Incríveis surpresas



Harry Potter e o Olho do Dragão
Capítulo Doze – Incríveis Surpresas


Draco Malfoy... Draco Malfoy...

O nome de Draco reverberava de maneira irritante na cabeça de Harry quando ele retrucou de volta para Mione:

- Como é que é?

- Por favor, Harry – Hermione colocou a mão no peito do amigo e o fez acalmar por uns minutos. Após observar que o jovem parecia mais calmo, apesar de um arfar pesado, ela decidiu explicar melhor: - Ele chegou ferido e todo esfarrapado.

- Ele é um Comensal da Morte, Mione! – interrompeu Harry entre dentes.

- Eu sei Harry, por favor, não se exalte.

Para aliviar a tensão, Rony achou melhor dizer alguma coisa para conter a fúria repentina de Harry.

- Eu também fiquei muito fulo quando vi aquela figura entrar por aquelas portas, afinal de contas ele é um Comensal da Morte, mas não adianta ficar estressado...

- Ai Rony, fica quieto – rugiu Hermione olhando ferinamente nos olhos do ruivo. – Explique o porquê do Malfoy permanecer em Hogwarts ao invés de ficar dando esses conselhos óbvios...

Era mais do que visto que o cenho de Rony se fechou, e por pirraça, como era de costume, ele decidiu sair da enfermaria dizendo que ia fazer alguma coisa que Harry não entendeu muito bem. A porta se fechou violentamente quando saiu por ela zangado.

- Satisfeita, Mione? – perguntou Harry com uma visível irritação.

- Eu não tenho culpa, escapou... – Ela colocou a mão na boca e direcionou o seu olhar para a porta fechada. Depois de algum tempo, Mione voltou-se para Harry com o assunto Draco Malfoy em Hogwarts na ponta da língua. - Realmente é estranho e muito pouco aceitável a permanência dele em Hogwarts. Mas a ordem partiu de McGonagall para que ele ficasse, por incrível que pareça!

- McGonagall? Mas por que ela fez isso? Logo ela! – Harry não entendia. – Será que todo mundo esqueceu que ele é um Comensal da Morte?

- Bem, quando chegou aqui ele veio com a mesma história que você nos contou sobre o seu encontro com ele. Parece que Malfoy está arrependido, e fugindo de Voldemort.

Harry não ficou por satisfeito.

- Ele pode falar o que quiser, é tudo mentira. Não duvido muito que ele esteja dentro de mais um plano elaborado por Voldemort!

- Eu andei pensando que alguém em especial possa ter influenciado McGonagall nessa escolha... – Ela encarou Harry e a mesma idéia que surgiu em sua cabeça pareceu iluminar, naquele instante, a de Harry.

E foi ele mesmo que completou, topando um soco na palma da mão:

- Dumbledore!

- Exatamente, bem, o quadro de Dumbledore... foi o que eu pensei...

- É bem possível, já que Dumbledore perdoa e confia muito facilmente as pessoas – disse Harry um pouco amargurado. – Mas por quê?

A amiga não respondeu e o silêncio se abateu na enfermaria. Depois de algum tempo procurando alguma resposta para a pergunta levantada, Harry ouviu Hermione dizer que já estava atrasada para a entrevista com Zacarias Smith. Mas antes de sair, recomendou:

- Fique quieto aí e não arrume confusões! – falou ela de expressão séria no rosto. – Principalmente não vá tirar satisfações com o Malfoy.

Balançando a cabeça insistentemente, Harry prometeu não sair dali para espionar Draco, embora sua vontade fosse essa. Com um grunhido, a garota se retirou.

Mais uma vez as perguntas atingiram a cabeça de Harry, de modo que ao mesmo tempo tentava, sem sucesso, responde-las. Ficou um bom tempo deitado, mergulhado em seus pensamentos, até que a porta da enfermaria se abriu novamente, mas dessa vez era madame Pomfrey.

- Bom dia, Potter. Vejo que está bem melhor – disse ela se aproximando.

- Será que eu posso ir?

A mulher não lhe respondeu, apenas o supervisionou com um rápido check-up feito com a varinha. Após uma leve hesitação, retrucou:

- O osso fraturado ainda não está no lugar certo...

- Eu fraturei um osso?

- Não apenas um como deslocou outros dois – O rosto da bruxa se fechou, demonstrando fim de papo sobre sua atual situação. – Acho que mais uma noite aqui em repouso será o necessário...

