Remus



Cap. 4 – Remus

Oi a todos! O meu nome é Remus Lupin e tenho 17 anos. Aqui sentado na cabine juntamente com os meus amigos, eu estou escrevendo num pedaço de pergaminho um pouco da minha vida em Hogwarts. Mas eu esqueci-me das minhas devidas apresentações. Eu sou um maroto. Claro que todos conhecem perfeitamente quem os marotos são, mas só lhes conhecem os nomes e as suas partidas. Mas ninguém a não ser nós próprios e os nossos amigos mais próximos sabem o que pensamos, o que sentimos e o que realmente somos. Apenas as pessoas que aqui estão sentadas comigo sabem que eu sou um lobisomem. A maioria das pessoas afastaria-se de mim se soubessem o que eu sou. Mas não os amigos que eu agora sei que gostam de mim e que são leais à nossa ligação de amizade. Mas eu estou aqui para falar de como foi a minha vida em Hogwarts durante os sete anos que lá passei e claro que irei falar mais da ligação especial de amizade que eu tenho com James, Sirius e Peter. Mas claro que não me posso esquecer da minha namorada, Giselle e também de Lily, Alice e Frank. Todos eles me apoiaram quando eu mais precisei e nunca deixaram de ser meus amigos mesmo quando descobriram o meu segredo. Vou começar o dia em que fui mordido.

Inicio do Flashback

São poucas as recordações que tenho desse dia. Lembro-me perfeitamente de como fui mordido. Tinha sete anos e fui para o jardim brincar, mesmo contra as ordens dos meus pais que me pediram que não saísse de casa. Mas eu era só uma criança e gostava imenso de brincar. Não entedia a razão porque deveria de ficar trancado em casa, quando lá fora o dia estava tão lindo e o sol brilhava, que era um clima bastante raro em Londres. Deviam ser para aí umas quatro horas e eu aproveitei que a minha mãe estava na cozinha e saí para o jardim para brincar. Nem dei pelo tempo passar e quando dei por isso já tinha anoitecido. Olhei para o céu e vi a lua cheia a aparecer por detrás de umas nuvens. Decidi que era melhor ir para casa, pois a esta altura o meu pai já tinha chegado e provavelmente a minha mãe já deveria estar preocupada com o meu desaparecimento. Levantei-me e comecei a dirigir-me para a porta por onde me tinha esgueirado horas antes. Ouvi um barulho atrás de mim, mas em vez de ficar com medo decidi investigar o que tinha feito aquele barulho. Arrependi-me no momento em que por detrás de uma pequena sebe saltou um lobisomem. Eu sabia que era um lobisomem, pois o meu pai já me tinha falado sobre eles e tinha-me mostrado algumas fotografias. Tentei fugir para casa, mas o bicho foi mais rápido que eu e com uma só patada derrubou-me para o chão. Eu teria gritado, mas estava tão petrificado de medo que da minha garganta não saiu nenhum som. Sentia-me mal por ter desobedecido aos meus pais e estava com medo de morrer. Senti algo quente a escorrer-me pela perna e fiquei surpreendido quando abri os meus olhos, pois nem me tinha apercebido que os tinha fechado. Toquei na minha perna e senti algo húmido nos meus dedos. Mas não me lembro de mais nada, porque desmaiei. Quando voltei a abrir os meus olhos, vi que já estava em casa, deitado na minha cama. Olhei em volta e vi a minha mãe sentada numa cadeira, com o meu pai atrás dela a massajar-lhe as costas. Notava-se que os dois tinham chorado, pois os olhos dos dois estavam vermelhos e na cara da minha mão notavam-se as marcas das lágrimas.
- Mãe. – chamei debilmente e a atenção dos meus pais virou-se para mim.
- Olá, meu querido. – a minha mãe falou na sua voz calma de sempre, enquanto me agarrava uma das mãos e com a outra me acariciava os cabelos. – Como te sentes?
- Fraco. – respondi, sinceramente. – Como se tivesse corrido algumas milhas. O que eu tenho?
- O doutor não conseguiu descobrir o que tens, meu filho. – o meu pai falou e eu soube que nenhum dos dois estava zangado pela minha desobediência. – Será que nos podes dizer o que te morder, meu querido?
- Um lobisomem, pai. – respondi, fracamente e notei o olhar horrorizado que os meus pais trocaram. – Desculpem por ter desobedecido.
- Isso agora não interessa. – tranquilizou-me a minha mãe. O meu pai saiu do quarto e voltou uns minutos mais tarde com um médico.

