O reencontro

Cap. VIII – O reencontro


-Bella? Nossa, você quer me matar de susto? – perguntou, colocando a mão no peito.


-E você pretende ficar desaparecendo um monte de vezes sem dizer o que está acontecendo?


-Isso apenas diz respeito a mim! – respondeu com frieza.


-Pensei que fosse minha amiga! Aliás, nossa amiga. – disse olhando os rostos de Bea e Liza que ainda dormiam.


-E você? Também pensei que fosse minha amiga. Mas não, eu passei uma noite fora do dormitório e você deu logo com a língua nos dentes! – atirou à cara de Bella.


A morena ficou um pouco furiosa. Sabia que podia ter evitado uma discussão entre ela e o irmão, mas aquilo saiu de sua boca sem ela pensar muito. Não tivera intenção de atingir Gina.


-Eu não disse por mal! Apenas me saiu.


-Oh, por Merlim, isso é desculpa? – perguntou elevando um pouco a voz - Mas tudo bem, passando à frente, porque também não nos conta de quem gosta, ein? Porquê tanto mistério? Também não confia em nós, é?


Parecia que Gina tinha tocado no ponto fraco de Bella. A sua expressão ficou mais séria e demorou mais tempo para responder.


-Eu não quero que ninguém saiba. Até porque esse garoto não gosta de mim! Pior, ele gosta de uma amiga minha e se baba para ela!


Bella despejou tudo sem nem pensar. Gina ficou estática olhando a amiga. Parecia que agora ainda tinha mais certezas de que ela gostava realmente de Draco. Mas por outro lado, não havia maneira de ela ter visto os dois. Ou será que havia?


-Você… ai Bella, por merlim, me diz de quem você está falando! Essa sua amiga, por acaso não sou eu, pois não?


Bella não queria contar a Gina que gostava de Harry. Teria de inventar qualquer coisa rapidamente.


-Não, não é de você que eu estou falando. Na verdade, eu gosto do… Alex! – mentiu.


-Tem certeza? – perguntou para confirmar.


-Claro que sim! – respondeu Bella. – E não conte para ninguém.


Subitamente, Gina começou sentindo uma felicidade nascendo no seu peito. “E eu estive este tempo todo enganada!”, pensou. “Fui tão idiota!”. A sua cabeça parecia ter sido violentamente sacudida, pois os seus pensamentos estavam todos trocados. Ela tinha que encontrar Draco. Queria sentir novamente o toque dele, o cheiro dele e tudo nele. E agora não tinha mais um peso em sua consciência. É certo que ainda haviam muitos motivos para aquela separação. Mas Gina não queria mais saber disso. O que mais a preocupava era magoar Bella. E se ela não gostava de Draco, o resto Gina não queria saber. Tinha de ir ter com ele o mais rapidamente possível.


-Onde você vai? – perguntou Bella, mas Gina já tinha saído.


Queria correr o mais rápido possível para perto dele. Mas onde iria? Onde ele estaria àquela hora? “No quarto, ele deve estar lá!”, se lembrou. Acelerou o passo, mas alguém a fez parar. Harry agarrou no braço da ruiva e puxou-a para junto de si, encostando-a na parede.


-Harry, o que você está fazendo? – perguntou temendo o que ele poderia fazer. Ele não podia prende-la ali, ela tinha que encontrar com Draco.


-Eu tenho de te dizer uma coisa… - falou se aproximando.


-Diz logo, eu tenho de ir resolver um assunto!


-Eu queria te dizer que… eu te amo! – falou olhando nos olhos dela.


Gina olhou para ele tão surpresa quanto indignada. A vida realmente não estava sendo justa, ela queria o Draco e nesse mesmo momento Harry se declarava para ela. Ele se aproximou, reduzindo cada vez mais o espaço que separava a sua boca com a da ruiva. Sentia o seu perfume de flores, tão fresco e que o deixava ainda mais doido por ela.


