Pesadelos com a Lua cheia

Pesadelos com a Lua cheia



- Oi! – falou Luney assim que eles apareceram na sala, Luney era uma elfa-domestica que usava roupas, ela era meio acinzentada e tinha olhos azuis esbugalhados. Ela e Zelda estavam na sala esperando por eles. – Vocês querem comer? Querem tomar banho? No que a Luney pode ajudar vocês? – perguntou ela que não parava de pular, quando ela ficava animada seus grandes olhos pareciam saltar ainda mais.
- Eu vou tomar banho, Luney. – falou Bia – Se não fosse incômodo, eu podia almoçar depois? Eu tô com muita fome.
- Claro, Luney já vai providenciar isso. – e ela foi na direção da cozinha pulando. – Alguma preferência por algum tipo de comida, senhorita? – perguntou a elfa voltando
- Não, obrigada. – agradeceu Bia – A fome é tanta, que eu como qualquer coisa.
- Quem é que vai fazer a comida? – perguntou Cris. – As últimas empregadas foram demitidas, certo?
- Claro, eu contratei uma nova empregada, eu mesmo entrevistei para não termos problemas. Da última vez, eu pedi para me mandarem duas empregadas, me mandaram duas Comensais, dessa vez eu mesmo entrevistei as empregadas, pedi para o Ben investigar a vida da que eu escolhi, e ela tem a ficha limpa. – garantiu Zelda com ar eficiente.
- Muito obrigada pela preocupação, Zelda. – falou Vicki um pouco espantada com tanto zelo – Mas você parece que está contratando alguém para tomar conta do Ministro da Magia. – Bia, Cris e Harry já tinham subido.
- O Ministro não, mas a neta do Ministro. – falou Zelda que continuava em pé enquanto Vicki já estava sentada, praticamente jogada no sofá. – E cai entre nos Victoria, ela é muito mais importante. Ela tem um grande futuro como feiticeira enquanto o avô é um asno, que cisma em acreditar que Voldemort não voltou, só porque é mais cômodo. – falou ela irritada.
- Você pode dizer que não, mas você gosta muito dessas quatro pentelhas. – falou Vicki deixando Zelda sem ter o que falar.
- É claro que gosto delas, conheço-as desde que elas ainda nem eram feiticeiras, e sempre achei um erro elas não serem feiticeiras desde que nasceram. – falou Zelda com uma voz meio alterada.
- Calma, Zelda – falou Vicki sorrindo – A minha opinião é igual a sua, igualzinha.
- Cada dia mais os Poderes que Valem se arrependem de não ter feito as meninas feiticeiras de nascença. – falou ela que pensava alto.
- Nós todos sabemos, não se preocupe. – garantiu Vicki. – A Mihaela mostrou para aqueles Poderes que Valem!
- É verdade, quando aquelas quatro feiticeiras morreram, os Poderes não sabiam o que fazer, eles tinham que fazer as quatro novas feiticeiras nascerem protegidas, imagina se as novas feiticeiras nascessem em famílias de Comensais da Morte! – disse Zelda
- Por isso vocês preferiram que elas fossem filhas de membros da Ordem da Fênix. – completou Vicki.
- A Mihaela decidiu dividiu o poder delas com as meninas, mas ela teve um problema, pois é claro que ela só tinha um poder, o da telepatia. – falou Zelda.
- Mas no final os Oráculos aceitaram a idéia da Mihaela e lhe ajudaram dando os outros poderes para as outras meninas. – completou Vicki, ela sabia essa história de trás pra frente, de frente pra trás, afinal de contas a filha dela era uma das feiticeiras e a Zelda simplesmente adorava contar essa história.
- A idéia da Mihaela era brilhante mesmo, os Oráculos resistiram, mas no fim tiveram que aceitar a idéia. – falou Zelda, Mihaela parecia ser o ídolo dela – Ainda mais que Mihaela já estava colocando sua idéia em prática mesmo...
- Eu sei disso tudo, Zelda. – falou Vicki sorrindo – E também acho que a decisão da Mihaela foi muito inteligente. – falou ela com a maior sinceridade, quando de repente ela mudou o tom de voz - Até agora eu realmente não sei como elas superaram a morte da Mihaela tão rápido, elas são uma espécie de pedaço da Mihaela! – falou ela meio que indignada – Devo confessar, que fiquei muito mais assustada que a Bia. Eu me senti meio desprotegida sem a Mihaela, ela sempre foi como uma mãe para todos nós.
