Medidas desesperadas



Capítulo 2
Medidas Desesperadas


No café da manhã do dia seguinte, Harry desceu com Rony, estava meio confuso e ficando mal-humorado. Queria Gina de volta, e depois de tudo que fez por ela, não a entregaria assim ao Malfoy.
No Salão Principal, não havia muita gente, mas Hermione e Gina já estavam lá. Harry pôde ver Malfoy do outro lado do salão.
-Oi, meninos! –Hermione os cumprimentou e deu um beijo em Rony.
-Bom dia, Hermione. –Eles disseram
Harry sentou-se ao lado de Gina, como de costume, mas tudo estava muito diferente. Só havia uma semana que a garota terminara com ele e a falta que ela fazia, a saudade que ela causava mesmo estando sentada ao lado dele...
-Gina, quero falar com você. –Ele disse, baixinho
-Pode falar.
-Não agora. Me encontre no Salão Comunal depois do almoço, na mesma mesa de sempre.
-O.k.
As aulas daquele dia passaram lentamente e cada vez mais, Harry ficava ansioso, teria que reconquistar Gina e fazer tudo de novo...
Depois de mais uma chata aula de História da Magia, com o prof. Binns –que pareceu a Harry uma eternidade- ele subiu ao Salão Comunal.
Estava vazio, pois ainda era hora do almoço, ele não estava com fome, só se preocupava com Gina naquele momento.
Harry ficou surpreso ao perceber que Gina já estava lá, na poltrona de sempre.
-Oi, Gina... Te fiz perder o almoço?
-Não... Eu almocei cedo e vim logo aqui. Aliás, fale, estou ouvindo.
-É que, hum...eu queria conversar e passar tudo a limpo, Gina, queria que vc me explicasse por quê perdeu a confiança em mim da noite para o...
-Não perdi a confiança em vc, o termo é “vc deixou de merecê-la”
-Tudo bem, como quiser.
-Pois bem. Continue. O que quer saber primeiro?
-Malfoy. O que ele anda fazendo e por que vc tem razões para acreditar que o que ele diz é verdade.
-Certo, Harry. Sabe que eu não posso dizer, mas tudo bem, vc venceu.
-Então...
-Olha... O Draco tem uma história que eu acho que vc realmente deveria escutar. E com certeza, ele quer te contar, Harry. Saiba que é muito difícil pra ele, então ele precisa de compreensão.
-Ótimo...
-Eu entendo que você pense assim, mas no momento certo, vc saberá, já que não falaria com ele...
-Não mesmo.
-Eu te conheço, Harry.
Ela riu e encarou Harry.
-Eu ainda te amo.-ele disse.
-Eu também, Harry.
-Vamos tentar de novo...
-Assim não dá. O Mal...
-O Malfoy está entre a gente, não é?
-Não. Eu terminei com vc porque vc pensa que as pessoas nunca mudam. Pois tome cuidado, Harry, vc pode aprender na marra.
-O que vc quer dizer com isso?
-Eu ainda te amo, mas posso mudar... –E dizendo isso, ela saiu.
Harry ficou vendo Gina se afastar e pensou:
-Acha que eu te amo, mas não sabe o quanto. Diz que me conhece, mas não chega a tanto, Gina. Se tenho que falar com Malfoy por vc, falarei!

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