-Não! – disse empurrando ele para trás – Eu sinto muito te dizer, mas você percebeu isso tarde demais.


Harry engoliu em seco e sentiu seu coração se desfazer em mil pedaços. Viu a ruiva sair pelo retrato da Mulher Gorda, apressada. Se sentiu um lixo. Não conseguia nem ter a garota que a amava.


Gina, assim que saiu, começou andando muito rápido, quase correndo, pensando se estaria certo ir falar com Draco. “Que importa? Não vou mentir mais para mim mesma, eu quero ele!”. Passou por alunos ainda meio ensonados, esbarrou em alguns sem ao menos pedir desculpa e continuou caminhando apressada. Virou alguns corredores, até que parou. E não foi em frente do quarto dele. Ele estava com o seu amigo Nott. Com certeza, deviam ir para o Salão Principal tomar o café da manhã. “Tarde demais!”, pensou desanimada. Provavelmente só poderia falar com ele ao fim do dia.


-Olha, a Weasley sem as suas amigas! – comentou Nott, vendo Gina – Se perdeu, gostosa? – perguntou irónico.


-Cala a boca, seu nojento! – respondeu tentando desviar os seus olhos dos de Draco. - Eu não estou com paciência para você.


-Vamos embora, Nott! – ordenou Draco, puxando ele.


Gina sentiu o seu estômago se contorcer, ouvindo a voz grave dele. Já não a ouvia à cerca de uma semana. Começou sentindo de novo vontade de correr até ele e o beijar. Mas não podia. Então olhou para si e notou que nem tinha trocado de roupa. O melhor era ir até ao dormitório, tomar um banho e colocar outra roupa. Nem iria ter tempo para comer, mas também não tinha fome.


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Draco se sentou na mesa da Soncerina, do lado de Nott e de frente para a mesa da Grifinória. Sentia de novo uma enorme vontade de estar com a ruiva. Sentira de novo o cheiro dela. A voz dela. Tudo parecia maravilhoso nela! Mas achou estranho ela andar por ali sozinha, tanto quanto percebeu estava apressada. Mas assim que o viu parou. “Não vou pensar mais nisso!”, ordenou a si próprio. Contudo, tinha uma ânsia dentro de si, queria ver Gina. “Porquê ela?”, perguntava-se.


Quase nem tocou na comida. Assim que Nott terminou o seu café da manhã, Draco se levantou e se dirigiu à sala comunal da Soncerina, com ele. Estava um poudo desiludido por não ter visto Gina na mesa da Grifinória. “Será que ela também se sente assim?”, perguntava-se. Se jogou numa poltrona e suspirou. Nunca sentira nada tão difícil de suportar. Queria Gina, mas sentia que ela já não o queria. Ela própria tinha dito para ele, com todas as letras, que não poderiam se encontrar mais.


-O que você tem? – perguntou Nott.


-Tenho um amigo chato que não para de fazer perguntas! – respondeu mal humorado.


-Ficou assim por causa da Weasley? – o seu olhar era de expetativa.


-Está maluco? A Weasley não tem qualquer influência sobre mim. Ela que se dane! – respondeu furioso.


Nott riu e logo percebeu que ele não estava bem e a culpada era a ruiva. Ele só não percebia porquê. Mas qualquer motivo que fosse, tinha sido bastante forte, para o deixar daquele jeito durante uma semana. Ele não descansaria enquanto não descobrisse.


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Gina e as amigas tinham decidido ir até à Biblioteca estudar, visto que lá fora uma forte chuva caia, acompanhado de um vento gélido que fazia um zumbido ensurdecedor nas frechas das janelas. Aquele tempo obrigava os alunos a ficarem presos no castelo, o que desanimava principalmente Bea e Liza, que pareciam ver felicidade em tudo quanto era lugar. Gina nunca as tinha visto assim, tão alegres. Se sentia feliz por elas, mas ao mesmo tempo, sentia ainda mais saudade dos beijos de Draco, quando via Liza beijando o Dino.


