Rubis



N/A: desculpem pela demora de poxtar o cap eh pq eu tava viajando e naum pudia postar... tipo o cap nun sei tomara q vcx gostem tah mais rony e harry as meninas aparecem pouco.... mas td bem...

eu nun vou fazer agradecimentos especiais indi viduais hj pq tou cansado e se for botar o nome de todos vai demorar muito tah? espero q vcx gostem

e por favor mandem review faz tempo q nun recebo pliz... MANDEM REVIEWS pliz....

boa leitura...





Capitulo 17 – Rubis

-Shacklebolt? Achei que ele tivesse na ordem... – Rony disse no ouvido de Harry ao ver Quim do lado da enfermeira do colégio – se a Madame Pronfey esta aqui... Quem esta cuidando dos doentes?

-Deve ser um auror lógico ­– Hermione dirigiu a palavra à Rony pela primeira vez desde o café o que o fez da um pequeno sorrisinho – O Shacklebolt não deve ter nenhuma missão importante senão não estaria aqui...

-Ah é... A missão dele era o Sirius... – Rony começou até levar um chute na canela de Hermione – Ai...

-Tudo bem Mione... – Harry não prestou atenção no olhar de indignação de Rony. – Olá Quim...

-Olá Potter... – Quim deu uma piscadela pra Harry e depois apertou a mão dele formalmente e deu outra piscadela – você parece com o velho James... Bom auror...

-Certo – disse Harry baixo e deu outra piscadela – é eu sei todos dizem isso – Harry deu uma piscadela e se afastou para Quim apertar a mão de Rony.

Madame Pronfey estava entregando alguns papeis, enquanto Quim falava com alguns alunos formalmente. Quando Harry recebeu o papel viu que ele cobrava algumas poções, e ingredientes. Ele notou que eram os ingredientes que os professores de outras matérias haviam avisado para guardarem para aula de poções estavam sendo cobrados em tal aula.

-Boa noite a todos. Para quem não me conhece sou Quim Shacklebolt auror do ministério da magia, e essa... Acho que todos já usufruíram dos serviços da nossa querida Madame Pronfey, desde uma pequena gripe até uma pressa de tronquilho no olho... – Quim falava enquanto todos davam algumas risadinhas.

-Obrigado Quim... Eu me lembro da pressa do tronquilho no seu olho... Hum... vinte anos ou mais não? Quase que você perde a visão... Olha aqui sua velha cicatriz - Madame Pronfey tocou em uma pequena linha perto do olho de Quim – agora meus queridos... Weasley! Não amasse o folheto! – Madame Pronfey ia começar a falar quando percebeu que Rony enfeitiçava o papel para se alto dobrar – como eu ia dizendo até o Weasley me interromper... Sejam bem-vindos as aulas de reflexo e cura. Hoje começaremos com aula teórica. Afinal a cura só pode ser feita depois de testarmos seus reflexos, e vocês ainda não vão usar as varinhas... – a turma fez um muxoxo que fez Quim dá um leve sorrisinho – lógico que ainda não vão usar as varinhas a ala hospitalar ainda não esta pronta para receber alunos com azarações para abater bichos papões Srta. Weasley... – ela olhou pra Ginny o que a fez corar intensamente – fiquem tranqüilos vocês poderão usar azarações sim, porem só quando aprenderem a desfazê-la.

-Sabia que a Madame Pronfey ia falar sobre você Ginny... Harry você devia ter visto o rosto do Malfoy depois de levar a azaração dela... – Rony disse mangando da irmã, mas logo parou ao levar um murro no braço.

-Ele mereceu – foi o único comentário de Harry durante toda a aula.

Harry não sabia porque mais seus pensamentos estavam voltados em outra coisa: se ele devia ou não seguir seu coração. Ele já havia desistido de Ginny uma vez e sabia como era difícil aturar essa decisão longe dela. Harry imaginava como seria ter que aturar vendo ela todo dia. A decisão já havia sido tomada, porém ele não sabia se devia segui-la, ou seja, ele ainda não tinha decidido nada.

