Prenúncio sombrio



Harry Potter e o Olho do Dragão
Capítulo Seis - Prenúncio sombrio


A carta manchada de sangue estava agora nas mãos de Harry. O jovem continuava com o mesmo semblante horrorizado, assim como os seus amigos. O silêncio que foi deixado por eles perdurou por uns dois minutos, até que finalmente um deles conseguisse dizer:

- Bem, como isso foi para aqui? - disse Harry encarando Rony e Hermione com interesse.

- Você diz a carta? Ou o sangue? - tentou Rony, encabulado.

- Na verdade, os dois - respondeu Harry.

Mione contorceu o rosto antes de dizer:

- Harry, você tem certeza que esta carta não estava aqui? - Harry balançou a cabeça positivamente. Ela também balançou e prosseguiu: - Acho que eu sei o porquê do sangue... Me dê ela aqui!

Harry entregou o envelope para a amiga, com os olhos atentos. A garota analisou por algums minutos e depois tentou abri-la. Foi nesse instante que a carta pareceu tomar vida, remexia-se ridiculamente e a aba tomava formas estranhas como a de uma boca cheia de dentes que culminou numa mordida na mão de Mione. Não demorou e o sangue escorreu.

- Viram? - disse ela com a voz um pouco embargada. - Alguem tentou abrir como eu e foi nisso que deu!

- A pergunta é: quem? - indagou Rony mais para si mesmo.

- A carta é protegida - explicou Mione, enquanto estancava o sangue com a varinha. - Há feitiços bem fortes de proteção, como esse aí que Dumbledore usou. Uma medida a mais de proteção!

- Ou seja, há algo importante aqui - falou Harry brandindo a carta.

- E alguém está interessadíssimo em saber - emendou Rony.

Harry e Hermione exclamaram no mesmo momento:

- Voldemort! - O tom de voz de Mione, porém, expressou algo mais próximo a de uma pergunta. Já Harry uma convincente afirmação.

- Ei, vocês dois esqueceram que a Toca está bem protegida!? - alertou Rony.

Dessa vez, os dois tiveram que ponderar.

- Claro, não poderia ter sido ele e nem outro Comensal! - disse Mione, desanimada.

- O autor está aqui dentro, então - disse Harry.

- Você fala da minha família, Harry - censurou Rony com uma pontinha de dignidade.

- Pode ter sido por curiosidade apenas, Rony - Harry encarou o amigo de forma bondosa. Compreendia o aborrecimento de Rony, mas tinha falado de forma tão natural que isso pareceu ferí-lo um bocado. Naturalidade devida as circunstâncias, já que não era mais uma surpresa ouvir histórias de traidores!

O silêncio voltou a pesar no quarto. Os três tentavam pensar em algo que resolvesse a questão. Mas como de praxe, somente havia perguntas dentro de suas mentes... Nenhuma resposta!

Harry então resolveu abrir a carta que Dumbledore havia escrito para ele. A tensão deixada por aquele mistério parecia ter absorvido a atenção toda dos três que nem perceberam que em suas mãos havia algo importantíssimo a ser revelado.

A caligrafia do ex-diretor de Hogwarts não demorou a aparecer no pergaminho cor de pastel. Harry se sentiu um pouco zonzo ao focalizar as primeiras palavras, teve que esfregar os olhos antes de voltá-los para a carta. Outra vez a mesma tontura, a barriga agora revirava estranhamente. Concentrou-se ainda mais, mas os olhos teimavam a fechar e a bariga fazer voltas radicais sobre si mesma.

O inesperado e, ao mesmo tempo, previsível aconteceu... Harry desmaiou, esparramando pelo chão frio do quarto. A última visão que teve foi os amigos correrem em sua direção e nada mais...

Silêncio.

Harry ouviu o som de um sapato atritando num chão de cerâmica. Depois de um tempo inderterminado para Harry o barulho cessou. Foi nesse momento que ele sentiu que podia se mover. Os músculos estavam um pouco frouxos, pareciam que não se movimentavam há anos.