- Você acabou de falar o motivo pelo qual elas superaram a morte da Mihaela tão fácil, elas são um pedaço dela, elas sabem o quanto ela está feliz, pois vai poder ajudar de uma forma mais eficiente. – explicou Zelda.
- Pode ser por isso, mas foi uma morte tão prematura.
- Não fique assim, Victoria, não temos com o que nos preocupar, estamos bem mais protegidos agora, mais do que nunca. – consolou.
- Quando vocês vão decidir quem é a nova rainha das feiticeiras? – mudou de assunto.
- Antes das meninas voltarem para Hogwarts, acredito que ainda essa semana.
- Por que vocês não fizeram igual o que vocês fizeram com as meninas, escolher o bebê que ia ser a nova feiticeira, ia ser bem mais fácil? – perguntou Vicki.
- Nós não temos autorização de fazer isso o tempo todo, só podemos fazer aquilo com as meninas porque os tempos eram difíceis, Voldemort estava na sua melhor forma. – explicou Zelda – Os Deuses dos Poderes que Valem ainda não estão convencidos por completo a tomar partido nessa Guerra. Nós feiticeiras tomamos a decisão de ajudar por conta própria.
Os Poderes que Valem tinham várias divisões, a divisão as feiticeiras era próxima a dos elfos pois tem os mesmos Oráculos. Ainda tinha a divisão das Sacerdotisas e dos Magos. Os Deuses eram três, eles eram os todos poderosos dos Poderes que Valem, esses três Deuses ainda não achavam necessário tomar partido nessa Guerra, os eles não eram politicamente corretos, não era certo que eles iriam ficar do lado da Ordem da Fênix, eles iam apoiar o lado que fosse mais vantajoso pra eles.
- Você o chama de Voldemort agora. – comentou Vicki – No começo você o chamava de Tom. – debochada como sempre.
- Ele não é mais o Tom que eu conheci. – falou Zelda ficando meio triste.
- Zelda e Dumbledore, o almoço está pronto, vocês vão comer agora? – perguntou Luney.
- Acho melhor irmos. – falou Zelda.
Quando elas chegaram na sala da jantar, Bia, Cris e Harry já estavam comendo.
- Mãe, quando a Ju, o Ben, a Natty, o Sirius e o Lupin vão chegar? – perguntou Bia.
- A Natty, o Ben e a Ju, vão chegar antes do jantar, mas o Sirius e o Lupin, eu não sei quando vão chegar. – falou Vicki que começava a comer.
- Que ótimo! – brincou Harry – Nós estamos na casa, mas sem os donos da casa.
- A Zelda está aqui para representar eles. – brincou Cris. Zelda só deu um sorrisinho.
- Vicki, - chamou Harry que agora comia a sobremesa – a Mione, o Rony, os gêmeos ou o Olívio vem, certo?
- Os gêmeos, não vêm não, mas os demais chegam amanhã antes do almoço. – falou Vicki.
- Oi, tudo bem? – perguntou uma menina baixa e loira na entrada da sala de jantar.
- Natty! – falou Bia que saiu correndo e abraçou a amiga – Como foi a viajem?
- Péssima! – respondeu outra menina que estava carregada de malas. – A única coisa que eu aprendi, foi falar: Noroc ce mai faci! – falou a feiticeira colocando as malas no chão, fazendo o maiôs barulho, e sentando numa cadeira da sala de jantar. Ao reparar a cara que todos faziam na sala, ela falou. – ‘Oi, tudo bem?’ Em romeno.
- E eu aprendi a falar: Yo parlo la lenga romena! E antes que vocês perguntem, significa: ‘Eu falo a língua romena’. Apesar que isso é uma grande mentira. – Natty falou isso enquanto atirava suas malas no chão.
- Cadê o Ben? – perguntou Zelda.
- Ele já tá vindo, ele ficou se despedindo do dragão que ele tava ajudando o Carlinhos a cuidar. – falou Natty. – Sabe, ficou apegado...
- Ele por acaso é um parente distante do Hagrid? – perguntou Harry rindo.
- Ás vezes, eu acredito que sim. – falou Natty também rindo.
- E vocês acharam? – perguntou Vicki.
- Não! – falaram as duas. – Não vimos sequer rastro.
- Onde será que ela tá? – perguntou Zelda. – Ela tem que tá em algum lugar.
- Brilhante dedução, Zeldinha. – falou Natty.
- Começou cedo esse ano. – falou Zelda – Ás vezes eu tenho vontade de pendurar essa menina num aro de quadribol. – Essa parte, Zelda só pensou.
- Cuidado com o que você pensa – advertiu Natty – eu posso ler isso.
