Estranhos sentimentos...



Emily abriu os olhos lentamente. Levantou, trocou de roupa, se arrumou na frente do seu espelho e sorriu para si mesma. Ela desceu as escadas e encontrou a mãe muito nervosa.

- Emily, querida! Como vai? Dormiu bem? – perguntou a mulher correndo para a cozinha.

- Muito bem mãe... – disse a garota bocejando – Cadê o pai?

- Ele ta lá fora conversando com o Harry – disse ela apressada olhando para a filha pela primeira vez – Você está tão linda Emy!

- Obrigada Mãe – disse a garota um tanto envergonhada.

Realmente Emily estava ficando muito bonita. Estava para fazer quatorze anos já, era mais alta, corpo definido, cabelos pouco volumosos (menos que os de Hermione), olhos castanhos azulados e cabelos castanhos claros. Iria entrar no quarto ano de Hogwarts, e faltava um dia só. Ela já tinha se acostumado com a Sonserina. Emily passara seu primeiro ano todo sendo esculachada e envergonhada pelas pessoas da Sonserina, principalmente porque tirava as melhores notas da escola. As garotas nunca a respeitavam, muito menos os garotos, até que um dia Emily fez algo que lhe concedeu respeito até aquele dia.

Numa tarde de inverno, no segundo ano da garota, ela acordara e fora tomar café da manhã. Chegando no Salão Principal um grupinho de garotos e garotas da Sonserina começaram a mexer com ela. Uma garota avançou para ela, querendo ataca-la, mas Emily fora mais rápida. Sacara a varinha e atordoara a garota com um feitiço de níveis muito avançados para uma aluna de segundo ano. E para melhorara a situação, um garoto do quarto ano avançou nela, nervos, pois aquela garota era a irmã dele. A garota novamente desviou do feitiço. O garoto jogou outro, e esse ela repeliu ele acabou atingindo o próprio bruxo. Ganhara uma detenção, de fato, mas desde aquele dia ela era a garota mais respeitada da Sonserina, ela e o garoto loiro estranho chamado Lúcio Malfoy.

Aquele garotinho estava mais esquisito a cada ano que passava. Tinha uma aparência meio sombria, mas era um aluno excepcional. Ele empatava com Emily nas melhores notas. Era silencioso, nunca se metia em muitas brigas e era meio sinistro, mas que ele era bonito, isso Emily não podia negar. As garotas suspiravam por ele. Loiro escuro, parecido com o de Emily, olhos castanhos azulados e um sorriso sedutor, mas ele não dava mole para as outras garotas, tampouco para ela. Realmente, Emily achava-o muito bonito, e ele, nas últimas semanas do terceiro ano deles, começara a observa-la bastante.

Ela saiu da casa e viu Sara conversando co Nadine. Sara também estava mais bonita, era a cara de Harry! Olhos verdes, cabelos negros, sorriso bonito, a única coisa de Gina era as poucas sardas. E o temperamento! Estava ficando impossível de agüentar, igual a Gina. Nadine terminara os estudos e estava noiva de um colega da escola, um garoto chamado Nedlyn Jones, e Josh estava morando na Alemanha junto com os tios, Fred e Alicia.

- Oi tio! – disse Emily gentilmente indo cumprimentar Harry.

- Nossa, nossa, nossa! – disse ele abraçando a sobrinha – Como você está linda Emy!

- Obrigada – disse ela corando igual ao pai – Você também está lindão tio! – falou ela rindo.

- Emy! – disse Nadine correndo para a prima – Fazia tanto tempo que eu não te via! Você está uma moça já, linda, linda, linda! – disse ela abraçando a prima que parecia um pimentão.

- Hogwarts amanha priminha? – perguntou Sara rindo.

- Claro, claro! – disse Emily.

