Flocos de Neve

N/A: primeiro eu tenho que explicar uma coisa...
A fic continua a ser Rony e Hermione
Sim eles ainda são o casal principal da fic, se ainda num deu para perceber... bem vcx vão ver isso logo logo
Isso eu posso afirmar
Outra coisa
Eu tenho que explicar o motivo da luna+ rony
Tipo eu realmente precisava de uma personagem feminina que pudesse beijar orony na fic, só que eu não queria usar a lilá de novo pois no half-blood prince ficou claro que ela naum ia ter mais nenhuma chance com o rony, como tambem naum queria criar uma nova personagem só para beijar o rony decidir usar a luna
Que fique claro
RONY & HERMIONE para sempre
xD

e sim... supresa postando o cap em menos de uma semana
o.O
vou tentar fazer uma surpresa de páscoa para vcx
juro que vou tentar postar o cap ainda no domingo
esse cap ficou meio pequeno e monotono
eu diria até chato
masssssssssss
é porque os capítulos importantes estão chegando
naum sei o próximo vai ficar bommmmmmmm
mas posso garantir que vai ficar melhor que esse

bom Boa Leitura



Capitulo 29 – Flocos de Neve


Rony abriu os olhos viu dois imensos olhos verdes observando-o. Ele reconheceu logo os olhos como o do amigo, mas atrás viu que dois jovens bruxos estavam confusos sobre a cena.
-O que esta havendo ai Potter?¬ – um dos bruxos falou.
-Nada... Ele só desmaiou bebida sabe... – o amigo respondeu.
-Mas eu tenho certeza que vi um lampejo vermelho vindo do outro corredor... Estamos fazendo a patrulha sabe... – o outro bruxo retrucou parecia irritado por ter que fazer a patrulha do castelo em noite de natal.
-É que ele estava brincando de estuporar as esferas coloridas da árvore de natal e de repente desmaiou – Harry respondeu.
-Vamos... – o primeiro bruxo se virou para o outro – fique atento Potter e se algo acontecer queime a árvore que todos os aurores vão saber... – falando isso os dois se viraram e saíram dali.
O ruivo ficou calado enquanto sentou-se e pela primeira vez pode ver a feição de Harry. O garoto parecia extremamente irritado e assustado.
-Harry eu não – ele começou a falar, mas levou um murro na boca que fez com seus lábios começassem a jorrar sangue – mas o que diabos... – e levou outro murro dessa vez na testa, só que agora ele empurrou o amigo para longe.
-Você... Traiu a Mione... – Harry disse ofegante – como pode?
-Você não sabe de nada cara eu não a trai... Foi a Luna – ele disse e depois colocou a mão no lábio inchado para tentar fazer parar o sangue que caia.
-Eu vi tudo cara... A Mione viu tudo você não... – Harry olhou indignado para o amigo, pois nunca pensara que Rony realmente pudesse trair Hermione.
-Não tenho culpa! A Luna me beijou e eu não tenho nada com a Mione! Deixe-me explicar! – Rony falou quase gritando.