Harry sabia que não adiantaria nada acabar com Ginny, pois ela estaria igualmente em perigo. Porém ele queria acreditar que não. Ele queria acreditar que se Ginny saísse da vida dele ela estaria segura.

A aula acabou e Harry sabia que tinha de tomar uma decisão... Iria tomá-la quando estivesse cara a cara com Ginny. Ele seguiu com Rony até a entrada do saguão até que viu Ginny se afastar de Luna e Mione também viu isso, pois com um golpe rápido entrelaçou seu braço no de Rony e o puxou para longe de Luna que seguiu sozinha. Harry foi na direção de Ginny ainda indeciso.

-Já se decidiu Harry? – Ginny perguntou antes mesmo de ele chegar a um metro dela – eu achei que quando voltamos n’A Toca. Seria definitivo, mas parece que não... O famoso Harry Potter teve mais um ata que de herói...

-Escuta aqui Ginny se você deixar eu falar eu vou explicar que...

-Explicar que vai acabar comigo? Porque é um covarde que acha que não sei me proteger? Explicar o que Harry? Ou melhor, Potter... – Ginny falava em meio aos prantos – eu já te expliquei isso seu idiota, mesmo que você não esteja comigo Voldemort vai querer minha cabeça!

-Ginny deixa-me falar! – Harry gritou. Um garoto do sexto ano que estava vendo umas flores noturnas levou um susto e correu para dentro do saguão.

-Não me chame de Ginny como se eu fosse uma intima! EU NÃO SOU MAIS SUA CONHECIDA POTTER! – Ginny agora cuspia as lagrimas que escorriam pelo seu rosto – me desculpe Potter por não ter te feito feliz o bastante.

-Ginny...

-Eu não quero papo com um covarde que tem medo de amar, e de ser feliz... – com essas palavras Ginny se virou e deixou um Harry confuso.

Afinal ele tinha planejado um final totalmente diferente depois dessa conversa...

-Rony você vai se engasgar! – Hermione ralhou com Rony enquanto eles saiam de perto do quadro de frutas que levava a cozinha.

-Mmiourne mimr denxa cummer – Rony tinha dois pedaços de bolo grande na garganta e como Hermione disse ele se engasgou ali mesmo. – boca de praga – Rony falou depois de cuspir duas bolas grandes de bolo.

-Eu avisei...

-É mais não precisava botar praga... Agora tenho de pegar mais. É! – Rony deu um murro na mão – aproveito e pego um pudim e um suco de abóbora...Ou que sabe uma cerveja amanteigada... Vamos.

-Francamente... – Hermione girou a órbita dos olhos em 360º e bateu o pé duas vezes até seguir Rony – não vou me espantar quando souber que você morreu engasgado...

-Isso não vai acontecer, valeu... – Rony pegou outra caneca de cerveja amanteigada e tentava se equilibrar com os bolos e o pudim e depois agradecia a um elfo-doméstico que fez uma reverencia e depois desapareceu por trás do quadro – isso não vai acontecer porque você vai estar do meu lado Hermione Granger...

-Como se eu fosse me casar com você... – Hermione falou dando um sorriso bobo.

-Você não tem escolha... Já caiu nos encantos do Weasley aqui... – ele largou toda a comida e agarrou Hermione pela cintura e a beijou.

Harry pegou uma pedra e jogou no lago tentando fazer peixe-rei, mas só conseguia fazê-las afundarem e levantar uma pequena quantidade de água.

“Eu não entendo a Ginny... Eu achei que ela me amasse... Eu a amo tanto...” “Foi melhor assim... Agora Voldemort não irá atrás dela, e afinal... Ela que te dispensou...”.

Os dois egos de Harry duelavam. O que vencia era o Harry sensato. O Harry que sempre quis acabar com Ginny desde a morte de Dumbledore.

Ele decidiu levantar, mas ao fazer isso sentiu uma pontada na perna esquerda, era como se uma faca tivesse entrado nela. Ele levantou e viu o que estava presa a sua perna. Era um anel com um brilhante afiado. Harry o retirou e olhou para ele. Era um rubi.

