Resolvendo o Enigma



N/A: descupa a demora

tah aih u cap 18... eu tava viajando depois q voltei postei o cap 17 e soh tive tempo agora de postar o 18... mil desculpas pela demora tah?

Boa leitura

Capitulo 18 – Resolvendo o Enigma

-O que? – foi a única reação de Harry naquele momento.

-Harry é descendente do Gryffindor? – Rony olhou para Harry e depois para o retrato de Dumbledore – como pode ser isso?

-O meu pai vem da família de Godric Gryffindor professor Dumbledore?

-Não Harry... Achei que você já tivesse entendido... Sua mãe é descendente de Godric Gryffindor...

Harry tentou assimilar o que tinha ouvido nos últimos instantes. Sua mãe era descendente do famoso bruxo Godric Gryffindor um dos fundadores de Hogwarts.

-Não pode senhor... Minha mãe era... Era... Sangue-ruim... – Harry se sentiu meio receoso ao dizer aquelas palavras, nunca se imaginou dizendo aquilo.

-Eu sei Harry... – respondeu o retrato de Dumbledore.

-Então como pode ser? Se a mãe do Harry é... Nascida trouxa... Como ela é descendente do Godric Gryffindor? Tem certeza que não foi o pai de Harry que herdou o sangue do Godric Gryffindor? – Rony decididamente não queria usar o termo que Harry a pouco havia usado, nem tampouco acreditar que Harry alem de ser “o escolhido” e “o menino que sobreviveu” era descendente de um dos mais famosos bruxos ingleses.

-É Prof Dumbledore o Rony tem razão minha mãe não pode ser descendente do Gryffindor, pois ela é nascida trouxa... E alem do mais, se ela tivesse o sangue do Gryffindor minha tia Petúnia também seria uma bruxa... – Harry tinha certeza de que sua mãe era irmã genuína da sua tia Petúnia, por isso Dumbledore colocara um feitiço de proteção para Harry na casa dela.

-Pois saiba Harry que ela era descendente de Godric Gryffindor... – Dumbledore começara a falar.

-Não pode ser senhor – Harry o interrompeu bruscamente – o senhor mesmo me disse uma vez que enquanto o sangue da tia Petúnia corresse em minhas veias eu estaria a salvo na casa dela, ou seja, ela também é uma bruxa?

-Não Harry a sua tia Petúnia não é uma bruxa... – Dumbledore disse calmamente.

-Então? – disseram Harry e Rony juntos.

-Só que como estava dizendo a neta de Lucy, Ester se casou com um trouxa chamado Jonh Lord Evans, eles tiveram duas filhas... Uma delas se chamava Lily Evans e a outra Petúnia Evans... – Dumbledore mais calmo que antes continuava a narrar os fatos.

-Espera ai esse é o nome da minha mãe e da tia Petúnia quando solteiras... Não pode ser... Então porque a tia Petúnia não virou bruxa? – Harry estava indignado.

-Você não ver Harry a sua tia é uma trouxa! Três gerações de sangue trouxa correm nas suas veias, porem o sangue do seu pai e do Gryffindor também... Sua tia não herdou o sangue do Gryffindor.

-Mas e a tal da Lucy ela não vinha impedindo a família se tornar bruxos? – Rony interrompeu mais uma vez a conversa.

-Ela já descansava em paz quando a pequena Lily fez nove anos... Acidente de carro naquela época não eram confiáveis... – Dumbledore deu um pequeno sorriso – agora você entende Harry? Porque o rubi deste anel é igual ao da espada?

-Sim, mas... Porque então o chapéu seletor não me colocou na Grifinória diretamente? – Harry lembrou do seu primeiro dia em Hogwarts.

-Deixe eu te contar uma coisa antes – Dumbledore deu um pequeno sorriso para o garoto – todos os descendentes dos fundadores que pisam nessa escola são acompanhados por professores curiosos... Eu cheguei a ver cinco descendentes, sem contar com você a colocar o chapéu seletor na cabeça, e imediatamente ele gritou o nome da casa do seu ancestral... Que você conhece foram sua mãe e Tom Riddle, ou como ele se alto denominava Voldemort... Você foi o único a não ter sido escolhido de imediato...