Harry não retrucou, mas sua feição não era nada feliz. Viu a mulher se afastar para sua salinha e sumir de vista. Ele se ajeitou na cama, cruzando os braços e desenhando mais uma vez um rosto nenhum pouco satisfeito. Logo seus olhos se estreitaram pelo ócio forçado, mas dormir não era seu objetivo naquele instante. Focalizou mais uma vez a salinha da enfermeira, a sombra da mulher se projetando na janela através de uma lamparina acesa, e uma idéia lisonjeira brotou em sua mente.

- Harry?

A voz o assustou de modo que o seu coração pulsou fortemente. Ele se virou de lado e defrontou-se com a figura delicada de uma certa ruiva. Gina o fitava, os olhos brilhando na claridade alva da meia manhã, e um sorriso brincando em seu rosto suave.

- Olá Harry, vim visitá-lo...

O coração antes pulsante de Harry foi parando gradativamente e o tornando possuído de certa magia. Ver Gina ali, sorrindo para ele, era algo que o deixava com as defesas totalmente em aberto. Por isso mesmo o beijo que a ruiva deu-lhe na boca foi algo fora do previsto, algo que seu lado racional não permitia, mas a parte emocional clamava pelo ato há vários dias.

- Para você melhorar rapidinho – disse ela em seguida ao caloroso e romântico beijo.

- Danadinha – riu Harry sorrindo o mais abertamente possível.

- Eu? Danadinha? Foi beijo de enfermeira zelosa... A Pomfrey não usa desses métodos?

Harry fez uma cara aparentemente de nojo, negando veementemente com a cabeça.

- Ah, então deve ser porque ela não é muito zelosa...

- Ou porque eu sou feio demais.

Os dois riram ao mesmo tempo, um riso agradável que durou minutos. Depois de cessado, Gina e Harry se entreolharam, em meio ao silêncio e a leve brisa que uma janela aberta mais adiante deixava passar. Então o lado racional de Harry se fez falar mais alto, deixando o clima que havia instaurado ali um pouco mais sério:

- Gina, eu preciso de sua ajuda.

- Ajuda? – Foi notável a decepção da garota.

- Sim, de você e de alguns integrantes da Armada Dumbledore. Luna e Neville voltaram a Hogwarts?

- Voltaram, eu até combinei com eles para vir comigo visitar você...

- E cadê eles?

Ela se virou para a porta um pouco desanimada e depois voltou a encarar Harry:

- Bem, eu vim mais cedo para ter um tempinho a mais a sós – e ela abaixou a cabeça, as bochechas se corando rapidamente.

- Ah, sim... Eu imaginei – Ele deixou um riso escapar. – Gina, Gina eu disse que era para nós se afastarmos, mas você está quebrando o acordo.

- Acordo? – Gina ergueu a cabeça de pronto. – Acho que a palavra certa é imposição. E não é nosso, é sua.

- Nós já discutimos isso.

- Eu atendi à sua imposição; mas aqui em Hogwarts...? Não vejo razões para nos afastarmos.

- Eu não ficarei aqui em Hogwarts, entenda isso! – A voz saiu um pouco alterada, o necessário para que Madame Pomfrey aparecesse imediatamente.

- Sr. Potter! E Srta. Weasley! Não está um pouco cedo para a senhorita estar aqui?

- É verdade, mas eu pensei que não haveria problema.

A mulher mordeu o lábio inferior, retrucou algo que nenhum dos dois jovens conseguiram ouvir e voltou com seus afazeres.

- Voltando ao assunto, quero que você transmita isso para Luna e Neville depois...

- Não é isso que a gente estava conversando, Harry!

A discussão se alevantaria mais uma vez se não fosse a entrada de Luna Lovegood e Neville Longbottom à enfermaria. Os dois se embrenharam silenciosamente por entre as várias camas e se aproximaram do leito onde Harry e Gina discutiam.

- Hum, olá Harry! – cumprimentou Neville estendendo a mão para o amigo, quebrando o gelo entre o casal.

- Você não nos esperou, danadinha – disse Luna para Gina. – Ah, oi Harry.

- Olá, Luna, como vocês estão indo?

Luna foi a primeira a falar, dizendo que o pai, o editor d’O Pasquim, fora demitido do posto e que a vida dos dois estava um pouco difícil. Devido a isso, o pai concluiu que seria melhor para a filha voltar a Hogwarts, apesar dos acontecimentos.

