Epilogo



Cap. 1 – Epílogo

Olá a todos os leitores. Para quem não sabe quem eu sou, o meu nome é Hermione Jane Granger. Para muitos eu sou a melhor amiga do Menino Que Sobreviveu. Para os que estudam em Hogwarts, eu sou conhecida como a Monitora irritante sabe-tudo. Os meus inimigos tratam-me como Mudblood (mais propriamente, todos os que se acham os melhores do mundo só por serem sangue-puro). Os meus amigos mais próximos sabem que sou a amiga que esta lá sempre para apoiar, embora também me chamem sabe-tudo, mas eu não me importo, pois eu sei que o sou, mas às vezes isso dói cá dentro, pois não é fácil ouvir comentários irritantes das pessoas que têm inveja de mim. Mas eu seria o que sou hoje se não fosse pelo facto de ter amigos que me tratam bem pelo que sou. E eles são para mim como uma segunda família. Como já devem ter adivinhado eu estou a falar de Harry Potter, a família Weasley, e por menos que acreditem, a Professora McGonagall gosta imenso de mim, fazendo me sentir à vontade neste mundo que eu desconhecia até receber a carta de admissão em Hogwarts quando tinha 11 anos, embora tivesse de esperar mais um ano antes de entrar na escola que agora é o meu segundo lar.
Bem, paremos de falar de mim. Vou falar agora de meus amigos. Aqueles que ficaram do meu lado. Aqueles que sempre me apoiaram sempre que eu precisava (excepto na B.A.B.E, que eu desisti perto do quinto ano, pois percebi que os elfos domésticos não queriam receber salários, nem ter férias, etc., e que eram felizes quando recebiam ordens). Aqueles que me defendiam daqueles que gozavam comigo. Tantas vezes que Harry e Ron me defenderam do Malfoy e dos seus comentários maldosos. Para mim, Harry era aquela pessoa que por muito que tivesse magoado ou por mais que as pessoas que ele mais gostava, morriam era uma pessoa incrivelmente boa, corajosa e com uma vontade de viver enorme. Ele era a pessoa com quem eu desabafava os meus medos, as minhas angústias, as minhas alegrias e os meus sonhos. A minha relação de amizade com Harry era muito diferente daquela que eu tinha com Ron. O Ron para mim era aquela pessoa que nos irritava por tudo e por nada, que tentava ultrapassar as dificuldades que passava devido ao facto da família ser pobre. A minha relação com Ron era como se fossemos cão e gato, embora nos déssemos bem, discutíamos muito e passávamos muito tempo sem nos falarmos. Eu só me lembro que a única briga que tive com Harry em que deixamos de nos falar foi no terceiro ano, quando Ron pensou que o meu gato tinha comido o rato dele. Ginny é como uma irmã para mim. Ela não é como o irmão, pois não se sente inferiorizada com o facto de ser pobre. Ela sempre superou isso, pois tem amigos que gostam de como ela é e não pelo seu estatuto social. Nós tornamo-nos mais amigas, quando eu andava no quarto ano, que foi quando ela desistiu de Harry. Anteriormente, ela tinha muitos ciúmes de mim (como ela própria confessou) pois eu andava sempre com Harry e Ron. Mas depois ela viu que o seu amor por Harry era apenas um amor infantil e Harry nunca iria reparar nela a não ser como a irmã do seu melhor amigo e acabou por se interessar por outros rapazes. Foi para ela que eu contei que Krum me tinha convidado para ir ao Baile de Inverno. Confesso que fiquei tão surpreendida, quanto ela quando Krum me convidou. Embora lhe tenha pedido um tempo para pensar o que eu realmente estava à espera era que Ron me convidasse, pois desde o início do quarto ano que eu comecei a apaixonar-me por Ron. Mas o pedido dele demorou a chegar e eu acabei por aceitar o pedido de Krum. Ginny, que nessa altura já começava a desistir de Harry, ainda estava na esperança que ele a convidasse, mas tal como eu não esperou mais e aceitou o pedido de Neville, quando eu recusei. Foi aí que Ginny definitivamente desistiu de Harry e eu de Ron, pois apercebemo-nos que eles não nos iriam tratar como mulheres, mas apenas como amigas. E foi tarde de mais, quando eles tentaram nos convidar para irmos ao baile com eles, embora no princípio não tenham aceitado que já tínhamos par. Foi nesse mesmo baile que eu desisti de Ron, quando ele me acusou de estar a sair com um traidor, no caso Krum, pois tanto ele com Harry eram campeões. A partir desse dia, não me apaixonei por mais ninguém. Até ao dia em que fomos atacados no Ministério.