-Então... Eu não posso ser descendente do Gryffindor – Harry franziu o cenho e depois coçou a cabeça. Deu uma rápida olhada para Rony que parecia igualmente confuso.

-Você esta esquecendo do que eu lhe disse a cinco anos? Quando você saiu da câmara secreta com a espada que pertence a você por direito? – Dumbledore olhou profundamente nos olhos de Harry e depois continuou – você me perguntou porque você e o Riddle eram tão parecidos... E eu respondi...

-Minha cicatriz – Harry passou a mão na testa.

-Isso sua cicatriz... Eu já expliquei a você que quando Voldemort te atingiu com o Avada Kedavra e o feitiço voltou para ele mesmo, uma parte dos seus poderes foram transferidos para você... Uma parte da personalidade dele... Uma parte do seu sangue... – Dumbledore agora tinha uma expressão seria no rosto – Foi um dos motivos de ele ter feito tanta questão de que você participasse do ritual de ressurreição do corpo dele. Ele não só queria acabar com a proteção que Lily deixou em você, mas também queria sua personalidade de volta... Ele sabia que você tinha uma parte dele em você...

Um ruído atrás dos garotos alarmou-os e eles se viraram para trás parar olhar o que provocara tal barulho. Atrás deles estava o Diretor Joshua Trevorfing.

Hermione saiu no meio da aula de Aritmancia, preocupada com um pressentimento. Sabia que precisava falar com a Prof McGonagall. Harry havia pedido para ela a penseira a dias e ela ficou de deixar numa sala, porem até agora nada.

Ela sabia que só dependia dela para decifrar o código do espelho, pois ela era o cérebro do grupo... E não ia perder mais tempo. Tirou do bolso um tubinho com dois cabelos brancos que Harry tinha dado a ela.

Flashback

-Hermione... Lembre-se estou contando com você para decifrar isso, já perdemos muito tempo – Harry conversava com Hermione no corredor, sem a presença de Rony – Não diga nada ao Rony... Ele ainda esta naquela fase protetora e não quer que você se meta nisso... Portanto eu espero que você consiga decifrar isso sozinha...

-Claro Harry... Ele é um cabeça dura mesmo... Eu vou fazer o máximo possível para decifrar isso ainda essa semana... – Hermione abriu a mão esperando Harry lhe entregar os tubos.

-Não se esqueça o Rony não pode saber...

-Certo Harry não vou me esquecer... Me dê logos esse tubos...

-Toma – Harry entregou os tubos a ela – coloque os dois de uma vez assim vai ter a visão das minha aulas com Dumbledore de uma vez só... Sem interrupções... A McGonagall irá lhe providenciar a Penseira.

-Eu sei Harry... Fique tranqüilo e procure uma nova pista sobre o próximo Horcrux... – Hermione olhou para o lado e viu um borrão vermelho no fim do corredor.

-É o Rony.. Não se esqueça ele não deve saber... Eu preciso estar vivo para derrotar os Horcruxes de Voldemort – Harry olhou de novo para o borrão que ficava nítido agora.

- Claro Harry...

Fim do Flashback

Hermione olhou novamente para aqueles cabelos brancos dentro tubo e fechou a mão sobre eles, recolocou-os dentro do bolso e seguiu para a sua sala preferida em Hogwarts.

Hermione percebeu que estavam tendo aula e por isso entrou na sala da Prof McGonagall e não na sala de aula da mesma. Sabia que era errado, mas a Prof McGonagall a autorizara uma vez a entrar na sua sala quando precisasse de alguma coisa que esperasse ali por ela.

Já fazia trinta minutos que Hermione estava ali fitando os tubos enquanto esperava pela Prof McGonagall. Até que ouviu um barulho atrás de si e virou-se rapidamente, lá estava ela a Prof Minerva McGonagall.

-Srta Granger o que faz aqui? – McGonagall se encaminhou para seu aposento de frente para Hermione.

-Desculpe-me Prof Minerva. É que eu estou precisando da Penseira do Prof Dumbledore... – Hermione estava realmente constrangida por estar quebrando uma regra.

-Mas Hermione porque você irá precisar da Penseira? – McGonagall olhou para ela com ar de duvida.

