Uma surpresa no Natal



Capitulo 28 – Uma Surpresa no Natal

Já fazia quatro semanas que Ginny estava na ala hospitalar e sem nenhuma previsão para que ela saísse, apesar de agora o Sr. e a Sra. Weasley não passarem o tempo todo ao lado dela, quase nunca eles ficavam afastados da filha.
Harry achou muita dificuldade para poder conversar com sua noiva e a primeira oportunidade que teve foi quando já se havia passado uma semana, depois de muita insistência da ruiva, pois tinha ameaçado fazer greve de fome se não pudesse falar com o garoto.
Apesar de estar muito envergonhado o garoto foi o primeiro a tomar iniciativa.
-Ginny... Er... Eu tenho que... – o garoto começou enquanto sentava na cadeira ao lado da cama. Ginny pulou em cima dele e o beijou varias vezes fazendo seus óculos ficarem tortos. – Ginny...
-Harry não precisa pedir desculpas... – Ginny mostrou o braço para o garoto – a Madame Promfey me garantiu que já estão desenvolvendo um antídoto para esse tipo de veneno... O pior é ter que ficar presa aqui – ela fez uma cara emburrada – fora isso, é muito bom ter mordomias – e abriu um largo sorriso.
-Mas Ginny eu... ¬- Harry não sabia como começar a se desculpar com a garota, ele sabia que ela não iria querer desculpas, mas ele teria de tentar – eu sei que você não vai aceitar as minhas desculpas, mas por favor, deixe-me falar... – ele olhou para a garota que já estava com a boca aberta, mas a fechou rapidamente – sei que não adianta dizer que a culpa minha e que eu não deveria tê-la levado... Sei que dirá que foi por conta própria e a escolha foi sua ao tentar retirar o horcrux do lugar... – a garota concordou com a cabeça – Porem Ginny eu me sinto culpado, não só por você, mas como pela Mione... Não por vocês quererem participar da missão, até porque sei que não aceitariam que eu deixasse vocês de lado, mas pelo fato que vocês quase morreram por um veneno que era só para min – ele falou e levantou o rosto para olhar nos olhos da ruiva – sabe... O veneno não fez nenhum efeito em min, assim como na vez que fui com Dumbledore na caverna, não sei qual o motivo, mas os venenos não surtem efeito em min... Por isso que me sinto culpado por vocês terem ido comigo até lá...
-Deixe de besteira – ela o interrompeu bruscamente – o veneno pode até não surtir efeito em você, mas a solidão de carregar esse fardo sozinho surte – ela deu um sorriso e tocou no rosto dele – não importa que eu tenha que me ferir para te ajudar, a única coisa que importa é que eu sempre vou estar ao seu lado... – e o beijou apaixonadamente.
Após algum tempo de silêncio e beijos, o garoto retirou do seu bolso o anel que tinha dado a garota como compromisso de noivado.
-Eu tenho outra coisa para falar... – ele entregou o anel na mão dela – parece que seu anel não serve mais... – a garota pegou o anel e olhou para ele atentamente por alguns segundos – eu lamento Ginny, mas prometo que te darei outro...
-Não precisa... – ela abriu um largo sorriso – a Madame Promfey me disse que esse anel salvou minha vida, ele absorveu noventa por cento do veneno... Se não fosse por você poderia estar morta, por isso quero ficar com ele como lembrança do nosso amor... – e colocou o anel na mão boa.
-Certo... – Harry olhou sorrindo para ela – mas ainda assim quero te dar um anel novo... Um só nosso, para quando eu pedir sua mão em casamento ao seu pai... – e abriu um sorriso. A garota o abraçou.
Logo depois de ter essa conversa com Ginny, o garoto pediu para Mundungus arrumar o melhor anel do mercado, já que por hora ainda não podia sair da escola.
Quando formaram-se seis semanas desde o ataque, foi anunciado aos alunos remanescentes, a maioria deixou a escola apesar da vasta segurança, na verdade só ficaram cerca de seis alunos, já que Rony, Harry e Hermione haviam se graduado antecipadamente, eles eram: Ginny, Neville, Luna, Susana Bones, Donutoy e Carl Serwiut e Tina Yutaro, dois segundanistas gêmeos filhos de um dos curandeiros que trabalhavam em Hogwarts e uma quartanista filha do auror Hikano Yutaro.
