Peter Rei e Peter Rato



Capítulo 22 – Peter Rei e Peter Rato


O garoto correu o mais rápido que pôde até as masmorras. Como não sabia a senha teve que esperar até que algum estudante da Sonserina passasse por ali. Não demorou muito para que Severus Snape saísse do Salão Comunal da Sonserina e desse de cara com Peter.

- O que quer?
- Eu... e-eu p-pre-preciso falar com a Black. É urgente.

Snape bufou.

- Espera aí.

Peter fez sinal que sim e Snape voltou para o Salão Comunal.

- Black. Seu ‘pupilo maroto’ está gaguejando, digo, te esperando do lado de fora.

Bellatrix deu um pulo da poltrona em que estava deitada.

- Alguém mais o viu por aqui?
- Não sei, mas do jeito que aquele garoto é retardado e débil mental, com certeza deve ter dado na vista de alguém.
- Idiota, estúpido, burro, débil mental e retardado, sim ele é tudo isso. – Bellatrix falou calmamente - Mas é uma ótima arma que nós temos. Já cansei de te falar isso!

Snape deu uma risada fria.

- Arma? Aquilo ser uma arma? Você sabe que eu sou totalmente contra e o Lord Negro também...
- Mas é uma maçã podre bem no coração da Grifinória, bem perto dos marotinhos protegidos de Dumbledore.

Snape deu de ombros.

- Só espero que não se arrependa depois, Black.
- Mande ele me esperar na orla da floresta. – Bellatrix pediu quando Snape saia do Salão Comunal.




- O que vocês fizeram com ela? – Peter perguntou nervoso sacando a espada e encostando-a no pescoço de Littar.

O vizir deu um sorriso malicioso.

- Nada. Por enquanto. Poupe suas energias, rei Peter. Vai precisar no nosso duelo. – Ele estalou os dedos e seus dois guardas tiraram Lucy do chão.

Peter observou com o canto do olho sua irmã Lucy se aproximar. Imediatamente guardou a espada na bainha e recuou um passo.

- O que está acontecendo, Peter?
- Nada, Lu.
- Como nada? Eu vi você com a espada na mão.
- Vai aceitar minha proposta ou posso me ‘desfazer do pacote’? – Perguntou Littar ignorando a rainha Lucy.

Peter olhou para os lados, como que procurando uma saída. Mas por fim concordou.

- Desde que não a machuquem.
- Tem minha palavra de honra. – Falou Littar antes de sair.

Lucy P. ficou encarando Peter, esperando uma explicação que não veio tão cedo. Peter deu as costas à irmã e foi procurar de Ripchip.

- Peter! Me explica. – Pediu ela correndo atrás do irmão.
- Agora não Lu.
- O que era o tal pacote? E o que foi que você aceitou?
- Agora não Lu. – Repetiu ele pacientemente.
- Não é pra machucar quem?
- Agora não Lu.
- Porque não?

Peter entrou em uma das tendas e encarou a irmã com um sorriso benevolente.

- Quando Edmund, Susan e Lily chegarem, vocês quatro vem pra cá. Antes disso eu não vou falar nada, ok?

Lucy fez uma expressão triste.

- Tudo bem.




- O que quer energúmeno? – Perguntou Bellatrix encontrando Peter no lugar combinado.
- Tenho que te contar algumas coisas.

Bellatrix contraiu a expressão entediada e Rabicho a indicou um lugar para sentar.

- Vai demorar muito? Tenho muita coisa pra fazer e...
- Vai demorar, mas é importante.
- Então pare de enrolar!

Peter limpou a garganta e começou a contar a história da noite anterior. Decidiu não contar que ele, James e Sirius eram animagos. Conseguiu pensar que podia ser perigosa uma informação dessas nas mãos de Bellatrix, ela podia querer chantageá-lo de alguma forma.

Mas não sabia explicar porque se sentiu mais confortável em não contar que o lobisomem era Remus.

Contou a história como se os três (Remus estava fora da escola...) estivessem apenas passeando pelos jardins e dessem de cara com um lobisomem desconhecido.