-É um assunto do Harry Professora Minerva... Se não se importar preferia não contar... Ele não quer sabe? – Hermione esfregou o braço. Mentir era difícil, principalmente quando era para sua Professora preferida.

-Certo Hermione... Se não se importar ela esta aqui atrás... – McGonagall apontou para um aposento no fundo da sua sala – eu guardei a maioria dos objetos do Prof Dumbledore...

-Claro Professora...

-Se me der licença tenho algumas aulas pra dar... E não se atrase para as suas... – McGonagall se levantou e se virou para a porta.

-Certo Professora... Obrigada...

-Por nada... Cuide-se – dizendo isso ela se virou e saiu da sala deixando Hermione sozinha novamente no aposento.

Ela sacou a varinha e se dirigiu para a parte dos fundos da sala. Havia uma porta entreaberta e ela a empurrou para frente. Lá dentro havia todo tipo de objetos mágicos que fariam Hermione perder um dia estudando-os minuciosamente.

Hermione reconheceu uma lupa noturna, que servia para encontrar criaturas mágicas noturnas. Visualizou também uma flauta centaurica para chamar centauros em um raio de dois mil quilômetros... Ela era revestida em prata o que a deixava muito mais interessante.

“Certo eu não estou aqui para isso, tenho de me concentrar senão não conseguirei decifrar a charada... Qual é mesmo? Eu acho que a anotei e coloquei no meu bolso...”

Se você se empenhou e me achou,

Parabéns você agora me tem,

O que você procura,

Ainda não esta a sua altura,

Para achá-la ao meu primeiro ato deve voltar,

E sua recompensa irá encontrar,

Ao chegar lá deverá me pagar,

Com a moeda certa,

Ou senão com sua vida irá pagar.

Hermione leu três vezes seguidas o poema até decorá-lo, depois soltou os dois fios na penseira e com um toque da varinha ela ficou pastosa depois ela colocou a mão dentro da mesma e começou a sentir uma gosma subindo pelo seu braço até ela sentir caindo no chão da sala do diretor.

Parecia que aquela era a primeira aula de Harry ainda estava no inverno. “Ótimo”. Pensou Hermione. “Assim não perco nada”. Ela recitou o poema novamente mentalmente.

De repente viu Harry entrando na Penseira e achou estranho pois estava entrando em uma Penseira dentro da mesma Penseira.

Aquela lembrança não parecia que iria acrescentar nada aos Horcruxes pois falava sobre o anel dos Marvolo... Ela rapidamente levantou o rosto e mexeu na penseira com a varinha e depois mergulhou novamente.

“Eu tenho que chegar ao primeiro ato de Voldemort... Mas qual será?”.

Após uma hora mergulhando e tirando a cabeça da penseira e avaliando o que viu... Só tinha uma coisa que a fez se sobressaltar. Uma vez Voldemort levara duas crianças para uma caverna... Porem ela tinha certeza de que aquela era a caverna que Harry tinha ido com Dumbledore na noite do ataque.

“Qual seria o primeiro ato de Voldemort?” Hermione estava sentada no chão com um pequeno pergaminho fazendo anotações e riscando-as em seguida.

“Tem que ter sido antes dele se tornar Lord Voldemort... Mas... A morte do tio... deve ter sido isso!” Hermione de um murro na mão direita e quando começara a refletir sobre sua conclusão lembrou “Não pode ser, Dumbledore disse ao Harry que o anel estava lá... Voldemort não colocaria dois Horcruxes num lugar só... Então... Qual seria um lugar seguro o bastante para ele esconder um pedaço da sua alma?”.

TRIM

Hermione olhou para seu relógio de pulso e viu que já passava do meio-dia e precisava ir almoçar. Ela recolheu o pergaminho e seguiu para o salão principal, torcendo para não encontrar nem Harry nem Rony. Principalmente Rony. Não sabia porque, mas estava com raiva do ruivo.

Ela já tinha sentado e colocado uma coxa de peru na goela e a engolido, quando viu um borrão ruivo ali perto... “Não pode ser como tenho azar”. Ela abaixou a cabeça e depois de algum tempo a levantou e viu que não era um ruivo, e sim uma ruiva.