Flashback


O garoto ruivo agora estava muito alegre ao saber que seu melhor amigo iria se casar com sua irmã. Ele sentia uma pontada de ciumes, pois na verdade não gostava de ver sua irmã se agarrando com ninguém, porem se Harry tinha assumido um compromisso serio... Ele sabia que podia contar com o amigo para cuidar da sua irmãzinha, sentiu também uma pontada de remorso por estar afastado de Hermione, pois pensara que quando Harry pedisse Ginny em casamento ele e Hermione já estivessem prontos para casar, mas nada disso acontecera. Ele ainda não tinha se acertado com a garota e agora estava cada vez mais difícil de acertar-se com ela.
Ele ficou observando a garota enquanto ela ria de uma piada de Tonks e depois ela virou-se para ele balançando o cabelo fazendo ele se hipnotizar, seus olhos se encontraram por uma fração de segundos e depois ela virou-se novamente para Tonks e Lupin.
O garoto também ficou muito feliz com a noticia de que Tonks finalmente colocara Lupin na parede e fizera-o prometer que o casamento acontecesse no próximo inverno. O ex-professor parecia extremamente feliz, como a muito o garoto não o via. Só o vira rindo assim quando ele se reencontrou com Sirius no seu terceiro ano em Hogwarts.
A maioria das mesas ao redor agora se unira a dos Weasleys para comemorar junto com eles, afinal Harry era muito querido por todos.
Slughorn estava com um grande sorriso de orelha a orelha e falava para Hagrid que parecia igualmente feliz os dois tomavam vinho juntos e pareciam velhos amigos de guerra.
-Sabe Hagrid eu sempre soube que eles iriam ficar juntos... Eu via como o Potter olhava para ela nas poucas reuniões que foram juntos – Slughorn falou sorrindo e melando seu bigode grisalho de um vinho tinto – ele é tão bom quanto o pai... Conseguiu dominar a Evans garota com o gene difícil muito decidida sabe...
-É... O Harry puxou ao James com certeza... – Hagrid falou feliz – sabe ele é um grande garoto, eu desconfiei que ele gostasse dela quando no seu segundo ano entrou na câmara secreta para salvá-la... Grande garoto me livrou das acusações e graças a ele me tornei professor...
-Eu soube... Um dos meus ex-alunos preferidos, um que trabalhava na Zonko’s me contou... Ele falou que o Potter entrou na câmara secreta para salvar sua namoradinha – Slughorn deu um sorriso amarelo – na época todos já o olhavam como um herói por ter destruído você-sabe-quem uma vez, mas eu não achava que ele fosse muito poderoso... Claro que esperava que fosse um grande garoto afinal com uma mãe daquelas, mas nunca imaginei que herdasse o dom dela para poções...
-E o do James para quadribol – Hagrid falou soluçando com o vinho – você soube que ele venceu uma partida nesse mesmo ano com um balaço errante atrás dele e...
Rony parou de prestar atenção na conversa com certeza iriam discutir a noite toda sobre os grandes feitos do amigo, apesar de saber que havia ajudado Harry diversas vezes, sabia que ele não se comparava ao amigo. Ele sentia um pouco de inveja, mas logo esqueceu desses pensamentos quando Jorge laçou o braço pelo pescoço e o forçou a pular junto com eles.
O salão foi se esvaziando e agora só parecia haver dois núcleos de alegria na festa, as comemorações de Fred e Jorge com Snape explosivos e fogos de artifícios que usaram no quinto ano dos garotos para infernizar a vida de Umbridge e os brindes de Slughorn e Hagrid que agora contava com a presença do pai de Rony e de Olho-tonto Moody.
O garoto ficou um pouco entediado até que percebeu que sua mãe agora beijava e abraçava Hermione e falava coisas que ele já suspeitava saber o que era. Ele percebeu que ela estava extremamente rosada. Ele ficou um pouco constrangido, mas depois parou de olhar e passou a virar pequenas doses de uísque de fogo, junto com os gêmeos.
