesmo tempo e... – Hermione tocou-lhe a face, com a mão do braço são.

- O que você fez foi necessário, não se culpe, por favor.

- Está bem. – ele suspirou, enquanto a morena retirava a mochila das costas. Harry pegou o kit de primeiro socorros para cuidar dela.

Eles caminharam sem saber exatamente para onde, até encontrarem uma porta de carvalho fechada. Quando pararam, Harry olhou para o braço ferido de Hermione, e depois para a face dela, encontrando-a sorrindo.

- Estou bem, Harry. Foi apenas um arranhão. – ele havia enrolado o ferimento com as ataduras que Hermione trouxera, e o sangue parecia ter estancado.

- Tem certeza de que está bem? Se quiser, pode esperar aqui.

- Posso muito bem empunhar minha varinha e ajudá-lo. – Hermione afirmou com coragem.

- Está bem, mas fuja se perceber que está perigoso demais! – ela riu.

- Um pouco tarde para um conselho assim, além disso... Poderíamos estar enfrentando o diabo e ainda assim eu não iria embora.

- Obrigado, Mione. Era isso que eu precisava ouvir para me dar a força que precisarei agora! – Harry acariciou a face dela com carinho, e a beijou rapidamente nos lábios. Ela sorriu antes de apontar a varinha para a fechadura da porta.

- Alorro... - Hermione não precisou terminar de dizer o feitiço, pois a porta se abriu sozinha.

O ambiente estava completamente escuro, então, antes de entrar, Harry ergueu a varinha, e com a ajuda do “Lumus” finalmente deram os primeiros passos em direção ao aposento. Contudo, após estarem completamente dentro, a porta se fechou bruscamente atrás deles, e várias tochas se acenderam ao mesmo tempo, iluminando completamente a enorme sala. Harry cerrou os olhos ao identificar Venon no centro, sentado num “trono”, com um sorriso vitorioso nos lábios. Havia dois homens, um em cada lado dele.

- Seja bem-vindo, Potter! – ele disse.

- Pensei que seria um pouco mais original, Venon! – Harry comentou, friamente – Vejo, entretanto, que até os aposentos de Voldemort serviram de inspiração para você!

- Claro! O mestre foi e sempre será minha maior influência!

- Pena que isto signifique seu fim! – o moreno falou arrancando uma gargalhada sonora de Venon.

- Verdade? – ele suspirou – Sempre tão confiante...

- Onde está minha filha, Venon?

- Sua filha? Uma menina muito corajosa, Potter. Estava fazendo um ótimo trabalho com ela, sem dúvida seria uma ótima auror e...

- Como assim seria? – as palavras saíram da boca de Hermione, sem que ela pudesse evitar. Harry tremeu por dentro ao ouvir novamente a risada do homem.

- Ela está viva, ainda, mas como não sairão vivos daqui... – a morena respirou aliviada. Venon lançou um olhar interessado em Hermione – Quase não acreditei quando soube de seu retorno, Granger. Pensei que tinha abandonado Potter para sempre.

- Nunca faria isso! – ela afirmou, fazendo Harry sorrir.

- Pensei que tivesse feito.

- Pois estava errado! Contudo, isso não lhe diz respeito, e pretendemos resgatar a Sara e irmos embora o quanto antes! – Venon riu da morena.

- Verdade? Eu estou começando a achar que essa confiança exacerbada venha do convívio com o Potter. Devo alertá-la que é extremamente prejudicial! – ele fez um gesto com a cabeça e os dois homens ao seu lado avançaram em Harry e Hermione.

Sabendo que Venon devia ter armado alguma coisa, Harry foi rápido, agitou a varinha enquanto Hermione lançou um feitiço, que os distraiu, não percebendo o movimento de Harry, que conjurava correntes e agora estas os envolviam e prendiam.

- Parece que está muito difícil encontrar ajuda qualificada hoje em dia, não é? – Harry pergunta sarcástico e Venon reage virando o trono e puxando Sara, que estava paralisada por um encanto.

- Continue fazendo piadinhas, Potter. – Venon o provocou rindo maleficamente como manda o manual dos vilões.

- Ela é só uma criança, Venon, solte-a e então poderemos negociar. – Hermione falou antes que Harry pudesse agir sem pensar e colocar tudo a perder.

- Granger, se eu soltá-la, você pretende que eu negocie o quê? – Venon ironizou, fazendo-a ter vontade de socá-lo.

- Certo, então eu proponho uma troca, o que acha? Eu vou até você e então você solta minha filha. – Harry falou em tom calmo, tentando calcular suas possibilidades.

- Até que é uma proposta interessante, mas ao invés de você, quero a Srta. Granger. – disse, após ponderar por um momento.

- Não, ela não. A troca será comigo, sou quem você quer. – Harry se mantém firme e Venon ri o irritando ainda mais.

- Falando desse jeito podem acabar pensando mal de mim, Potter. – zombou, observando os dois atentamente, sua varinha colada ao pescoço da menina. – Sei que você está ansioso para se render, mas eu prefiro a companhia da bela morena.

