O Lord sob os holofotes - IV



AVISO: Esse capítulo é particularmente maluco. Se você achou os capítulos anteriores uma total viagem, bem, nesse vocês vão ter certeza de que eu andei consumindo substâncias ilícitas, embora eu garanta que não o fiz. Bem, que eu saiba folha de bananeira não é ilegal nese país huahuahuahua... zuêra ^^
Mas, anyway, acho que talvez a classificação desse capítulo seja NC-17. ou PG-15, mesmo eu não tendo idade para nem um nem outro :P. Que seja. A vingança do Lorde das Trevas não tardará, mas no momento ele está muito ocupado cortando os pulsos para ir atrás do Snape.


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Bellatrix Lestrange estava tendo péssimas noites de sono desde que começara a ler aquelas reportagens publicadas diariamente no Profeta Diário.

Como eles ousavam?! Falar assim de seu Mestre! Humpf!

No entanto, não podia negar que elas tivessem abalado a moral do Lorde das Trevas. Quando, em nome de Merlim, ela poderia imaginar que o primeiro beijo dele tinha sido em Minerva McGonnagal, que ele tinha tido (ou tentado ter) relações com um basilisco macho, e o pior de tudo: Ido pra cama com a MURTA-QUE-GEME?!
Quer dizer, Bellatrix bem sabia que o beijo de Lord Voldemort não era lá grande coisa (pior que o dele só o de Sirius Black), mas sim, ele tinha sido um ótimo amante (se bem que Bella suspeitava que ele se utilizava de uns feitiçozinhos para *funcionar*), pelo menos enquanto ele ainda tinha condições anatômicas para isso. O problema era o que Snape pudesse ter achado sobre o envolvimento dos dois dentro daquela penseira - e Bellatrix sabia que se havia uma lembrança da qual seu Mestre iria querer se livrar, seria daquela.

Então se levantou, e tomou o caminho da cozinha da Mansão Riddle, amaldiçoando o fato de não poderem ter elfos-domésticos por ali, em busca de uma poção sonífera, ou quem sabe um copo de leite quente que a fizesse dormir - coisa que não fazia há quatro dias.

Quando estava a alguns passos da cozinha, ouviu uma voz sombria e triste vinda da sala escura, uma voz que ela reconheceu como sendo a de seu Mestre.

"Bella..." - Ele disse, e seu tom de voz assustou a Comensal.
"M-mestre..?" - Ela gaguejou, dando meia volta e se dirigindo à poltrona onde Voldemort estava sentado, com Nagini aos seus pés.
"Você sabe qual será a próxima, não sabe?"

Sim, Bellatrix sabia, e era exatamente por isso que andava sofrendo de uma insônia crônica. Não respondeu, apenas engoliu em seco e assentiu nervosamente.

"Acho que Snape conseguiu se mostrar um melhor estrategista do que eu."
Bellatriz abriu a boca e ia começar a responder indignada, mas Voldemort a interompeu.
"Não, ele se provou um bruxo extraordinário, eu admito que nunca esperaria algo tão sutil da parte de qualquer um de vocês. Essa reportagem, eu admito, conseguiu me humilhar."
Bellatrix reparou no tom choroso com que Voldemort proferia aquelas palavras. Reparou também que aquela devia ser a trigésima garrafa de absinto que ele tomava naquela semana.
"Mas eu vou pagar na mesma moeda. Quando eu achar Snape também farei minhas perguntinhas. Mas por enquanto... Nada podemos fazer..." - Voldemort fungou tristemente e deu um novo gole na garrafa. - "Nossos nomes serão jogados na lama, você sabe."
Bellatrix não respondeu. Seu nome já não estava na lama, já estava no subsolo, mas ela ainda tinha seu orgulho. Sua honra. Ou pelo menos tinha, até quinze segundos atrás, antes de uma nova coruja vir entregar o jornal do dia.


Quarta parte do especial O Lorde sob os Holofotes
A primeira "falha" de Você-Sabe-Quem

*Memórias retiradas de Sua penseira e relatadas por Severo Snape*


Bellatrix desamaiou antes de ler a primeira frase da reportagem, mas Voldemort foi obrigado a manter sua habitual pose de bruxo-poderoso-fodão, embora também quisesse ter o privilégio de poder desmaiar e fingir que nada estava acontecendo.