- Na verdade, eu até que estava querendo vir para Hogwarts mesmo, a escola estaria mais vazia... É bem melhor quando não se tem uns bobocas para falar mal da gente – Ela inclinou a cabeça para Harry e depois remexeu no colar de contas envolto no pescoço.

Então, uma estranha e velha sensação apossou-se sobre Harry, a mesma quando Luna dizia coisas um pouco desagradáveis, mas no fundo verdadeiras. Sua atenção, no entanto, foi voltado para Neville que dizia como esteve até então.

-... muito fiel a Dumbledore, e se eu não estivesse aqui certamente teria problemas com ela – terminou Neville, referindo-se a sua avó, que não o perdoaria se ele não voltasse para Hogwarts.

Harry mostrou um sorriso para o amigo e logo depois se fez fechar o cenho. Sem dar voltas, ele contou aos três presentes o que de fato queria dizer. A idéia que envolvia os três membros da Armada Dumbledore.

- Nós fizemos isso ano letivo passado, e não deu muito certo – comentou Luna assim que Harry terminou.

- Ano passado se foi, agora é extremamente importante que vocês vigiem o Malfoy – replicou Harry.

- Pode ser perigoso – Neville observou receosamente. – Afinal de contas, ele é um Comensal.

- Ele está em Hogwarts... Acho que por agora ele não vai sair matando todos os alunos da escola.

- Gina tem razão – disse Harry. – Além disso, vocês foram treinados... Sabem se defender! É essencial que alguém vigie os passos de Draco Malfoy nessa escola. Todos nós sabemos o que aconteceu no ano passado... Ele foi o responsável pela entrada dos outros Comensais, culminando com a morte de... – ele hesitou – bem, de Dumbledore.

- Eu tô com o Harry e com a Armada – prontificou-se Gina com o sorriso.

A atenção de Harry e Gina então se voltou para os outros dois. Neville foi o primeiro a falar:

- Onde você estará, Harry?

- Eu tenho outros problemas para resolver, Neville. A minha permanência em Hogwarts será bem escassa. Por isso, preciso da ajuda de vocês aqui.

- A gente não pode ir com você? – perguntou Luna, curiosa.

- Não, é muito perigoso... Entendam que é uma missão que foi confiada a mim. Seria terrível para mim se alguma coisa acontecesse com vocês.

- Por isso que terminou com a Gina – observou Luna, fitando com interesse a ruiva a sua frente. Gina, por sua vez, entrelaçou as mãos e abaixou a cabeça.

Mais uma vez uma cena desagradável causada por Luna, onde o clima se manteve tenso por alguns minutos. Harry não conseguia dizer nada, e muito menos Gina, que parecia se silenciar de propósito, para que o momento causasse nos miolos do rapaz uma reavaliação de seus atos. Por sorte, Neville cortou o silêncio antes que a coisa ficasse ainda mais grave:

- É... eu – Neville tentava escolher as palavras certas para retomar a conversa. – Sabe, Harry, eu confio em você... Deve ter seus motivos, sabe também o que pode ser melhor para a gente. Eu concordo em vigiar o Malfoy...

- Os professores ajudarão nessa sondagem também – comentou Gina, já recomposta. – Quero dizer, a McGonagall disse para nós que os professores estarão de olho nele... Para evitar que os poucos alunos não sumam de uma vez por todas de Hogwarts...

- Além disso, ele vai ter um quarto separado dos demais – informou Luna de supetão.

- É mesmo? Bem, então vai ficar ainda mais fácil vigia-lo...

- Eu ainda não sei por que deixaram aquele idiota entrar aqui! – bufou Neville com raiva. – Você sabe a razão, Harry?

- Também não sei Neville... A não ser que ele esteja disposto a contar sobre os planos de Voldemort – Harry inclinou a cabeça, pensativo. – Mas duvido que Voldemort tenha contado seus planos aquele idiota... Seria muito arriscado.

- Ele pode estar escondendo algo, tipo uma pedra mágica...

Uma horcruxe? A pergunta subiu como um foguete à cabeça de Harry, deixando alheios às hipóteses que Luna propunha para um possível objeto escondido. Não, seria impossível... Mais uma vez Voldemort não contaria ou revelaria nada para Malfoy. As horcruxes estão escondidas e ainda mais: Malfoy nem deve saber sobre a existência de horcruxes espalhados por aí.... Harry balançava a cabeça resoluto, certo que nenhum objeto, qualquer fosse ele, seria um horcruxe de Voldemort. E foi nesse instante que Harry foi pego de surpresa, os olhares fixos dos amigos estagnados antes sua figura, deixando-o embaraçado.

