O Retorno De Dumbledore



Os dias que faltavam para completar a semana foram até tranqüilos para Harry, embora não deixasse de pensar ainda na conversa que tivera com Sírius. Era uma segunda-feira bastante ensolarada e agora restava exatamente uma semana para o acontecimento dos testes finais. O misto de ansiedade e também satisfação do dever cumprido pairava em todos os setimanistas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Desde a semana anterior, quando Hermione firmara sua lealdade à Harry, ele sentia-se mais feliz por parecer que as coisas entre eles começavam a voltar ao normal. Ao mesmo tempo, isso também poderia significar uma barreira para que ele se desencorajasse a contar o que sentia agora em relação a ela. Era melhor deixar as coisas fluírem naturalmente e ver no que daria. Incrivelmente como não acontecia fazia algum tempo, Harry, Rony e Hermione encontravam-se no Salão Comunal juntos, estudando o máximo que podiam.


- Droga! Não sei por onde começar a minha tese sobre os Dragões Noruegueses. – reclamou Rony embolando o décimo pedaço de pergaminho e arremessando-o longe.

- Dragões? É sobre isso que você tem que falar? – perguntou Harry invejando a facilidade do assunto.

- Sim, foi o que o Hagrid me pediu pra fazer. – respondeu-o Rony com naturalidade. Harry soltou um riso sarcástico.

- Não dá pra acreditar que não tenha feito nada ainda Ron, não mesmo!

- Ora, e por que não Harry? – Rony quis saber mesmo sendo óbvio demais para qualquer um entender. A questão era que um dos irmãos mais velhos de Rony, Carlinhos, estudava dragões na Romênia fazia tempos e há duas semanas Rony tivera a oportunidade de ajudá-lo com eles. Como Rony podia ter sido tão tonto a ponto de deixar escapar uma oportunidade dessas e iniciar sua pesquisa lá mesmo, na Romênia? Harry não ia responder, mas quando viu que Rony esperava pela resposta virou-se para ele meio irritado até.

- Porque Hagrid praticamente está entregando estes pontos extras à você!

Hermione que até o momento concentrava-se apenas em seu pergaminho parou de escrever e os encarou.

- Não está óbvio demais? – ela repousou a pena. - Isso, Harry, é porque este daí... – Hermione indicou Rony que tinha uma expressão emburrada agora. -... deixou tudo para a última hora... como sempre, não é mesmo Ronald?

Indagou-o Hermione certa de sua afirmação fazendo Harry encarar Rony incrédulo por alguns instantes.
- Ahhhh! Me dá um tempo tá legal? – reclamou Rony ficando de pé. - Eu ia começar... na semana passada, mas... mas...eu estava ocupado...

- Namorando? – completou Harry espontaneamente sem tirar os olhos do seu pergaminho.

- Até você vai pegar no meu pé agora Harry? – Harry o olhou, sacudiu a cabeça e voltou a escrever. Rony virou-se para Hermione que também fizera o mesmo. – Ah Hermione, você bem que podia me dar uma forcinha, não é? Afinal, sua monografia já está quase pronta, olha aí!!!

Argumentou Rony apontando para o pergaminho de Hermione que já despencara cerca de dois metros mesa abaixo. Ela apenas o encarou franzindo as sombracelhas e Harry abafou um riso. Na verdade já estava sentindo falta destes momentos entre os três e ia sentir mais falta ainda nos próximos anos. Enquanto Hermione discutia com Rony que em contraposição tentava convence-la a ajudá-lo, Harry olhou em direção ao buraco do retrato e viu Loueine parada. Ela fez um gesto chamando-o e ele, sem ser notado, foi até lá.

- Oi Loueine, queria falar comigo? – perguntou ele já imaginando o que seria.

- Sim. – eles saíram por uns instantes. - Na verdade eu queria saber se vamos ter a aula hoje. – falou ela incerta e temerosa de que a resposta fosse não.

- Bom...eu prometi a você não foi? – respondeu Harry coçando a nuca e a garota soltou um sorriso agarrando-o pelo pescoço num abraço forte.

- Puxa! Obrigada Harry, eu nem sei o que dizer!

- Nem... eu. – respondeu ele totalmente sem jeito e ela logo percebeu que exagerara no abraço.

