Expresso de Hogwarts



Expresso de Hogwarts


Ela escutava vozes. Mas estavam tão longe... Seria somente imaginação? Dormia tão bem em sua cama macia. Tinha um sonho muito bom. Era um lugar diferente de todos que já vira. As paredes tinham quadros que retratavam pessoas de aparência altiva e majestosa. Com certeza eles foram importantíssimos. Sim, porque pelas roupas que usam não eram dessa era. Mas analisando melhor todos pareciam iguais. Seriam a mesma pessoa?


- NINA! Você vai acabar perdendo o trem se demorar mais um pouco.


Realmente estava ouvindo vozes. Mas o que mesmo estava sonhando? Não queria acordar... Ainda estava cedo. Porque tinha que levantar às nove horas, se o trem saia às onze?


- NINA! Seu pai está subindo... Levanta!


Não tinha jeito. Teria que levantar. Sua mente dizia uma coisa. Mas seu corpo queria outra. Não poderia dormir mais um pouquinho? Pelo jeito não. Seu pai chegara em seu quarto.


- Vamos Nina. Se enrolar mais, eu desisto. E você vai acabar não indo para Hogwarts.


O pai falara a palavra mágica. Hogwarts. A pequena garota pulou de sua cama e correu em direção ao banheiro. Tomou um banho reconfortante, o que ajudou a acordar.


- Mamãe... Porque tenho que acordar tão cedo? O trem só parte às onze... Tenho mais uma hora para não fazer nada.


Era incrível como Nina se parecia com o pai. Sempre que era acordada ficava de mau humor. Adorava dormir. Daria trabalho na Escola.


- Vamos Nina, pare de reclamar. Você ainda tem que terminar de arrumar sua mala. E nós vamos de carro até a estação. Esses trouxas... Por isso já estamos atrasados.


A garota comia mecanicamente. O sono realmente a afetava pela manhã. Mas de fato, estava muito contente por finalmente embarcar no Expresso de Hogwarts para reclamar muito.


Após o café, Nina e seus pais passaram meia hora arrumando os últimos detalhes para a partida da menina.


Depois de verificar se tudo estava realmente separado e devidamente guardado em sua mala, Nina e seus pais conseguiram sair de casa e pegar o carro rumo à estação King Cross, onde se localizava a plataforma 9 ½.

Nina estava uma pilha. Há muito tempo sonhava com esse momento e ele finalmente chegara. Logo estaria embarcando no Expresso de Hogwarts, e rumando para a mesma. Iria estudar magia.


Assim que chegou na estação, a pequena garota viu seus primos, e correu para cumprimenta-los. Os gêmeos a acompanhariam no primeiro ano, já Di e Gú freqüentariam o terceiro.


- Ora vejam! – Di estava muito empolgado.


- Nina Potter acaba de chegar! – Gú não parava de rir.


- Sim! Ela vai para Hogwarts...


- Será que vai sofrer na seleção?


- Dá um tempo! Os dois... – Nina sabia que os primos estavam somente enchendo seu saco. Mas não tinha pensado na seleção. Sabia que ao chegar na escola, a pessoa era escolhida para uma das quatro casas da escola: Grifinória, Sonserina, Corvinal, Lufa-Lufa. Porém o que não sabia era como isso era feito. Será que doía? E se tivesse que fazer magia? Nunca fizera nada...


- Mamãe! Como é feita a seleção para as casas?


Porém Gina não ouviu. Ela e Harry estavam cumprimentando Draco e Hellena.


Draco Malfoy e Harry Potter eram inimigos declarados na época da escola. Bastava eles estarem juntos em um corredor para acabar em briga. E isso se sucedeu do primeiro ao sexto ano em Hogwarts. Então tudo mudou. Draco tinha que matar Dumbledore, pensar no professor ainda doía, mas não conseguiu. Ele estava em dúvida do lado que seria melhor para ele. Não lutava nem por um, nem por outro.