- Tudo bem. –Hermione se adianta a Harry e responde, já deixando sua varinha no chão.

- Sabia decisão, agora ande a metade da distância e depois se vire de costas para mim. – Venon instrui e Hermione cumpriu as ordens, fazendo um suave gesto que passava confiança a Harry assim que se vira para ele.

- Agora é sua vez, liberte Sara. – Harry falou em tom imperativo, os olhos acompanhando cada movimento de Venon, que andou até perto de Hermione, tomando o cuidado de ficar bem atrás dela.

- É toda sua, Potter. – Venon disse lançando Sara no ar, forçando Harry a se jogar para amparar a queda dela, dando assim tempo para que Venon amarrasse as mãos de Hermione nas costas através de um feitiço.

- O que você quer agora Venon? – Hermione perguntou enquanto o acompanha para trás, perto do trono. Harry já tirava Sara do efeito do feitiço.

- Está bem querida? – perguntou voltando a apontar a varinha para Venon, que agora tinha o corpo quase todo protegido pelo de Hermione.

- Sim, ele não me machucou. – Sara respondeu, tentando não preocupar ou distrair o pai.

-Certo Venon, agora o que você quer para soltar Hermione? – Harry questionou tentando pensar em algo ou captar algum movimento de Hermione.

- Quero que jogue sua varinha para longe. – Venon respondeu tranquilamente.

- Estou falando sério! – Harry vociferou, já perdendo a paciência com o outro.

- Eu também Potter! Assim que entrou nesta sala eu dei o sinal, dentro de instantes haverá mais reforços aqui e não poderá fazer mais nada, então se entregue pacificamente e posso poupar sua filha, afinal ela não me interessa em nada.

- Eu me rendo, mas deixe Sara e Hermione irem, Hermione também não tem utilidade nenhuma para você. – argumentou tentando manter o controle. Sara não parava de dizer para o pai não acreditar no outro.

- Ora, como é capaz de dizer que uma morena tão perfumada e quente não me teria utilidade? – falou aspirando o perfume do cabelo dela, enquanto uma de suas mãos lhe tocava o ventre e a apertava contra si.

- Se afaste dela!- Harry urrou enfurecido dando um passo a frente, mas Venon lançou um feitiço na direção dele, que recuou para se proteger com um feitiço escudo.

No entanto um urro de dor foi ouvido vindo de Venon, pegando pai e filha de surpresa, Hermione sustentava um sorriso vitorioso. Aproveitara que o bruxo a aproximara de si e deixara de apontar a varinha em sua direção, para alcançar seus testículos com uma das mãos e apertá-lo com toda força que tinha. Após mais um esforço, torceu o órgão e isto o fez urrar ainda mais e soltar sua varinha, se afastando o mais rápido possível dela.

Harry não hesitou correu até Hermione e lhe soltou as mãos, Sara entregara a ela sua varinha e em instantes os três corriam depois que Harry explodira a parede. Vultos negros os perseguiam e lançavam feitiços tentando atingi-los, mas o relevo acidentado e as inúmeras árvores os ajudava a se proteger. Após ganhar alguma distância, eles pararam.

- Hermione, quero que leve Sara daqui! Não posso deixar Venon escapar! – o moreno falou, rápido.

- Não, Harry! Não vou permitir que cometa loucuras agora que estamos bem e com a Sara! Você não pode enfrentar todos sozinhos! – Hermione apontou sua varinha para o castelo.

- O que vai fazer? – ele questionou, sem entender.

- Vou lançar um feitiço de confusão no castelo. Eles estarão presos aí, até os aurores chegarem, não têm como fugir. Nem mesmo Venon! – após explicar-se, a mulher lançou o feitiço.

- Você tem certeza, Mione? – Harry parecia incerto.

- Absoluta. Não confia em mim, Potter? – ela perguntou com um sorriso nos lábios. Sara assistia aquela conversa, confusa.

- Claro que sim.

- “Mione”? – Sara olhou para o pai, depois para Hermione – O que aconteceu em minha ausência?

- Depois explicamos, mocinha! Nossa, sabe o susto que nos deu? – Harry abraçou forte a filha, depois Hermione fez o mesmo.

- Melhor irmos o quanto antes. Precisamos avisar a Rony, e também contatar os aurores! – Hermione sugeriu.

- Certo! De volta para casa! – o moreno sorriu, abraçando a menina novamente.

N/A: Bom... Mil desculpas pela demora, mas eu tive uns probleminhas com o pc, e com a criatividade... Capítulos com batalhas são um terror para mim; e eu gostaria muito de agradecer à Náyra que me ajudou nesse cap, fazendo a batalha para mim =) Espero que tenham curtido, apesar de ser um cap sem muitas novidades. Próximo será mais interessante, eu acho... Fic próxima do fim, mais uns 2 ou 3 caps, oks!? Agradeço a todos que leram, comentaram e votaram!! Beijos! Pink_Potter : )

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