Estava um pouco mais leve do que o habitual, uma sensação estranha de parecer estar levitando. Sua pele possuía um cor indefinível e tremilicante, era algo semelhante a de uma gosma rígida. Abriu os olhos e enxergou todo o seu redor. Um lugar muito esquisito, nunca visitado por ele antes. Encontrava-se numa espécie de salão brilhante, sem janelas e nem portas. Possuía um formato redondo e tudo nele reluzia, talvez aquele chão e aquelas paredes fossem revestidos de puro ouro.

Quando olhou para um ponto mais adiante viu um homem magro e alto encarando a parede que havia em sua frente. Parecia-se muito com Dumbledore. Harry então deu o seu primeiro passo, em direção ao homem. Seria um bruxo? Na verdade, outras perguntas se formavam em sua mente... A principal delas: Aquilo era um sonho?

Não podia responder, pois não sabia. O que ele faria então? O melhor, ele pensou, era ver se aquele homem poderia ajudá-lo.

Ele ia estender a mão para tocá-lo, mas antes o homem se virou revelando sua face. Era, como Harry havia achado antes, a figura de Alvo Dumbledore. Ele sorria, mas não era um sorriso cativante e muito menos confortante... Os olhos do suposto Dumbledore estavam fundos e sem brilho. Seria mesmo Dumbledore?

A voz, quando ele começou a dizer, resolveu a questão. Era a voz de Dumbledore, macia e calma:

- Olá, Harry, não se estranhe, por favor. Isso aqui é mais um artifício da magia, resolvi fazer desse modo porque eu achei que você gostaria de conhecer. - Ele não dava tempo para Harry dizer algo, suas feições e gestos eram um pouco maquinais. - A srta. Granger poderá explicar para você o que isso tudo aqui se trata! A srta. Granger é muita esperta, ótima aliada! Oh sim, Rony Weasley tirou uma sorte grande - Dumbledore riu gostosamente. - Oh, ela não gostaria nada, nada de me ver falando assim!

Pausou finalmente, virou-se para a parede lisa e brilhante que Harry havia visto ele encarar. Fitou Harry por sobre o ombro e disse:

- Esta vendo? - Harry abanou a cabeça. - Olhe para a parede que verá. Muito interessante e importante.

Harry observou a parede. Não havia nada nela que podia se comentar, embora fosse bonita e reluzente como já havia reparado. Então, para sua surpresa, algo começou a brotar dela... Um letra, depois uma palavra se formou... e uma sucessão de letras e palavras começaram a surgir da parede. O movimento cessou depois de um minuto.

- Leia! - ordenou Dumbledore, agora sem se virar.

E ele leu:

O Olho impenetrável!
São quatro as portas do Dragão,
O Portal do Destino, a Entrada do Deserto, a Caverna da Tragédia, o Forte do Medo...
Não passa caravana, ou passa sem cantar
Você já ouviu o silêncio dos pássaros mortos,
Ou alguma coisa que chore como um pássaro?


Dumbledore, seguindo o olhar perplexo do jovem, proferiu as mesmas palavras dos escritos na parede. Quando terminou, viriu-se para Harry e disse:

- Procure-o ou será tarde demais!

De repente, o velho bruxo explodiu em labaredas azuis e verdes. A parede também e ele próprio sentiu-se consumido em labaredas!


XXX XXX



Também havia silêncio por ali. A casa número 12 era visível aos olhos dos bruxos, entre o número onze e treze. Em tempos atrás nem para os bruxos a casa deixava-se aparecer. Draco Malfoy não sabia, mas o Largo Grimmauld um dia fora a sede da Ordem da Fênix.

Com a morte do fiel do segredo a casa tornara-se novamente encontrável. Pelo menos por enquanto os membros da Ordem não a usavam mais para os seus serviços. Mas Draco Malfoy, outra vez, não sabia.

