A Casa Nova



Cap 08 – A Casa Nova

Na quarta-feira de manhã, Draco e Pansy acordaram depois das nove horas. Desceram tomaram café juntos, a mãe de Pansy havia saído com uma amiga e demoraria a chegar.
- Mas ela saiu faz tempo, James?
- Não, não faz nem meia hora que ela saiu. Disse que iria sair com a amiga e que voltaria só no fim da tarde.
- Ótimo, vou poder sair com você Draco.
- Melhor, assim poderemos escolher os móveis da nossa casa juntos.
- Sim...
Os dois saíram de casa, antes das 11 horas e foram atrás de uma casa. Por sorte a terceira casa que viram no subúrbio de Londres foi a escolhida. Era um bairro aparentemente calmo e infelizmente de trouxas, mas a casa era perfeita para os dois. Com quatro quartos, sendo uma suíte, dois banheiros, cozinha, sala de jantar e estar e ainda uma área nos fundos da casa. Draco pagou em dinheiro ao homem, que ficou surpreso afinal pensava que não seria pagamento a vista, na mesma hora já entregara as chaves para ele. No mesmo dia ainda conseguiram comprar parte dos moveis, Pansy escolhera tudo do bom e do melhor.
- Mas Draco pode deixar que eu vou comprar as outras coisas que faltam para a decoração.
- Acho que a prataria, minha mãe vai nos dar a dos Malfoys, dos meus avós.
- Que ótimo!
Até o fim da semana, quando eles se mudaram, a maioria das coisas já estava em ordem. No mesmo dia, os pais de Pansy foram visitar a casa nova da filha. Marcus o pai de Pansy havia chegado de viagem.
- É mesmo uma casa maravilhosa Draco, você tem bom gosto.
- Obrigado Sr. Parkinson. Mas com uma mulher dessa na minha vida, não faço mais do que minha obrigação dando uma casa dessas para ela. E mais pra frente quando estivermos estabilizados, penso em comprar uma mansão, para nós.
- Ai Draco, vamos curtir nossa casa agora e deixar isso para depois, tudo está perfeito!- Pansy disse abraçando o namorado. – Só falta deixar tudo do nosso jeito.
- Mas isso vocês arrumam com o tempo. – Marcus disse. – Eu e sua mãe começamos do mesmo jeito, e veja como estamos hoje muito bem de vida!
- Verdade. – concordou a mulher.
- Bom Lavignia, vamos? Já está na hora.
- Claro querido, vamos.
- Fiquem mais um pouco. – Draco convidou.
- Não, hoje não estou cansado da viagem preciso descansar. A vida não para.
- Isso é verdade. – Draco disse apertando a mão do sogro.
Pansy abraçou a mãe e depois o pai, então eles aparataram de volta a mansão Parkinson.
- Gostando? – Draco perguntou.
- Muito. – Pansy sorria. – Nunca me imaginei assim, com você numa casa nossa.
Draco sorriu.
- Vou tomar banho, vamos?
Pansy balançou a cabeça negativamente e Draco fez bico.
- Vai você, preciso pensar um pouquinho sobre a proposta do Lorde... Ponho você pra dormir pode ser?
- Pode!
Draco a beijou e subiu para o quarto.
Pansy foi até a cozinha, pegou uma garrafa de vinho e uma taça e foi para a sala. Sentou-se, começou a beber e a proposta lhe veio a cabeça. Não sabia se deveria mesmo fazer isso, se fosse por si só não iria, mas Draco estava “em jogo”. Se ela se tornasse uma comensal, sua vida em família com Draco estaria garantida, mas se não os seus dias na nova casa com certeza estariam contados. Uma grande dúvida pairava sob sua cabeça, mas por Draco ela faria tudo, até mesmo se tornar uma comensal. Começou a pensar em sua vida com Draco sendo comensais. Muitas tarefas e seria um pouco difícil terem filhos, mas isso não os iria impedir de tê-los. Só que o futuro dos filhos deles poderia ser difícil se o Lorde das Trevas caíssem e ele fosse para Askaban ou tivessem que fugir. A não ser que ela fizesse uma coisa que aparentemente não achava certa, mas futuramente pensando em filhos seria o único caminho para se tomar.