Os pai e avós de Susana, Luna e Neville foram levados até Hogwarts para se instalar lá. A avó de Neville foi a única que insistiu em ficar em casa, só concordou quando soube que seu filho e sua nora estavam em Hogwarts aí então decidiu finalmente ir morar na escola.
Neville, Luna e Susana estavam recebendo aulas especiais para se graduarem o mais rápido possível, na verdade Ginny já estava graduada, porem Moody só pretendia fazer isso formalmente assim que ela saísse da ala hospitalar.
Hermione estava coordenando as aulas para os três alunos com a supervisão de McGonagall e os antigos professores que elogiavam bastante o trabalho da garota. Rony passava a maior parte do tempo estudando feitiços poderosos com a ajuda de Fred e Jorge que vez por outra pregavam uma peça no garoto.
Assim o tempo foi se passando até que depois da sexta semana e meia de Ginny na ala hospitalar o primeiro ataque de Voldemort aconteceu. Ele atacou a família de ex-comensais da morte que não responderam aos seus inúmeros chamados, fazendo a noticia chegar finalmente a América. Como esperado pela ordem a América ignorou o fato e desprezou Voldemort como um grande bruxo, já a atitude dos paises europeus foi bem diferente. Alguns ministérios se aliaram e formaram uma aliança para combater qualquer foco de poder do bruxo fora do reino unido, mas os planos foram por água abaixo, pois se teve noticia de um ataque a mais de cinqüenta trouxas e bruxos na Espanha.
Depois desses ataques quase não se via aurores ou membros da ordem em Hogwarts, eles sempre estavam patrulhando ou viajando para outro país para certificar-se de que não havia nenhum perigo de um ataque surpresa.
Harry já estava ficando entediado quando a primeira quinzena de dezembro terminou, afinal não podia sair de Hogwarts ainda e Ginny ainda não havia sido liberada da ala hospitalar, fazendo com que até os programas de inverno com sua noiva não funcionasse. Outra coisa que o frustrava bastante era o fato de como iria pedir a mão da garota em casamento, pois sabia muito bem que ia ter que falar com todos os irmãos Weasleys inclusive Rony, isso era o que mais assustava o garoto.
O ruivo por vez agora não sabia o que pensar, pois de um jeito ou de outro ainda estava brigado com Hermione embora a amizade deles tivesse voltado com força total, os dois tinham regredido a fase de quando tocavam as mãos ou quando trocavam olhares ficavam envergonhados. Fora isso o garoto também estava enfrentando uma situação parecida com Luna, o que era bastante complicado.
Os dois garotos agora só se encontravam na ala hospitalar, pois agora que o colégio estava completamente deserto eles podiam treinar sozinhos ou ficar refletindo sozinhos.
Mundungus já havia trago para Harry três anéis estranhos e bizarros, um era um anel verde muito empoeirado, outro nem sequer era um anel de verdade, muito provavelmente um anel feito por feitiço, e o terceiro era o menos ruim dos três mas era encantado e fazia a pessoa com o anel ficar fazendo gestos obscenos. Depois da entrega do terceiro Harry entregou uma bolsa com cinqüenta galeões para o bruxo maltrapilho que abriu um largo sorriso.
-Mundungus, agora é serio com esse dinheiro você pode arrumar o melhor anel do mundo dos bruxos – Harry falou enquanto entregava a bolsa – eu quero até o natal.
-O que é isso Harry... – Mundungus deu um sorriso um tanto quanto traiçoeiro – você sabe que agora com a guerra declarada esta muito difícil de arrumar um anel decente... Acho que eu terei de ir até a escócia para arrumar um decente...
-Não quero saber – Harry tirou outra bolsa, agora menor com vinte e cinco galeões – agora são setenta e cinco galeões se não me trouxer até o natal o melhor anel de todo o reino unido eu te mato entendeu?
-Claro – o bruxo pegou a bolsinha rapidamente e colocou no bolso – até o natal sem falta – e saiu com um grande sorriso.
Finalmente faltando uma semana para o natal Ginny foi liberada da ala hospitalar, mas continuava sem poder fazer esforços e tinha que trocar de curativos duas vezes por dia. Harry ficou muito feliz com a noticia e agora aguardava ansiosamente o retorno de Mundungus que já não dava as caras por lá há alguns dias.
Ele esperava que o bruxo trapaceiro finalmente conseguisse trazer um anel decente e quando ele chegou à três dias da véspera de natal a noticia não podia ser melhor. Mundungus trouxe um anel de ouro com diamantes e no centro havia um diamante maior que os menores com um P grande.