- Desculpe. – ela o soltou e Harry esfregou o pescoço. – É que eu não via a hora de poder... poder estudar mais feitiços contra as artes das trevas.

- Fico feliz por você Loueine, mas agora eu tenho que voltar aos meus estudos. Se você não se importar eu...

- Claro! Faça isso! Eu... te vejo mais tarde na Sala Precisa então?

- Sim.

- Ótimo!Até logo então Harry! – despediu-se Loueine saindo empolgada.

Harry esperou ela sumir de vista e passou pelo buraco novamente. Na mesa somente Hermione permanecia escrevendo agora.

- Ué! – Harry olhou ao redor. - E o Rony?

- Foi buscar uns livros lá no dormitório. Avisei que se ele quer mesmo minha ajuda vai ter que se esforçar.

- Que bom!

Os dois sorriram. Harry sentou-se relendo o que tinha escrito. Depois de uns instantes em silêncio Hermione repousou a pena e mordeu os lábios.

-Harry...? – chamou-o ela.

- Hum...? – respondeu Harry sem deixar de escrever.

- Rony me disse que... não teve mais pesadelos, é verdade?

- E porque Rony mentiria? – perguntou Harry ainda escrevendo.

- De repente porque não queria me preocupar com isso. – Harry parou, colocou a pena a um canto e virou-se para Hermione.

- Eu realmente não gosto de preocupar você, especialmente agora que está prestes a ir para a Universidade e só irá se estudar bastante pra isso Hermione. – ela sorriu fino. – Mas eu jamais mentiria pra você, pode ter certeza disso.

- Então porque você mesmo não me falou nada?

- Porque nem eu sei direito ainda se isso acabou. É o que eu espero, pois já tem coisas demais me preocupando.

- Quer dizer que tem mais coisa preocupando você além desses pesadelos e da conversa com Sírius? – perguntou Hermione o pegando de surpresa. Será que seria a melhor hora para tentar iniciar o assunto? Eles estavam tão bem como estavam, mas Harry sabia que uma hora teria que tentar.

- Não sei se é uma boa hora pra falar sobre isso. - começou ele.

- Pelo menos devia tentar. Quem sabe eu posso te ajudar, hein?

- Será que você pode mesmo Hermione? – perguntou Harry duvidando de que ela soubesse realmente do que ele estava falando e a olhando fixamente nos olhos.

- Do... do que se trata exatamente? – perguntou ela num tom de voz tenso e rouco. Sem que percebesse, Harry havia se aproximado um pouco mais de Hermione que mantinha-se intacta tentando desviar o olhar. Em seu âmago ela se perguntava inconscientemente “por que é que ele tem que me olhar deste jeito”.

- É que... eu...

Vocês não vão acreditar! – berrou Rony descendo as escadas depressa. Harry e Hermione voltaram à tona.

- Que foi que houve Rony? – perguntou Harry meio aborrecido pela interrupção de Rony justamente naquele exato momento.

- Algum... problema? – entoou Hermione tentando ser natural esfregando os braços.

- Dumbledore voltou! – soltou Rony. Harry e Hermione desfizeram o ar desanimado e se entreolharam.

- Como é? – perguntou Harry estupefato.

- Eu olhei pela janela e vi a carruagem chegando. Tenho certeza de que é a de Dumbledore, não conheço mais ninguém que tenha uma igual.

- Tem certeza Ronald? Porque o professor Dumbledore...

- Gente! Gente! – Gina adentrara ofegante. – Adivinhem quem está de volta a Hogwarts?

- Rony acaba de nos contar. – falou Harry colocando-se de pé. Hermione foi espiar pela janela.

- Não é fabuloso? – comentou Gina animada indo até a janela junto de Hermione.

- É sim. – respondeu Harry com o olhar distante. Rony colocou seus livros sobre a mesa e aproximou-se de Harry para que as meninas não escutassem nada. Ele estranhou o ar desanimado do amigo.

- Você não parece muito animado, aconteceu alguma coisa que você não me contou Harry?

- Não é isso. É só que... – Rony arqueou as sombracelhas esperando. – Se ele está de volta significa que tudo já foi resolvido.

- Pode ser. Mas... isso não seria uma excelente notícia Harry? – perguntou Rony sem entender.

- Claro! – afirmou Harry ainda com o olhar longe.

- Então...?