De repente o garoto percebeu que sobravam poucas pessoas no salão principal, os gêmeos haviam sido arrastados por Angelina Johnson e Alicia Spinet, depois Slughorn foi auxiliado por um bruxo que provavelmente estava o carregando até a sala do professor, Hagrid foi cambaleante até a entrada e colocou seu casaco imenso e saiu pela neve.
Harry e Ginny desapareceram do nada Rony decidira ir para sua cama já que não via sinal de nenhum ser vivo por ali só a passagem rápida do barão sangrento que o assustou com o barulho das suas correntes.
Ele tropeçou no pano de uma mesa, mas conseguiu ficar em pé e quando olhou para frente ele viu que não estava sozinho ali, havia a presença de uma garota loira com brincos extravagantes, havia dos anjos dourados um pouco grandes para um brinco.
-Hey – Luna saudou enquanto se aproximava do garoto.
-Oi Luna - Rony colocou mão na boca pois sentiu que ia arrotar.
-Cê ta bem? – ela perguntou olhando bem no fundo dos olhos dos garotos.
-Um pouco tonto – ele respondeu – Fred e Jorge me fizeram virar muitos uísques de fogo...
-Ah certo – ela baixou a cabeça e Rony percebeu que estava um pouco encabulada – o Harry e a Ginny vão se casar... – quase sussurrou – eu estou realmente feliz com isso...
-Eu também – respondeu passando a mão na cabeça estava realmente confuso com o papo da garota, mas não quis ser grosso.
-Eles realmente se amam – Luna comentou olhando para a árvore de natal – desde que eu a conheci, percebi o jeito como ela olhava para ele, sabe na AD...
-Sei... – Rony não sabia o que comentar.
-Você arranjou alguém para amar de verdade? – Luna falou fazendo Rony olhar bem nos olhos dela surpreso com a pergunta repentina da garota...
-Bem eu... – Rony estava realmente confuso, ele diria Hermione, mas não soube o porquê não conseguiu pronunciar a palavra.
¬-Você gosta da Hermione não é? – Luna perguntou olhando bem diretamente olhos azuis do garoto. Essa era maior habilidade de Luna fazer perguntas insanas que normalmente ninguém faria.
-Hum... Acho que sim – Rony respondeu meio encabulado.
-Eu queria arrumar alguém para gostar de min – ela comentou olhando nos olhos dele fazendo-o o olhar para ela com um pouco de pena – sabe o garoto que eu gosto...
Ela parou de falar e Rony ficou olhando para ela, não que ele não gostasse de Hermione, mas achava Luna muito atraente, porem estava decidido a não ter nada com ela.
-Você é muito bonita e... – ele começou falando.
-É você – ela falou fazendo Rony recuar um passo. Ele estava paralisado com a noticia.
Ficou parado encarando a garota que se aproximou dele e tocou seus lábios no dele. Rony estava parado de olhos abertos. A garota foi chegando mais perto e entrelaçou os braços no pescoço dele e o beijou apaixonadamente.
Este resistiu uma fração de segundos e logo retribuiu o beijo. Se passado alguns segundos ela afastou seus lábios do dele e deu um pequeno sorriso para ele que ficou observando ela se virar e sair correndo. Ele não tinha nenhuma expressão no rosto.
Virou-se para o corredor que o levaria para o salão comunal e viu Harry boquiaberto olhando para a ele. Entendeu na hora o motivo do amigo estar boquiaberto afinal ele também ficaria se visse Harry beijando Luna, porem o amigo apontou para o outro lado, quando o ruivo se virou viu o que menos queria ver no mundo naquela hora.
Hermione estava parada com uma expressão no rosto indecifrável, antes que pudesse fazer alguma coisa ou até falar viu um lampejo sair da sua varinha abaixada, ele sentiu um jato quente atingir seu peito e parou de sentir o chão embaixo dos seus pés.