-Gina, gostava tanto que você nos explicasse porque anda assim, tão em baixo! Sério que gostava. – falou Bea, olhando fixamente para ela.


-Eu já disse, eu não tenho nada para contar! – respondeu enquanto folheava o livro de Poções.


-Tem, sim! E não adianta esconder, a gente é sua amiga, ninguém melhor que nós para perceber que algo errado se passa com você.


Gina suspirou. Não queria responder àquelas perguntas mas sentia que elas tinham o direito de saber, pelo menos, que não era nada de grave. Não adiantava ficar escondendo o tempo todo que estava bem. Mais uma vez, Gina sentia que ser popular era não era tão bom quanto as pessoas imaginavam. Se estava feliz, todo o mundo sabia. Se estava triste, igualmente. Não era fácil esconder os sentimentos.


-Pronto, vocês ganharam! – declarou Gina, olhando para elas. Bella também desviou o olhar para Gina, olhando atentamente – Mas eu não vos posso contar. Compreendam, por favor! Eu não estou muito bem mas nada de grave aconteceu.


-Mas, Gina, porque você não pode contar? – perguntou Liza.


-Porque não! Eu não posso contar para ninguém. Se eu pudesse, vocês com certeza seriam as primeiras pessoas a saber!


Bea e Liza sorriram, em sinal de compreensão, enquanto Bella manteve a sua cara séria. Ainda desconfiava dela e de Harry. Pouco depois, pegaram novamente nos livros e começaram fazendo as tarefas da semana, enquanto conversavam um pouco sobre os assuntos mais recentes.


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-Beijei a Granger! – disse Nott, satisfeito, sentando-se numa poltrona.


-Como? – interrogou Draco – Ela deixou?


-Bom, não, mas eu a agarrei. Sabe, para faze-la sentir os meus lábios… Aposto que agora vai querer mais, embora ela seja cabeça dura e não queria admitir! – falou rindo.


Draco também riu, porque pelo pouco que conhecia de Hermione, sabia que ela estaria nesse preciso momento explodindo de raiva e disposta a matar Nott. E isso dava vontade de rir, mesmo que Draco não sentisse essa vontade há muito tempo.


Os dois continuaram conversando. Nott não disse uma única vez “Weasley”, o que surpreendeu Malfoy. Mas ainda bem que ele tinha esquecido esse assunto, Draco não queria lembrar disso. Contudo, ele não esquecera, apenas não falaria muito sobre ela enquanto não descobrisse o que realmente se passava.

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O dia pareceu demorar vários meses. As horas pareciam demorar uma infinidade de tempo a passar. Gina estava quase entrando em desespero, queria que a noite chegasse logo.


Durante o jantar, as coisas pareciam calmas. Gina finalmente havia se sentado de frente para a mesa da Soncerina e, por vezes, olhava de relance para Draco. Os seus olhares cruzaram-se algumas vezes, mas sempre um deles desviava. Gina sentia uma enorme ansiedade, a hora de falar com ele se aproximava. Mal conseguiu comer. Se levantou antes das amigas e foi até ao dormitório trocar de roupa.


Assim que terminou de se arrumar olhou no espelho. Vestia uma curta saia preta, uma blusa de meia manga azul escura decotada e calçava uma sandália de salto preta. Os seus cabelos estavam levemente ondulados nas pontas, graças a um feitiço simples, e os seus lábios estavam envolvidos com um gloss brilhante. Estava maravilhosa. Olhando no espelho dizia para si mesma que tinha de conseguir falar com ele. Pegou num papel e escreveu um bilhete para as amigas.


Amigas,

Eu vou sair, não sei a que horas volto. Tenho de resolver um problema. Tratem de não contar a ninguém, principalmente ao meu irmão, tá? Não esperem eu chegar, talvez chegue tarde. Não se preocupem, eu estarei bem,

Gina.