Com esse pensamento decidira que se tornaria uma comensal, faria tudo que pudesse para ser uma das melhores. E se as coisas começassem a piorar já tinha uma saída, uma saída precisa a pensar no futuro. Com esses pensamentos e planos entre um gole e outro de vinho Pansy acabou adormecendo. E quando Draco desceu acabou colocando-a na cama.
Terça feira de manhã Pansy acordara decidida, logo cedo desceu e preparou o café da manhã. Quando terminou acordou Draco, pediu que ele fosse comer e ela foi tomar banho e se arrumar para falar com o Lorde. Quando estava pronta desceu e Draco lia ‘O Profeta Diário’.
- Alguma coisa nova? – Ela perguntou sentando-se a mesa.
- Não, mas pelo que parece o ministério está com alguma coisa nova para tentar descobri mais sobre o Lorde e os Comensais.
- E o que seria? – Pansy perguntou servindo-se de café
- Aqui não diz, mas por ai vêm problemas.
- Ou não, eles só falam isso para mostrar aos bruxos serviços, mas fazer alguma coisa mesmo aqueles gordos nojentos do ministério não levantam a bunda para fazer.
- Nossa, falou bonito agora.
Pansy sorriu.
- Agora vá se vestir logo Draco temos assuntos importantes a tratar, temos que ir terminar de ver as coisas da casa e depois ir até a mansão dos Riddle.
- Sim Sra. – Ele disse se levantando e indo até o quarto se trocar.
Nesse meio tempo, corujas chegaram avisando sobre o teste de Aparatação dos dois.
- Draco ainda essa semana, teremos o teste final de Aparatação.
- Que ótimo! – Ele disse entrando na cozinha novamente colocando uma capa e pegando sua bengala. – Não agüento mais usar a lareira.
- Verdade. Vamos?
- Sim.
Usaram a lareira, obviamente para chegar ao Caldeirão Furado e então o pequeno pátio de pedra aos fundos do bar para chegar ao beco diagonal. Estavam passando em frente à loja dos Gêmeos Weasley quando ao lado deles Harry Potter, Ronald Weasley e Hermione Granger passaram.
- Vejo que o achou Pansy! – Harry começou. – Onde ele estava? Debaixo da capa de Voldemort. Ou de baixo da barra da saia da mãe?
- Pelo menos o Draco tem mãe, diferente de você, órfão.
- Se não tenho pais é devido ao seu queridíssimo Lorde. Que vocês idolatram com tanta vontade. Aproveitem e mandem um ‘alô’ para ele.
- Vocês? Acho melhor você não se apegar a lorotas Potter. Você está pegando as fofocas das pessoas importantes pela metade ou estão sendo aumentadas por ai. – Draco disse sorrindo.
Ah, muito importante você e ela são Malfoy. – Hermione disse – Acho que o mundo que gira em volta do seu umbigo está prestes a desmoronar. A cada dia estamos mais próximos do seu querido Lorde.
- Quantas vezes vou ter que falar pra você não dirigir a sua palavra pra mim sangue - ruim? – Draco disse com cara de nojo.
- É o excesso de cabelo ruim Draco, está afetando o cérebro da coitada!
- A não tanto quando a sua cara de buldogue afeta o espelho querida!
- Chega, Mione vamos embora daqui! – Ronald se pronunciou pela primeira vez.
E então começou a puxar Hermione de perto deles. E Harry começou a segui-los.
- Vai lá Mionezinha, e não se esquece da surra que tomou! – Pansy disse rindo.
- Ainda vamos nos encontrar Malfoy! Espere e verás. – Harry ameaçou e foi segurar Hermione que queria voltar para dizer mais coisas para Pansy.
- Não vejo a hora, estarei em minha NOVA casa te esperando, babaca! – Draco disse sorrindo.
E então continuaram a descer a rua.
- Logo não poderemos mais andar na rua Draco, sem sermos apontados. Viu como as fofocas correm rápido entre as pessoas. - Pansy disse entre os risos
Eles passaram boa parte do dia no Beco Diagonal. Almoçaram lá e antes do fim da tarde voltaram para o bar. De lá foram para casa novamente e então para a mansão dos Riddle, era o mais seguro a se fazer para que ninguém desconfiasse e nem que eles fossem seguidos. Antes do sol se pôr, eles estavam novamente na sala da mansão, que na opinião de Pansy não tinha nada de mansão.

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