Para ele o número 12 era apenas a casa onde morou a família Black, uma ótima servidora dos intentos das trevas. Hoje, no entanto, não passava do refúgio de Harry Potter deixado por seu padrinho, Sirius Black. Como a vida era irôncia, pregava cada peça que se levasse ao pé da letra ninguém acreditaria...

A própria aparição dele ali era irônica. Como era humilhante para Draco ter que pedir refúgio àquele que sempre odiou. Porém a vida levara ele tomar essa decisão: morreria ser arranhar o orgulho ou sobreviveria com ele arranhado? Tomou esta última como preferencial.

O jovem louro fitava a casa com o nariz em pé. Aproximou-se da entrada e preparou para bater na porta. Sua mão fechada ponderou por alguns minutos antes de bater, teria mesmo coragem de pedir auxílio? Aquela era a sua última chance de voltar atrás. Neste mesmo momento vozes eclodiam em sua cabeça, o som sussurrante de Snape, o clamor longínquo da mãe... Teria que estar vivo para salvá-la.

Bateu. O som se alastrou miúdo. Decidiu usar a aldrava, o que se resultou mais efetiva. Esperou durante dois minutos a resposta até que resolveu dar outra batida, um pouco mais forte. Ele batia o pé enquanto isso, ao mesmo tempo irritado e nervoso.

Qual seria a reação de ver Potter embaixo do portal, encarando-o inquisitivo e com um sorriso falso brincando no rosto? Ele manteria o sangue frio e perguntaria na maior cara-de-pau se deixaria um pobre coitado se abrigar em seu lar? E se o idiota do Potter negasse, o que ele faria? Embora fosse o último lugar que viria, aquela era a sua ultima cartada...

O tempo passava e nada do testa rachada aparecer ou outro amiguinho que viesse brindar da recepção. Foi então que uma possibilidade veio em sua cabeça: a aborto poderia ter mentido! Draco soltou um palavrão bem alto e socou a porta mais uma vez. Não perdoaria a velha dos gatos nem por um minuto sequer, fuzilaria com uma maldição imperdoável com muito gosto. Passara dias caminhando para chegar ali, já que achara melhor não fazer uso da aparatação, pois o Ministério e até mesmo Voldemort poderia localizá-lo. Seria uma frustração enorme para o ex-sonserino com certeza.

Assim que se virou, totalmente contrariado, para ir embora Draco ouviu sons vindo do interior da mansão. Colocou o ouvido na porta. Um barulho indefinível acontecia lá dentro, era como um arrastar de móveis um pouco abafado. Passado algum tempo ouviu umas vozes, alguém esbravejando sem parar e um baque surdo ao chão.

Então,para a sua surpresa,a porta se abriu violentamente. A figura sombria de uma mulher de cabelos negros escorridos apavorou sua mente no exato momento. Aquela era a impiedosa Belatriz Lestrange!

- Sobrinho querido! - exclamou ela, radiante.

Draco tentou se safar das mãos da tia, mas já era tarde demais. Estava preso na teia de Belatriz Lestrange e levado para o seu ninho sinistro.


XXX XXX



Harry começou a abrir os olhos, estavam um pouco grudados e mereceu uma bom esforço para abri-los. A primeira coisa que viu foi cabeças ruivas se balançarem freneticamente em sua frente. As vozes possuíam um tom choroso e irritante, e eram ecoadas todas ao mesmo tempo:

- Ele acordou, finalmente, acordou!

- Não sei porquê tudo acontece com ele!

- Ele é o Eleito, se esqueceu?

- Calem-se, ele está acordando, precisa de ar!

- Talvez ele merreça um pouco de espaço, a começarr pela senhora!

Para o alívio de Harry a mancha vermelha mais próxima de si se afastou. Pode respirar um pouco melhor, mas não demorou muito para que as vozes voltassem a cacarejar:

- Harry, está me ouvindo?