- Uma pena que vocês não acharam ela! – falou Bia mudando o rumo da conversa, que em breve se transformaria em uma discussão.
- Eu posso saber ela quem? – perguntou Harry se sentindo meio fora da conversa. Talvez essa fosse a primeira notícia em tempos.
- A nova feiticeira. – falou Vicki se levantando. – A Bia e a Cris foram para Marrocos procurar a feiticeira, e a Ju e a Natty foram para a Romênia.
- Vocês querem comer? – perguntou Luney para Natty e Ju.
- Não, obrigada. Nós já comemos. – agradeceu Ju.
- Parece que não estamos com muita sorte. – comentou Zelda.
- O que nós vamos fazer, agora? – perguntou Natty.
- Você, vai dar uma volta comigo no jardim, sabe, me contar como foi a sua viajem. – falou Harry dando um abraço em Natty. Logo depois disso eles saíram da casa.
- E nós, vamos ter uma tarde entediante vendo televisão trouxa. – falou Cris indo junto com Bia e Ju para a sala de TV. – Será que tá passando alguma novela mexicana? Por incrível que pareça, eu acho que estou com saudades de ver um drama na TV.
- Foi o calor do Marrocos. – falou Bia arrumando uma desculpa.
- Na verdade, vocês vão ter uma tarde entediante comigo desarrumando as malas. – falou Ju sorrindo.
- Já que não tem nada melhor para se fazer mesmo... – falou Bia seguindo Ju.

Um tempo depois que Ju começou a desfazer as malas, Cris perguntou:
- E o Olívio, Ju?
- Eu é que sei?! – falou ela que continuava a desarrumar a mala, não tinha dado muita importância para a pergunta de Cris.
- Vocês dois não iam a uma festa de um amigo incomum dos pais de vocês? – perguntou Bia. Ela e Cris estavam sentadas no sofá do quarto de Julie folheando revistas.
- A festa....eu esqueci completamente...da festa. – falou ela se sentando na cama onde estava apoiada a mala. – Ela foi transferida para a segunda semana de férias, e eu esqueci completamente...
- Sem problemas, amanhã ele chega e vocês conversam, ele vai entender. – tranqüilizou Bia.
- Calma ai, ele vem amanhã? – perguntou Ju surpresa.
- Lógico que sim, não te avisaram? – falou Bia.
- Devem ter avisado, mas eu me esqueci, como eu esqueci de muitas coisas pelo que parece.
- Mas tem algum problema? – perguntou Cris.
- É óbvio! Ele é meu ex-namorado!
- Mas vocês estavam super bem da última vez que se viram. – comentou Cris.
- E daí? Ele ainda é meu ex-namorado, e como eu posso arrumar um novo se o antigo tá sempre por perto?
- Até parece que você quer arrumar outro... – disse Bia baixinho.
- O que, Bia? – perguntou Ju que não tinha certeza se tinha ouvido direito.
- Eu falei que se eu tivesse um antigo namorado daqueles não sei se veria algum problema de ter ele sempre por perto. – mentiu – Para de ser besta, e aproveita.
- Ai! Vocês duas não me entendem. – reclamou – Mas falando em namorados, vocês duas, têm visto o Rony ou o Draco? – perguntou Ju.
- Até parece que dá tempo! Nós viajamos no mesmo dia que você, nós ficamos curtindo o calor de Marrocos durante duas semanas e não achamos nem rastro de uma nova feiticeira, só conhecemos uma feiticeira que nós ajudou lá, para nós não nos perdemos, e ela é realmente uma das melhores feiticeiras que eu já vi! Ela fica empatada com a Zelda. – falou Bia.
- Eu quase tive uma insolação! – reclamou Cris.
- Pára de reclamar. – pediu Bia rindo da cara que Cris fazia pra falar.
- Pelo menos o Rony chega aqui amanhã, agora o Draco, eu só vou ver em Hogwarts, porque vocês não gostam dele. – falou Cris que continuava reclamando.
- Quanto a isso, você tem razão. Eu não suporto o garotão que se acha superior a todos. – falou Ju que começava a desfazer a última mala – E ele também não gosta da gente, é recíproco.
- Mas o Draco não mandou nem uma coruja? – perguntou Bia.
- Ele mandou uma na primeira semana, depois eu não sei, pois nós viajamos. – respondeu Cris, ainda reclamando – A coruja dele não ia conseguir chegar no Marrocos.
- Então o que você acha de mandar uma coruja para ele agora, vê se assim você acaba com esse mau humor. – sugeriu Ju.