-Oi Ginny... – Hermione sentiu um alivio ao ver que era sua “cunhada”.

-Mione... O que você faz sozinha? Achei que estaria com o Rony ou com o Potter...

-Potter? O que aconteceu com o Harry?

-Brigamos...

-Anh?

-Nós Brigamos...

-Porque?

-Ele queria me dispensar de novo...

-Anh? Mas porquê? Eu achei que vocês estivessem se dando bem...

-Eu também...

-Então?

-Então nós brigamos...

-Mas vocês brigaram porque?

-Porque ele queria me dispensar... Já disse...

-Mas você não disse porque ele queria te dispensar...

-Foi por causa daquela criancice dele de querer ser o herói solitário... Não queria me envolver...

-Ele disse isso?

-Er... Não propriamente...

-Então como ele disse?

-Ele não disse...

-E porque vocês brigaram então?

-Porque ele ia dizer isso...

-Como você sabe Ginny?

-Eu sei...

-Anh?

-É eu sei... O Harry está estranho desde que voltamos a Hogwarts e eu perguntei a ele se ele realmente queria continuar comigo... E bem ele ficou calado... Depois que eu o pressionei ele ficou de me dar uma resposta – Ginny sentiu os olhos marejarem e passou a mão neles, estava decidida a não chorar – ontem a noite depois da aula nós fomos conversar... E ele me disse que...

-Disse que?

-Ele disse que... Eu não deixei ele dizer...

-Como assim Ginny? – Hermione olhou para Ginny com um ar de preocupação – você não explodiu e soltou tudo que achava que ele ia dizer, sem deixar ele falar não foi?

-Eu fiz... Ele ficou calado esperando...

-E você continuou gritando com ele até chorar e depois foi embora o deixando lá...

-Foi...

-Ginny! Você percebe o que acaba de fazer? – Hermione olhou para a garota.

-Percebo... Eu acabei com o Harry... Sem saber se ele queria continuar comigo – Ginny sentiu as lagrimas descendo pel seu rosto – Como sou burra...

-Ginny... Você não é burra... Você só puxou o gênio explosivo da sua mãe... Entenda que o Harry te ama...

-Não ele me odeia... EU estraguei tudo... EU!

-Não Ginny você não estragou aposto que se você conversar com ele...

-Ele não vai querer Mione não vai... – Ginny dizia aos prantos – Droga acabo de perder o amor da minha vida Mione...

-Você não o perdeu... EU perdi o meu...

-Como assim? – Ginny parou de soluçar e olhou para Hermione.

-Eu briguei com o Rony ontem...

-Vejo que ontem não foi um bom dia para nós – Ginny deu um pequeno sorriso.

-É, mas isso não importa... Um dia ainda seremos felizes Ginny... – Hermione viu que a amiga estava se animando – Droga de enigma...

-Enigma?

-É aquele do espelho... Lembra?

-Dos Horcruxes?

-É esse mesmo... Não consigo decifrá-lo...

-Nossa nunca tinha ouvido falar de um enigma indecifrável para Hermione Granger...

-É serio... Eu não consigo descobrir qual o primeiro ato do Voldemort... Tem que ter sido antes dos dezesseis... e depois dos treze...

-Antes dos dezesseis e depois dos treze?

-É...

-Acho que sei a resposta Mione...

-Anh?

-Lembra de quando o Tom se apossou de min... O diário... Na época ele tinha quinze anos...

-Quinze anos! É isso – Hermione socou a mão – ele matou pela primeira vez, com quinze anos... A Murta-que-Geme é isso Ginny... A resposta do enigma...

-Anh?

-A resposta para o primeiro ato é: a morte da Murta-que-Geme... O local: A Câmara Secreta... A moeda...

-Certo... A Câmara Secreta guarda mais um Horcrux?

-É... Qual será a moeda? A moeda que devemos pagar... “Ao primeiro ato deve voltar...” “Com a moeda certa, ou senão com a vida deve pagar”. Não me lembro de moeda alguma...

-Harry não te falou sobre nenhuma moeda não?

-Não que eu lembre... Primeiro ato... Primeiro ato... Caverna... Câmara Secreta... Caverna!

-Caverna?

