No castelo do Príncipe

No castelo do Príncipe



Ann ficou maravilhada com o cômodo que o “Príncipe” lhe mostrou.
-Este, agora, é o seu quarto.
Ela abriu um grande sorriso, era um quarto muito bonito, havia um rádio, cortinas, uma cama grande e confortável, uma escrivaninha com papéis e lápis. Ela olhou para a cama, para as paredes e para os enfeites, eram todos de cobras!
=Ele também gosta de cobras...= Ela nunca havia encontrado alguém que gostasse de cobras também. Todos diziam que as cobras eram animais demoníacos, que não se devia chegar perto delas,...Mas as cobras a compreendiam. Não brigavam com ela e não a culpavam pelas coisas más que aconteciam ao redor (N/A: Antes de ser presa ela morava numa fazenda com muitas cobras e vivia conversando com elas).
-Você gosta de cobras... Ela sussurrou satisfeita.
(N/A: Agora ele é o Príncipe Cobra. Hehe...)




(N/A: Plagiando...)


“Qual é o seu nome?”
“Ann”
“Ann...?”
“Não importa.” – Ela respondeu nervosamente, sorrindo e agarrando um bibelô de louça em forma de serpente no criado-mudo ao seu lado, como se não soubesse onde colocar as mãos.
“Você gosta mesmo de cobras.” – Ann observou, apontando para a tapeçaria que cobria a janela do quarto de hóspedes onde os dois se encontravam no momento.

Voldemort não respondeu. Eles continuavam falando língua de cobra, mas Ann não parecia se dar conta disso. Ela deu um suspiro cansado e largou o bibelô.

“Eu achava que estava louca. As visões, as vozes, você sabe...”
“Eu sei.”
Mas Voldemort não fazia a menor idéia do que ela estava falando. Só estava querendo investigar a menina, afinal ela era a única ofidioglota que conhecera além de si mesmo. Podia ser parente, quem sabe?
“E seus pais?” – Perguntou
Ann parou por uns momentos antes de responder lentamente:
“Não é a primeira vez que eu fujo de casa. Eles sabiam que não poderiam continuar a me prender em casa, não enquanto elas não parassem de sussurrar no meu ouvido...”
Voldemort olhou fixamente para a garota, investigando seus pensamentos...

Ela não estava mentindo.
Era verdade, ela ouvia vozes.
E era verdade também que ela tinha visões esquisitas, e que estava enlouquecendo por isso. Só que Voldemort não entendia onde ele entrava nessa história de Príncipe Encantado...

“Vou deixar você dormir. Se precisar de algo chame Hunter – eu estarei trabalhando.” – Disse, também começando a se sentir cansado daquela loucura sem sentido e batendo a porta atrás de si.
Antes que alcançasse o último degrau da escada, porém, uma voz rouca e estridente soou pelo corredor, atraindo-o de volta para o quarto.


(N/A: Fim do plágio, agora é só baseada em partes da finc)


Ela sentia a cabeça girar...Podia ver seu corpo, pelo lado de fora, como se ela fosse outra pessoa...
=Não...De novo não...Eu não quero saber de mais nada. Eu não quero lembrar! Pare, pare com isso, por favor!=

(N/A: Plágio novamente...)

“...assim como o filho do Grande Deus buscou seus pedaços para retorná-lo à vida, sete vezes ele irá buscar, por sete léguas, durante sete dias e sete noites. O filho do Lorde das Trevas sairá em busca de seus pedaços por sete vezes, e seis vezes ele fracassará, e sua alma não poderá descansar enquanto não retorná-lo ou retornar à morte.”

(N/A: Fim do plágio)

Ela, que estivera flutuando uns centímetros acima da cama, sentiu a alma ser sugada de volta ao corpo e seu corpo desabou. Quando ela abriu os olhos, seu Príncipe a encarava nervosamente.
-O que significa isso?! Ele estava gritando com ela.
=Não, por favor, não me ache anormal, não me entregue a eles...Não me abandone...=
-O QUE ACONTECEU? O QUE SIGNIFICA ISSO?! Ele a sacudiu pelos ombros, ela estava apavorada, tanto porque nunca tinha imaginado que “o seu Príncipe” fosse capaz de uma grosseria dessas e também pelo medo do abandono.
-O q-que... Eu n-não... Que é que v-você...?
=Será que ele vai me bater, como ela fazia? Por favor, Príncipe, não me ache uma aberração...=
Como que, atendendo suas preces, ele se acalmou, o aperto em seus ombros afrouxou e suas feições deixaram o desespero, para voltar à fria calma que lhe era característica. Mas ela chorava, sempre que sua tia a largava, vinha um tapa. Mas...
-Desculpe.
=Ele...ele me pediu desculpas?= Ela estava atordoada, geralmente batiam nela e não: pediam desculpas.
-Você acabou de fazer uma profecia sobre mim.
=Ai não...Não, não quero ser estranha!=
-Eu fiz? =Por favor, me ache especial, ache normal, ignore,...Mas não me despreze, não me bata, não me abandone!=
-Mas você não deve acreditar nela, sabe... Eu nunca acerto, e dessa vez não será a primeira. =Por favor, não acredite...Por favor, falhe...=
-Eu não acredito.
=Ele...Ele está se esforçando para que eu me sinta bem? Ele se importa comigo...? Isso seria tão bom!=
-Mas acho melhor você não sair daqui. Não queremos que ninguém a leve para longe do seu Príncipe, queremos? Ela nem prestou atenção direito no que ele dizia, ele se importava com a segurança dela? O que estava havendo? Aquilo era uma demonstração de carinho? Ela rezava para que fosse.

Ele saiu. Ela não se importava. Foi desenhar. Um desenho bonito...Muito bonito. Era o seguinte: ela (mais velha), o Príncipe e duas meninas pequenas, uma das meninas tinha os olhos castanhos, era loira e se parecia fisicamente com ela. E a outra tinha cabelos negros como os do Príncipe, olhos verdes como seriam os dela se ela tivesse levado uma vida “normal” e estavam todos os quatro sorrindo, felizes. Ela escreveu em cima do desenho:

“My family.”

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