Quando terminou o relato, Bellatrix tinha um estranho brilho no olhar.

- Então a loirinha metida a besta encarou o lobisomem?
- Sim. Pelo que o Sirius falou, ela tava tentando ler a mente da fera.
- Interessante. Que ela é legilimente nós já desconfiávamos, mas... Ler a mente de um lobisomem? Tem alguma coisa incomum na legilimencia dessa garota.
- Eu posso tentar descobrir.
- Sim. Faça isso. - Bellatrix fez uma pausa.

Levantou e deu uma volta em si mesma pensando no que acabara de ouvir.

- E ela e a ruiva estão perdidas?
- Nem sinal delas no nosso mapa.
- Mapa?

Rabicho engoliu em seco. Não queria contar pra Sonserina sobre o Mapa do Maroto, mas já que começara, teria que ir até o fim. Explicou tudo sobre o mapa, como criaram, como funcionava e pra quê eles usavam.

Bellatrix ficou ainda mais animada.

- Você vai trazer esse tal mapa pra mim.
- Não posso, fica o tempo todo com o Sirius ou com o James.
- Dê um jeito. Quero esse mapa em minhas mãos ainda hoje.

Rabicho deu um tapa na própria cabeça quando viu Bellatrix voltar para o castelo.

- Idiota. – Murmurou para si mesmo.




Lucy Pevensie estava sentada à sombra de uma árvore quando viu a primeira comitiva voltando para o acampamento.

Ficou em pé animada, mas Susan e Lily não estavam com eles. Viu eles passarem e depois sentou novamente no mesmo lugar.

Logo depois o segundo grupo chegou. Com eles estava Edmund.

Lucy correu até o irmão e o avisou que Peter queria vê-lo. Quando voltava para a sombra de sua árvore, cruzou no caminho com um fauno.

- Sr. Tumnus! – Lucy exclamou alegre. – Que bom te ver.
- Também fico feliz em te ver. Olha só o que eu achei.

Ele tirou um objeto de metal das vestes e entregou para Lucy.

- É a lanterna da Lucy.
- Sua lanterna? Pra que serve lanterna?
- Não é minha. É de outra Lucy. Funciona assim, olha.

Lucy Pevensie apertou o botão de ligar e desligar várias vezes.

- No escuro é melhor o efeito. Onde você achou isso?
- Na floresta.

Naquele momento chegaram ao acampamento o grupo de Lily e Susan. Estavam as duas com expressões tristes.

- Nada, Lu. Nem sinal dela. – Falou Susan se aproximando da irmã.
- Olha o que o senhor Tumnus achou. – Lucy balançou a lanterna nas mãos.

Lily puxou para si.

- É a da Lucy. Onde foi que você encontrou? – Lily perguntou para o fauno, presumindo que apenas ele pudesse ser o tal Tumnus.
- Não sei dizer o lugar. Foi na floresta.

Lily desanimou.

- A floresta é tão grande...
- Posso levar vocês lá, se quiseram.
- Sério?
- Mas antes precisamos conversar com Peter, ele está esperando vocês chegarem.

Lucy guiou Susan e Lily até a tenda que estavam os irmãos.

- Pronto. Agora vou poder saber o misterioso assunto que você conversava com Littar? – A caçula perguntou animada.

Peter sorriu nervoso. Como contar sem alarmar Lily?

Decidiu que para a ruiva entender bem o que estava acontecendo contaria primeiro quem era Littar, as relações dele com os Narnianos, o que ele queria e por fim o desafio.

- Mas o que ele pode ter que seja do nosso interesse, Peter?
- Eu fiz a mesma pergunta Su. – Ele fez uma pausa tomando coragem. – Foi quando ele me mostrou...
- Mostrou o quê?
- Eles... Eles seqüestraram a Lucy.