Elas ficaram um tempo conversando até que Hermione e Gina chamaram-nos para o almoço. Eles comeram e riram por um bom tempo até que Emily decidiu subiu e ver se faltava arrumar mais algumas cosa. Logo que subiu viu uma grande coruja parda em cima de sua cama. Ela se assustou com o bicho e gritou. A coruja piou brava por causa do grito da garota, deixou sua carta em cima da cama e saiu pela janela aberta. Emily pegou a carta e sorriu. Conhecia aquela letra. Abriu o envelope, dentro havia a carta e um saquinho de veludo azul, pequeno. Ela pegou a carta e leu.

Emily!
Como está? Espero que sua avó esteja melhor...
Bom, só para mandar um abraço e dizer para não se atrasar.
Estarei esperando por você amanhã na estação.
Ah, isto é uma lembrançinha que eu comprei para você.
É dos Estados Unidos, de um lugar chamado Califórnia.
Um lugar muito lindo, na escola eu te mostro as fotos.
Bom, espero que você goste!!
Até amanhã!
Abraços de seu amigo,
Christian


Ela sorriu para si mesma, com o saquinho na mão. Christian já a ajudara em muitas coisas. Já a protegera, em algumas situações, como no começo do ano passado, quando estavam em Hogsmeade. Estavam perto da Casa dos Gritos e algum engraçadinho achou que seria tremendamente divertido pregar uma peça nela, mas acabou saindo errado e se não fosse Christian, o tronco de arvore que fora encantado para cair na frente deles, cairia em cima de Emily. Ela puxou-a antes que o tronco caísse. A garota abriu o saquinho e virou em cima de sua mão. Era um par de brincos de golfinhos bem delicado. Ela amou! Foi para frente do espelho e iria coloca-los, mas pensou melhor e decidiu coloca-los quando estivesse indo para Hogwarts. Ela guardou cuidadosamente o brinco e leu um livro te dar sono, já estava começando a ficar tarde e ela não queria ir para a escola de olheiras. Emily achou bacana ele perguntar da sua avó. A Molly não tinha passado bem e ficou duas semanas no St Mungus. Algo de estragado que comeu. Emily voltara de Hogwarts três semanas mais cedo e mal tivera tempo de se despedir do amigo, mandara uma coruja depois.

Hermione e Rony se despediram de Harry, Gina, Sara e Nadine. Depois que todos foram embora, Hermione enfeitiçou uma esponja para arrumas a louça e deitou-se na cama, fechando os olhos. Quando ela abriu viu o rosto de Rony bem próxima a dela.

- Ai, amor! – disse ela assustada.

- Assustei? – perguntou ele sem se afastar.

- Sim – disse ela devagar.


- Desculpe... Eu só estava apreciando como você está linda... Cada dia que passa você fica mais linda... – disse ele próximo ao rosto da esposa. Ela sorria levemente – E eu mais feio.

- Rony! – disse ela segurando o rosto do marido com as duas mãos e rindo – Se você fosse feio eu não teria me casado com você!

- Mas eu fiquei feio agora...

- Muito pelo contrário. Eu comecei a te amar em Hogwarts, e você era muito mais feio do que é agora. Você está mais maduro, mais homem! – disse ela beijando ele levemente – Você é perfeito para mim...

- Eu te amo sabia? – disse ele acariciando o rosto de Hermione.

A garota puxou-o mais para perto de si e beijou-o apaixonadamente, como há muito tempo não fazia. Eles estavam cheios de coisas para fazer no trabalho e sobrava pouco tempo para ficarem a sós. Rony beijava Hermione com um amor ardente. Ele amava a garota. Pensava que cada minuto que perdesse de ficar junto com ela era um desperdício. Hermione era mais delicada, mas cheia de paixão. A mulher parou de beija-lo e acariciou seu rosto. Ela levantou-se e trocou de roupa, indo deitar junto com Rony.

- Eu te amo Rony... – disse ela beijando-o novamente.

- Eu também... – ele falou enquanto ela estava deitada ao lado dele – Eu nunca quero me separar de você... Nunca quero te abandonar...