- Eu vou pegar esse pergaminho aqui, tudo bem? – falou Cris enquanto pegava o pergaminho que estava em cima da mesa.
- Cris, os seus pais e o seu irmão vão vir? – perguntou Bia.
- Acho que sim, mas só no final da semana. Para o Paul poder ir com a gente até o Beco Diagonal comprar o material. – falou ela enquanto escrevia.
- Eu tinha me esquecido! – falou Bia – Ele fez onze anos. Ele tá animado para ir para Hogwarts?
- O pirralho tá animado para encher a minha paciência em tempo integral, isso sim. – falou Cris enquanto escrevia a carta.
Depois que Cris escreveu a carta para Draco, e a mandou através da Penny (a coruja da casa), as três passaram a metade da tarde no quarto de Julie vendo televisão.

- Garotas! - chamou Luney – O Lupin e o Black chegaram! – quando eles chegaram já eram umas cinco horas. Ju saiu correndo, e quase atropelou Luney. Bia e Cris a seguiram de perto.
Ao chegarem lá embaixo, viram Natty pendurada em Sirius e Harry conversando com o padrinho.
- Pai! – falou Ju descendo as escadas, ela começava a descer dois ou mais degraus de cada vez, daqui a pouco ia rolar as escadas. – Quanto tempo! – e ela se jogou em cima do pai que quase caiu.
- Louca, louca de pedra... – falou Bia para Cris, as duas acompanhavam a cena meio que de longe.
- Como foram as férias de vocês até agora? – perguntou Remo depois de dar um beijo na testa da filha. Ele parecia bem menos abatido do que o de costume, pelo menos para uma noite de lua cheia.
- Nem te conto, Remo... – falou Natty olhando um pouco enfurecida para Lupin. – Super divertida! Não podia ter pedido coisa melhor!
- Ele quis perguntar se vocês acharam alguma coisa. – falou Sirius, como que traduzindo a pergunta do outro maroto.
- Não vimos nem sombra da nova feiticeira na Romênia. – falou Ju.
- Nem adianta perguntar... – falou Cris se adiantando – Nós também não achamos nada. – ela tinha ficado um pouco irritada, por que todo mundo perguntava a mesma coisa?
- Mas o que vocês estavam fazendo? – perguntou Bia como quem não quer nada. – Também não estavam em casa. – afinal, não custava nada tentar.
- Nós estávamos tentando achar provas mais concretas sobre a volta de Voldemort. – falou Sirius com um tom de voz furioso – O Fudge não acha o suficiente um Oráculo ter morrido ou até mesmo a Mihaela ter morrido. – falou ele que estava indignado. – O que tem que acontecer pra ele acreditar?
- Cris, me perdoe, mas o seu avô está cego pelo poder, e não vê que Voldemort voltou. – falou Lupin se sentando.
- Esquenta não, também acho que o meu avô é um retardado. A neta dele foi torturada pelo Lucio, e ele achando que eu tive alucinações... – falou ela muito furiosa – Pelo menos ele não falou: É a convivência com o Potter, você só tá querendo chamar atenção. – ela imitava a voz do avô.
- Eu posso falar com vocês? – perguntaram Ju e Harry ao mesmo tempo.
- É rápido? – perguntou Remo – Por que hoje é noite de lua cheia e eu...
- É. – interromperam os dois.
- Nós estamos lá em cima, se precisarem. – falou Natty em dos degraus da escada.
- Vamos conversar com a minha mãe? – sugeriu Bia.
- Ótima idéia. – disse Cris.
- Mas, sabe, eu preferia ficar aqui, fingir que ia subir e ouvir o que eles estão conversando, o que vocês acham da minha idéia? – perguntou sorrindo.
- Que você nunca muda. – respondeu Bia sorrindo – Deixa que depois a Ju ou até mesmo o Harry te conta.
- Vamos até a biblioteca? – perguntou Sirius.

- O que vocês querem falar com a gente? – perguntou Sirius fechando a porta.
- Você primeiro, Harry. – falou Ju.
- Você ontem se transformou em lobisomem. Onde vocês estavam? – perguntou – Por que você não tinha tomado a poção?
- Eu também vi. – disse Ju.
- Como você sabe, Harry? – perguntou Remo – A Ju tem as visões, mas e você?
- Eu sonhei. – respondeu – Mas parecia tão real que eu achei que tinha que ter certeza se era verdade ou sonho. Mas tô vendo que não era sonho.
- Onde vocês estavam? – perguntou Ju,
- Estávamos procurando as provas como dissemos, só que fomos atacados por três Comensais da Morte e o Voldemort deu o ar de sua graça. – respondeu Sirius – Já que era uma cidade trouxa, achamos melhor entrar naquele prédio que está condenado, nós sabíamos que eles nos seguiriam.