-Harry meu querido foi muito difícil de arrumá-lo, ele pertence há uma família nobre espanhola... – ele foi ensaiando seu antigo discurso.
-Tudo bem pode ficar com o que sobrou – Harry falou enquanto olhava para o anel – mas esse anel não é trouxa é?
-Claro que não... Ele pertence a família muy famosa e antiga espanhola os Pontes-Forte... E veja eu o escolhi por causa desse P, de Potter – Mundungus deu um grande sorriso – sabe eu pensei em tudo nem me pergunte como o consegui, o preço excedeu o que havia me dado mais como você é meu amigo só vou cobra metade do que faltou...
-Como assim faltou? – Harry olhou indignado para o bruxo maltrapilho – você quer dizer que esse anel custou mais que setenta e cinco galeões?
-Sim... Na verdade meu querido amigo ele custou quinhentos galeões e treze nuques... Um preço razoável já que ele já foi usado pelo ex-ministo da magia Marco Pontes-Forte – Mundungus fez cara de pomposo.
-Quinhentos galeões?
-E treze nuques... Mas você só precisa me dar trezentos... Com os cem anteriores ficariam faltando cem, mas como você é meu camarada não irei cobrar... – Mundungus passou o braço por cima do ombro que logo se esquivou. Harry sabia que provavelmente o anel não custara mais que doze galeões para Mundungus, mas também sabia que agora o trapaceiro deveria estar sendo procurado por outros bruxos do mercado negro, pois com certeza havia aplicado um golpe em alguém.
-Não tenho trezentos galeões aqui... – Harry ainda estava inconformado – mas vou falar com o Gui para pegar para min quando for a Grincotes... Se quiser pode ir você mesmo com ele... – o garoto ficou olhando para a reação de Mundungus que rapidamente se esquivou.
-Não posso Harry... Trabalho... Tenho que ajudar o Hagrid com alguns assuntos sabe e resolver algumas pendências com os gêmeos... Não poderei sair daqui tão cedo – e deu um sorriso amarelado para o garoto.
Harry agora tinha certeza que Mundungus estava extorquindo o maior numero de galeões possíveis dele, porem não estava se importando muito, pois o anel de fato era muito bonito e ele poderia pedir a mão de Ginny formalmente no dia do natal.
Ele passava agora a maior parte do tempo com Ginny e era ele quem trocava, muitas vezes, os curativos da garota. Vez por outra eles passavam um tempo com Hermione, ou Harry ia ajudar a amiga a coordenar as aulas para os três alunos remanescentes.
Quando finalmente chegou a véspera de natal Rony finalmente se juntou com eles um pouco antes da ceia.
-Rony você tem sumido ultimamente... – Hermione comentou enquanto davam os últimos retoques nas arvores de natal – onde tem estado?
-Por aí... – o ruivo respondeu olhando para a garota.
-Mas o que exatamente tem feito? – Harry perguntou enquanto colocava uma estrelava magicamente iluminada no alto da arvore.
-Tenho praticado alguns feitiços e ajudado o Fred e o Jorge com as suas novas invenções...
-Certo... Faz um tempinho que não conversamos... Só nós três – Harry falou e puxou uma cadeira para se sentar e ficaram observando Hermione colorir todas as arvores com esferas vermelhas e azuis cintilantes.
-É... Na verdade não conversamos direito desde o Halloween... Harry ainda não tive a oportunidade de perguntar... Você conseguiu destruir o horcrux? – Hermione perguntou enquanto se sentava ficando de frente para os dois garotos.
-Acho que sim... Bem a taça que estava no meio da sala se partiu e depois nós estávamos em Hogwarts de novo... – ele falou tentando relembrar do fato.
-Mas você não viu a imagem do Voldemort se dissipando? – Hermione olhou confusa para o garoto.
-Não...
-Como assim a imagem de Voldemort? – Rony perguntou, pois não estava entendendo nada na conversa.
-Harry... Lembra quando destruiu o diário do Riddle? Você nos contou que ele começou a se dissipar, como se estivesse morrendo – Hermione falou – bem quando eu e a Ginny destruímos o medalhão isso também aconteceu...
-Isso quer dizer que o horcrux não foi destruído? – Harry falou boquiaberto.
-Não sei... Pode ser que seja um horcrux falso... – Hermione respondeu desapontada.