- O que foi, Harry? – questionou Gina.

- Eh... nada. Só estava pensando... Eu só perdi o que estavam falando.

- Eu tava dizendo para a Luna que, com a nossa investigação, descobriremos alguma coisa sobre o Malfoy, qualquer que seja. Ele deveria ser mandado para Azkaban, mas não... Ele permanece em Hogwarts. Ou ele sabe alguma coisa, ou esconde alguma coisa – Gina olhou para Harry, o rosto em completa excitação. – É essa coisa que vamos descobrir!

- Ótimo, quando descobrirem essa coisa, me avisem rápido!

Dito isso, Madame Pomfrey apareceu como uma ave de rapina expulsando o trio de visitas, para desalento de Harry. A enfermeira olhou para o paciente com um olhar critico e depois soltou:

- Bem, você deveria descansar... Mas pelo visto seus amigos não lhe deixam em paz... – tomou o pulso de Harry e prosseguiu: - O pulso ainda não voltou ao normal, suas batidas estão um pouco descompassadas...

- Tem certeza que um estupefaça fez isso tudo comigo?

A mulher retribuiu uma olhar ferino:

- Está desconfiando de meu trabalho?

- Não, pelo contrário... Mas é que esse feitiço nunca me causou tantos problemas.

- Fique você sabendo que nem sempre o feitiço estuporante tem o mesmo efeito para todas as pessoas – ela passou a varinha sobre a costela do rapaz e em seguida nos membros inferiores. – Além disso, o feitiço em si não segue um padrão... A pessoa que atacou você poderia estar com um ódio mortal, assim transferindo essa potência raivosa ao jato. Daí um potente estupefaça se fez!

- Então...

- Então nada, descanse... É só o que eu peço nesse momento. Depois, mais tarde, eu libero você para dar uma volta.

Contrafeito, Harry seguiu a ordem da mulher. Deitou-se o mais confortavelmente na cama, cruzando os braços e tentando apagar os pensamentos que porventura apareciam. E como apareciam! Desse jeito não conseguiria dormir e tampouco descansar, porém Madame Pomfrey não se fez de rogada. Pomfrey ofereceu uma poção calmante a ele assim que abriu os olhos para reclamar, causando uma sonolência no jovem no minuto seguinte que a bebeu. E não muito tempo depois, adormeceu.

Enquanto dormia, Hagrid esteve na enfermaria, a fim de fazer-lhe uma visita. Madame Pomfrey contou a Harry assim que despertou, perto do finzinho da tarde. Disse que o meio-gigante ficou fitando ele dormindo por algum tempo e depois saiu, sem dizer nada.

- Acho que ele me disse, mas não tenho certeza se ouvi... Estou tão atarefada despachando essas poções para St. Mungos, já que não teremos o mesmo numero de alunos do ano letivo anterior, que minha cabeça está dando rodopios... Afinal, o que eu estava dizendo mesmo?

- Sobre Hagrid ter dito alguma coisa que a senhora acha ter ouvido...

- Ah, sim... Talvez tenha sido um resmungo... Mas acho que era para você ir a cabana dele assim que acordar.

- Hum, bem... acho que eu vou dar uma passada lá...

- É, mas não demore muito... – recriminou a enfermeira seriamente. – Eu disse que era para dar algumas voltas pelo castelo e não um tour completo!

- Voltarei para essa cama em dois tempos, Madame Pomfrey – disse Harry com um sorriso não muito comum no rosto.


XXX XXX



O primeiro destino de Harry foi a biblioteca. Antes de se dirigir para lá encontrou Antonio Goldstein, da Corvinal, que lhe informou ter visto Hermione na biblioteca minutos antes. Por isso, o rapaz decidiu ir ao seu encontro. Não estava tão ansioso, mas queria saber como havia sido a entrevista com Zacarias Smith.

Ao adentrar às portas da biblioteca, Harry deu de cara com a Madame Pince, a bibliotecária. Seu olhar não era nada amistoso, mas não fez restrições à entrada do jovem.

- Pelo menos teve o bom senso de continuar os estudos, Potter – disse a mulher quando Harry passou por ela.

- Ah, claro... – ele retrucou, sem se estender muito.