Nos próximos capítulos, vou relatar a minha vida em Hogwarts durante o meu sexto e sétimo anos e como me apaixonei pelo rapaz que revelou ser a minha alma gémea.

Tinha acabado o quinto ano e eu há menos de uma semana tinha saído da Ala Hospitalar. Ainda me retraio com as dores que aquela maldita maldição deixou em mim. A Madam Pomfrey avisou-me que embora eu ainda não estivesse completamente curada (ela liberou-me pois as aulas estavam no fim e não valia a pena eu ficar mais tempo na Ala Hospitalar), as dores iriam atingir-me de cada vez que eu ficasse com medo ou ansiosa (mas que iriam diminuído à medida que o tempo passasse, embora eu ficasse com marcas no meu corpo para o resto dos meus dias), pelo que ela me pediu para que eu descansasse durante as férias, evitasse grandes emoções e não me esquecesse de tomar as minhas poções (, pois poderia ter de ser internada novamente. Eu como não gosto nada de estar internada, decidi seguir à risca todos os conselhos da enfermeira da escola. E foi na altura em que tive internada na Ala Hospitalar que eu decidi o que eu gostaria de ser quando me formasse em Hogwarts: Medi-bruxa. Não sei como mudei de ideias tão rapidamente, mas vi que ao escolher aquela profissão, eu me iria sentir realizada, pois uma das coisas que eu gosto além de estudar e ler é ajudar as pessoas. E isso se nota muito bem, já que eu acho que se não fosse por mim, Ron teria morrido logo no primeiro ano, pois ia sendo sufocado pela Armadilha do Diabo. Pena que não tenha usado melhor a minha inteligência para evitar a morte de Sirius. Sabia que tanto eu, como Harry e Ron iríamos sentir muito a falta de Sirius, principalmente Harry. A vida tem sido muito injusta com ele, mas mesmo assim ele não tem desistido de viver. Acho que é por sentir que ainda há pessoas que gostam dele e que precisam dele. Tal como eu. Fiquei muito surpreendida quando Ginny me contou que Harry passou horas e horas sentado à beira da minha cama a ver-me dormir. Ela também revelou que o que parecia é que Harry se tinham apaixonado por mim e que estava muito aflito pelo perigo em que me tinha posto ao acreditar em Kreacher. Não o censuro por ter tentado salvar Sirius. Embora ele tenha tentado saber se o sonho que ele teve verdadeiro, por minha insistência, acho que foi uma sensação que tive de que algo estava errado. E ele seguiu o meu conselho, mas mesmo assim fomos enganados pelo maldito elfo. Felizmente, a viagem estava a decorrer bem. Harry e Ron estavam a jogar xadrez bruxo, Luna estava entretida a ler a revista A Voz Delirante, Neville e Ginny estavam a conversar, de tal maneira que não me admirava que eles namorassem. Eu reparei que após o baile em que Neville levou Ginny tinha-se instalado um certo clima entre os dois, que a partir desse dia se tornaram amigos. Na minha opinião, eles até formam um belo casal. Ginny é delicada, mas ao mesmo tempo forte e corajosa e Neville é tão tímido e medroso que se completam um ao outro. Quanto a mim, bem, eu estou sentada à janela observando os amigos de quem eu tanto gosto, mas neste momento virei-me para olhar a paisagem lá fora. Estão tão entretidos que nem reparam que estou triste e melancólica. Mas é melhor assim, pois evitam-se perguntas constrangedoras. Penso no meu passado, em tudo aquilo pelo que passei ao lado de Harry, Ron, Ginny, Neville e Luna. Foram bons e maus momentos que passamos juntos, e mesmo que as nossas aventuras corriam mal, no fim tinha valido a pena correr os riscos.