Fim do Flashback

Os dias que passaram foram os piores da minha vida, tirando claro quando há noites de lua cheia. O meu quadro clínico não era animador. Embora os médicos tivessem conseguido fechar a minha ferida na perna, nada podiam fazer para me livrarem da maldição que era ser um lobisomem. O meu primeiro dia de lua cheia foi realmente assustador. Os meus pais tinham sido aconselhados a me fecharem num sítio à parte da casa, porque eu iria ser bastante perigoso, pois enquanto estivesse sob a forma de animal não iria reconhece-los e poderia morde-los ou mesmo mata-los, pois era essa a natureza dos lobisomens. O meu pai construiu de propósito um pequeno anexo, cercado de feitiços de protecção (que impediriam que eu saísse daquele lugar) e feitiços silenciadores (que impediam os vizinhos de ouvirem os meus uivos). A minha infância eu passei-a na maior das solidões. As pessoas afastavam-se de mim e as outras crianças recusavam-se a brincar comigo. Ao fim de um tempo, habituei-me à minha solidão e era costume ficar fechado em casa. Os meus pais sentiam pena do que eu passava, mas eu tentava ser feliz da melhor maneira que podia.
Inicio do Flashback

Certo dia, apareceu em casa dos meus pais, um homem alto de grandes barbas brancas, com uns olhos azuis, escondidos atrás de uns pequenos óculos em forma de meia-lua. Mais tarde soube que o homem era Dumbledore, director de Hogwarts, que eu sabia que era a melhor escola de magia e feitiçaria de Inglaterra. Eu soube isso porque os meus pais estudaram lá. O meu pai é um bruxo proveniente de uma família puro-sangue, enquanto que a minha mãe tem ascendência muggle. O meu pai contou-me que Dumbledore me tinha vindo oferecer uma vaga em Hogwarts. Eu fiquei feliz, porque sabia que nas minhas veias corria magia. O meu pai explicou-me também que Dumbledore sabia do meu problema e que iriam ser feitas algumas alterações na escola de modo a que eu lá pudesse ser aceite. Os restantes pormenores, eu só saberia quando chegasse à escola.

Flashback

E assim foi. Mas antes que eu pudesse sequer chegar à escola, eu fiz amigos. Naquela altura, eu às vezes parava para pensar o que aconteceria se eles tivessem descoberto o meu segredo. Mas eu estava tão feliz por pela primeira vez na minha vida ter feito amigos que nunca me questionei a sério. Conheci Lily primeiro, porque ela entrou na minha cabine, procurando um lugar onde ficar. No início posso ter-me mostrado um pouco desinteressado naquela garota, mas confesso que a primeira impressão que tive dela foi a sua rara beleza: cabelos ruivos e olhos verdes brilhantes. Nunca antes, eu tinha visto uma menina tão linda como ela. Mas recusei os meus pensamentos. Uma garota como ela nunca iria reparar em mim. Sei que enquanto estivemos sozinhos ela esteve sempre a olhar para mim. Mas eu não retribui o olhar, porque naquele momento estava a bater em mim o peso da minha maldição. Quando o trem estava a arrancar, eu ouvi a porta a abrir-se novamente, mas só olhei quando uma segunda voz feminina falou, apresentando-se.
- Olá. Será que eu poderia ficar aqui? – perguntou a rapariga e dando-lhe um olhar mais atento, reparei que ela era baixa, um tanto roliça e tinha cabelos e olhos castanhos. Tanto eu, como Lily respondemos afirmativamente e após se acomodar a garota disse o seu nome. – O meu nome é Alice Meadows. E o de vocês?
Dissemos o nosso nome e o silêncio não voltou porque Alice e Lily começaram a conversar bastante animadas. Quanto a mim, continuava a olhar a paisagem lá fora, continuando em silêncio, mas não ignorando a conversa das duas garotas sentadas à minha frente. Já o comboio se tinha afastado imenso da estação quando a porta se abriu pela terceira vez, mas desta vez em de uma só pessoa, entraram três. Dois garotos que pareciam ter a minha idade e uma garota que parecia ter cerca de quinze, dezasseis anos. Um dos garotos perguntou se poderiam ali ficar e após receberem resposta positiva, os três acomodaram-se na cabine: os dois garotos sentaram-se a meu lado, enquanto que a garota se sentava ao lado de Lily e Alice. Os três apresentaram-se: o garoto mais alto, tinha olhos e cabelos pretos chamava-se Sirius Black; a garota era a prima de Sirius, chamava-se Andromeda Black, que também tinha os olhos e os cabelos negros; e o segundo garoto, que era um pouco mais baixo que o outro, mas que tinha igualmente os cabelos negros, mas bastante bagunçados, mas os seus olhos eram castanhos-claros. Seguiu-se uma breve conversa onde todos nós ficamos a saber que iríamos para o primeiro ano em Hogwarts, excepto por Andromeda, que já andava no quinto ano, e tinha-se tornado monitora dos Ravenclaw, onde tinha sido colocada no primeiro ano. A conversa prologou-se o resto da viagem, mas eu mantive-me no meu silêncio, apenas quebrando-o quando se dirigiam a mim, perguntando-me coisas.