- Eu tava sem a poção mata-cão e acabei me transformando em lobisomem, eu perdi os vidrinhos com as poções, de uma forma bem suspeita, mas enfim, perdi.
- Mas porque o seu braço tá machucado, Sirius? Até onde eu vi vocês estavam se dando bem. – falou Ju reparando que o braço de Sirius estava enfaixado.
- Foi o Remo, ele me arranhou sem querer quando eu tentei detê-lo. Tá pensando com um Comensal da morte qualquer vai conseguir machucar o grande Sirius Black? – perguntou Sirius estufando o peito.
- Podemos concluir que problemas com auto-estima você não tem. – brincou Ju.
- Licença, - pediu uma senhora que eles supuseram que fosse a nova empregada. – O jantar está na mesa, a Zelda pediu para eu chamá-los. – quando ela terminou de falar, se virou de costas e saiu da biblioteca.
- Vão, garotos, amanhã a gente se vê. – falou Lupin. Sirius ia saindo com Ju e Harry.
Ju voltou e abraçou o pai: - Cuidado. É perigoso ficar como um cachorro, você não tem magia nenhuma.
- Não se preocupe, eu vou tomar cuidado. Não vou pra muito longe. – Remo deu um beijo na testa de Ju e depois a abraçou.
A feiticeira saiu da biblioteca meio distraída, parecia preocupada. Sirius já estava na sala de jantar, fazendo aquele estardalhaço de sempre, mesmo quando não era sua intenção, era o centro das atenções, mas Harry tinha esperado a prima.
- Tá se sentindo bem? – perguntou Harry se colocando na frente da prima que andava.
- Quê? – perguntou Ju olhando para o bruxo meio perdida.
- Senta. – falou Harry puxando a prima pro sofá – O que você viu?
- Como assim o que eu vi? – perguntou Ju disfarçando.
- Você parece assustada, você viu alguma coisa.
Julie hesitou, mas tinha que falar, não agüentava mais ficar com isso só pra ela: -Alguma coisa vai acontecer na lua cheia. – respondeu a feiticeira ficando com os olhos marejados – Eu não sei quando, nem o que vai acontecer ou com quem vai acontecer. Mas eu acho que vai ser com o me pai, alguma coisa ruim, é só o que eu sei.
- Não precisa ficar assim. – falou Harry abraçando a prima – Vai ver não tem nada haver com o Lupin, talvez nem aconteça nada, você só tá impressionada com tudo o que tá acontecendo.
- Eu sei que não, qual é, Harry, eu tenho visões! – falou Ju esfregando os olhos – Eu fiquei aliviada ontem quando vi o meu pai se transformar em lobisomem e o Sirius estar do lado dele, eu sabia que nada de ruim ia acontecer com ele ontem.
- Fala isso com o Lupin, talvez você se sinta melhor depois de alertar ele. – aconselhou Harry.
- Eu não quero preocupa-lo, como também não queria preocupar as meninas.
- Mas você tem que contar, você não vai preocupa-lo, pense assim, você vai alerta-lo.
- Tá, eu vou lá falar com ele. – falou Ju levantando – Nos vemos daqui a pouco.

- Falou com ele? – perguntou Harry quando a prima se sentou ao lado dele.
- Não, ele já tinha saído. – respondeu Ju colocando arroz no seu prato – Eu vou comer, meu mal deve ser fome. – falou a feiticeira tentando se acalmar – Eu já vou esquecer dessa minha nóia com a lua cheia, pode deixar.
- Tá bom. – falou Harry que não acreditou em uma palavra do que a prima tinha dito, sabia que ela só não queria preocupa-lo – O pernil tá muito bom. – falou Harry ajudando.
O resto da noite eles conversaram sobre muita coisa, menos sobre Voldemort ou qualquer coisa parecida. As meninas contaram as partes boas da viagem, entre outros assuntos alegres. Beberam muita cerveja amanteigada e comeram muito à noite inteira, eles só se levantaram da mesa para ir dormir, pois já estava muito tarde.

Notas da Autora: Aew! Estamos entrando na história! Como disse na outra fic, tenho que colocar algumas coisas q a J.K colocou no quinto livro – lógico que deu pra reparar que na minha a Sirius não morreu...hehehehe - pra minha fic não ficar desatualizada, por isso estou colocando sutilmente algumas coisas, espero que estejam gostando, comentem para eu saber. Bjus.

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