Ele prosseguiu com o caminho, ladeado agora por altos paredões revestidos de livros. O corredor era longo e ele devia atravessa-lo todo para chegar o local determinado às mesas. Enquanto percorria, Harry analisava alguns livros com um simples passar de olhos. Estava na seção de Poções, e isso não o agradou muito.

Quando saiu do corredor ele focalizou rapidamente a figura de Hermione, ao mesmo tempo que perdia o fôlego. Na verdade Harry não só viu Hermione, mas também Rony. Analisando superficialmente a cena não seria tão anormal assim, mas o modo como se apresentavam aos olhos estatelados de Harry era realmente inacreditável. Os dois amigos estavam ligados por um local muito intimo... a boca. Sim, Rony e Hermione estavam beijando!

Harry não queria separá-los, afinal ele bem lutou para que os dois se aproximassem não como amigos mas sim como namorados. No entanto seu estado estupefato atrapalhou seus planos. Harry derrubou alguns livros da prateleira ao tentar se escorar, o que imediatamente chamou atenção do casal.

- Harry! – exclamou Hermione vermelha como pimentão.

Rony não perdia em coloração para Hermione, mas ele parecia mais envergonhado do que a garota. Harry, por sua vez, se aproximou dos dois, também um pouco embaraçado.

- Eh... eu não sabia que vocês dois, bem...

- Não é o que você está pensando, Harry! – disse Mione sem olhar para o amigo. Seus olhos iam de Rony aos vários livros que havia espalhados na mesa.

- Como assim, Mione? – exclamou Rony no instante seguinte.

- RONY!

- Tá bom, parem vocês dois – retrucou Harry impaciente. – Vocês não me devem satisfações, apesar de estar muito surpreso... Pelo jeito, o tempo que fiquei “off” foi bem produtivo...

Mais uma vez a coloração vermelha tingiu o casal simultaneamente.

- Eh... Mione... como foi a entrevista com o Zacarias Smith?

A jovem se animou e expressão tímida de antes sumiu.

- Foi bastante produtiva... Acho que estamos no caminho certo!

- Minha opinião é contrária, mas já que você pensa assim – ele olhou Mione com reservas. – Então conte o que ele disse...

- Não aqui... Vamos ao salão comunal. Lá eu contarei...

Harry não impôs resistência e os três saíram decididos da biblioteca. Pelo canto do olho, Harry viu Madame Pince desferir um olhar desconfiado para o trio assim que saíam.

Caminhando pelo corredor em direção ao salão comunal, Harry notou o quão vazio estava Hogwarts. No ano letivo anterior, naquele mesmo período, os corredores estariam abarrotados de estudantes, já que as aulas não eram tão sufocantes no inicio do ano. Agora, o vazio era bastante opressor. Seus pensamentos iam longe quando Mione o chamou para a realidade.

- Ei, Harry... você já viu a nova professora de DCAT?

- Não – respondeu ainda aéreo.

- Então se vire e veja... Ela está ali – indicou Rony.

A expressão de Harry, que antes era descontraída modificou drasticamente. Ali estava, ao mesmo tempo, em único corpo a velha misteriosa, a velha das cartas, a velha dos conselhos, a velha da enfermaria... e agora professora de Hogwarts.

- Professora Rosamund Jhinx... Rosamund – frisou Rony de propósito.

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Preview: A primeira aula de DCAT, que surpresas aguardam Harry? E um ataque coloca em xeque a permanência de Draco Malfoy em Hogwarts. E agora? Você lerá em Culpado ou inocente.

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Eh, bem, furei umas trezentas vezes o prazo que eu mesma marquei... Só que aconteceu tanta coisa que enchia uma folha... então só resumo em uma palavra: problemas. Espero que todos continuem comentando, votando e lendo e acima de tudo: me desculpem.

Ao capitulo: disse que teria Draco Malfoy nesse, mas eu decidi coloca-lo no outro. Ah sim, Rony e Hermione desentupindo pia!! Finalmente, não? Só falta agora Harry e Gina para ficar tudo feliz... Esse shipper, hum... acho que vai enfrentar alguns problemas até lá. Weee, a velha apareceu outra vez!! E Rosamund também? Eu já ouvi falar esse nome... esse Rony é esperto viu!

Acho que só, escrevi muito... Aguardo comentários e leituras. Bjos a todos que comentaram, a todos que leram e bjo pra mãe, pro pai e pra Xuxa... aff!

Malfeito feito
Madame Selina

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