Fim do Flashback

Naquele dia eu não sabia, mas estava perante aqueles que se iriam tornar os meus melhores amigos e que nunca deixaram o meu lado, mesmo quando souberam o meu segredo. Todos nós fomos seleccionados para os Gryffindor e foi já na sala comum da equipa vermelha e dourada que Giselle Mudrose, Priscila Donovan (que se tornaram amigas de Lily durante a travessia pelo lago e que agora iriam partilhar o mesmo dormitório) Frank Longbottom e Peter Pettigrew (já que os dois também tinham sido seleccionados para a mesma equipa que eu) e nós os três iríamos dividir o dormitório juntamente com James e Sirius. Nós os cinco travamos logo conhecimento uns com os outros e acabamos por nos tornar amigos. No início, James e Sirius eram inseparáveis um do outro e adoravam aprontar com outros alunos, especialmente um garoto dos Slytherin, Severus Snape. Um dia, inadvertidamente (ou não), os dois meteram-se numa confusão e acabaram por me arrastar com eles para uma detenção, mesmo eu não tendo culpa de nada. Foi nesse dia que os dois decidiram formar os Marotos. Bem, eu praticamente fui arrastado para o grupo, mas acabei por não me importar. James e Sirius eram uns caras legais e eu estava a gostar da amizade que nós os três tínhamos. Também nunca antes eu tiver amigos, como o James e o Sirius estavam a ser comigo. Mas claro, que era normal eles estranharem que eu me ausentasse uma vez por mês, dando as mais variadas desculpas, ou mesmo a desculpa da outra vez. Eu consegui guardar o meu segredo por muito tempo. Bem, até ao terceiro ano, tecnicamente. Quando estudamos os lobisomens. Bem, foi Sirius quem descobriu, mas isso nãos e deveu às aulas de DCMN, mas sim por Sirius ter feito uma lista com tudo aquilo estranho que notava em mim: quando eu desaparecia, o meu estado quando voltava, entre outras coisas. No fim, Sirius descobriu o meu segredo e contou para James. Nesse mesmo dia à noite, os dois apanharam-me sozinho no dormitório e revelaram-me o que o Sirius tinha descoberto.

Inicio do Flashback

À noite, eu tinha subido para o meu dormitório de modo a recuperar as matérias perdidas durante a semana em que tive transformado em lobisomem. Logo atrás de mim entraram James e Sirius, que fecharam a porta com feitiço de lacração e usaram também um feitiço de impertubilidade. Fiquei curioso em saber o que eles estavam a preparar. Mas fiquei estático quando Sirius me disse que ele tinha descoberto que eu era um lobisomem. Bem, eu comecei logo a pensar que eles já não queriam ser meus amigos. Mas o que eles me disseram a seguir deixou-me não só surpreendido, mas também muito agradecido por eles terem se revelado os amigos que eu precisava. Eles suspeitaram que eu tivesse pensado que eles iriam deixar de ser meus amigos, mas eu estava profundamente enganado, porque eles nunca iriam deixar o meu lado e já tinham pensado num plano para ficarem do meu lado.