Fim do Flashback


Harry ficou olhando para Rony e tentava acreditar em cada palavra que o amigo dissera, mas de fato não parecia ser verdade que Luna Lovegood tinha beijado-o, poderia até ter acontecido em uma dimensão paralela, mas não com a Luna que o garoto conhecia.
-Eu estou dizendo a verdade – Rony falou parecendo adivinhar os pensamentos do amigo.
O outro continuou calado, ele agora parecia estar realmente acreditando no ruivo, porem achava que mesmo que ele fosse inocente tinha uma parcela de culpa e se fosse para que ele tomasse algum partido tomaria o partido da amiga.
-Harry... Você sabe o quanto gosto da Mione – o ruivo disse olhando nos olhos do amigo que respondeu com um olhar frio – você acha mesmo que eu iria querer magoá-la como amiga e como – ele parou a frase e olhou para o chão – grande mulher que ela se tornou.
-Sei – Harry não sabia o porquê, mas sua voz saiu com um toque de sarcasmo o que fez ele mesmo se surpreender.
-Cara você tem que acreditar em min... – ele pausou – nós somos melhores amigos.
-Somos – o moreno respondeu friamente, agora estava com um pouco mais de raiva de Rony por apelar com a amizade deles – mas também sou amigo da Mione... Olha cara eu não vou me meter, mas se houver alguma discussão você sabe que a Mione esta com a razão – ele pausou e olhou para o amigo – eu vou abandonar Hogwarts e vou seguir as pistas de Voldemort e seus comensais, afinal o espelho está nos levando para pistas falsas... Eu ia falar isso para você e para Mione ao mesmo tempo, mas... – ele virou a cabeça como se referisse ao local onde Rony havia sido beijado – não sei como você farão para irem juntos comigo... Eu irei com você ou sem você, com ela ou sem ela...
E falando isso ele fez um feitiço convocatório e os seus presentes junto com sua capa da invisibilidade pousaram sobre seus braços, o garoto fez um feitiço de levitação e saiu guiando-os pelo ar deixando Rony para trás.
Rony ficou olhando o amigo desaparecer. Estava realmente com ódio de si mesmo, não acreditava que não tinha impedido de Luna fazer o que fez, apesar de uma voz interior dizer que ele tinha gostado.
O pior de tudo é que tanto Hermione como Harry presenciara a cena o que a tornou trilhões de vezes, mas desagradáveis para o ruivo. Agora sim ele tinha certeza de que nunca mais poderia ficar perto de Hermione.
Ele estava realmente frustrado e demorou mais de vinte minutos para se levantar e tomar um rumo, não se dirigia para o salão comunal da Grifinória, ele simplesmente pegou o rumo da sala de astronomia, colocou um cachecol e um par de luvas que ganhara da mãe junto com seu suéter e ficou lá admirando os flocos de neve cair.
Não sabia o porque, mas naquela hora eles o hipnotizaram de tal modo que fez ele limpar a mente por algum tempo incontável.
Eles sempre continuavam a cair independente de que um fosse maior que o outro eles caiam sem se importar com o outro, o garoto ficou realmente admirado. Ele sentiu um grande ressentimento, era como se os blocos de neve mostrassem quão infinito era o seu amor por Hermione e quão burro ele tinha sido por deixá-los cair assim de pouquinho em pouquinho, sem se importar com a diferença de quantidades. Era assim que ele se sentia, agora entendia, a cada vez que magoara Hermione ou que a decepcionara um floco de neve caíra, e a cada grande decepção viria um grande bloco.
O que mais o fez se desprezar foi o fato de que como a neve, o amor que Hermione sentira por ele não retornaria. Ele não sabia dizer quando começou, mas de repente sentiu um liquido quente escorrer pelo seu rosto e depois sentiu ser lagrimas.
Enxugou-as e decidiu ir-se para sua cama. Tinha se decidido que ele realmente não merecia Hermione e que agora tudo o que fizesse seria para tentar ajudá-la a ser feliz, só que longe dele.
Uma voz dentro dele disse “Weasley seu nojento, você não deveria nunca mais olhar nos olhos dela... Você é um covarde que nunca mereceu nem nunca vai merecê-la”. Normalmente ele tentaria ficar contra essa voz, mas dessa vez ele concordou com ela, era um lixo que não a merecia em hipótese alguma.
Quando se deitou na sua cama viu um pequeno clarão de luz branca que aparecia na janela do seu quarto, se certificou que não acordara Harry e passou para sua cama onde se deitou e ficou olhando o teto. A mesma voz sugeriu que ele fugisse para longe, o que teria sido aceitado de bom grado, mas ele lembrou da promessa que havia feito ao amigo.
Não estava mais com nenhuma vontade de viver, pois sabia que Hermione nunca mais olharia para ele, nem como amiga, nem como conhecida. Pelo contrario o olharia com desprezo. O que era merecido, pois ele mesmo sentia desprezo por si próprio. Agora sentia que todas as ofensas que recebera de Ginny não haviam sido implicância da irmã. Ele realmente era um porco chauvinista, babaca, crianção.
