A Sabedoria de Um Duende Morto



A manhã de 31 de Julho amanheceu chuvosa. Harry acordou com o brarulho da chuva e quando abriu os olhos, estes se cruzaram com um par de lindos olhos azuis. Era Daphne.

- Daph? - perguntou ele se sentado e pondo os óculos.

- Oi Harry... Feliz aniversário! - disse ela dando-lhe um beijo de cinema.

- Obrigado... - disse ele sem graça. Namorava Daphne a meses, mas ainda não estava acostumado com seus beijos sedutores e espontâneos.

- Harry... O que aconteceu? Ontem, no casamento... Eu não me lembro de nada... - ela parecia um tanto infeliz - Aconteceu algo, não foi?!

- Bom... Na verdade... - mas Harry não precisou dizer mais nada.

- O QUÊ? MAS HARRY, COM UM DOS OUTROS MORTO NÓS NÃO VAMOS CONSEGUIR SAIR DESSA! - ela tinha medo... E isso era visível nos olhos dela.

- Calma Daph! - disse ele tentando segurar seus braços agitados. - Calma... - ela deitou sobre o peito dele e ele se distraiu alisando seus cabelos.

- Harry, o que é que eu vou fazer... - agora ela estava começando a chorar.

- Primeiro; vai ficar calma. Segundo; vai falar com Dumbledore. Terceiro; vai ver como estão os outros. Mas antes de tudo isso, vai me dar mais um beijo antes de sair! - riu-se Harry. Ele sorriu e obedeceu murmurando algo como “Seu pervertido!” assim que se largaram. Lentamente ela saiu do quarto e Harry foi se trocar.

Quando Harry saiu do quarto, se deparou com o corredor cheio de pessoas com presentes nas mãos. Eram para Harry, de aniversário. Daph, Mione, Gina, Danilo, Luna, Fred, Jorge, Lupin, Tonks, Fleur, Cho, Gabrielle, Wills, Henry, Moody, Fiona, Edward, Dumbledore, Gui, Carlinhos, Penélope, Olívio e Sr. e Sra. Weasley estavam a sua espera e Ron saiu da porta do quarto juntando-se a eles.

Um por um, todos cumprimentaram Harry pelo seu aniversário (até mesmo os que ele mal conhecia, como Fiona, Edward, Henry e Gabrielle). Mas depois Dumbledore fez um pequeno discurso.

- Em primeiro lugar, todos gostaríamos de parabenisar a Harry pelo seu aniversário. Mas agora eu creio que hora para más notícias... Voldemort está recrutando Comensais da Morte e pelo que posso perceber, não está encontrando dificuldades... Ontem durante o trágico casamento, de carlinhos, um dos Fenônimos foi assassinado por Voldemort. Agora não ha mais um elemento água, e como não ha mais decendentes, cabe á Psíqcus encontrar um novo Fenômeno adequado. O problema é que enquanto Daphne procura, Voldemort fortalece suas forças e o substituto adequado pode tanto estar aqui nesta sala quanto em qualquer outra parte do mundo.

Todos no corredor pareciam ter paralisado. O silêncio era absoluto e Dumbledore olhava de um para outro como se quisesse saber o que estavam achando. Então ele continuou.

- Não se preocupe, felismente ha um sábio que vive escondido em Notingham que pode conter a resposta.

- Pelo amor de Deus! Vamos logo para lá! - implorava Daphne desesperada.

- É claro... Mas você terá de aparatar, pois não ha outros meios rápidos de se chegar até ele. Voluntários para irem junto?

- Nós aqui! - chamou Fred indicando a Jorge e a ele mesmo.

- Nós também! - disse Fiona acompanhada por William e Edward.

- Ótimo... - murmurou Dumbledore para sí mesmo - Partiremos em meia hora!



Em meia hora Daphne, William, Fiona, Edward, Fred e Jorge se encontraram com Dumbledore no Hall de entrada. Ele estava segurando uma foto velha e amaçada.

- Estão vendo isso? - ele mostrou a foto que era de uma floresta muito densa e escura. - Agora, eu quero que vocês que nunca aparataram antes - disse se dirigindo a Daphne, Fiona e Edward - se concentrem nesse lugar e tentem se transportar para ele.

Obedecendo a Dumbledore, Daph fechou os olhos e mentalizou com toda a sua concentração aquela floresta, e quando deu por sí, estava nela, rodeada pelos outros.

- Agora... Daphne, o sábio só revela o caminho até ele a aqueles que realmente precisarem. Você nos guiará através de seus sentimentos.

Ela não disse nada mas começou a caminhar em meio as árvores. Eles caminharam durante pelo menos duas horas até que chegaram a uma caverna.

Eles caminharam em seu interior que era muito sujo e molhado até uma câmara no final de um túnel. Nunca teriam encontrado o caminho simplismente procurando.

Sentado no chão estava o sábio olhando para baixo. Ele era uma craturpara pequena que parecia com um duende, só que mais velho e mais repugnante.

- Repugnate, não. - disse a criatura sem levantar os olhos para os intrusos.

- Não. - respondeu Daphne sinceramente. Ela sentia que havia o bemdentro daquela figura deformada. Seu coração lhe dizia que aquela criatura deveria ser temida e respeitada, entretanto, ela não sentia medo.

- Ah... Tem um coração puro... Realmente, você é digna de ser Psíqcus. - disse ele finalmente olhando para ela - Mas lhe falta a sabedoria para abrir os olhos... Você não pode desistir. Tem de haver algo mais pelo que queira viver. - Dumbledore e os outros não entendiam nada mas o Sábio estava se referindo ao ódio que daphne tinha pelo destino e pela vida que levava.

- Eu só quero ajuda para encontrar a quem procuro. - disse deixando escorrer uma lágrima solitária.

- O destino é inevitável... Como eu, por exemplo; eu estou fadado a morrer ao cair da milhonésima gota de água daquela rachadura bem alí. Não importa como... Só importa que é o correto a fazer.

- Quantas gotas já caíram?

- Por volta de 999999950. Vocês não tem muito tempo... - as gotas escorriam rápidas pela rachadura. - Quem procura está mais perto do que pensa... Alguém que ainda não encontrou um propósito para sua vida...

- Como vou reconhece-lo? - perguntou se desperando vendo que as gotas passaram a ser quase constantes.

- Escute... - o sábio começou a ir se deitando lentamente como se estivesse se preparando para morrer - Escute a vóz...

- Mas que vóz? - disse Daphne se ajoelhando ao seu lado.

- A vóz de seu coração. - ele fechou os olhos e ao cair da última gota, morreu.

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