Harry reconheceu aquele rubi. Já o havia visto antes, mas não sabia onde. Sabia que já o tinha visto só que o rubi que vinha na sua memória era maior do que aquele pequenino preso ao anel.

Haviam duas letras e uma sigla no rubi J&L. Harry ficou admirando o rubi por alguns minutos. Depois lembrou de um conselho da sua tia de quando era pequeno.

Flashback

Harry tinha sete anos e estava escondido de Duda no armário ao lado da cama de tia Petúnia. Sabia que não devia estar ali, porem Duda estava com uma pistola de chumbinho e ele já havia atingido Harry duas vezes na perna direita o que a fez sangrar muito.

Ele sabia que se tia Petúnia visse a pequena mancha de sangue no seu tapete iria fazê-lo lambê-la, porem ele preferia lamber o tapete a ter que levar outro tiro daquela arma estúpida.

-Saia de onde esta... Prometo que não vou te machucar – Harry ouviu Duda dizer ao passar pelo corredor, Harry sabia porque estava tão seguro ali. Nem Duda tinha permissão para chegar ali perto, ou seja, ele nunca o encontraria.

Duas horas se passaram e Harry já sentia sua perna dormente quanto sentiu uma fisgada no braço esquerdo dormente à algumas horas.

-Ai! Que diabos... – ele retirou o que estava lhe trazendo dor e percebeu que era um brinco.

A porta do armário se escancarou e Harry viu um rosto de cavalo e tentou recuar, mas a tia já o tinha visto.

-O que você faz aqui garoto? Meu tapete! – tia Petúnia puxou Harry e depois olhou para a mão dele. Logo que viu o que segurava sua expressão mudou de furiosa para serena. – não sabia que ainda tinha isto...

-Me desculpa tia, eu não queria juro é que o Duda esta com sua nova arma e... – Harry começou a se explicar porem a tia sentou-se na cama e o puxou para seu lado e observou o brinco.

-Sabe... Costumava a ter dois desse brinco... Porém eu dei o meu a sua mãe quando ela... Eu dei a ela. – Harry não sabia como responder a tia, era a primeira vez que ela o tratava assim... Com Carinho...

-Tia... Você vai falar da mamãe? – os olhos de Harry brilhavam, e ao perceber isso tia Petúnia balançou a cabeça negativamente.

-Eu dei a sua mãe quando ela tinha onze anos... Parece que ela o perdeu... Nada que não se esperasse dela... – e ela começou a citar os defeitos da mãe de Harry o que o fez corar intensamente.

-Tia é de verdade? – Harry a interrompeu bruscamente tia Petúnia e apontou para o brinco.

-Claro que sim moleque... Veja para ter certeza de que um rubi é de verdade o levante para a lua. Veja... – ela abriu a cortina e Harry percebeu que já era noite. Quando tia Petúnia levantou o rubi para a lua um G apareceu dentro dele. – não existe nenhum rubi igual a esse, a não ser o outro brinco que eu dei a sua mãe e ela perdeu... e o seu próprio...

Fim do Flashback

Harry não conseguiu lembrar de mais nada, pois depois disso ele sentiu uma enorme dor nas costa. Duda o atingira ali, mas a balinha atingiu a mão de tia Petúnia de raspão o que custou a Duda uma semana sem sobremesa mesada e a arma foi tirada dele para a felicidade de Harry.

Pensando bem aquela tinha sido a única vez que ela tratara Harry como gente. Como uma pessoa e não como animal...

Harry levantou o anel para a lua e viu um G dourado dentro do anel por trás do J&L dourado. Aquilo só podia ser uma coisa... Aquele anel pertencera a sua mãe...

-Rony já é a terceira vez que vamos a cozinha... Porque você largou tudo? Agora vamos ter que importunar os coitados dos elfos-domésticos mais uma vez, e além do mais esta tarde temos de ir dormir teremos aula amanha e... ­– Hermione não conseguia acreditar que era a terceira vez que se encaminhavam para o quadro de frutas.