Quando finalmente conseguiu dormir, sentiu que não dormira nada, pois tivera pesadelos com Malfoy dizendo o tempo todo que era um inútil e fracassado e dessa vez ele não o confrontara como fazia em sonhos anteriores ele os aceitara de bom grado.
Ele desceu para o salão comunal e encontrou Harry sentado em uma das poltronas que eles ficavam estudando antigamente.
-Dia – o ruivo falou enquanto afundava em uma das poltronas.
-Ela disse que vai... – Harry respondeu sem olhar para o amigo – independentemente da companhia que tiver ela simplesmente vai... Quer me ajudar de todo jeito ¬– pausou e agora olhou para as fundas olheiras que Rony tinha adquirido nas ultimas semanas – se você quiser não precisa vir... Eu sei o quanto vocês querem me ajudar... – ele olhou para a lareira já acessa – mas sinceramente preferiria que vocêd não fossem juntos enquanto estiverem brigados...
-Eu acho que isso não foi nem uma briga – Rony falou quase num sussurro – acho que não mereço nem que ela fale comigo – ele afundou mais na poltrona – mas enquanto eu puder ajudá-lo eu te acompanharei, desculpa por não te escutar...
-Cara – Harry agora estava realmente mal pelo amigo – você tem que entender que o fez foi muito errado, eu sei que você já deve estar sabendo disso, mas eu não posso ignorar o fato que eu te avisei sobre a Luna... Você também tem que entender que não tou com raiva de você só estou chateado por você não me escutar...
-Eu sei você tem razão cara... Você tem razão...
Rony ficou ali até o fim da tarde de onde foi forçado a sair, pois Moody anunciou que tanto Ginny quanto Neville, Luna e Susana tinham ganhado o titulo aurores honorários. Apesar de já saber que isso aconteceria pela atual situação do mundo mágico, Harry nunca imaginara Neville ou Luna como aurores, afinal eles não tinham nenhuma aptidão real de um auror, só a vontade de ajudar o próximo.
Na verdade a única que poderia se tornar uma auror dos quatro era Ginny, mas Harry não concordara em dar o titulo precocemente a sua noiva. Não que duvidasse das suas habilidades só ainda não se acostumara com a idéia dela na frente do campo de batalha.
Todos aplaudiram e festejaram como na ultima noite. As pessoas mais felizes da festa parecia ser a avó e de Neville e o próprio. Ele realmente encabulado pelas historias que sua avó contava sobre sua infância e ela orgulhosíssima de que seu neto conseguira seguir os passos dos pais.
Se passado dez dias após o ano Hogwarts voltara a ficar deserta e Harry decidira então revelar seus planos a Moody.
-O que esta me dizendo Potter é que quer abandonar toda a ajuda da ordem? – rosnou Moody quase púrpura.
-Não senhor... Só quero seguir a missão que Dumbledore confiou a min - respondeu o garoto tentando ser o mais educado possível.
-Potter eu sei que suas habilidades são excepcionais e com certeza você sabe se cuidar muito bem sozinho, mas você tem que lembrar que é o principal alvo de cão sujo das trevas – esbravejou o homem ao se referir à Voldemort – você não poderá com mais de sete aurores Potter, e se por acaso se encontrar com ele pessoalmente morrerá o que é uma grande baixa para nós...
-Desculpe professor Moody, mas eu terei de contrariar suas ordens, e não estarei sozinho... Rony e Hermione estarão comigo – Harry pausou e olhou a reação de Moody que fez menção de interromper – nada que o senhor fale mudará minha opinião, eu só quero pedir a você que me mantenha informado sobre qualquer acontecimento...
-Potter eu...
-Muito obrigado professor... Se o professor Dumbledore estivesse aqui se orgulharia de ver como seu velho amigo se tornou um grande líder da ordem – Harry sorriu e estendeu a mão para Moody que hesitou um pouco e depois que seu olho mágico olhou diretamente nos olhos de Harry fazendo-o sentir um pouco de calafrio apertou firmemente a mão do garoto.
-Você é um grande homem Potter!
-E o senhor também!
Ele saiu da sala do professor e foi em direção ao salão comunal da Grifinória onde sabia que Ginny e Hermione estariam esperando-o e quem sabe Rony estivesse no quarto.
Quando entrou pelo quadro da mulher gorda Harry viu que suas previsões estavam certas, as duas encontravam sentadas nas poltronas, Hermione estava trocando os curativos de Ginny, pois ainda não se havia criado um antídoto definitivo para o ferimento da ruiva.
-E ai? – perguntou Ginny.
-Foi melhor que pensei – Harry retribuiu o sorriso da garota e deu um beijo rápido nela para que Hermione não parasse de trocar os curativos. – algum avanço com a pesquisa sobre R.A.B.?
-Não... Eu encontrei muitos comensais com R.B., mas nenhum com o A no meio – ela falou triste – então quando partimos?
-Hoje é segunda certo? – ele perguntou e a garota respondeu afirmativamente com a cabeça – sairemos daqui na quinta de madrugada... Eu tenho um local que quero visitar...
-Onde? – as duas perguntaram curiosas.