- Se tudo está bem Rony porque é que eu estou sentindo o contrário, hein?

Rony o encarou confuso e os dois se calaram quando perceberam as meninas aproximarem-se da mesa novamente.

- É mesmo a carruagem de Dumbledore. – confirmou Hermione. – Que bom! Ficaremos mais tranqüilos nos nossos testes com ele aqui.

- Verdade. – concordou Gina. – Eu não vou ter que passar por isso este ano, mas quando acontecer será bom ter o diretor por perto, não é mesmo?

Eles se entreolharam e Hermione sentou-se novamente examinando os livros de Rony juntamente com ele. Gina subiu para o dormitório e Harry ficou ali de pé mais alguns segundos meditando sobre a notícia.

- Harry...? – chamou-o Hermione. – Tudo bem com você? – depois de mais alguns segundos em silêncio ele voltou-se para os dois.

- Olha, eu vou continuar estudando mais tarde. – falou recolhendo suas coisas e apressando-se em sair.

- Aonde vai? – perguntou Hermione ficando de pé.

- Falar com Dumbledore é claro! – respondeu no que Hermione o repreendeu com o olhar pela pressa. - Ah, não me olha assim tá legal? É sempre você quem me pede pra procurar por ele e eu nunca vou, não é?

- É Harry, mas talvez deva esperar um pouco mais. – ela circulou a mesa ficando de fronte a ele. - Ele acaba de chegar em Hogwarts, provavelmente não vai a lugar algum antes de falar com você.

- Ela tem razão Harry. – falou Rony depois de fechar o livro num baque. - Se você esperou até agora, um dia ou dois não vão fazer diferença. Além disso, os seus pesadelos nem estão mais acontecendo.

- Faz apenas três dias Ron, é muito cedo pra definir isso. – Harry largou a mochila no chão e sentou-se no sofá inquieto.

- Quer saber? Eu vou dar uma volta. Minha cabeça já está estourando com tanta informação. – falou Rony caminhando para a saída.

- Como assim “estourando com tanta informação” Ronald? Nós nem começamos a ler os livros! – bradou Hermione, mas Rony apenas fez um gesto com a mão como de quem diz “não esquenta” e saiu.

- Hurgh, desisto! Depois reclama por eu não ajudar. – resmungou Hermione. Ela também já dera por encerrado suas anotações e sentou-se ao lado de Harry ficando alguns segundos em silêncio e o observando. - O fato dele estar de volta não te deixou totalmente tranqüilo, estou certa?

Harry a olhou por alguns segundos. Era nessas horas que ficava difícil controlar suas emoções perto dela porque Hermione sempre o entendia antes mesmo dele dizer qualquer coisa.

- Eu não sei por que Hermione, mas eu sinto que tem alguma coisa errada. É como quando a dor na minha cicatriz me alertava sobre o que poderia acontecer. A diferença é que agora ela não dói.

- Eu imagino. – falou ela docemente. Não gostava de vê-lo assim desanimado, especialmente nos últimos dias. – Que tal se for falar com ele hoje a tarde? Assim ele já terá tido tempo bastante para se acomodar em seu gabinete e você estará mais tranqüilo para esclarecer qualquer dúvida.

- Não sei o que eu faria sem você aqui sabia? – Hermione corou. – Sírius tem sido muito legal comigo, mas nem sempre tenho como conversar com ele, principalmente estando longe.

- Sei que faria o mesmo por mim Harry. – ela colocou a mão sobre as mãos dele. Harry teve vontade de segurar forte e não soltar mais. Porém Hermione foi mais rápida e colocou-se de pé. – Vou ver se a Gina quer fazer alguma coisa, afinal esta é nossa última semana de folga. – falou sorrindo.

- Acho uma boa idéia. – apoiou Harry retribuindo o sorriso.

Já que todos pareciam ter desistido de estudar ele também pensou em dar uma volta e arejar a cabeça. Era besteira ficar ali sofrendo por antecipação por causa de uma sensação que tinha consigo e não de um fato concreto. Se Dumbledore estava de volta era porque não havia mais com o que se preocupar lá onde Sírius estava. Enquanto caminhava pelos jardins acabou por encontrar-se antecipadamente com Loueine, mas desta vez não ficou chateado pensando na hipótese de nada daquilo ser casual e sim armado por ela.