- Onde você estava Rabicho? – Perguntou Sirius quando o amigo chegou ao Salão Comunal.
- Eu?
- Está vendo outro Rabicho por aqui? – James perguntou irônico.
- Na-não. Eu... Eu fui dar uma volta.
- Não assistiu as aulas da tarde...
- Não queria assistir.
- Você está muito misterioso, ratinho... – Falou Sirius tirando o Mapa do Maroto de dentro da mochila.
- Alguma novidade?

James se aproximou de Sirius para ver o mapa também. Sirius balançou a cabeça negativamente.

- Nada. Eu olho a cada cinco minutos e nada delas aparecerem.
- É melhor falarmos com a McGonagall, Sirius. – James levantou decidido. – Mas vamos contar como se apenas as duas estivessem fora do castelo, do contrário os outros podem se encrencar.

Sirius pensou um pouco.

- É... Você tem razão. Vem junto, Peter?

O pequeno maroto olhou de Sirius para o mapa estendido na mesa.

- Acho melhor eu ficar de olho no mapa, quem sabe elas não aparecem?

Sirius franziu o cenho.

- Desde quando você pensa em soluções úteis, Rabicho?

James riu e Peter ficou vermelho.

- Mas é uma boa idéia. Qualquer novidade chame a gente pelo espelho. – Sirius entregou seu espelho de duas faces para Peter e saiu acompanhado de James.




Lily levantou assustada.

- Tem certeza que era ela?
- Tenho. Sinto muito, Lily.
- E o que você vai fazer?
- Duelar com ele é claro.

Susan também levantou do seu lugar.

- Tem certeza, Peter? Será que não temos como resolver isso de outro jeito?
- Eu não consigo pensar em nada, Su.
- Se me permitem... – Ripchip se manifestou pela primeira vez naquela reunião.
- Por favor, Ripchip. – Falou Peter.
- Eu acho que recuar diante de um desafio não é digno de um rei tão poderoso e temido quanto o senhor.

Todos ficaram em silêncio.

- Você tem razão. E de qualquer forma, eu já aceitei o desafio não vou voltar atrás.




Peter observou o mapa até que Sirius e James entrassem na sala de McGonagall.

- Malfeito feito. – Falou apontando a varinha para o pergaminho. Depois dobrou e guardou no bolso.

A passos rápidos seguiu pela segunda vez naquele dia até as masmorras. Mais uma vez foi Snape quem o encontrou no caminho quando estava para entrar no salão comunal.

- O que quer aqui de novo?
- Bellatrix. Trouxe o que ela me pediu.
- Não sei como ela agüenta você! – Snape murmurou antes de entrar no Salão Comunal da Sonserina.

Peter não sabia se aguardava ou ia embora. Esperou por alguns minutos, mas com medo de que alguém o visse ali, decidiu voltar para a Torre da Grifinória.

- O que é agora, imprestável? – Soou uma voz desagradável atrás dele.

Peter quase correu até Bellatrix entregando-lhe o mapa.

- Mas você tem que devolver, o Sirius vai dar falta dele.
- Como que faz isso funcionar? – Ela perguntou ríspida.

Peter encostou a varinha no mapa e falou: ‘Juro solenemente não fazer nada de bom’.

Bellatrix observava maravilhada o mapa à sua frente.

- Não é que meu primo não é tão inútil quanto eu pensava?
- Eu tenho que levar de volta, Black. – Rabicho falou estendendo a mão.

A garota olhou para a mão dele com desprezo.

- Só nos seus sonhos que eu vou te devolver isso, idiota.
- Mas o Sirius e o James...
- Se vira! – Bellatrix deu um tapa na cabeça do maroto e entrou no salão comunal.
- Eu não acredito! – Peter falou desesperado. A única coisa que conseguia pensar era em ir para a cozinha comer um pouco.




Tanto Peter quanto Lily quase não conseguiram almoçar de tão preocupados. Os demais, após o almoço descansaram um pouco e se dirigiram para o lugar onde aconteceria o duelo.

- Você não precisa fazer isso, Peter. – Lily falou amável, mas com o coração cheio de vontade de mandá-lo acabar logo com aquilo.
- Eu sei. Mas vou fazer assim mesmo.