-Primeiro: pode ser a terceira, mas ainda não comi nada... Segundo: eu larguei porque você me forçou a te beijar... E terceiro: não tá tarde coisa nenhuma, pois eu tenho o horário vago amanha pela manhã acho... – Rony pegou uma caneca de cerveja de um elfo muito feliz e deu uma golada.

-Pois saiba que eu tenho aula, e você também, e se você não quer ir pra cama... Dê licença... – Hermione se virou e foi embora.

-Garotas... Hum valeu... – Rony pegou dois bolos e não seguiu Hermione, já estava cansado dos teatrinhos dela por um só dia. Já tinha planejado chegar no salão principal e se deitar na poltrona em frente a lareira com sua cerveja amanteigada...

Rony saiu seguindo mordendo uns pedaços grandes de bolo até que viu um vulto perto do lago. Decidiu ver o que era, afinal estava sem sono e a lareira poderia esperar... Rony ainda achava que era monitor.

Ele desceu a entrada do saguão na ponta dos pés e foi chegando sorrateiramente atrás do individuo até que o reconheceu e planejou algo melhor...

O ruivo chegou por trás do garoto que olhava um brilhante e o tocou nas costas e depois o empurrou.

Harry deu um salto pra frente e com o empurrão se desequilibrou e para não cair no lago se apoiou em uma árvore soltando o anel no lago.

-Seu... Grande... IDIOTA! – Harry se virou para Rony e olhou incrédulo para o amigo – Rony?

-O que foi Harry?

-Você é um grande IDIOTA! Não viu o que acabou de fazer?

-O que?

-Você me fez derrubar o anel da minha mãe...

-Anh? – Rony olhou para Harry e depois para o lago – mas você me disse que não tem nada da sua mãe...

-E não tinha seu idiota...

-Então?

-Até agora! Você acabou de jogá-lo no lago...

-Eu?

-É você!

-Mas eu nunca jogaria um anel no lago

-Pois jogou!

-Que mentira...

-Seu idiota. Você não jogou propriamente falando, estou tentando te dizer que você me assustou e conseqüentemente me fez derrubar o anel no lago...

-Sabia que não tinha sido eu...

-RONY!

-Tá foi mal...

-Deixa pra lá a origem dele era da tia Petúnia mesmo... – na verdade Harry queria guardar o anel, mas se tivesse que ficar com ele o encontraria algum dia.

-O que faz aqui a essa hora?

-Bem eu estava... – Harry pensava em um jeito de não contar a Rony que brigou com Ginny e que a fez chorar.

-Brigou com a Ginny?

-Foi... – Harry olhou no fundo dos olhos azuis de Rony.

-Realmente cara não temos sorte... A Mione também não para de encher meu saco... – Rony pegou uma pedra e jogou no lago conseguindo fazer a peixe-rei.

-Como assim? Vocês brigaram? – Harry finalmente acertou o peixe-rei.

-Mais ou menos. Eu não sei o que tem acontecido. Eu sei que amo a Mione, mas ultimamente não estamos bem. Ela tem se irritado comigo por nada...

-Esse nada tem nome Rony...

-QuÊ?

-É a Mione esta com ciúmes de você...

Rony ia jogar uma pedra, mas ao ouvir isso só fez levantar água. Ele olhou para Harry incrédulo.

-Mas eu só falei com a Lilá uma vez...

-Certo... O ciúme que a Mione tem não é só desse “L”...

-De quem você esta falando?

-Da Luna seu idiota...

-Anh?

-É a Luna Lovegood, ou como você prefere Di-lua...

-Não a chame assim ela não gosta...

-Eu sei. Achei que você a chamasse assim...

-Não mais...

-Certo... Então você já tentou se transformar de novo?

Uma pausa e Rony jogou outra pedra fazendo a bater na água mais de seis vezes e desaparecer da visa dos dois.

-Na verdade não... E você?

-Também não...

-O que é aquilo?