- Oi de novo! – ela o cumprimentou num misto de satisfação e desânimo

- Oi! – respondeu gentilmente.

- Tomando um ar? – ela perguntou quebrando o silêncio depois de alguns segundos.

- Mais ou menos. – parou pensativo no que ia dizer a seguir e para a surpresa de ambos usou um tom decidido. – Quer... caminhar um pouco?

- Eu? – perguntou surpresa.

- Sim , você.

- Claro! – respondeu tentando disfarçar seu sorriso que se abrira de orelha a orelha. Os dois começaram a caminhar lado a lado. Harry tinha as mãos no bolso assim como Loueine. – Este lugar é fantástico não acha?

- Nem me fale. E pensar que ano que vem vai ser só lembrança ou pelo menos uma paisagem não muito freqüente no meu dia-a-dia.

- Pense pelo lado positivo, você estará se formando, isso não é bom?

- Com certeza é ótimo! – ele sorriu de uma forma que a fez sorrir também. – Você também vai partir não vai?

- Você nem acredita no que aconteceu. - ela parou.

- O quê?

- Minha tia pediu ao diretor que recomendasse minha estadia até o final do ano letivo em Hogwarts à Witchcrafts, não é ótimo?

- Sério? – perguntou não sabendo direito se estava desanimado ou satisfeito, afinal ela parecia feliz com isso e não era do feitio dele torcer pela infelicidade dos outros. – Isso... isso é bom.

- Muito! Sabe, Witchcrafts permitiu minha vinda porque sou uma aluna aplicada, mas principalmente porque estão cientes do poder que Hogwarts exerce em relação ao ensino de magia.

- Bom, eu não conheço outras escolas a fundo, mas com certeza Hogwarts tem uma longa história.

Os dois andaram uma boa meia hora e conversaram sobre várias assuntos. Harry até arriscou deduzir que Loueine podia ser muito legal quando não estava obcecada em ter aulas de D.C.A.T., tanto que até parecia outra pessoa. Pararam sob a sombra de um Hibisco Espumeiro, uma espécie de árvore que soltava espumas de seu caule e folhas harmoniosamente.

- Foi muito legal passar este tempo com você Harry, mas agora eu preciso ir. Minha tia disse que tem algumas coisas para me explicar sobre a enfermaria.

- Também achei legal. – ela sorriu meio corada.

- Eu... te vejo mais a noite então. Tchau! – ela acenou já caminhando.

- Tchau! – disse a observando.

- Não há lugar mais romântico do que este em Hogwarts. – comentou a voz que fez Harry estremecer totalmente desconcertado.

- Professor Dumbledore??? – disse virando-se.

- Olá Harry, como vai?

- Bem... e o senhor? Achei que estivesse...

- Descansando em meus aposentos? – ele sacudiu a cabeça negativamente. – Digamos que... passagens secretas pelo castelo tem suas vantagens jovem Harry e além disso, já descansei o bastante. – os dois sorriram gostosamente.

- Eu e Loueine estávamos conversando sobre Hogwarts. – disse depois de alguns segundos de silêncio, numa necessidade de se explicar antes que o diretor julgasse qualquer coisa.

- Sei, sei. Madame Pomfrey me disse que é uma jovem adorável, a senhorita Brookstorm.

- Ela... é muito legal e também... se sente sozinha de vez em quando. – Dumbledore sorriu displicentemente e Harry quis entender por quê.

- É como se sente às vezes, não é Harry?

- Hum...? – Harry franziu as sombracelhas. Dumbledore sentou-se numa pedra perto da árvore e dirigiu seu olhar para o lago negro.

- Tantas pessoas sabendo da sua vida, muitas vezes mais do que você mesmo. – esclareceu. - Creio que é meio... assustador. – Harry sorriu sem graça enquanto se sentava ao lado dele no espaço vago. Era exatamente como se sentia de vez em quando.

- Acho que eu aprendi a lidar com isso, senhor.

- Você é um bom rapaz Harry, um bom... rapaz. – Dumbledore levou a mão na cabeça de Harry com carinho e o fitou como faria a um neto. Depois voltou a observar o lago e Harry pensou se devia fazer tantas perguntas naquele exato momento. Poucas vezes tivera oportunidades como esta de estar com Dumbledore tão próximo e a sós, sem ninguém para interrompê-los. Respirou fundo esfregando as palmas das mãos, uma na outra.