Lembro-me bem do meu primeiro ano. Era uma rapariga tímida, que gostava muito de estudar e que aprendia as coisas rapidamente. Lembro-me quando ainda ia no Expresso de Hogwarts quando surpreendi Harry e fez Ron se aborrecer ao fazer um feitiço que consertou os óculos de Harry. Vi naqueles olhos verdes ao mesmo tempo surpresa e receio. Só descobri mais tarde a razão. Os pais de Harry tinham morrido (que eu já sabia, pois tinha lido tudo sobre Harry) e aquele era o seu primeiro contacto com magia. Lembro-me da primeira aventura que passamos: foi naquele dia em que Harry entrou para a equipa de Quidditch e Malfoy o desafiou para um duelo; eu segui os dois na tentativa de demover os dois e quando tinha desistido e me preparava para voltar para o salão comum, descobri que a Dama Gorda tinha desaparecido (para um passeio nocturno, provavelmente) e não tive outro remédio senão seguir Harry e Ron. Não me arrependo até hoje, apesar de quase termos morrido quando nos deparamos com Fluffy, o cão de três cabeças do Hagrid. Lembro-me que depois desse episódio tentei me aproximar dos dois e tornar-me amiga deles. Lembro-me que foi no dia das Bruxas. Mas Ron tinha decido nesse dia gozar comigo, devido ao facto de eu ter conseguido efectuar um feitiço e ele não, apesar de eu querer ajudá-lo. As palavras dele magoaram-me muito, pois eu tinha ficado um pouco impressionada pelos olhos azuis e pelos cabelos ruivos. Foi por causa dele que passou o dia todo numa casa-de-banho a chorar. E foi por causa dele que eu fiquei de cara-a-cara com um troll, que até agora foi uma das experiências mais aterradoras de todas e dou a graça por ter uma única pessoa em todo o castelo a se lembrar de mim: Harry. Agradeço a ele a minha vida, mas fiquei triste por não ter sido Ron a se lembrar de mim, mas pelo menos foi ele que efectuou o feitiço que não só me salvou a mim, como também ao Harry. A partir desse dia, nós os três começamos a dar-nos bem e a tolerarmos a presença uns dos outros. Na minha opinião se não fosse por mim, acho que eles os dois hoje ainda estariam no primeiro ano, já que era eu que os ajudava nos estudos. Embora eles muitas vezes tenham reclamado de eu tanto os forçar a estudar, de um certo modo eles me agradecem, pois sabem que sem mim, eles passariam o tempo todo a jogar xadrez, a falar de Quidditch ou a se meterem em aventuras sem se preocuparem em estudar. Lembro-me muito bem do ódio que se desenvolveu entre Harry e Snape. Nunca cheguei a entender porque Snape odeia Harry, a única coisa que sei a esse respeito é que o pai e padrinho de Harry aprontavam muito com o Snape, mas isso não é justificativa para se odiar o filho de uma pessoa que já está morta há mais de catorze anos. E foi esse ódio que fez com que eu, Harry e Ron nos aventurássemos a descer o alçapão que Fluffy guardava, pois pensávamos que Snape iria roubar a Pedra Filosofal para a entregar a Voldemort. Embora tenhamos feito alguns arranhões, eu e Ron rapidamente recuperamos e saímos da Ala Hospitalar. Mas Harry ficara lá; ao que ele nos contara depois Quirrel era o traidor e Harry quase tinha morrido a tentar evitar que Voldemort ficasse com a Pedra, devido ao esforço que despendeu. Mas tudo acabou bem e todos nós passamos para o segundo ano.