- É claro que ele está, ele não é surdo, Gina! - Harry identificou essa voz. Era de seu amigo Rony.

Gina, ele identificou, retrucou na mesmo momento:

- Ronquinho, vai ver se estou na esquina. É até melhor, porque está mais nervoso do que todos aqui.

Harry decidiu intervir antes que aquilo ali resultasse num verdadeiro circo:

- Eu estou bem e, por favor, não briguem! - Agora os contornos eram mais visíveis. A Sra. Weasley sorria para ele num canto perto do guarda-roupas, ao lado dela estava Fluer. Sentados na cama (Harry percebeu que estava deitado na cama de Rony) estavam Rony e Hermione, que o encarava fuzliantes. Gina estava agachada bem perto de sua cabeça, as mãos entrelaçadas numa espécie de súplica.

- Harry meu querido, mais uma vez nos pregou um susto - disse a Sra. Weasley, arfante.

- O que aconteceu? - perguntou Harry, a mente estava um pouco embaralhada.

Hermione respondeu de pronto:

- Você desmaiou assim que abriu a carta.

- Que carta é essa!? - exclamou Fluer de seu canto. Isso reativou o interesse da Sra. Weasley também.

- O desmaio - respondeu Mione mais uma vez, o rosto vermelho - não tem nada a ver com a carta, sejamos práticos. Foi uma coincidência Harry tê-la abrido e desmaiado.

- A não ser que fosse uma carta-aviso - retrucou a Sra. Weasley, desconfiada.

Harry captou aquela palavra, carta-aviso, e quis saber o que significava. Foi a própria Sra. Wealsey quem o respondeu:

- É um artifício mágico muito pouco usado atualmente... Assim que abre a carta você desmaia e vai para um plano austral gravado por aquele que envia a carta. Na maioria das vezes é um aviso e, por isso, esse nome.

Harry se recordou da sala brilhante e de Dumbledore, os versos escritos na parede antes lisa e limpa. Tratava-se de um aviso, Dumbledore queria avisá-lo de alguma coisa... Era uma pena que não lembrasse exatamente dos versos. Algo importante escapara de sua memória! Fechou os olhos durante algum tempo a fim de se lembrar de alguma palavra, mas nada aparecia...

- Está se sentido bem? - Harry despertou e viu o rosto perplexo de Gina o encarando. Aliás, todos eles fitavam Harry com certo interesse.

- Foi... Acho que foi uma carta-aviso mesmo - pronunciou ele com dificuldade.

- De quem? - perguntou Gina.

- De Alvo Dumbledore!

Rony estendeu algo para Harry, em meio ao silêncio deixado por ele mesmo.

- Veja se há alguma coisa aqui ainda...

Era a carta de Dumbledore, um pouco amassada e continuava aberta. Harry pegou-a e a desamassou para que podesse ler melhor. Para o seu espanto as palavras que tentara se lembrar estavam ali, na sua frente, retinindo numa caligrafia prateada e inclinada:

O Olho impenetrável!
São quatro as portas do Dragão,
O Portal do Destino, a Entrada do Deserto, a Caverna da Tragédia, o Forte do Medo...
Não passa caravana, ou passa sem cantar
Você já ouviu o silêncio dos pássaros mortos,
Ou alguma coisa que chore como um pássaro?


- E então? - indagou Hermione, curiosa.

- Conforme escrito na parede - balbuciou Harry, entregando a carta para Mione.

Todos se amontoaram por cima de Hermione para tentar ler o que estava escrito. Assim que acabaram, Gina perguntou:

- O que significa?

- Um prenúncio sombrio - respondeu a Sra. Weasley com as sombrancelhas arqueadass.


XXX XXX



- Largue ele! - bradou Snape.

Belatriz o encarou sem muita misericórdia, enquanto segurava com apenas uma mão um sacolejante Draco Malfoy.

- Você pensa que sou uma idiota? - perguntou ela com um risinho de escárnio. - Isso aqui é uma preciosidade, trará bons frutos futuramente.