-Mas o anel que a Ginny usava explodiu... – o garoto falou indignado.
-Que anel? – Rony estava realmente confuso com os fatos relatados pelos amigos.
-Isso não importa Rony... ¬- Hermione olhou para Harry irritada – você não se certificou de que o horcrux havia sido destruído?
-Não... Porque ele simplesmente se partiu no meio! – Harry olhou para amiga igualmente irritado – o horcrux foi destruído, se é que aquilo era um horcrux...
-Mas porque o espelho nos levaria para um horcrux falso? – Rony perguntou tentando acalmar os ânimos.
-Não faço a mínima idéia – respondeu Harry.
Hermione ficou calada olhando para cara de Rony com espanto, o garoto logo passou a mão no rosto e procurou algum sinal do que havia espantado a garota, mas não sentiu nada anormal depois se virou para uma das esferas coloridas da arvore que estavam atrás dele e ficou olhando seu reflexo para procurar algo anormal.
-O que foi Mione? – ele desistiu de procurar algo e olhou para ela confuso.
-Você esta certo Rony... Porque o espelho nos levaria para um horcrux falso? – ela estava com um brilho no olhar – o espelho não foi feito por Voldemort...
-Como assim? ¬– perguntaram Harry e Rony juntos.
-Não lembra Harry... R.A.B. – Hermione estava pasma – lembra do recado que estava dentro do medalhão falso? Como pude esquecer... Com os acontecimentos do casamento e nossa conturbada a Hogwarts... Com a aparição do espelho eu esqueci totalmente do recado...
Harry estava igualmente pasmo, parecia que tinha levado um murro no estomago... Ele tinha esquecido completamente do recado deixado pelo homem que roubou o horcrux de Voldemort da caverna.
-Mas achei que o horcrux falso tivesse ajudado vocês a destruir o verdadeiro medalhão... – Rony falou quebrando o gelo.
-E ajudou... – Hermione respondeu subitamente e quase que silenciosamente – então isso quer dizer que...
-R.A.B. é o criador do espelho... – Harry concluiu.
-Mas como? Lupin nos disse que... Não você recebeu uma carta com a assinatura do Dumbledore... – Rony disse olhando para o rosto dos amigos.
-Deve ter sido uma carta falsa... Alguém colocou a caixa com o espelho e a caixa nos meios dos pertences de Dumbledore... Mas por que estaria endereçada para min? – Harry olhou surpreso e desconfiado para os amigos.
-Não faço a mínima idéia...
-Porque ele quer sua ajuda – Hermione falou interrompendo a resposta de Rony – esse tal de R.A.B. esta tentando destruir os horcruxes certo? Então ele esta querendo que você o ajude a destruí-los...
-Mais por quê? – Harry indagou.
-Porque não é seguro destruir um horcrux... Os escudos que Voldemort criou são realmente perigosos porem o verdadeiro perigo esta no objeto... Aquele que o tocar poderá ser possuído por uma fração da alma de Voldemort e tentara roubar o corpo da pessoa... Assim como fez o Riddle com a Ginny e tenho certeza de que tentou fazer com Dumbledore... Acho que foi o próprio Dumbledore que destruiu sua mão junto com o anel, lembre-se que ele andou com o anel por algum tempo – a garota respirou um pouco – e depois simplesmente parou de usa-lo, ele deve ter ficado com o anel no dedo para ter certeza que não havia mais nenhum vestígio de Voldemort no anel...
-Então porque um horcrux verdadeiro estava na câmara secreta? E o pior como esse tal R.A.B. colocou lá? – Harry olhou para Hermione, ele estava impressionado com as conclusões rápidas e possivelmente precisas da amiga, já estava acostumado com esse seu raciocínio fora do comum, porem não deixava de surpreender quando ela deduzia coisas dificílimas tão rapidamente.
-Não sei – Hermione parou um pouco tentando refletir.
-Talvez o cara chamado R.A.B. tenha simplesmente querido disfarçar sua presença... Ele talvez tenha descoberto que Dumbledore estava atrás do medalhão que havia deixado com uma mensagem para Voldemort e decidiu fingir ser o próprio Voldemort e construiu o espelho para que Dumbledore ajudasse-o na busca dos outros horcruxes... – Rony comentou fazendo Hermione e Harry olharem surpresos boquiabertos com o comentário do ruivo – é o que eu acho sabe...