Ao que me consta, durante essas férias Harry recebeu a visita de Dobby, um elfo doméstico, e acabou por ser aprisionado no quarto, embora tenha sido resgatado por Ron e pelos irmãos gémeos, Fred e George num carro voador; e foi nesse mesmo carro que Harry e Ron viajaram quando não conseguiram passar na Barreira Nove e Três Quartos. Os dois pegaram uma detenção bem forte, embora eu tenha entendido que eles não fizeram mal, apenas queriam voltar para Hogwarts. Lembro-me que nesse ano, eu tive uma paixonite pelo professor de DCMN (Defesa Contra a Magia Negra), pois o achava lindo, o que levou a vários comentários por parte de Harry e Ron, que não gostavam nem um pouco do professor. Para mim, o segundo ano foi o pior, devido ao facto de ter havido vários ataques por parte do Basilisco a vários alunos, incluindo eu, que ficaram petrificados. Não tive lá, quando Harry e Ron quase morreram, quando decidiram saber se Hagrid tinha alguma coisa a ver com a Câmara dos Segredos e tinham-se embrenhado na Floresta Proibida até à caverna onde vivia Aragog. Pelo menos, descobriram que Hagrid era inocente. E mais, uma vez Harry e Ron se meteram numa aventura perigosa quando souberam que Ginny tinha sido levada para a câmara. E foi graças a mim, que eles descobriram que monstro habitava a câmara e foram contar isso a Lockhart que tinha sido o incumbido de ir à câmara e trazer Ginny de volta (mas como o covarde que era, Harry e Ron apanharam-no a fugir, daí que tiveram de ser eles os dois a obrigar Lockhart a ir até à câmara, mas foi Harry quem enfrentou Tom Riddle). E tudo correu bem, Tom Riddle desapareceu e Ginny voltou sã e salva, embora muito abalada. E todos os que foram petrificados voltaram à sua forma normal, devido à poção feita pela Madame Pomfrey.
Nesse momento, um barulho despertou a minha atenção. Olhei em redor e vi que Harry não estava na cabine. Dando a desculpa que ia à casa-de-banho, saí do compartimento e procurei por Harry, algo me dizia que o barulho que ouvira estava relacionado com o amigo. E não me enganei. Vi Harry e alguns membros da AD a empurrarem Malfoy, Crabbe e Goyle para dentro da cabine. Deduzi o que tinha acontecido, Malfoy devia ter tentado atacar Harry, mas inadvertidamente o fez em frente da carruagem onde estavam membros da AD, que ajudaram Harry. Ri e voltei para trás, sem perceber que Harry tinha notado a minha presença e nos seus olhos passou uma centelha de esperança e carinho. Voltei para a carruagem e Ginny perguntou-me se estava bem, ao que respondi que sim, mas questionei-me se notava que eu estava um pouco triste. Assim que me sentei, Ginny trocou de lugar com Luna e sentou-se ao meu lado.
- O que tens? – perguntou Ginny, baixinho. – Tens estado tão calada e passaste quase o tempo todo a olhar lá para fora.
- Apenas tive a recordar os meus dois primeiros anos em Hogwarts. – respondi. – E também nos últimos acontecimentos. Em como os meus sentimentos mudaram. Apaixonei-me pelo Harry.
Após a confissão, olhei para Ginny. Estava um pouco receosa da reacção dela, pois não tinha a total certeza se ela tinha esquecido Harry. Ela ficou feliz por mim e eu fiquei mais aliviada quando notei no seu olhar alegria e ao mesmo tempo carinho. Depois ela desviou o olhar para uma pessoa. Quando reparei em quem o olhar dela tinha parado, fiquei um pouco surpresa mas ao mesmo tempo feliz.
- Estás a gostar dele? – perguntei eu, ao que ela voltou novamente os olhos para mim.
- Sim. – respondeu ela. – Acho que aquele dia no Ministério fez os meus sentimentos mudar.
Desejei-lhe sorte e voltei a observar a paisagem e regressei aos meus pensamentos.