- Ele é seu sobrinho! - vociferou o bruxo com mais amargura na voz.

- E daí? - ela deu de ombros e gargalhou. - Nunca tive uma relação muito estável com ele mesmo. Dane-se o que acontecer com ele, só sei que o Lorde será paciente com as maldições!

Snape manteve o sangue frio para dialogar, qualquer deslize que sofresse seria o fim de Malfoy. O fim também de Severo Snape, já que fizera um pacto inquebrável de morte de protegê-lo.

- Você fala assim porque, além de voltar a ser a preferida do Lorde, eu serei banido por ter confrontado os planos do mestre! Uma faca de dois gumes, é assim que os trouxas dizem, não? O que eu faço é trocar de lugar, você me terá em suas mãos!

A mulher soltou outra gargalhada.

- Não ganharei nada com você. Já esse franguinho aqui - passou a unha na garganta de Draco - fará de mim a bruxa mais apreciada dos Comensais! De fato, tomarei o seu lugarzinho...

Com o rosto impassível, Snape apontou sua varinha para Bellatrix e ameaçou:

- Já que o acordo não será feito, o melhor a fazer é matá-la!

Draco se encolheu ante o aviso. A vida mais uma vez tramava uma das suas... Por um instante alcançara o esplendor, a porta se abrira, Harry a abrira. Não, tinha sido a mais pura imaginação. O pesadelo real só começava. Belatriz abrira a porta, fazendo-o entrar a força... Caíra numa armadilha? Como sua tia conseguira ter acesso ao Largo Grimmauld? Decidiu fazer essa pergunta numa tentativa de alongar a situação:

- Como vocês conseguiram entrar aqui?

Belatriz o sacudiu antes de responder:

- Isso aqui é meu! Tenho acesso livre aqui já que a casa não está mais sobre o efeito do segredo...

- Harry Potter ganhou o direito de tê-la - disse Draco.

- Sirius deixou para ele sim, mas a casa tem um segredinho que ninguém sabe: Largo Grimmauld sempre terá um Black, enquanto ela não sofrer o feitiço Fidelus!

- E por que você não faz também, assim Harry não a encontrará.

A bruxa gargalhou mais uma vez, encarando com os olhos o sobrinho:

- A casa é dele no papel, e isso tem um poder muito grande! - A voz dela tornou-se amarga. Porém logo fez questão de mudá-la quando observou Snape, com a varinha ainda apontada para ela:

- Abaixe logo isso!

- Largue-o! - retrucou Snape com força

- Haha, nunca!

Com um rápido manejo de varinha um raio verde foi disparado, deixando um Snape cada vez mais para trás. O destino era um só: a cabeça de Belatriz, que estava pronta e desprotegida para receber o mortal Avada Kedrava!

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Preview - Que fim levará Belatriz? Ela finalmente morrerá? Alguns dias se passam e algumas respostas poderão ser respondidas. O casamento de Fluer e Gui se aproxima, mas numa tensão assustadora. Afinal, o que significa o prenúncio de Dumbledore? Você confere em O encontro com o imprevisto

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Olha eu de novo!! Capítulo postado, e milagre, consegui postar hoje. Feliz ANO NOVO para todos e que este seja muito próspero e feliz, inclusive para a minina aqui, né? Ninguém é de ferro! Como foi o reveillon aí? Chique núrtimo? Aqui foi um marasmo só, mas tá valendo!

Próximo capítulo sem definição de data, mas nele vamos ter R/H e H/G e, por que não F/G (Fluer e Gui). Ah, volta de Gabrielle, vai pintar ciumes em Harry? Ou melhor, em Gina? Espero vocês, ein!

Beijo pra todo mundo que comentou, responderia cada um dos coments se desse tempo. Agradeço a todos mesmo e continuem a postar, mesmo um oi, ou um credo! (Selina pedindo ao papai do céu pra que isso nao aconteça!)

Malfeito feito
Selina.

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