Fim do Flashback

No início, eu fiquei furioso quando eles disseram que se queriam transformar em animagos, mesmo que isso fosse ilegal. Mas acabei por desistir de os tentar demover da ideia. Éramos Marotos. E Marotos nunca desistem. Foram essas as palavras de James, quando eu mais uma vez tentei faze-los desistir da ideia de se tornarem animagos ilegais. No início, Peter não ficou a saber de nada, porque ele poderia dar com a língua nos dentes. Ele só soube mesmo quando nós já tínhamos quase tudo pronto para darmos início às transformações. Mas foram precisos quase dois anos antes que os três conseguissem transformar-se por completo. Isso só deu no meio do ano lectivo do quinto ano.

Inicio do Flashback

Passados dois anos, James, Sirius e Peter estavam quase a desesperar por ainda não terem conseguido se transformar completamente. Tinha passado quase um ano, desde que eles começaram as tentativas para se transformarem, mas a única coisa que conseguiam eram transformações parciais. O primeiro a conseguir foi James, que se conseguiu se transformar num veado perfeito. Uns dias depois foi a vez de Sirius, que se transformou num cão preto e enorme. Peter ainda demorou mais umas semanas a se conseguir transformar e teve de ter muita ajuda da minha parte e de James e Sirius. Estávamos no meio do ano lectivo do quinto ano e a lua cheia aproximava-se. Mas antes disso, decidimos que era melhor nós arranjarmos algum tipo de mapa que permitisse que James, Sirius e Peter se pudessem movimentar pelo castelo sem serem pegos por alguém. Pesquisamos na biblioteca por alguma informação que nos ajudasse a fazer-mos um mapa. Nós conseguimos muitas informações, mas só conseguimos começar a fazer o nosso mapa, após a lua cheia. As coisas correram bem, e rapidamente me habituei à presença de James, Sirius ou Peter como animagos. Ou pelo que eles me relataram, claro porque eu perco toda a minha consciência humana enquanto sou um lobisomem.

Fim do Flashback.

Após aquela semana de lua cheia ter terminado, nós finalmente, voltamos para o projecto de fazermos um mapa. Em umas poucas semanas, o mapa ficou pronto e revelou-se ser bastante útil. Bem, mas eu esqueci-me completamente de mencionar algumas coisas interessantes, que se começaram a notar, como por exemplo o estranho comportamento de James e Sirius em frente à Lily e à Priscila (respectivamente). Os dois começaram a deixar de sair com outras garotas e começaram a chamar as duas para saírem com eles. Mas obviamente as duas sempre recusavam. Eram as duas garotas em toda Hogwarts que se recusavam a sair com os dois. Mas já sabem como é: Marotos nunca desistem. E eles nunca desistiram, mesmo com as negas que sempre levavam das duas garotas. Bem, eu completamente esqueci a atracção que sentia por Lily, pois sabia que James (embora não admitisse) era apaixonado por ela. E para mim, a amizade estava acima de qualquer garota. Foi mais ou menos no início do sexto ano, que eu comecei a aproximar-me mais de uma das amigas de Lily, a Giselle. Ela podia não ser tão bonita como Lily, mas para mim não era a beleza que contava, mas sim a beleza interior de cada um (mas nem toda a gente a tem, não é?). Ninguém soube da minha atracção pela Gi (diminutivo, como era carinhosamente chamada pelos amigos), a não ser por Lily que achava um pouco estranho o facto de eu há tão pouco tempo me ter mostrado tão próximo da Gi e agora quase que fugia dela. Não tive outro remédio a não ser confessar aquilo que eu sentia e Lily ficou bem eufórica. Mas eu pedi-lhe segredo, e embora fosse contra a sua vontade, teve de aceitar. Mas nunca desistiu da ideia de me juntar com Giselle. Mas resistia cada vez mais aos avanços do Potter, mas eu já notava que ela estava a começar a gostar de toda a atenção que estava a receber do James. Obvio que nunca lhe disse isso, senão seria uma feia briga que ela teria comigo só se mencionar que ela estava apaixonada pelo Potter (como ela lhe chamava). Notei também que ela estava a começar a desconfiar de que algo de errado se passava connosco, já que nos via sempre desaparecer na mesma altura (ainda me pergunto, como uma garota tão inteligente como Lily nunca descobriu o meu segredo mais cedo). Ela só descobriu o meu segredo no sétimo ano, no dia de Halloween e da pior maneira possível.