-Se você estiver certo Rony então o R.A.B. quer se vingar de Voldemort com toda a ajuda possível, mas como será que ele sabe a localização dos horcruxes tão facilmente? ¬ - Harry falou enquanto lembrava-se da noite em que Dumbledore lhe explicou sobre a existência dos horcruxes – Dumbledore demorou alguns anos para saber a localização de dois horcruxes, e quando chegou a caverna ele já havia sido roubado...
-Espere um minuto... R.A.B. chamou Voldemort de Lorde das Trevas... Isso quer dizer que ele é ou já foi um comensal da morte... – Hermione falou horrorizada – como pode que um comensal queira destruir Voldemort?
-Não faço a mínima idéia – Rony respondeu fazendo Harry e Hermione olharem sorrindo para o amigo, se o ruivo respondesse novamente com uma teoria bem bolada os dois realmente se assustariam.
-Então não podemos mais seguir as pistas do espelho ou... – Harry perguntou meio confuso.
-Acho que não Harry... Se não fosse o anel da Ginny, eu e ela estaríamos mortas agora... Por algum motivo você não foi afetado pela fumaça, e tudo por um horcrux falso... Eu acho que R.A.B. pode estar querendo se livrar de quem possui o espelho agora que o mesmo destruiu um horcrux, mas como ele sabe? – Hermione olhou aflita para os amigos – será que ele está na ordem?
-Impossível... – Rony falou – todos na ordem têm seu motivo para querer se vingar de Voldemort, mas nenhum o admira ao ponto de chamá-lo de Lorde das Trevas e nenhum membro tentaria matar um “aliado”...
-Também acho Mione... Então está decidido eu vou entregar o espelho ao Moody – Harry falou enquanto se levantava – a partir de agora vamos atrás das pistas de Voldemort e não de enigmas...
Os três saíram do saguão principal para se arrumar para o jantar de natal que aconteceria em breve. Harry foi o único que ficou realmente nervoso com que ia vestir. No seu interior uma luta era travada entre o Harry que mandava ele ir com qualquer coisa, pois os Weasleys não se importavam com a aparência e um Harry que dizia que boa aparência iria desviar um pouco a fúria dos Weasleys.
Ele acabou usando uma veste normal que ganhara de Fred e Jorge, na verdade eram bem extravagantes mais o garoto arrumou um jeito de deixá-las menos chamativas. Não sabia como iria disfarçar para Rony quando se encontraram no salão comunal, na verdade a maioria dos Weasleys estava no salão comunal da Grifinória, menos Ginny que havia ficado numa sala próxima a ala hospitalar, para que se houvesse qualquer recaída pudesse ir diretamente para lá.
Hermione também voltara aos aposentos da Grifinória, as famílias de Neville Luna e Susana ficaram no salão comunal da corvinal, e alguns aurores se instalaram em algumas salas, já que no inverno era muito frio perto dos salões comunais da lufa-lufa e sonserina.
Todos vestiam roupas caseiras e Hermione foi a única a notar como o garoto olhava para o relógio de cinco em cinco segundos e de como passava a mão na testa para enxugar o suor.
-Cê ta bem Harry? – Hermione perguntou enquanto eles seguiam para o salão principal.
-Estou como não estaria? – ele respondeu enquanto olhava para as costas de Ginny e depois para as do Sr. Weasley, Rony, Fred, Jorge e assim sucessivamente.
-Não parece... Nervoso com alguma coisa? Como um pedido... – Hermione olhou sorrindo para o garoto que ficou lívido.
-A Ginny não...
-Não. Eu vi você saindo de perto do Mundungus outro dia e depois vi um anel falso no chão do carpete... Eu só fiz associar à noticia vocês estavam noivos e que o anel antigo da Ginny fora destruído – Hermione olhou para o bolso de Harry e viu um pequeno volume em forma quadrangular – se eu fosse você pediria para falar com o Sr. Weasley sozinho...
-Mas e o Rony e...
-Que se danem... O Sr. Weasley vai adorar a noticia e sei que irá aprovar os seus cunhados também irão aprovar Harry eu sei disso... – ela deu um sorriso e depois pareceu desapontada.
-Rony logo irá fazer isso... Eu sei – e Harry deu um sorriso para a amiga que ruborizou depois o garoto aumentou o passo para ficar ao lado de Rony que ficou olhando para Hermione confuso.
-O que cês estavam falando? Era sobre min? – Rony olhou para Harry depois olhar para Hermione por alguns segundos.