-É Caverna... O Harry foi pra uma caverna na noite do ataque para encontra um horcrux segundo a pista do espelho... Mas o Harry não conseguiu um Horcrux... Mas sim um horcrux falso... Uma moeda... É duplo sentido... Como não percebi isso antes? – Hermione tinha um sorriso estampado no rosto – Tom Riddle era um dos alunos mais conceituados de Hogwarts... Ele poderia ter se tornado ministro da magia se quisesse, mas preferiu se tornar Voldemort... Mas ele não deixou de ser um gênio... É isso... A moeda deve ser o horcrux falso...

-Mione você é um gênio!

-Não Ginny você é um gênio! Temos de encontrar o Harry... Temos que contar a ele sobre nossa descoberta...

-Não Mione eu não vou falar com o Harry... – Ginny ruborizou profundamente – ele deve estar com raiva de min... Você vai falar com ele.

-Porque Ginny, eu acho que você deveria pedir desculpas e...

-Não Mione, é melhor não – Ginny olhou o relógio de pulso de Hermione – tenho de ir pra minha aula e você também...

-Mas Ginny...

-Nada de “mas” Mione... Vá pra aula e depois você me conta o que aconteceu...

Ginny se levantou pegou um bolo de chocolate e enfiou na boca tomou um gole de um suco e seguiu para longe da mesa. Hermione pegou seus pergaminhos e livros e olhou seu horário e de repente abriu a boca bruscamente.

Tinha acabado de matar a aula de Trato de Criaturas Mágicas ao ficar mergulhando na Penseira. Ela saiu correndo para a sala de feitiços sua próxima aula. “Será que os meninos sentiram minha falta? O Harry deve estar preocupado... O Rony não! Aquele legume insensível que só pensa em bolos e cervejas amanteigadas...” Hermione amarrou a cara e foi correndo para a sala de feitiços.

Ela olhou para o corredor e viu que ainda havia alunos na frente da sala, inclusive Lavander Brown. Ela procurou por Susana Bones até encontrá-la encostada na parede oposta por trás de alguns garotos. Nada de Harry e Rony.

O Prof Flitwick chegou por uma porta atrás da sua mesa e só foi percebido sua presença quando ele subiu no seu costumeiro banquinho.

-Bom dia queridos alunos... – disse o Pro Flitwick na sua voz esganiçada de sempre – hoje nós vamos aprender um feitiço novo. Um feitiço simples que vocês poderiam aprender quando crianças, porém ele pode ser muito mais poderoso do que uma maldição imperdoável.

Toda a sala se calou e com baque atrás deles apareceram dois garotos sujos de poeira todos desarrumados.

-Won-won! – Hermione ouviu Lavender gritar e ir ao encontro do garoto ruivo com o cabelo tão arrepiado feito o do moreno – o que aconteceu com você?

-Sai pra lá Lilá... – Rony colocou o braço na frente da garota impedindo ela de o abraçar - desculpa... Depois te explico...

Lavender deu um sorriso para ele e depois sentou com o sorriso de orelha a orelha, fazendo Hermione sentir as bochechas corarem de raiva. O garoto ao lado de Rony era Harry que tinha os óculos totalmente tortos e uma parte da camisa rasgada.

-Harry o que diabos aconteceu com vocês? – Hermione perguntou logo que os garotos se aproximaram.

-Depois explicamos...

-Sr. Potter, Sr. Weasley talvez vocês devam me explicar o motivo de vocês chegarem atrasados na minha aula com a roupa toda rasgada sem me dar nenhuma explicação... – O Prof Flitwick subiu em cima de sua mesa tornando-o mais alto.

-Desculpe senhor estávamos com o Prof Trevorfing... – Harry que já estava perto da mesa dele foi quem deu as explicações.

-Trevorfing? – O Prof Flitwick levantou a sobrancelha e depois olhou para os dois garotos para ver se havia mentira nos olhos deles.

-É senhor o diretor Trevorfing estava conosco por isso não comparecemos a aula de Trato de Criaturas Mágicas, e por isso também não chegamos a tempo da sua aula – Harry olhou para seu braço e viu que ele estava sangrando. Pegou um pedaço da calça e amarrou em volta do corte – se nos dar licença senhor podemos nos sentar?

