Um Natal Diferente



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Capítulo 18
Um natal diferente



Todo mundo estava cansado de colocar enfeites na àrvore de Natal. Harry não podia se recordar de Sirius sempre com bom humor; estava cantando canções de Natal, aparentemente alegre por ter companhia na data. Podia escutar sua voz ecoando para cima através do chão na sala de visitas onde estava sentado sozinho, observando o céu ficar cada vez mais branco, ameaçando nevar, todo tempo sentia o prazer que estava dando aos outros de falar sobre si, como estavam fazendo. Quando escutou a Sra. Weasley chamando seu nome suavemente para o almoço foi para o andar de cima e a ignorou.

Perto das 6 horas, escutou a Sra. Weasley reclamar. Supondo que Mundungo ou algum outro membro da Ordem havia chegado, Harry simplesmente se arrumou mais confortavelmente contra a parede do quarto onde Bicuço estava, o animal estava lá desde que Sirius foi para a casa dos Lockhart, tentando ignorar sua fome, tentou alimentar o hipogrifo com ratos mortos. Levou um choque quando alguém bateu na porta uns minutos mais tarde.

- Eu sei que você está aí. – Disse a voz de Hermione. – Você pode, por favor, vir aqui? Eu quero falar com você.

- O que você está fazendo aqui? – Perguntou Harry a ela, abrindo a porta enquanto Bicuço arranhava o chão coberto de palha à procura de pedaços de ratos que poderia ter deixado cair.

- Vá para seu quarto, a mãe do Rony acendeu o fogo e mandou uns sanduíches. – Harry a seguiu de volta para o segundo andar. Quando entrou o quarto, foi surpreendido por Rony, Gina e Vivi esperando por eles, sentados na cama de Rony. A loira tinha os olhos vermelhos e estava sentada na cama dele.

Ela se sentou próximo a Gina e as três garotas e Rony olharam para Harry.

- Como você está se sentindo? – Perguntou Hermione.

- Bem... – Disse Harry rigidamente.

- Oh, não minta, Harry! – Vivi disse impacientemente. – Você está se escondendo de todos desde que saiu do St. Mungus.

- Bem, é verdade! – Hermione disse. – E você não olha nenhum de nós!

- Talvez você esteja pensando em turnos para nos olhar... – sugeriu Vivi, o canto de sua boca tremia.

- Muito engraçado! – Disse Harry entre dentes, afastando-se.

- Oh, pare com esse sentimento de incompreendido... – Disse Hermione severamente. – O que você escutou noite passada nas Orelhas Extensíveis...

- É? – Murmurou Harry, suas mãos afundadas em seus bolsos, observou a neve cair espessa do lado de fora. – Agora vocês falam pelas minhas costas? Bem, eu estou me acostumando a isto.

- Nós queremos falar com você, Harry. – disse Gina. - Mas como você sempre tem se escondido desde que nós voltamos...

- Eu não quis ninguém para conversar comigo. – Disse Harry, que estava se sentindo mais e mais irritado.

- Bem, foi um pouco estúpido da sua parte! – Disse Gina zangada. - Vê como você não sabe quase nada, mas eu, que fui possuída por Você-Sabe-Quem e posso contar a você como se sente. – Vivi olhava-o quase chorando. Harry permaneceu em silêncio com o impacto das palavras sobre si. Então deu uma volta ao redor.

- Eu esqueci. – Ele disse.

- Sorte sua. – Disse Gina, friamente.

- Eu sinto muito. – Harry disse e pretendia isto. – Assim... Assim, você acha que eu estou sendo possuído, então?

- Bem, você pode recordar tudo que estava fazendo? – Gina perguntou. – Há grandes períodos vazios, onde você não sabe o que estava fazendo? – Harry refletiu.

- Não.

- Então Você-Sabe-Quem não tem possuído você. – Disse Gina simplesmente. – Quando ele fez isto comigo eu não podia recordar o que estava fazendo por determinado tempo. Eu me achava em algum lugar e não sabia como havia chegado lá. – Harry dificilmente desafiou acreditar nela, ainda que seu coração estivesse mais leve.

- Apesar d'aquele sonho que eu tive sobre seu pai e a cobra...

- Harry, você já teve esses sonhos antes... – Disse Hermione. – Você tinha flashes do que Voldemort estava tramando ano passado.

- Isto era diferente! – Disse Harry, sacudindo sua cabeça. – Eu estava dentro da cobra. Isto foi como se eu fosse à cobra... E se Voldemort de algum modo me transportou a Londres...?