Voltei a recordar o meu passado, mais propriamente, quando andava no terceiro ano. A única coisa de especial que aconteceu nesse ano foi a briga entre mim, Harry e Ron devido a um maldito rato, já que Ron acusou Crookshanks de ter matado Scabbers. Lembro-me que passei horas e horas a chorar devido às acusações dele e pelo facto de os dois não terem acreditado em mim. Lembro-me que quando eles voltaram a falar comigo, foi quando souberam que Buckbeak tinha perdido no julgamento. Muitas coisas aconteceram no final do ano: ficamos frente a frente com Sirius Black, que todos julgavam ser um assassino e um traidor, mas pelo menos Harry, eu, Ron e Dumbledore soubemos que isso era mentira. E descobrimos isso quando eu revelei o meu segredo a Harry acerca do Vira-Tempo. Enfrentamos também Lupin na sua forma de lobisomem, o que foi bastante desagradável, pois íamos sendo atacados por ele, o que nos valeu foi Sirius, que afastou Lupin de nós, mas os perigos não acabaram por aí, já que eu e Harry corremos para o pé de Sirius, que estava cercando de Dementors. Por mais incrível que pareça foi o Harry que nos salvou, mas não aquele Harry que estava ao meu lado, mas sim o Harry que tinha viajado no tempo.
Durante as férias, o Sr. Weasley levou-nos a ver a Taça Mundial de Quidditch. Embora eu não goste muito de Quidditch, gostei de ver o jogo, o pior foi aquela exibição por parte dos Devoradores de Morte e o reaparecimento da Marca Negra. Lembro-me de nesse ano, sofrer imenso por Harry, devido ao perigo que ele estava exposto ao ser forçado a entrar no Torneio Tri-Bruxo. E foi nesse ano que Harry e Ron brigaram feio, devido aos ciúmes que Ron tinha da fama de Harry. Mas isso logo acabou, assim que a 1º tarefa terminou e Ron percebeu que Harry não queria entrar no torneio e que quem quer que tivesse posto o nome dele no cálice, queria-o ver morto. O que quase aconteceu quando Harry e Cedric terminaram juntos o labirinto, sendo que Harry viu Cedric morrer e viu Voldemort renascer e por pouco escapou novamente dele. Mas Harry nunca mais foi o mesmo após Cedric ter morrido, embora se tenha apaixonado por Cho Chang. Eu cá odeio aquela garota, acho-a supérflua e perseguidora de fama, já que só ligou para Cedric e para Harry quando eles se tornaram mais famosos.
E agora, aqui estou eu, a caminho de casa após o meu quinto ano. Foi um ano difícil, mas pelo menos ainda estou viva, mas acho que uma parte de Harry se foi com o Sirius. Como a vida tem sido tão cruel com ele. Quando ele estabelece ligações com alguém que lhe é querido e tem uma ligação com os seus pais, essa pessoa morre. Mas pelo menos, até agora Lupin tem sobrevivido, mas o mesmo não posso desejar ao traidor do Pettigrew. A nossa visita ao Departamento dos Mistérios foi muito difícil, já que Harry descobriu que havia uma profecia que envolvia-o, assim como a Voldemort. E também perdeu Sirius, mas ele não seria o único a sentir a falta de Sirius. Eu, Ron e Ginny iremos sentir muito a falta dele.
Quando finalmente acordei dos meus pensamentos, reparei que já era quase noite, o que indicava que estávamos quase a chegar a Londres. Olhei à minha volta e deparei com uns olhos verdes a olharem-me atentamente, sorri para ele e olhei para os outros ocupantes da carruagem. Ginny e Neville continuavam a conversar juntamente com Ron e Luna. Voltei o meu olhar novamente para Harry, mas ele já não estava a olhar. Mas eu não desviei o meu olhar, fiquei a pensar se teria coragem de declarar o meu amor para ele. Mas os meus pensamentos foram interrompidos quando o comboio parou e nós reunimos as nossas coisas e preparam-nos para sair. Quando atravessamos a barreira mágica, não estávamos à espera de encontrar Olho-Louco, Tonks e Lupin à nossa espera, ou melhor, à espera de Harry. Os tios de Harry estavam tão atormentados quando foram confrontados pelos três juntamente com Mr e Mrs Weasley e ficaram completamente aterrorizados quando Moody destapou o olho mágico. Eu esperava encontrar Harry em breve, pois sabia que os seus tios não o tratavam bem. Só não esperava que quando o reencontrasse fosse num sítio pelo qual eu não estava à espera de ir.

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