Rony apontou para o lago, mas Harry não viu nada. De repente um tentáculo gigante saiu do mesmo segurando algo brilhante e vermelho. Os garotos deram um salto pra trás e viram que o tentáculo estava parado esperando que alguém pegasse a coisa brilhante e vermelha.

Harry se adiantou pra pegar tomando o Maximo de coragem possível. “Eu sou da Grifinória!” Lembrou ele e estendeu a mão e agarrou o anel. O tentáculo o empurrou e ele caiu sentado e depois o tentáculo se recolheu para o lago.

-Gryffindor é claro! – Harry olhou para o anel e depois para Rony que parecia ter um medo nos olhos ainda. – eu sabia que já havia visto esse rubi antes! Sabia o que o tinha visto maior e não era no brinco da tia Petúnia! Foi na espada de Godric Gryffindor!

Rony chegou perto de Harry e olhou para ele incrédulo e depois para o anel, e depois olhou para o lago para se certificar de que a lula gigante não voltaria.

-O que era aquilo?

-Não importa.

Como assim não importa? Você ta louco, acho que era a lula gigante – Rony olhou novamente para o lago.

-Já disse que não importa... Esse rubi do anel pertenceu a Godric Gryffindor e também a minha mãe...

-É o anel da sua mãe que “eu derrubei?”

-É...

-Achei que fosse da sua tia...

-E era... – Harry olhou para Rony e depois de volta para o anel com um ar cheio de duvidas.

-Mas... Sua tia é trouxa cara. – Rony olhou novamente para Harry. – tem certeza que isso é da sua tia, ou melhor, que isso é do Gryffindor?

-Tenho... Isso quer dizer que...

-Sua mãe é descendente de Godric Gryffindor...

-Impossível!

-Eu sei... Mais que outra explicação isso teria...

-Não sei...

-Acho melhor perguntarmos a McGonagall...

-É...

-Ou melhor, Dumbledore! – Rony abriu um pequeno sorriso.

-Rony, Dumbledore esta morto...

-Eu sei

-Então como vamos perguntá-lo?

-Dumbledore foi diretor de Hogwarts...

-Sim...

-Quer dizer que todo diretor tem um pedaço da memória guardado na sala do diretor atual, isso esta em Hogwarts: Uma Historia dito por Hermione Jane Granger umas quinhentas vezes...

-O retrato...

-Isso!

Os garotos subiram discutindo probabilidades sobre como falar com Dumbledore e acabaram dormindo no salão comunal. Foram acordados por Denis Creevey avisando que eles estavam atrasados.

Eles desceram as pressas pelas escadarias o que rendeu a Rony um tombo na entrada do saguão onde havia uma poça de gosma ou algo assim. Harry decidiu não rir da situação, pois Rony podia muito bem socá-lo no braço e isso não era legal.

Hermione já lia seu panfleto sobre as noticias do mundo bruxo quando ela viu um vulto ruivo se aproximar dela. Ela apenas se postou entre Susana Bones e um garoto do quinto ano deixando Rony ali olhando para ela. Harry sentou-se do outro lado da mesa, ou de frente para Hermione e Rony conseqüentemente de frente para Susana.

Ginny não apareceu para o café. Harry até agora não tinha pensado sobre a discussão, mas ele sabia que não era culpa dele, pois ela não o deixara falar. Ela tirou conclusões precipitadas. Isso por um lado facilitara, mas por outro acabara sendo muito doloroso.

Harry não estava pronto pra ver Ginny saindo com outro, pois sabia que ela o amava e não ia abdicar deste posto. Nem se morresse.

Já que nem Hermione falava com Rony e nem Ginny apareceu os garotos saíram emburrados do salão principal com algumas rouquenhas na boca, eles se encaminharam para a sala do diretor Trevorfing.

Ao avistarem a costumeira gárgula que guardavam a sala Harry tentou algumas senhas antigas de Dumbledore, mas nada da gárgula se mover.

-Hei Harry não se esqueça que Dumbledore já não é o diretor conseqüentemente o Trevorfing mudou a senha... – Rony disse de esguelha para Harry.