Hellena, uma auror recém formada, juntou-se a Ordem da Fênix quase no fim da guerra. Ela era da França, mas a maldade d’aquele-que-não-deve-ser-nomeado já se estendia por toda a Europa. Ela já não agüentava mais ver amigos, parentes, todos morrendo pelas mãos de voldemort. Queria lutar. Ter um papel importante nessa guerra. Queria fazer a diferença.


Quando chegou, logo em sua primeira batalha, encontrou um garoto. Ele não estava lutando. Encontrava-se ao longe do campo de batalha. Não dava para saber em que lado estava. Porém, se não fizesse nada ele poderia morrer. Um comensal estava pronto para ataca-lo por trás.


Não podia deixa-lo atacar o menino daquela forma. Sim era um menino. Não tinha mais do que 19 anos. Não, não permitiria.


O comensal estava pronto para proferir o feitiço, quando ela iniciou um duelo. Finalmente ele percebera o que estava acontecendo. Aquela foi uma luta inesquecível. Todos se lembravam do dia em que Hellena Saters salvara Draco Malfoy, e este se apaixonara.


Draco entrou para ordem. A principio todos desconfiavam dele. Mas a cada dia ele demonstrava mais que realmente tinha passado para o lado do bem. Até mesmo tentava conversar com seus antigos inimigos de escola. Mas esses não davam trégua.


Porém tudo mudou quando em uma das ultimas batalhas, ele salvou a vida de Gina Weasley, ferindo-se gravemente. A desconfiança passou.


Quatro meses depois, Harry recebeu um convite para o casamento. Draco continuava arrogante e se achando superior, mas casara-se com uma amiga e, no final, lutara pelo bem. Todos merecemos uma segunda chance.


- Oi Draco, Hellena. Camila? Julian?


- Oi Harry. – Camila e Julian mal disseram oi e já estavam correndo para encontrar-se com os outros meninos. Esses meninos iam aprontar muito em Hogwarts.


- Harry. Como vai? Muito trabalho no departamento de Aurores?


Draco trabalhava no ministério. Mais precisamente no departamento de Ministérios. Ninguém podia negar que ele era muito inteligente. Um trabalho mais que merecido.


A conversa se estendeu até que fossem ouvidas as primeiras baforadas do expresso. Eles se despediram e foram atrás de despedir-se de seus filhos.


- Mamãe! Finalmente te achei. Como é a seleção para as casas... Di e Gú disseram que dói...


- Não se preocupe minha filha. Você não vai sentir nada. Agora relaxe e divirta-se na sua primeira ida a Hogwarts.


- Tchau minha querida! Escreva assim que o banquete acabar! Combinado?


- Pode deixar papai.


Nina estava eufórica, mas ainda sim sabia que sentiria muito falta dos pais. Eles eram ótimos. Como faria sem eles?


- Nina. – Harry a estava chamando, porém não queria ser visto. – Nina, vou mandar uma coruja com algumas coisinhas que você vai gostar. Mas não conte para sua mãe, ok? – Agora Harry estava sussurrando. Pelo jeito devia ser importante.


- Ta pap...


Mas a menina não pode terminar a frase. Gina para de conversar com a amiga, e Harry pedira silencio com um gesto de suas mãos. Se era para manter segredo, que se mantivesse.


Os últimos minutos antes de o expresso sair da estação, foram preenchidos pela recomendação de Gina. Nina só não estava proibida de respirar.


- Tchau querida!


- Boa viagem Nina!


Estava uma correria. Nina podia ver do trem seus tios se despedindo dos primos, seus próprios pais ainda diziam adeus. Esse ano seria realmente de mais.

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Nina, Anna, Biel, Gú, Di e Camila encontravam-se na mesma cabine. Eles já estavam na quarta partida de Snap Explosivo. Todos estavam se divertindo muito. A ansiedade dos menores era visível. E felicidade dos maiores por ter com quem zoar também.