-Não esta se achando o centro das atenções Won-won? ¬– Harry sorriu para o amigo que amarrou a cara e depois deu um sorriso.
O Salão Principal estava do mesmo jeito que eles haviam deixado
Havia varias mesas ao redor da grande árvore, uma excepcionalmente gigante, para abrigar toda a família Weasley e seus convidados.
A ceia ocorreu sem nenhuma grande surpresa, todos se empanturraram de comida e depois ficaram a vontade para conversar, até parecia que era um natal normal, e por um momento eles estavam esquecendo do que se passava longe de Hogwarts.
Harry finalmente tomou coragem e seguiu o conselho d Hermione de chamar o Sr. Weasley para longe, a principio ele iria esperar que todos estivessem muito cansados para que só o Sr. Weasley escutasse, porem achou que o plano de Hermione era ligeiramente melhor.
O Sr. Weasley estava sorrindo como a muito tempo não sorria, o que deixou Harry menos nervoso, ele sabia que a noticia seria um choque, porem estava esperando que ele aceitasse com bom grado como Hermione dissera.
-Sr. Weasley eu tenho uma coisa importantíssima para lhe falar... – Harry falou quase num sussurro.
-É sobre Você-sabe-quem Harry? – ele mudou um pouco seu sorriso.
-Não...
-Então esta tudo bem filho... – ele deu uma tapinha nas costas do garoto que retribuiu um sorriso forçado.
-Er... Sinceramente não sei como dizer isso senhor, mas... – ele pausou e olhou bem fundo nos olhos do homem ruivo, respirou – eu gostaria de pedir sua permissão para casar-me com a Ginny! – Harry falou incrivelmente rápido.
No inicio o garoto achou que o Sr. Weasley não havia entendido o que disse, mas logo viu a fase confusa do Sr. Weasley mudar para um vermelho bem forte. Harry estava realmente temendo essa reação, porem inesperadamente o Sr. Weasley abraçou Harry firmemente.
-Harry... – ele parecia estar chorando – eu não poderia estar mais feliz em ouvir isso... Você vai se casar com a minha pequena garotinha – ele parou e enxugou o rosto – sabe rapaz, eu sempre pedi a Merlin que vocês ficassem juntos, não ninguém melhor nesse mundo para protegê-la e para fazê-la feliz... Eu confio totalmente em você garoto como se fosse um filho meu... – ele pausou e virou o copo de um liquido preto, que Harry acreditou ser uísque – eu dou a permissão, mas com uma condição...
Harry calou-se e ficou esperando o Sr. Weasley dizer a condição, qualquer uma seria ótima, já que ele havia aceitado o casamento entre Harry e Ginny.
-O casamento terá que ser n’A Toca – e deu um sorriso amarelo. Harry confirmou com a cabeça e virou-se para a mesa onde Ginny olhava apreensiva para a cena, o garoto deu um largo sorriso para ela que rapidamente entendeu a resposta do pai e retribuiu o sorriso.
Os dois voltaram para a mesa, e como esperado o Sr. Weasley pediu silêncio e fez o anuncio do noivado de Harry e Ginny. Os dois coraram um pouco porem Harry pareceu segurar as pontas, ele sabia estar recebendo vários olhares surpresos dos seus futuros cunhados porem continuou a olhar firme para seu futuro sogro, mas antes que pudesse continuar a observar o discurso do homem ele recebeu um imenso abraço da Sr. Weasley que estava chorando.
-Oh Harry querido... Eu sempre soube... Vocês dois – e fez uma pausa para soluçar – eu não poderia querer outro genro... Você já sabe que sempre foi da família não? – ela olhou bem no fundo dos olhos do garoto – mas agora é oficial... Você é um Weasley...
E daí em diante foi só comemoração guiada por Fred e Jorge que pareciam estar adivinhando que haveria uma noticia realmente boa no meio da festa. Até Rony parecia estar feliz com a noticia o que realmente surpreendeu Harry, pois ele era de longe o mais ciumento dos irmãos.
Hermione parecia está com um sorriso dizendo “eu te avisei”, e só tirou esse sorriso cínico da cara, pois quando já se passava da meia noite e a Sra. Weasley falou para ela que seria a próxima a entrar na família e que ficaria contentíssima se ela fosse a sua nova nora, o que fez a garota ficar parecendo um pimentão, e fazer com que Rony saísse de fininho do local.