-Vocês verão... – ele respondeu olhando para a outra cadeira que estava vazia. Era ali que Rony deveria estar. Agora na verdade Ginny também não falava com o irmão ela tinha feito menção de soca-lo quando soube por Harry do que acontecera, mas fora impedida por Harry que alegara que não poderia por causa do seu ferimento.
Ginny estava realmente furiosa com irmão porque agora ele magoara os sentimentos das suas melhores amigas. Sabia que o que Luna sentia pelo irmão não passava de uma admiração por ele provavelmente ser o primeiro garoto a elogiá-la. Porem sabia que o que Hermione sentia pelo irmão era verdadeiro e ela quase não podia comentar nada sobre como ele era idiota que já fazia a garota se sentir mal, também não podia citar o nome de Luna que a fazia olhar enraivecida ou tristonha para ela. Isso fazia com que a garota só falasse com a garota sobre Harry e sua missão.
Rony passava agora quase todo o tempo no seu quarto, pois não queria olhar para a cara de ninguém, Harry o avisara na segunda à noite que iriam partir na quinta de madrugada, o que o fez se sentir melhor, pois não agüentava ficar mais em Hogwarts. Só que algo o fez despertar novamente para o que iria fazer, ele não sabia como iria avisar a mãe que iria junto com Harry atrás de Voldemort.
Ele decidira então que iria falar com ela na quarta-feira a noite.
-Mãe... – ele falou enquanto ela fazia com que algumas roupas se remendassem com a varinha e olhava apreensiva para um pequeno espelho em cima de uma almofada.
-O que foi Rony? ¬– ela respondeu meio seca – estou esperando seu pai entrar em contato avisando que esta tudo bem...
-Eu preciso falar algo muito serio...
-Nada pode ser mais serio do que as noticias sobre seus irmãos e seu pai Rony – ela respondeu olhando aflita para o espelho.
-Amanhã eu vou com o Harry atrás do Voldemort – a menção do nome do bruxo fez a Sra. Weasley se assustar e parar de fazer as roupas se remendarem.
-Você o que Rony? – perguntou ela assustada.
-Vou atrás de pistas dos horcruxes de Voldemort com o Harry – ele falou friamente. Normalmente ele ficaria bastante nervoso em dizer isso para a mãe, mas desde o natal, só achara uma única razão para continuar ali ajudar o seu melhor amigo em sua missão.
-Ronald você está louco? – ela disse já com lagrimas nos olhos.
-Não mãe... Eu só tenho que ajudar o Harry... Eu vou ficar bem mãe eu prometo – ele falou e abraçou a mãe conseguindo entrelaçar seus braços. A mãe ficou tão surpresa que começou a chorar no peito do filho. Nunca Rony abraçara a mãe ela sempre o fazia pelos dois.
-Oh Rony... Porque você tem que se arriscar? – ela disse chorando.
-Porque eu não posso deixar o harry fazer isso sozinho... – ele falou olhando bem nos olhos da mãe – me desculpe mãe, mas eu já estou decidido... – ele falou ao perceber que ela já abrira a boca em menção de tentar persuadi-lo.
Ela ficou chorando silenciosamente enquanto estava abraçada ao seu filho caçula e o mais alto. Rony retribuía o abraço igualmente emocionado. Harry que vinha descendo as escadas parou ao ver a cena.
Era isso que ele mais temia que a Sra. Weasley a figura mais próxima de mãe que ele já tivera na vida ficasse com ressentimento dele por ter levado seu filho para uma missão suicida. Ficou parado nas escadas até que Hermione passou pelo buraco da mulher gorda com um papel na mão.
-Eu descobri Harry! Eu descobri! – Hermione falou enquanto entrava no salão, ela pausou e olhou para a cena e para os olhos marejados de Rony, mas com todas as forças que tinha o ignorou e olhou para as escadas onde Harry estava – Só pode existir um significado para o A!
-Qual? – Harry perguntou fazendo Rony e a Sra. Weasley perceberem sua presença.
-Anti! ¬– Hermione parecia bastante feliz com a informação – só existe um comensal da morte que se arrependeu dos seus atos e desertou Voldemort e que odiava tanto o bruxo quanto sua família...
-Quem?
-Regulo!
-Regulo? – Harry já ouvira esse nome antes.
-Regulo Black, Harry! O irmão caçula do Sirius! – ela exclamou com um grande sorriso.
-Mas ele está morto! O Lupin me disse.
-Ele acha que o regulo está morto! E só pode haver um motivo para Voldemort ter tentado mata-lo, ele é R.A.B. o ladrão dos horcruxes!
Harry ficou parado olhando a amiga. Então Regulo Black o irmão do seu falecido padrinho estava vivo.
-Não Mione ele tem que esta morto... Não lembra que eu herdei a casa dos Black e o Monstro? – o garoto falou desanimado.
-Quem disse que ele não esta morto?
-Você!
-Eu disse que ele acha que esta morto, mas não disse que esta vivo – exclamou a garota.

N/A: como havia dito lá em cima o cap ficou bem pequenininho mas eh porque naum consegui desenvolver mais que isso, pois queria terminar o cap com o surgimento da teoria sobre o regulo, ai tive que acabar assim mesmo
Bem eu estou começando o cap 30
E tentarei de tudo para postar ainda no domingo
Se eu conseguir será um bom presente de páscoa não?
xD
bem é isso

Malfeito Feito

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