Metade da viajem já tinha se passado. Todos os baralhos de Snap já tinham acabando. Estavam todos empanturrados de tanto doce. Cada um comprou um pouquinho, o que deixou o carrinho vazio. Nina já estava pronta para reclamar do tédio que estava a viajem, quando viu uma coruja conhecida. Então o pai realmente mandara algo. Mas o que? Agora a curiosidade realmente falava mais alto.


Nina pegou o embrulho e a carta da pata que edwiges oferecia. A coruja já estava velha, mas ainda gostava de fazer pequenas entregas.


A garota confirmou, era uma carta de seu pai. Dizia o seguinte:


Nina,

Espero que você esteja se divertindo na viagem. A minha primeira viagem foi bem divertida... Mas voltando ao assunto da carta, eu mandei junto dela um pacote com duas “coisas” que me foram muito úteis na época de Hogwarts. Deixe-me avisa-la logo, não é para fazer bagunça com elas. Só para usar em casos extremos. Entendeu? Posso dizer o que é, não posso? Posso confiar em você?


Dentro desse pacote tem uma capa de invisibilidade e o mapa do maroto.



Nessa parte da carta Nina não pode deixar de soltar uma exclamação. Uma capa de Invisibilidade seria realmente muito legal. Nem sabia que seu pai tinha uma. Elas eram raras, pelo menos quando Di contara a ela sobre as capas o tinha dito. Mas ela continuou a leitura.



Deve estar se perguntando o que é o mapa do maroto. É uma criação genial do seu avô, do seu padrinho e do meu que já faleceu, o Sirius. Ele mostra toda a hogwarts e todos os seus ocupantes. Onde quer que ele esteja, onde quer que ele vá. Mostra também todas as passagens de Hogwarts. Você esta proibida de usar a que leva a Hogsmeade. E eu saberei se você a usar.


Para acionar o mapa, basta tocar sua varinha e dizer: Juro solenemente que não farei nada de bom. Para deixa-lo secreto, o que é muito útil, basta toca-lo também e dizer: Malfeito Feito.


Não quero saber de você aprontando Nina Potter. Aproveite muito bem o primeiro ano e não esqueça de mandar uma carta. Papai já está com saudades.


Beijos de seu pai que te ama,


Harry Potter.




P.S.: Só abra o embrulho quando já estiver na escola.


P.P.S.: Não deixe a tia Mione saber. Ela com certeza o confiscaria. E sabe como usa-lo.



Nina entendia porque sua mãe não podia saber daquilo. Ela provavelmente era contra. Mas aquilo realmente era sensacional. Esse ano prometia.


A garota preferira não contar nada para os primos. Disse-lhes que eram apenas algumas coisas que havia esquecido.


O resto da viagem foi tranqüila. Todos ficaram conversando amenidades. Um monitor passou avisando que logo chegariam na escola. Todos já estavam com suas vestes negras e prontos para o banquete inicial. Ele estava mais perto que nunca.


N/A: Gente mil desculpas pela demora. Mas não teve como eu postar antes. Estou com visita em casa, segunda minhas aulas retornam, eu sou catequista tenho meus compromissos. Desculpa mesmo. Sei que é uma falta de respeito, sou leitora e não gosto que demorem, mas não deu mesmo.

Respondendo aos comentários:

Milinha Aluada: Obrigada pelos Parabéns! Que bom que você gostou desse capítulo. Bom o presente da Nina foi bem difícil, mas eu e minha irmã decidimos juntas. Gostou? Beijos!

Eduardo Alberto: Obrigada pelos votos. Sobre fazer uma saga eu não posso prometer nada. Mas juro que vou pensar com carinho. Desculpa a demora para postar. E sobre a autoria nós somos em três. Todas bolaram a historia. Mas só uma escreve, a outra revisa e a outra bolou quase toda a historia... Deu para entender? Sobre sua fic não foi nada ter lido. Você é muito criativo! Beijão!

Geia: Muito obrigada pelos Parabéns e desculpa tela feito esperar pelo capítulo. E a Nina e os amigos realmente vão ser clones dos marotos. Beijinhos!

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