Aos poucos em pequenos grupos o salão foi se esvaziando e sobraram poucas pessoas no local. Harry decidiu levar Ginny até o local onde estava dormindo.
-Harry eu tou tão feliz... – ela falou enquanto andava abraçada com o garoto – sabe... Desde o enterro de Dumbledore quando você me dispensou... Bem eu achei que nós talvez nunca ficássemos juntos... – o garoto assentiu com a cabeça, na verdade ele pensara que depois da morte de Dumbledore embarcaria em uma jornada sem volta, porem muitas coisas tinham acontecido a ele e decidira aceitar a ajuda do s amigos – eu realmente fiquei muito triste quando a Hermione me falou sobre sua missão e tudo mais... Só que mais uma vez ela estava certa, ela disse que eu devia tentar reconquista-lo antes que partisse em sua missão e veja só... Ela sempre acerta...
-Ou quase sempre... – Harry sabia o quanto a amiga o conhecia, porem sabia que a garota não tinha a mesma sorte tentar saber o que iria acontecer com ela mesma.
-Como assim? – Ginny olhou parou para olhar o rosto de Harry.
-Ela e o Rony... – Harry falou e fez Ginny entender sua mensagem – quando será que vão se entender?
-Quando o Rony parar de ser um porco chauvinista... – Ginny respondeu sorrindo, o que fez Harry rir também. – Ginny tenho que te falar um negocio...
-Vocês vão sair de Hogwarts? – a garota interrompeu-o fazendo-o se surpreender.
-Como você... Eu não contei para ninguém...
-Eu te conheço a um bocado de tempo Harry – olhou diretamente para os olhos verde dele – eu queria ir com vocês...
-Mas não acho...
-... Que seja uma boa idéia, pois estou machucada – Harry ficou admirando como Ginny conseguia prever usas palavras – eu sei que estou machucada, mas logo que ficar boa irei com você, e você não poderá me impedir...
-Certo... Você não esta aprendendo legimência com o Lupin está?
-Claro que não seu bobo, eu só te conheço perfeitamente bem para saber qual serão suas próximas idéias idiotas...
-Não são totalmente idiotas – ralhou o garoto com Ginny que sorriu e o beijou.
Eles já estavam na frente da sala onde a garota dormiu, Harry ficou um pouco nervoso, pois estavam sozinhos agora na frente do “quarto” dela, o que fez o garoto começar a ter pensamentos indecentes.
-Acho melhor eu ir... – ele deu um beijo de despedida – senão iremos ter ido mais longe do que esperávamos...
-Claro – ela parecia um pouco desapontada, mas deu um beijão no garoto e entrou no quarto.
Harry seguiu para o salão comunal pensando no que poderia ter acontecido. Uma parte dele estava revoltada consigo mesmo e a outra estava elogiando-o por ter parado naquele ponto.
Quando estava quase entrando no salão comunal percebeu que havia esquecido sua capa da invisibilidade com os presentes que havia ganhado decidiu ir até o salão pegá-la, mas antes que chegasse viu uma cena que não esperava ter visto.
Uma garota loira afastando os lábios dos de um ruivo muito conhecido. Harry a principio tentou se convencer de que não poderia ser. Ele virou-se pro lado e viu uma coisa que era ainda mais aterrorizante, uma juba castanha parada de frente para a cena.
Ele estava realmente horrorizado queria estar usando sua capa da invisibilidade agora, ou até ter ido pegá-la no outro dia.
Rony abriu os olhos e estava olhando pasmo para Luna, esta sorriu e virou-se e saiu correndo dali deixando o garoto extremamente abobado. Ele virou-se e viu o amigo e entendeu o motivo de ele estar boquiaberto porem Harry apontou para o outro lado. O ruivo virou-se e viu Hermione paralisada ele não teve tempo para fazer nada só sentiu um jato vermelho batendo em seu corpo e saindo da varinha da garota ele voou até perto de onde Harry estava que não sabia o que fazer, ele não sabia se estava mais surpreso em ver Luna beijando Rony ou de Hermione estuporando o amigo com um feitiço silencioso.


N/A:
num sei se algm ainda tah lendo a fic
mas espero que sim
bem
eh isso
por favor mandem reviews ou mensagem
vou voltar a postar aqui
eu sei que faz quase um ano desde o ultimo capitulo mas tava sem pc e pah
e agora tou com ele de volta
vou tentar postar um cap por semana
e vejma soh
tres cap de uma vez
;D

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