-Claro, claro, podem sentar... Onde eu estava mesmo? – O Prof Flitwick desceu da mesa e voltou para a cadeira – Sim eu falava do poder de tal feitiço que é?

Hermione levantou a mão no ar como de costume, mas ela não olhava o Prof Flitwick diretamente, ela olhou para Harry sentando ao lado de Susana Bones, ou ao seu lado esquerdo pulando uma cadeira, como não havia lugar pra Rony perto de Harry e de Hermione, só sobraram dois lugares para ele, um perto dos garotos da Sonserina e outro na frente de Lavander.

Ele se sentou na frente de Lavander e olhou diretamente para Hermione para ver a reação dela. Ela corou imensamente e depois se voltou para o Prof Flitwick para responder a pergunta dele.

-Só existem dois feitiços simples que podem ser mais poderosos que uma maldição imperdoável: eles são o feitiço Expelliarmus, o feitiço para desarmar e o outro é o Colossus, que faz dependendo do poder mágico do bruxo que o disparou pode até deixar o receptor, ou o alvo com os ossos colados para sempre. Impedindo o de respirar e assim matando-o.

A sala silenciou ao ouvir o resto da frase de Hermione.

-Muito bem Srta. Granger cinqüenta pontos para o dormitório B... É verdade que o feitiço Colossus pode matar, porém os únicos bruxos que já tiveram poder de usá-los contra outro bruxo o desfizeram... Esse feitiço só é ensinado aos aurores mais conceituados porque? – O Prof Flitwick parou e olhou para Hermione que já tinha a mão erguida no ar

-Porque na atual situação do mundo da magia inglesa, existem espiões no quartel dos aurores e no próprio ministério, só que esse não é o motivo principal que faz com que não ensinem esse feitiço. O problema maior é que todos que aprendem esse feitiço só conseguem imobilizar uma área muito curta do corpo, tornando o feitiço tão inútil quanto um Expelliarmus disparado por uma pessoa inexperiente, já que poucos sabem a principal natureza de um Expelliarmus.

-Isso mesmo Srta. Granger, mas vinte e cinco pontos para o dormitório B... Você saberia me dizer qual a verdadeira natureza de um Expelliarmus?

-O feitiço Expelliarmus tem como natureza desarmar o inimigo, porém se você souber o movimento verdadeiro do Expelliarmus é de fazer o inimigo se impossibilitar de soltar qualquer feitiço com aquela varinha... – Hermione parou para tomar fôlego, deu uma rápida olhada para onde Rony se encontrava e depois olhou para o lado rapidamente e viu que Susana Bones cuidava do ferimento no braço de Harry e depois continuou - Em casos críticos o inimigo tem sua varinha inutilizada para sempre.

-Muito bem Srta. Granger isso lhe garante mais trinta pontos para seu dormitório, parece que o Dormitório B irá sediar a festa de formatura deste ano... – O Prof Flitwick deu um sorrisinho amarelado e agitou a varinha e nela apareceram a descrição do feitiço Colossus e como o fazê-lo.

Hermione copiou rapidamente as anotações e viu Harry conversando com Susana que tinha os olhos brilhando, ela estranhou, mas não comentou nada, pois estava preocupada com outra coisa. Na verdade estava impaciente de ver Lavender falar no ouvido de Rony e depois soltar risinhos.

Ela não sabia se ele gostava ou não só sabia que ela estava se sentindo traída, e isso era horrível...

O sinal tocou após uma aula pratica que só Hermione conseguiu parar todos os ossos de uma área, no caso os de Susana, já que Harry estava fazendo par com Rony a contragosto de Lavander e a gosto de Hermione.

Logo que eles saíram da sala ela foi à direção ao ruivo e olhou profundamente nos olhos dele.

-O que você estava fazendo perto da Lavender? – Hermione saiu andando ao lado do ruivo com suas bochechas vermelhas.

-Nossa achei que você não estivesse falando comigo... – Rony usou seu tom irônico e continuou seguindo, ele parecia estar mancando.

-Não seja sarcástico comigo, Ronald Weasley. O que aconteceu com você e o Harry?

-Nada Hermione...