Inicio do Flashback.

Eu estava deitado na cama, após mais uma noite de lua cheia. Amaldiçoei a minha maldita sorte, pois queria tanto ter ido ao baile de Halloween, que tinha decorrido na noite anterior, com a Giselle. Sei que ela ficou desapontada por eu não a ter convidado para o baile, mas acho que seria um pouco desagradável ter um lobisomem como companhia.
Mas na manhã seguinte, quando acordei vi Lily deitada numa das camas da enfermaria, um pouco afastada de mim. Ela estava a dormir e James estava sentado na cadeira pegando na mão dela, também dormir. Quando os dois acordaram, eu fiquei a saber do sucedido da noite passada (também graças aos gritos de Sirius). Eu fiquei horrorizado, porque poderia ter magoado Lily, mesmo sem aperceber, claro. E magoar um dos meus amigos, era a última coisa que eu queria. Mas fiquei mais descansado quando Lily prometeu que iria guardar no nosso segredo (o de eu ser lobisomem e o de os restantes marotos serem animagos ilegais) bem guardado. Nunca sei o que aconteceu quando Lily foi liberada e James a acompanhou até à sala comum dos Gryffindor. A única coisa que sei é que mesmo antes da hora de almoço, os dois já estavam a namorar. Bem, se eu soubesse que poderia ser a razão de eles começar a namorar há muito tempo que teria feito Lily seguir a minha pista. Passado pouco tempo foi a minha vez, já que Lily finalmente conseguiu levar a melhor e praticamente me obrigou a eu me declarar para Giselle. Eu estava meio nervoso na altura em que chamei Gi para conversarmos. Bem, as coisas correram bem e no fim, soube que Gi gostava de mim já há algum tempo. Achei melhor que para uma boa relação era melhor que não houvessem segredos entre nós.

Fim do Flashback.

Bem, como adivinharam eu contei a verdade para a Giselle. Curiosos em saber como ela reagiu? Bem, ela reagiu melhor do que aquilo que eu estava à espera, no início ela ficou um pouco chocada, mas depois apercebeu-se que eu tinha dado um grande passo ao confiar nela e contar-lhe o meu segredo. Ela ficou bastante tocada com o meu gesto e disse-me que estava profundamente agradecida de toda a confiança que eu tinha depositada nela e que ela iria dar tudo por tudo para não me machucar, nem que eu perdesse tal confiança. E eu agradeci-lhe por ter sido tão compreensiva. Lily ficou bastante animada quando nós os dois contámos a boa nova. Bem, naquele grupo só faltava mesmo o Sirius, a Priscila e o Peter de arranjarem um par, já que Alice e Frank tinham começado a namorar no início do sexto ano.

Bem, aqui estou eu a desembarcar do trem. Querem saber uma coisa, Sirius e Priscila acertaram-se, finalmente e para felicidade de todos. Há muito tempo que os dois andavam naquela ata, não ata, até que Lily e James se fartaram de tanta enrolação e acabaram por atirar os dois nos braços um do outro. Neste momento, todos os quatro casais estão bastante firme, claro que as brigas são normais, mas nada de muito grave, por enquanto. E olhando para trás, após atravessar a barreira da estação, pensei em todos os bons e maus momentos que passei em Hogwarts e da sorte que tive em arranjar amigos tão leais como aqueles de quem eu me despeço agora.

N/A: Bem, aqui está o capítulo do Remus, e também o penúltimo… Bem, eu só espero que vocês gostem e que deixem comentário… Beijos e até ao próximo capítulo.

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