- Professor...?

- Sim...?

- Acha que... teria alguma possibilidade de Voldemort... voltar? – Harry refletiu que talvez não fosse esta a pergunta mais certa a se fazer para um início de conversa sobre tantas dúvidas que se passavam em sua cabeça, mas a segurança que sentia em Dumbledore lhe propiciava esta liberdade. O diretor o olhou depois de mais alguns segundos contemplando o lago com aquela serenidade que sempre mantinha em quaisquer circunstâncias.

- Bem Harry, eu não quero que fique decepcionado com o que eu vou lhe dizer, mas... esta é uma pergunta bastante difícil de se responder. Voldemort sempre foi imprevisível, desde que era apenas um garotinho até tornar-se o que se tornou. Acredito que há maneiras dele ainda manifestar-se através dos seus seguidores, porém nenhum morto pode voltar a vida. – Harry concordou sorrindo findo e pensou que se isto de fato fosse possível, com certeza os seus pais estariam ao seu lado agora. – Embora você estivesse desacordado, todos nós nos certificamos de que ele estava mesmo morto e estava. Contudo...– Harry o olhou atento. - ... existe uma hipótese muito remota de que haja um último vestígio de Voltemort e que ninguém sabe ao certo, nem mesmo eu, porque na época... – Dumbledore espremeu os lábios pensativo. - ... isso fugiu ao meu alcance.

- Um... último... vestígio professor? – perguntou Harry confuso o observando ainda disperso em seus pensamentos.

- Sim Harry, mas isso ainda não foi averiguado totalmente, portanto é cedo para eu lhe contar. – Harry compreendeu o lado de Dumbledore e o respeitou, embora isso só aumentasse suas preocupações. – Sei que provavelmente a senhorita Granger e o senhor Weasley saberão desta nossa conversa e eu não o reprimo por tal atitude porque a confiança em nossos verdadeiros amigos é uma arma poderosa contra todos os nossos maiores temores. – disse sorrindo, no que Harry meio que corou. Depois Dumbledore levantou-se. – Eu apenas peço bastante... cautela.

- Sim , senhor. – Harry também colocou-se de pé.

- Já é tarde. Engraçado como não vemos o tempo passar nas horas agradáveis. – eles trocaram um último sorriso. – E pela hora, aconselho que apresse-se para sua... aula com a senhorita Brookstorm, hum? – lembrou-o Dumbledore.

- É mesmo. – de fato estava faltando pouco mais de duas horas para encontrar-se com Loueine na Sala Precisa e retomar as aulas. Antes disso ia desfrutar do delicioso banquete. Nada passava despercebido aos olhos de Dumbledore, Harry bem sabia.

- Então... até uma outra conversa Harry.

- Até senhor e... obrigada por me recomendar para dar estas aulas. – ele sorriu.

- Já era hora de dar a você uma oportunidade de usar sua talentosa capacidade de uma forma proveitosa e menos...arriscada.

Disse pouco antes de começar a caminhar até o castelo, com sua túnica vermelha farfalhando sobre a grama. Harry sabia exatamente o que ele queria dizer com “forma menos arriscada”, afinal nos anos anteriores admitia para si mesmo ter se arriscado bastante e sem dar muita atenção para as muitas normas que regiam a escola. Embora meditasse sobre o que o diretor lhe dissera e tivesse ainda consigo muita coisa para perguntar a ele, Harry sentia-se aliviado e muito feliz com o retorno de Dumbledore.



NOSSA GENTE, DESCULPA A DEMORA PRA POSTAR, MAS É QUE FALAR SOBRE O NOSSO QUERIDO DIRETOR É TAREFA DE MUITA RESPONSABILIDADE. TAMBÉM É FIM DE ANO E FACULDADE É UMA LOUCURA!!! VOU FAZER O POSSÍVEL PRA ADIANTAR A FIC NAS FÉRIAS...RSRSR

INTÉ!!!
FLEUR

PS.: AH! ESTE CAPÍTULO É DEDICADO A MINHA MIGA NANDA, A SOBRINHA DO LORDE...HEHEHE. EU E ELA ADORAMOS O DUMBYE E EU ADORO VC NANDA!!! É BOM TÊ-LA EM MINHA VIDA VIU MIGONA!!!







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