Assim que o escreveu, dobrou e colocou debaixo da almofada da Bea. Sabia que ela sempre agarrava almofada antes de dormir, ajeitando, e que com certeza veria o bilhete. Já estava tudo resolvido, agora era só sair dali em direção ao quarto de Draco.


Já depois do retrato da Mulher Gorda, Gina começou caminhando atentamente, vendo se alguém a seguia. Os corredores estavam calmos, quase ninguém passava. Aquele barulho do seu salto alto não era muito conveniente, Filch podia aparecer, mas ela nem estava pensando nisso. Continuou caminhando, virando noutros corredores, sentindo seu coração palpitar cada vez mais. Estava tentando ganhar coragem. Tinha medo da reação dele, medo que ele a rejeitasse assim como ela fez com ele. Até que parou de andar.


O coração de Gina começou batendo muito forte. Estava em frente á porta do quarto de Draco. O seu estômago se revirava vezes sem conta. E ela queria tomar coragem para bater naquela porta. “Será que ele vai me querer ouvir?”, pensou hesitante. Mas não era hora de ter medo. Tinha de enfrentar aquilo. Tinha que sentir de novo o corpo de Draco e aquele perfume inundando o seu pensamento. Queria tê-lo de novo. E não conseguia esperar nem mais um minuto. Inspirou a maior quantidade de ar que conseguiu, num ato de ganhar mais coragem, e finalmente bateu. Os segundos de espera pareciam séculos. O seu coração acelerava mais e mais. Deu dois passos atrás, não queria se encontrar com ele tão perto. Sentiu os passos do garoto se aproximando da porta. Trincou o lábio inferior e tinha de admitir que estava com medo.


Draco abriu lentamente a porta, com a gravata em uma das mãos e, por momentos, não queria acreditar no que os seus olhos viam. Estaria sonhando? Era mesmo Gina que estava ali, linda, maravilhosa, com um ar tão inofensivo, olhando para ele?


-Gina? Você… porque veio aqui? – perguntou gaguejando. Não sabia exatamente o que dizer naquela situação.


Ela encarou os olhos de Draco. Queria beijá-lo sem dizer nenhuma palavra. As palavras sempre atrapalhavam tudo. Enquanto se envolviam sem dizer nada tudo parecia perfeito. Até que um dos dois abria a boca e estragava tudo. Valeria mesmo a pena se segurar para falar?


-Eu posso falar com você? – perguntou a medo.


Ele não disse nada. Apenas abriu mais a porta e se afastou, dando passagem à ruiva. Ela entrou, hesitante. Olhou a cama e lembrou da noite em que dormira ali. Não se comparava nem um pouco com o que tinha acontecido em Hogsmeade, mas tinha sido maravilhoso.


Draco permaneceu em pé, encarando o chão, na esperança que a ruiva se pronunciasse. Estava surpreso com a visita de Gina, mas sentiu uma enorme felicidade inundá-lo. Estaria ela ali por ter mudado de ideias? Sentiu o seu coração acelerar quando olhou Gina e a viu o olhando.


-Eu queria… queria… te pedir desculpa! – desabafou suspirando.


Ele não sabia o que dizer. “É um sonho, só pode!”, pensava. Sentiu uma enorme vontade de a beijar de novo. Queria tanto sentir de novo o corpo dela junto ao seu. Queria sentir novamente os lábios dela.


Gina se aproximou. Ele estava encostado a uma parede, com alguns botões da camisa desapertados e as mãos nos bolsos. Ela caminhou, ficando cada vez mais perto.


On a Monday, I am waiting
(Na segunda eu estou esperando)
Tuesday, I am fading
(terça eu estou sumindo)
And by Wednesday, I can't sleep
(E lá pela quarta eu já não consigo dormir)


-Eu errei… - continuou ela – Eu pensei que conseguia ficar longe de você! Mas eu me enganei.


Ele olhou para ela. A sua face estava tão próxima. O seu coração acelerava cada vez mais, ao sentir o cheiro dela inundar as suas narinas. O corpo dela, cada vez mais próximo. Ele queria ela de novo, não queria mais saber porque ela tinha se separado dele.