- Um dia... - Disse Hermione, soando perfeitamente exasperada. – Você lerá Hogwarts: Uma História e talvez lembre que você não pode Aparatar e Desaparatar dentro de Hogwarts. E Voldemort não pode fazer você sair voando do seu dormitório, Harry. – Vivi sorriu para Hermione que lhe sorriu de volta.

- Você não deixou sua cama, amigo... – Disse Rony. – A Vivi viu você sussurrando em seu sono pelo menos um minuto antes que ela pudesse acordá-lo. – Harry começou a andar para cima e para baixo no quarto outra vez, pensando.

O que estavam dizendo não estava apenas o confortando, fazia sentido... Sem pensar, pegou um sanduíche do prato na cama e o colocou dentro da boca. "Eu não sou a arma, afinal", pensou Harry. Seu coração se encheu de felicidade e alívio, sentiu tudo junto enquanto escutou Sirius passar pela porta a caminho do quarto de Bicuço, cantando "Deus te abençoe, querido hipogrifo" em voz alta.

Como eu pude ter sonhado em voltar para a Rua dos Alfeneiros para o Natal?”, pensou Harry. O candelabro estava pendurado com guirlandas e fitas douradas e prateadas; neve mágica reluziu sob os carpetes; uma grande árvore de Natal, obtida por Mundungo e decorada com fadas vivas.

Harry acordou na manhã de Natal para encontrar uma pilha de presentes no pé da sua cama e Rony já a meio caminho de abrir os seus, uma pilha particularmente grande.

- Bom Natal este ano... – ele informou a Harry através de uma nuvem de papel. – Obrigado pela Bússola De Vassoura, é excelente; bata em Hermione, ela me deu um planejador de dever de casa...

Harry ordenou seus presentes e encontrou um com a letra de Hermione nele. Ela tinha dado ele, também, um livro que lembrava um diário, exceto que toda vez que o abria uma página dizia em voz alta coisas do tipo: "Faça isto hoje ou mais tarde você pagará!", de Vivi ele ganhou uma capa verde escura bruxa, bordada com letras douradas HP & VL.

Sirius e Lupin deram a Harry um conjunto de livros excelentes intitulados "Prática de Mágica Defensiva e seu Uso Contra as Artes das Trevas", ambos excelentes, ilustrações coloridas que se moviam, com descrição dos feitiços. Harry folheou o primeiro volume avidamente; podia ver que era muito útil em seus planos para Defesa Contra as Artes das Trevas. Hagrid tinha enviado uma carteira peluda marrom que tinha presas, supôs que fossem um dispositivo anti-roubo, mas infelizmente Harry não conseguia colocar dinheiro sem machucar os dedos. O presente do Tonks era pequeno, modelo de uma Firebolt, que Harry observou voar pelo quarto; Rony tinha lhe dado uma caixa enorme de Feijõezinhos de Todos Os Sabores, o Srs e a Sras Weasley deram o suéter de malha usual, Dobby uma pintura terrível que Harry suspeitou que tivesse sido feito pelo próprio elfo. Da Sra. Lockhart Harry ganhou um pomo de ouro, mas menor que o original. Ele virou o retrato de cabeça para baixo para ver melhor quando ouviu um alto "crack", Fred e Jorge aparataram no pé da sua cama.

- Feliz Natal. – disse Jorge. – Não vai lá em baixo...

- Por que não? – perguntou Rony.

- Mamãe está chorando outra vez... – disse Fred pesadamente. - Percy devolveu seu suéter de Natal.

- Sem um bilhete... – acrescentou Jorge. – Não perguntou como papai está ou o visitou ou qualquer coisa.

- Nós tentamos confortá-la... – disse Fred, andando em volta da cama para olhar o retrato de Harry. – Dissemos a ela que Percy não passa de um rato...

- Não funcionou. – disse Jorge, e serviu-se de um Sapo de Chocolate. – Então a Sra. Lockhart tomou posse. Melhor deixá-la animá-la antes de nós descermos para o café da manhã, eu acho...

- O que você supõe que seja isso, de qualquer modo? – perguntou Fred, olhando a pintura de Dobby. – Parece um gibbon com dois olhos pretos...

- Isto é Harry! – disse Jorge, apontando a parte de trás da gravura. – Atrás diz isso!

- Bem parecido! – disse Fred, rindo. Harry jogou seu novo diário de dever de casa nele; bateu na parede contrária e caiu no chão.

Levantaram e se vestiram. Podiam escutar os vários habitantes da casa dando "Feliz Natal" um ao outro. No caminho para a cozinha encontraram Hermione.