Quarta parte do especial O Lorde sob os Holofotes
A primeira "falha" de Você-Sabe-Quem

*Memórias retiradas de Sua penseira e relatadas por Severo Snape*
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O cenário é, ironicamente (e vocês logo irão entender o porquê), a Mansão Lestrange. Parece ser dia de festa, Halloween, provavelmente.
A música que toca também é, estranhamente, música trouxa, identificada como sendo "Smooth" do artista trouxa "Santana".
Os Comensais da Morte dançam animadamente no grande Salão de Baile, sendo observados de cima pelo Lorde das Trevas que, obviamente, ainda tem dignidade suficiente para não ceder à tentação de dançar aquela música bizarrra mista de rock com salsa e merengue e lambada e outras coisas bregas do tipo. De fato, ele parece ser o único inteiramente sóbrio.
Mas seus pensamentos e olhares estavam fixos numa jovem bruxa muito bonita na flor de seus vinte-e-pucos anos identificada como Bellatrix Lestrange, na época ainda Bellatrix Black. Ela dançava animadamente com o noivo, Rodolpho Lestrange e ambos pareciam já terem bebido um bocado.
Quando Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado resolve tomar uma atitude, contrarindo todas as expectativas e desce de seu trono em frente à sala se misturando à multidão de seguidores todos bastante bêbados e drogados para perceberem o que estava ocorrendo. O Lorde das Trevas toma Bellatrix Black de seu noivo e começa a dançar divinamente bem, fazendo complicados passos de tango e conjurando uma grande rosa vermelha para pôr na boca.
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Nesse momento nos é relatado que aquela ocasião foi a primeira vez na qual um bruxo se utilizou do feitiço *Tarantallegra* com outra finalidade que não fosse azarar um adversário. Também é levantada a hipótese de que algum comensal engraçadinho tivesse lançado o feitiço em seu Mestre, ou ainda que este mesmo tivesse lançado sobre si mesmo para melhorar sua perfomance.
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Bellatrix Lestrange é conduzida pelo bruxo charmosão no alto de seus cinquenta anos e eles dançam por quase cinco minutos, antes d´O Lorde das Trevas encerrar a dança com um "plié", inclinando-se a quase noventa graus sobre a bruxa segura em seus braços, atirar a rosa com a boca para o lado e beijá-la longa e profundamente.
Seu noivo, ao contrário do esperado, parece lisonjeado com a cena de sua noiva sendo beijada pelo Lorde das Trevas.

Três minutos de um beijo longo e babento depois, Bellatrix retorna à superficie muito corada e pingando baba pelo queixo, enquanto Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado volta para sua poltrona como se nada tivesse acontecido, mas aparentemente muito cheio de si.