Peter se dirigiu para o centro de um círculo desenhado no chão. Afriesh chegou logo depois.

Tanto os ‘soldados’ de Afriesh quanto os amigos de Nárnia se posicionaram em volta dos dois.

- Littar joga sujo. – Falou Susan – Espero que Peter consiga se defender.
- Ele é ótimo com a espada, Su. Não se preocupe. – Lucy falou tranquilamente.

O duelo começou com os dois combatentes fazendo uma reverência e logo depois alguns ataques simples dos dois lados.

A luta se manteve equilibrada por muito tempo. Com uma leve vantagem para Peter que conseguiu desarmar Littar duas vezes.

Na terceira vez, Peter conseguiu mandar a espada de Littar pra longe e encostou sua própria espada no pescoço do desafiante como fizera ainda mais cedo.

- Acabamos agora, não? - Peter fez uma reverência e deu as costas para Littar, andando satisfeito até Lily.

Mas antes que qualquer um pudesse perceber, Littar correu até sua espada e se lançou contra Peter.

- Ainda não. – Falou o calormano furioso.

Peter soltou um gemido de dor e segurou firme o braço esquerdo que começara a sangrar.

- Su, onde está seu elixir? – Perguntou Lucy Pevensie preocupada quando viu o irmão ajoelhar no chão e apoiar seu peso na espada.
- No castelo, Lucy. Não sei como pude esquecer! – Susan respondeu aflita.
- E então? Desiste, rei Peter? – O vizir perguntou irônico, encostando a espada no pescoço de Peter como o outro acabara de fazer.

Peter levantou os olhos encarando o adversário.

- Não vê que ele está machucado? – Perguntou Lily nervosa se aproximando dos dois.
- Lily, não...
- Você não está em condições de continuar!
- Não posso desistir, Lily. A Lucy.
- Isso já estava terminado! – Falou a ruiva. E sem pensar no que estava fazendo, tirou a espada das mãos de Peter e apontou para Afriesh. - Nós vamos continuar.

Ele riu.

- Não vou lutar com uma mulher. E o duelo é entre nós dois, ou acha que eu lutar contra todos os narnianos cada vez que ferir alguém, outro entrar no lugar.
- São apenas dois competidores. Eu sou como a madrinha dele, no caso dele não poder continuar, eu assumo. No seu caso também, você pode ter um padrinho ou madrinha.
- De onde você tirou isso garota?
- Nos duelos no meu mundo as regras são estas.
- Mas não estamos no seu mundo. Seu mundo não tem nada a ver com uma disputa entre Nárnia e a Calormânia.
- Então liberte a Lucy, ela não é de Nárnia e não tem nada a ver com isso.

Littar recuou um passo.

- Você é teimosa. Tudo bem, mas não vou lutar contra você, se algum homem quiser assumir.

Edmund deu um passo à frente para se voluntariar, mas Lily segurou a espada ainda mais firme.

- O que foi? Está com medo de uma mulher?
- Só não queria machucar um rostinho tão lindo, mas se você insiste tanto... – Ele também empunhou a espada e encarou Lily nos olhos.
- Lily, é melhor deixar...
- Susan, Edmund. – A ruiva chamou, não dando atenção aos apelos de Peter. – Tirem seu irmão daqui, ele está machucado.




- Você o quê? – Perguntou James furioso.

Peter estava encolhido em cima de sua cama, com James e Sirius à sua frente.

- Foi sem querer, eu não vi que a mochila estava aberta.
- Só falta dizer que ele estava mostrando o conteúdo! – Falou Sirius.
- Estava... – Peter respondeu o mais baixo que pôde.

Sirius deu um tapa na cabeça do maroto.

- Como você consegue fazer esse tipo de coisas, Peter? Me diz? O mapa está comigo o ano inteiro, fica dez minutos com você e você consegue perder ele?
- Calma. – Falou James pensando um pouco. – O Peter foi idiota, mas quem quer que tenha encontrado um pergaminho como aquele, mostrando todos os estudantes de Hogwarts, vai andar com ele na mão.