-Eu não entendo! Porque eu me sinto assim? Me diz! – ela deixou rolar uma lágrima pelo seu rosto – Porque eu sinto a tua falta? Porque eu não consigo fazer nada sem me lembrar de você? Porque eu tento te evitar, mas não consigo deixar de olhar para você? Eu não aguento mais isso!


I can hardly catch my breath
(Eu mal posso segurar meu fôlego)
I hope it lasts
(Eu espero que isto dure)


Ela parou de se aproximar. Encontrava-se a apenas alguns centímetros. Para Draco, ainda pareciam metros. Ele queria sentir o corpo dela. Puxou Gina pela cintura e a beijou. Foi um beijo tão intenso e desesperado. Mais lágrimas brotavam nos olhos dela. Mas agora não eram de tristeza. Eram de uma extrema alegria e alivio que ela sentia. Colocou os seus braços no pescoço do loiro, segurando-o com mais força. As suas línguas se procuravam, desesperadas de se encontrarem. Queriam matar toda a saudade que sentiram naquela longa semana. Draco passava as mãos nas costas de Gina. Até que afastou uma das suas mãos e a encaminhou ao rosto da ruiva, limpando suavemente as lágrimas que escorregavam na sua face. E isso a fez sentir tão calma. Como se não houvesse mais nada no mundo, a não ser aquele beijo.


-Isso significa que você me perdoa? – perguntou ela com um leve sorriso em seu rosto.


-E tenho outra escolha? – perguntou retribuindo o sorriso, agarrando de novo Gina.


Envolveu-a de novo num beijo muito terno. E ao mesmo tempo se tornava mais desesperado. Começou dando passos, sempre beijando a ruiva, até que chegaram perto da cama. Ele olhou Gina de uma forma tão profunda que o coração dela parecia que ia saltar do seu peito. Draco a deitou na cama e carinhosamente começou beijando o pescoço dela.


Ohhhhh
It's as if you've known me better
(É como se você me conhecesse melhor)
Than I ever knew myself
(Do que eu jamais me conheci)


-Faz amor comigo de novo, Draco! – pediu Gina carinhosamente, sentindo o calor dos lábios dele percorrem o seu decote.


As palavras dela deixaram Draco ainda mais louco por ela. Ele não respondeu, naquelas alturas não queria perder tempo com palavras. Precisava de senti-la a todos os segundos, sentir o calor dela inundar o seu corpo. Queria saborear os doces lábios de Gina. Não sabia como era possível se sentir assim. Era estranho e algo que pensava que nunca iria acontecer. Sentia que gostava dela, que não precisaria de mais nada para ser feliz.


I love how you can tell
(Eu adoro como você consegue descrever)
All the pieces, pieces, pieces of me
(Todos os pedaços, pedaços, pedaços de mim)


Gina suspirava sentindo a língua dele percorrer os seus seios e depois a sua barriga. Ele finalmente arrancou a blusa dela e agarrava as suas costas, para a puxar mais para junto do seu corpo. Ela desabotoou a camisa do loiro enquanto ele beijava o seu pescoço, junto do seu ouvido. Sentia cada vez mais os seus corpos se unirem. Desejava cada vez mais que Draco fosse só seu.


Ele também queria Gina só para ele. Começou desapertando o soutien dela, com uma enorme ansiedade.


-Eu não estava aguentando mais ficar sem você. – declarou tirando o soutien da ruiva.


-Eu… Ah!... Eu também… tinha saudade! – afirmou entre gemidos de prazer.


Make me happy is your mission
(Me fazer feliz é sua missão)
And you won't stop until I'm there
(Você não vai parar até que eu esteja aí)


Com um desejo desesperado e incontrolável, Draco se soltou um pouco dela e começou tirando os seus jeans, o mais rápido que conseguia. Ela também começou tirando a saia, mas antes que conseguisse, ele voltou a agarra-la com os seus braços fortes, beijando-a de novo, com uma intensidade incalculável. Assim, terminou de tirar a saia dela, beijando as suas pernas carinhosamente, percorrendo todo o corpo dela com as suas mãos. Puxou a calcinha dela lentamente para baixo, se livrou da sua roupa interior e, delicadamente, deitou o seu corpo nu por cima do dela.