- Obrigada pelo livro, Harry! – ela disse feliz. – Eu Tenho desejado o "Nova Teoria da Numerologia" há tempos! E aquele perfume é diferente, Rony. – Eles estavam passando pelo quarto de Vivi, Harry havia ficado mais para trás, e mãos o puxaram para dentro do quarto dela, encostando a porta. As luzes se acenderam e ele viu Vivi, olhando-o.

- Como você está? – perguntou receosa. Ele respirou fundo e ela puxou uma poltrona, fazendo-o sentar-se, enquanto ela continuava de pé.

- Ahm... Acho que bem... – ela sorriu, radiante. Sentou-se em seu colo e lhe deu um beijo doce.

- Feliz natal. – disse, afagando os cabelos dele. Harry sorriu-lhe, tudo estava voltando ao normal, esperava.

- Feliz natal, meu anjo. E me desculpe... por... tudo... – ela o olhou atenciosa.

- Sabe, eu fiquei daquele jeito, porque eu sentia tudo que você estava passando... Você não entende, mas esse colar... É tão estranho... – dizia ela, aconchegando-se em seus braços.

- Precisamos passar no Gringotes... Logo... Você acha que sua mãe nos leva? – disse, pensativo.

- Esse é o bom de ter uma Auror em casa... – disse sorrindo. – Provavelmente ela nos leva... Mas vai querer chamar o Olho-Tonto... Ele me dá arrepios... – disse, passando as mãos pelos braços. Harry ria.

- Seus olhos... – disse Harry.

- O que tem? – perguntou, olhando com curiosidade.

- Iluminam o meu dia! – disse, esboçando um enorme sorriso.

- Ah, seu bobo! – disse, lhe batendo na perna. – Eu te amo...

- Eu também... – disse Harry, beijando-a ternamente.

- Vamos descer. – disse, pulando do colo dele. – Mamãe deve estar uma fera... – pegou na mão dele, o puxando. Desceram as escadas correndo, passando pela sala e entrando na cozinha. Nela, estavam todos os visitantes, a qual deixava lotada. – Bom dia! – ela foi saltitante até o irmão, lhe beijando a face. – Gostou do meu presente? – disse sorridente e com expectativas.

- Sinceramente? – disse Gabriel. O sorriso dela murchou. – Amei maninha! Relaxa... – disse rindo.

- Eu sabia! – disse convencida e sentando-se na mesa. – Você estava precisando de cuecas novas mesmo... – Hermione engasgara-se em seu suco, enquanto Gina olhava-a espantada. – O que vocês estão olhando?

- Viviane! – chamou a Sra. Lockhart. – Isso são modos? – ela olhou para a mãe incompreendida.

- E o meu presente? O que você achou? – perguntou-lhe Gabriel.

- Vocês têm algo com isso, não é? – disse Sirius.

- Coisa de família, Sirius. É melhor não se meter... – disse Remo. – O que achou do meu? Minha sobrinha predileta?

- Ahá, eu te disse Biel, eu sou a predileta, tudo porque nasci primeiro! – comemorou Vivi.

- O que? Você nasceu dois minutos antes de mim! – protestou, fazendo cara de indignado.

- Isso quer dizer que sou mais rápida do que você! – disse, pegando um copo de suco.

- Isso quer dizer que você é uma intrometida! – disse, estufando o peito como um pavão. – Eu te deveria ter nascido primeiro! E o tio Remo gosta mais de mim!

- Não gosta não! EU sou a sobrinha preferida! – disse levantando-se da mesa, fazendo Gabriel fazer o mesmo. Os dois trocaram olhares.

- Então? – disse Gabriel, olhando Remo, que estava levando uma torrada à boca.

- Escolha! – disse Viviane, Remo tinha os olhos arregalados.

- Quem vocês pensam que são pra colocar seu tio na parede? – indagou, balançando a cabeça. – Kris! – chamou a irmã, que fitava algo de muito interessante no teto, enquanto os outros davam risadas.

- Nós somos dois sobrinhos querendo saber quem é o preferido! – disseram juntos.

- Resolva isto você, eu não tenho nada com isso. – defendeu-se, sentando-se ao lado de Sirius.

- Oras... – começou, os dois arquearam as sobrancelhas, como dois clones. – Você é minha sobrinha favorita e ele, meu sobrinho favorito, simples! – disse sorrindo, satisfeito. Todos a voltam riam. Os dois cruzaram os braços, parecendo que haviam se conformado.