Eles acordaram cedo no outro dia e foi aquele nervoso de todo 1º de Setembro. Emily desceu com algumas coisas que tinha esquecido e pediu para o pai ajudar com a mala. As dez e quarenta e cinco eles saíram de casa, super atrasados. Correram até a estação e chegando lá Emily se despediu dos pais e passou pela barreira.

Logo que entrou no trem as maquinas começaram a funcionar, fazendo o trem partir. Ela suspirou de alivio e andou até um banheiro para trocar de roupa. Tinha um pequeno espelho na bolsa. Tirou-o e arrumou o cabelo, colocando os brinco em seguida. Sorriu para si mesma e saiu do banheiro, procurando a cabine do amigo. Achou facilmente. Entrou e teve que se segurar para não abrir a boca.

Christian estava muito diferente. Estava mais alto, seus cabelos escuros não estavam mais tão rebeldes, seus olhos pareciam que estava mais azuis ainda e seu sorriso estava mais lindo do que nunca. Ele lia um livro e quando ela entrou, ele levantou a cabeça, sorrindo, pronto para cumprimenta-la, mas parou e ficou sério, olhando-a de cima a baixo.

- Nossa Emy! – disse ele sorrindo novamente – Você está... Está diferente...

- Você também – ela disse tentando parecer normal, mas sentia um nervoso percorrendo seu corpo – Adorei o presente Chris! Obrigada! – disse ela alegre mostrando as orelhas com os brincos.

- Ah, que bom que você gostou – disse ele feliz – Achei que era a tua cara! Então, como está sua avó?

- Melhor... – respondeu a garota – Ela ficou mal durante umas duas semanas, mas melhorou, sim, obrigada!

- Ok...

Eles continuaram o trajeto conversando até uma certa parte, depois ele mostrou a garota alguns de seus livros e ficaram comparando tarefas redações. Depois de várias horas o vagão começou a diminuir de velocidade. Eles acompanharam a aglomeração de alunos. Eles entraram no colégio e sentaram-se em na mesa de sua casa. Assistiram a cerimônia de seleção de casas e depois jantaram. McGonnagal disse os avisos anuais e todos foram para as respectivas salas comunais.

- Emily! Emily Weasley? – perguntou um garoto chegando perto de Emy. Ele era alto e aparentava ser bem mais velho.

- Sou eu...

- Você colocou seu nome no ano passado que queria entrar no time de quadribol... Ainda quer? Você foi super bom nos testes de goleira... – disse ele esperançoso.

- Sério!? – perguntou ela com a mão na boca, feliz.

- Claro que é sério! – disse o garoto – Você quer?

- É óbvio que eu quero!! – disse ela feliz.

- Ótimo! Meu nome é William Nellag, mas pode me chamar de Will, que bom que você quis!! – ele disse sorrindo – Qualquer recado eu te passo, boa noite!

- Ai, obrigada Will! – disse ela explodindo de felicidade, ela virou-se para Christian que sorria para ela, ela abraçou o amigo forte. Ele ficou meio sem reação, mas depois retribuiu o abraço – Ai, Chris! Eu sempre quis entrar no time! To tão feliz...

Ela sorria. Christian estava abraçado à ela e sentia-se tão bem... E Emily também. Eles ficaram um certo tempo que foi desnecessário. Emily se afastou e olhou para ele. O amigo sorria levemente, meio envergonhado. Ele se aproximou de Emily e deu-lhe um beijo na bochecha, murmurando um ”boa noite”.

Emily subiu as escadas de seu dormitório, ainda meio perdida com o que acabara de acontecer. Quando ela vira Christian no trem, sentir a mesma coisa, uma vontade de abraça-lo, de senti-lo perto dela. E agora novamente... É como se não quisesse sair daquele abraço... Mas ele era seu melhor amigo! Ela não podia gostar dele... “Mas que ele está bonito, ah, isso está!”, pensou ela sorrindo para si mesma.




Obrigada pela paciência, sei que este não teve mtas novidades, mas...
logo terá, prometo!
bjukssss a todos!!!
Milaa

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