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A memória salta algumas horas à frente no tempo. É alta madrugada e a maioria dos Comensais estão em coma alcoólico, sofrendo overdose de quatro ou mais drogas diferentes ou simplesmente bêbados e resmungando coisas ininteligíveis, atirando faíscas bobamente com a varinha para o alto. Rodolphus, por acaso, se encontrava no primeiro grupo e sua noiva, que era uma das poucas que ainda tinha equilíbrio suficiente para se manter de pé, o ajudava a se levantar, tentando levá-lo ao banheiro para lavar o rosto e recompor um pouco de sua dignidade.
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A meio caminho do banheiro, porém, Rodolphus vira a cabeça para o lado e vomita abundantemente. Enojada, Bellatrix salta para o lado e larga o futuro marido desacordado no chão. Ela parece furiosa e sai batendo os pés em direção à saída, mas antes que alcançasse a porta, o corpo do Lorde das Trevas barra sua passagem. Imediatamente a Comensal presta uma reverência exagerada aos pés de seu senhor e começa a gaguejar qualquer coisa:
"m-mestre... A d-dança foi r-realmente m-maravilhosa, o s-senhor é um esp-plêndido dançarino, eu me sinto extremamente honrada... Eu est-tava indo emb-bora para casa, deixando esse i-idiota que me arrumaram para marido... Mas é l-lógico que se o S-senhor preferir q-que eu f-fique..."
"Eu prefiro que fique..."
"C-claro, S-senhor..."
"...comigo esta noite" - Ele disse, sussurrando no ouvido da comensal.
Bellatrix estremece e se levanta, quando é agarrada pelo homem.
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Aqui nesse momento o relator nos esclarece que corria um boato entre as Comensais de que o Lorde das Trevas era excepcionalmente talentoso na cama, e que conhecia todas as formas mágicas ou trouxas, ocultas ou conhecidas; sabia decorado todo o Kama Sutra, era perito em sexo Tântrico e e outras especialidades que não convém citar aqui, uma vez que não foi aprovada pela censura do Jornal. Eram, obviamente, estimulados pelo próprio Lord.
Não se sabe se tais boatos eram verdadeiros, apesar de nosso Relator suspeitar de sua veracidade, uma vez que já foi demonstrado seu *fenomenal* desempenho no relato passado.
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Os dois bruxos beijavam-se com fúria no grande quarto dos noivos, já quase totalmente despidos. De fato, o Lorde das Trevas parece ter melhorado muito desde a última vez que o vimos exercendo tal tipo de atividade, mas nada que o torne excepcional como descrito.

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Novamente não nos foi permitido pela Censura do jornal mostrar toda a cena que nos foi relatada. Aproximadamente dez minutos se passam, durante os quais os dois bruxos parecem bastante *empolgados* - os leitores mais imaginativos podem conceber a cena mais apropriadamente.
A cama agitava-se fazendo um ruído que tornava desconcertantemente óbvio o que estava se passando em cima dela. Os lençois verde-e-prata calharam de ter a mesma estampa de cobrinhas coloridas desenhadas na cueca *boxe*(aquele shortinho apertadinho) do Lorde das Trevas. Até que...
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"O que aconteceu?" - Pergunta Bellatrix Black, ofegante e vermelha, emergindo dos lençois.
"Não sei." - Responde o Lorde das Trevas, mas parece muito vermelho, mais vermelho ainda do que seria de se esperar de alguém que se encontrasse praticando esse tipo de atividade.
Então ele abaixa a cabeça dentro do lençol, e seu rosto se tinge de verde escuro, e ele parece prestes a desmaiar.
"D-d-d-d-d-desculpe" - Ele gagueja, encarando o nada e massageando o pescoço como se quisesse se enforcar.
"Isso nunca aconteceu antes" - Completa, tremendo de nervosismo como se estivesse com frio.
Bellatrix finalmente compreende, e parece igualmente constrangida.
"N-não importa, mesmo, n-não im-imp-port-ta..."
"Importa" - Ele fala, se recompondo, mas ainda com a voz como um choro de bebê.
Bellatrix parece sentir a tragédia se aproximando e vai recuando contra a cabeceira, temerosa.
"Não me mate, eu não contarei a ninguém..."
o Lorde das Trevas aponta a varinha para sua Comensal, mas de repente a colcoa na própria cabeça. Depois parece pensar melhor e torna a aponta-la para Bellatrix. Repete essa operação cinco vezes, antes de abaixar a varinha, deixar a cabeça pender sobre o pescoço e começar a chorar.
Bellatrix parece mais desconcertada ainda e começa a dar palmadinha compreensivas nas costas do bruxo.
"De que adianta poder e imortalidade se eu nem consigo... nem consigo..." - Solta um urro de profunda infeliciade e recomeça a chorar.
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A muitos quilômetros dali, em Londres, os membros da Ordem da Fênix pensavam seriamente na hipótese de canonizar Severo Snape e nomeá-lo Santo da Suprema Sacanagem.

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Comentários (2)

  • Cecília Lestrange

    QUE SACANAGEM!! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK MEU DEUS! O LORD MANJA EM?? KKKKKKKKK

    2013-04-12
  • Bru Krum

    "era perito em sexo Tântrico" ASUHSAHUHSAUHUSAUHSAHUSAHUSAHUSAHUSAUHSAUHSAUHSAHUSA

    2012-05-01
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