Gina não conseguia medir a intensidade daquilo que estava sentindo. Mas queria mais e mais, queria sentir Draco dentro dela outra vez. Sentia-o beijando os seus seios e soltava pequenos gemidos. Até que o desejo se estava tornando insuportável e Draco quis sentir o seu membro ser revestido pelo corpo de Gina. Soltou um gemido de prazer. Sentiu uma enorme satisfação e o desejo aumentava.


I love how you can tell
(Eu adoro como você consegue descrever)
All the pieces, pieces, pieces of me
(Todos os pedaços, pedaços, pedaços de mim)


Gina sentia Draco dentro dela. Era a melhor sensação que poderia ter. Tudo parecia perfeito, o mundo parecia pequeno ao lado daquele sentimento e o tempo parecia parar. Murmurava palavras aparentemente sem sentido. Pedia a ele para não parar. Dizia o nome dele vezes sem conta. Ele a beijava desesperadamente o corpo da ruiva, enquanto se sentia cada vez mais excitado. Sentia os músculos contraírem enquanto sentia o corpo de Gina totalmente envolvido com o seu. Sentiu também os músculos dela se contraindo, o que lhe deu mais excitação. Até que os dois atingiram a satisfação máxima e pousaram na cama, um do lado do outro, exaustos.


Ohhhhh
It seems like I can finally rest my head on something real
(Parece que eu finalmente posso descansar minha cabeça em algo real)
I like the way that feels
(E eu gosto dessa sensação)


Draco olhou para ela. Estava suada, mas linda. Os seus cabelos ruivos descaíam sobre a sua pele pálida e ele ouvia a respiração ainda ofegante da ruiva. Pegou na sua mão e entrelaçou os seus dedos nos dela. Tinha medo que ela voltasse a ir embora, queria segurá-la ali para sempre. Queria que não existissem famílias rivais, queria que seu pai não existisse e que o mundo se resumisse a eles os dois. E, por momentos, foi assim que se sentiu.


Gina estava cansada, porém não podia estar mais feliz e satisfeita. A sua pele ainda se arrepiava com o toque do loiro, mas sentiu um enorme conforto quando ele segurou a sua mão. Sentia que havia cumplicidade, mais do que isso, sentia que ele gostava dela, embora ele não o dissesse. E permaneceu em silêncio. Palavras para quê? Apenas queria recostar a sua cabeça no peito dele e ficar ali para sempre.


-Promete que não volta a me deixar? – pediu ele, sussurrando no ouvido dela.


-Prometo! – respondeu com um leve sorriso no rosto.

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N/A - FINALMENTE, um cap d jeito^^... fikei trist d ter escrito akele capitulo anterior.. tava tao triste.. eu n descansei enkuanto nao escrevi esse pk eu keria k eles ficassem juntos de novo^^... Utilizei algumas partes da musica "Pieces of me" da ashlee simpson.. achei k ficavam bem.. espero k COMENTEM!

Respondendo aos comentários:

Miaka-ELA: ai, me perdoa mas eu acho k nao ficava bem eles voltarem a ficar juntos logo..^^ mas eu tambem nao gostei desse 7º capitulo.. talvez tenha ficado mt down pk eu tmb tava um pouco assim.. mas pronto aki esta um com final feliz.. ate porque eu ja nao suportava mais escrever tristezas^^.. bjs

中島美嘉 {Fernanda Sollokòvah} - Ah, inda bem k ta gostando!... eu tambem tou acompanhando sua fic ta ficando d+ mesmo... ainda hoje li o novo capitulo e adorei! Bem, continue lendo e comente sempre^^=)

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