Sirius girou os olhos.

- E daí?
- E daí que vai ser mais fácil tentar convocá-lo durante as aulas, ou no salão principal.
- Isso pode levar dias James!
- Ou semanas... – Respondeu o de óculos. – Mas é nossa única alternativa.

Sirius ficou encarando Peter que se encolheu ainda mais na cama.

- Eu tenho outra solução!




Lily não só lutou ainda melhor que Peter, como também desarmou e quebrou a espada de Afriesh.

- Preciso terminar pra ter certeza que você não vai usar o mesmo golpe sujo que usou contra Peter? – Falou a ruiva apontando a espada para o peito do adversário.
- Não, eu me rendo. – Falou ele de modo que apenas a ruiva ouvisse.
- Mande soltarem a Lucy.

Ele hesitou um momento.

- Tragam a loirinha. – Ordenou ele.

Dois soldados trouxeram Lucy que estava com corda nos pés e nos pulsos. Ainda assim a loirinha abriu um sorriso a ver Lily com a espada na mão.

Afriesh deu as costas à Lily, mas a ruiva interceptou sua passagem.

- Mande-os soltar a Lucy. – Repetiu ela.
- Se você não me deixar passar, eu mando eles matarem sua preciosa amiguinha.

Edmund se posicionou ao lado de Lily.

- Você propôs o duelo, foi derrotado tanto pelo rei Peter quanto pela Lily. Então solte a Lucy.
- Acho que a gente deveria negociar algumas terras antes que eu solte a prisioneira ou...

Lily pressionou a espada na barriga dele.

- É melhor não fazer isso. Se alguma coisa me acontecer ela morre na hora.

Nesse momento Lucy fez sinal pedindo para falar.

- Porque não deixamos essa discussão tão desagradável pra amanhã?

Tanto Edmund quanto Lily estranharam. A ruiva até baixou a espada.

- Agora estão todos de cabeça quente por causa da luta... Amanhã vão conseguir pensar na melhor solução.
- Não é uma má idéia... – Falou Afriesh.

Lily balançou a cabeça descrente.

- Só queria trocar uma palavra com a minha amiga, se possível amável vizir. – A loirinha falou séria.
- Claro, mas apenas um minuto.

Lily se aproximou da amiga que falou em francês pra não ser entendida pelos guardas.

- Eles não vão ceder Lis. Pretendem tomar Nárnia e de qualquer maneira não vão me soltar. O acampamento deles é a dez minutos sudoeste (escutei um deles falando isso), eu fico em uma tenda azul muito confortável. O único jeito vai ser vocês me libertarem durante a noite. Dois guardas vão ficar de segurança na tenda, o restante vai estar dormindo.
- O que eles pretendem tendo você como refém?
- Conseguir as terras e depois... Bom, o vizir, o tal de Afriesh Littar, me quer como sua esposa, ele acha que eu sou alguma divindade por causa dos cabelos na cor da luz do sol.

Lily arqueou uma sobrancelha.

- E também por causa de uns feitiços que tentei lançar com a minha varinha pra matá-lo...

A ruiva não pôde se impedir de sorrir.

- Fique longe dele, ou ele vai achar que você é a deusa do fogo e vai querer ter duas esposas. E eu sou ciumenta!
- Boba! – Lily riu. – Você está bem?
- Sim, tirando umas drogas que eles me deram pra dormir... são horríveis! Mesmo assim eu estou orgulhosa em ver que você estava lutando pra me libertar.
- Eu volto. Se cuida!

Lucy sorriu para amiga e os dois guardas se colocaram entre as duas.

- Amanhã conversamos então. – Falou Afriesh para Lily e saiu com seus soldados e com Lucy.

Lily apenas observou a amiga se afastando.

- Estamos com um pequeno problema... – Falou para Edmund.
- Estamos mesmo. Peter está perdendo muito sangue, não há o que cicatrize aquela ferida!

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