- Mas, eu ainda sou a mais velha... – cantarolou para Gabriel, sentando-se.

- Nós nunca... – começou Fred.

- Discutimos sobre isso. – terminou Jorge.

- Ainda bem! – disseram Rony, Gina e a Sra. Weasley, juntos.

- Molly, você vai ver Arthur? – perguntou Kristianne.

- Vou sim, mas as crianças vão ficar. – respondeu.

- Você esta falando da Gina e do Rony, não é? – disseram Fred e Jorge juntos, deixando Gina e Rony da cor dos cabelos.

- Não, nenhum de vocês vai! – respondeu nervosa.

- Mamãe? – Kristianne olhou para Viviane. – Eu e o Harry precisamos ir ao Beco Diagonal... – disse-lhe.

- Hum... É mesmo necessário? – Vivi afirmou que sim. – Mas, você os vai deixar sozinhos? – perguntou, olhando para o resto da mesa.

- O Gabriel? Serve para que? – perguntou, como se questionasse algo sobre a vida.

- Pra te irritar, maninha... – disse, olhando-a de canto.

- Vão começar? – disse olhando-os ambos voltaram a fitar a comida. – Ótimo! Vivi e o Harry vão conosco, Molly... Depois eles voltam com o Remo... Há algum problema irmão? – perguntou.

- Nenhum, só espero que se comportem... – disse severo.

- Eu sou um anjo, titio... – disse, sibilando um sorriso.

- Quem não te conhece, que te compre! – disse, mostrando aversão. – Minha irmã, essa garota me dá medo... – todos na mesa riram da cara de horror cômica que Remo fez.

- Mas o banco abre hoje? – perguntou Harry, do outro lado da mesa.

- Você deveria perguntar se aquele banco fecha... – disse Viviane.

- É bom vocês dois irem se arrumar e coloquem uma roupa decente. – terminou de tomar seu café e foi para a sala. Os dois depois de terminarem de comer, saíram da cozinha e começaram a subir as escadas.

- O que ela quis dizer com roupa decente? – perguntou Harry, apreensivo.

- Ah, ela é louca, nem liga... – disse, abanando as mãos. – Coloca a capa que eu te dei e estará bom. – disse, entrando em seu quarto.

Os dois arrumaram-se e desceram, esperando sentados no sofá. Enquanto isso, Gabriel armava um jogo de quadribol com os outros. Logo Kristianne, Molly e Remo apareceram para levá-los.

- Vamos de lareira. – disse Remo. E assim, um de cada vez ia pegando um pouco do pó de Flu e dizendo ‘Beco Diagonal’, dentro da lareira.

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N.B.: eu sou uma beta vagal, eu estou com sono e estou doente... Só betei isso agora porque o estado de tédio é alarmante.
Capítulo curtinho (comparado com os meus), quase nem errou! Que beleza!! Daqui a pouco meu emprego vai ser só de comentarista (Se eu voltar a comentar porque esse capitulo nem falei nada... mas enfim
Ta lindo! ehaiuehaiueahe
Bjokass cuide-se

N.A.: FELIZ NATAL!!! (adiantado) iuahsiuahiauhsiaush
Bom, o próximo capitulo continua no dia de natal deles, só pra adiantar, vai ter um pouco de ação. Aiushiahuoiaushhsa
XDDD

Comentarios /

Glau~s2: Oiiieee, que bom que você gostou! Espero que não abandone a fic, foufa! ;D Opa, pode deixar que passo (não prometo ser rápida, porque to atolado de fics)! :DD Essa daqui ainda é meu baby! **:

Tiago James Potter: Oláááá, que bom que gostouuu! Ahhh, eu não tenho mais tanto tempo assim pra postar todo mês, por isso estou a demorar... nem é chato, não! auauhauauhauha Bem, as partes do livro foram necessarias, mas, ainda continua sendo a minha versão. >D uahauhau Beijooos e até a próxima!

Aldo Argolo: Pode deixar que não vou desistir não! Já tenho os capítulos (ou parte deles) de um futuro próximo! Por isso nem penso em desistir, apesar de que os primeiros capítulos me desanimam! auhsiahsiuas Presente de Natal cheoguuu! ;DDD beijos!

Gina D. Potter: Oiee, tudo bem? XD Obrigada! Adorei sua empolgação! Mas com o tempo, fica mais difícil atualizar! cada vez mais fics... MAS eu não desistirei! E espero que você também não! :***

Um feliz natal pra todos e um prospero ano novo!
Tudo de bom, pessoas!
:D

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