Só sei do que não gosto



Um par de olhos cinzentos refletia o chão frio das escadarias de Azkaban.

Draco Malfoy estava sentado em um chão de pedra quase tão frio quantos seus olhos. Mas qualquer um que realmente conhecesse Draco diria que aquele decididamente não era ele. Seus olhos, que sempre mantinham uma contínua expressão de frieza e arrogância estavam agora petrificados em uma expressão que beirava o desespero. Ele estava mais pálido do que nunca, porém esse não era o efeito de nenhum Dementador. De fato, se algum Dementador se aproximasse do garoto estaria perdendo seu tempo, pois Draco não precisava de ninguém para fazê-lo se lembrar da sua lembrança mais apavorante, pois ele estava frente a frente com ele.
Lúcio Malfoy se encontrava na cela em frente às escadarias em que seu filho estava sentado.

Uma raiva inexplicável explodiu no peito do garoto. Raiva de seu pai, por ter se deixado apanhar tão facilmente, raiva de Dumbledore, raiva de si próprio. E principalmente, uma raiva incontrolável de Harry Potter.
-Eu vou te vingar, pai. Eu juro - murmurou.


Malfoy sabia que de agora em diante estaria sozinho. Crabbe e Goyle não voltariam a Hogwarts. Por causa de seus pais , que assim como Lúcio Malfoy, haviam sido capturados, foram transferidos para lugares distantes, na esperança de que ninguém se lembrasse deles. Draco desejava para ele o mesmo destino dos amigos. Não sabia como iria encarar os colegas, como iria encarar Dumbledore. Não que sentisse vergonha do pai, de maneira alguma, o garoto até sentia um certo orgulho do pai, afinal, ele havia lutado até o fim.

O dia de voltar a Hogwarts se aproximava cada vez mais, e junto com ele se seguia uma verdadeira agonia que crescia no peito do garoto. Como seria voltar ao castelo, sem amigos, e sendo perfurado pelos olhares dos colegas, agora que a verdadeira identidade de seu pai havia sido finalmente revelada? Em outros tempos, Draco não se importaria, pois herdara a característica barreira da família Malfoy, que não deixava que nada nem ninguém os atingisse. Mas agora era diferente, a única pessoa que realmente lhe inspirava se encontrava em uma cela de Azkaban; sujo, pálido, decadente.
E com esses pensamentos desanimadores martelando em sua cabeça, Draco adormeceu, sabendo que no dia seguinte teria que enfrentar o que lhe aguardava no castelo, seja o que fosse.




(Gente...essa é a minha primeira fic...eu imploro q vcs comenteeeeem...mesmo q seja para me fazer ameaças de morte...huahuahuahuahuahua...)


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