Harry estava no encalço dos dois ainda olhando para o curativo que Susana havia feito, ele sentiu uma dor imensa, e sentiu suas pernas pesarem, mas continuou seguindo a briga do casal.

-Harry o que aconteceu? Vocês estavam mesmo com o Prof Trevorfing? – Hermione se virou para Harry para ver qual seria sua resposta.

-É Mione estávamos com o Trevorfing, Rony acho que você deveria ir pra Ala Hospitalar... Sua perna não esta nada bem... – ele apontou para perna de Rony que o fazia ir mias devagar e depois para o chão... Umas manchas de sangue marcavam o caminho do ruivo.

-Cala boca Harry, minha perna esta muito melhor que seu braço...- Ele apontou para a mancha de sangue que ia descendo pelo braço de Harry. – você precisa ir visitar a Ala Hospitalar muito mais do que eu.

-Vocês vão ou não me contar o que aconteceu? Estou me preocupando...

-Não foi nada Hermione já disse... Agora vá pra sua bendita aula... Ela é bem mais importante do que eu não? – Rony olhou bem no fundo dos olhos dela. Hermione virou o rosto.

-Não é isso Rony... Eu estou preocupada seu grosso, mas acho que não devia... – Hermione sentiu seu rosto ruborizar novamente.

-Eu achei que você não se preocupasse mais... Nos dê licença precisamos ir ver a Madame Pronfey, parece que se eu não for o Harry não vai... – Rony se virou e pegou um corredor à esquerda. Hermione o seguiu junto com Harry.

-Eu me importo, ao contrario de você me preocupo com vocês... – Hermione parou e percebeu que estava se exaltando.

-EU me importo muito mais com você! Não percebe porque eu venho tentando te privar dessa guerra, mas você quer se meter... EU te disse que não agüentaria te perder, e continuo a dizer que não ainda não agüentaria você morta, ou pior sem nunca mais abrir os olhos... EU prefiro que você fique aqui, enquanto eu ajudo o Harry...

-Pois saiba que eu também ajudo o Harry...

-Eu sei que ajuda, o problema é esse... Por favor, Hermione pare de se meter nessa guerra ela não é sua...

-Nem sua...

-Mas é do Harry e não posso deixá-lo carregar esse fardo sozinho... – Rony tinha os olhos marejados.

-Eu também não Rony... Lembre-se eu também sou amiga dele...

-Eu sei Hermione, mas, por favor, eu prefiro que você fique aqui me esperando...

-Pois espere sentado... Pois se você esta nessa guerra eu também estou...

-Hermione...

Ela se virou e foi em direção ao Salão Principal para o jantar, não acreditava como Rony era machista.

Harry estava encostado numa pilastra esperando acabar a confusão. Hermione passou por ele e de repente teve uma idéia.

-Harry eu estou quase decifrando a pista do espelho, você pode me dar o horcrux falso?

Harry se desencostou e olhou para Hermione, enfiou a mão no bolso e depois de alguns segundos tirou um medalhão amarrado em um cordão.

-Eu te devolvo...

-Certo...

-Eu já vou decifrar o código prometo...

-Certo... Er... Mione...

-Sim Harry?

-Desculpe-me por envolver vocês nessa maldita guerra...

-A culpa não é sua Harry, o Rony é que é um idiota...

-Hum... Certo... Deixa-me ir a Ala Hospitalar, porque se ele perceber que não estou perto dele, ele não vai...

-Certo Harry... Até mais então...

-Até Mione...

Hermione seguiu pelo corredor olhando para a moeda com o plano já formulado na cabeça... Só faltava uma coisa... Ginny...

Ela entrou no Salão Principal e olhou em volta, depois visualizou um brilho vermelho perto de uma das entradas. O cabelo dela brilhava mais que o normal por causa do pôr-do-sol.

-Ginny preciso da sua ajuda... – Hermione colocou a mão no peito e se apoiou nela tentando pegar fôlego.

-O que foi Mione?

-Eu preciso que você me ajude a encontrar o horcrux de Voldemort...

N/A: pronto aih tah u cap

o 19 tah nu meio... tou meio sem tempo de escrever mais tou fazendo o possivel... POR FAVOR MANDEM REVIEWS

REVIEWS PLIS

Malfeito Feito

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