-Eu sei mais como ele admira o Dumbledore podia seguir as senhas dele... Qual você acha que é a senha?

-Não sei, pode ser algo relacionado com os Estados Unidos ele é de lá não?

-É... O que você acha que é?

-Sei lá eu não sei nada sobre os EUA só que ele ficam do outro lado do Atlântico...

-Claro isso ajuda muito. Que tal... Bandeira!

A gárgula não se mexeu.

-Droga eu também não sei nada sobre os EUA... A Hermione não comentou nada sobre ele que seja relevante?

-Não que eu saiba...

-Você é um idiota.

-Às vezes acho que você é mais idiota do que eu...

-Como assim?

-Você anda com um idiota feito eu...

Harry olhou pra Rony com desdém e depois os dois começaram a rir freneticamente.

-Vamos atrás da McGonagall? – Harry falou em meio às gargalhadas.

-Não... A Mione pode estar lá e...

-Ainda brigado com ela?

-Mas ou menos...

-Porque vocês brigaram mesmo?

-Não sei ao certo... Acho que ciúmes...

-Da Lavender?

-Acho que sim, mas eu não sei o porque eu nunca mais a vi...

-Acho que é por causa da Luna... Já falamos sobre isso seu idiota.

-Ah é...

-Você realmente é um idiota Rony...

-Ei espera aí...

-O que foi?

-Luna... – os olhos de Rony ficaram diferentes – acho que já sei a senha...

-O que a Luna tem com a senha?

-Ela falou que o Trevorfing caçava pomorins... Quer arriscar?

-Não custa nada... Caça ao pomorin

Nada aconteceu.

-Acho que a Luna não pesquisou direito – Harry disse rindo.

-Você disse errado seu idiota. Pomorin Dourado! – Rony falou. Porem nada aconteceu durante alguns segundos e de repente a gárgula começou a girar e os garotos subiram em alguns degraus e foram guiados.

-Nossa o que falta agora o Crabbe aprender matemática – Harry falou espantado com um sorriso no rosto.

Os dois chegaram a porta do diretor e viram q estava entreaberta. Harry colocou o ouvido, mas não ouviu nada então ele foi abrindo ela devagarzinho.

-Vamos temos de ser rápidos... – Harry falou em um cochicho. Rony assentiu com a cabeça.

A antiga sala de Dumbledore agora estava totalmente diferente. Em vez da antiga mesa com objetos míticos e “legais”. Havia agora alguns “potes de bola de tênis” uma rede azul clara e uma tabela com o mapa-múndi, só que este mapa-múndi era diferente. Haviam vários pontos que piscavam e um deles era na Grã-bretanha.

Ainda havia uma bandeira americana e uma francesa segurada por uma estatua de cavaleiro medieval. Uma vassoura Nimbus 2000 perto de alguns troféus. Ainda existiam vários pássaros empalhados. Existiam algumas bolas amarelas em cima de uma estante elas pareciam com um pomo de ouro.

Harry notou uma gaiola que emitia um barulho que o fazia se recordar do quadribol. Dentro dela havia pomos de ouro.

Rony ainda admirava os troféus quando Harry o chamou para mostrar a gaiola. Depois de alguns minutos admirando a gaiola os garotos olharam para os quadros.

Alvo Dumbledore. Era o que dizia o ultimo quadro, mas ele estava vazio.

-O que faremos? – Rony olhou indeciso para Harry.

-Vamos chama-lo – falou Harry firmemente

-Você tá louco Harry o Trevorfing pode chegar...

-Temos de tentar... Eu vim pra Hogwarts para encontrar pistas sobre Voldemort e Gryffindor tem de ter algo relacionado com ele...

Rony não falou nada.

-Prof Dumbledore? ­– Harry falou - Prof Dumbledore o senhor esta aí? Prof Dumbledore?

Harry chamou por Dumbledore por uns dois minutos até que um vulto passou pelo quadro. Rony recuou um pouco depois um homem muito branco com óculos meia-lua e uma barba branca enorme apareceu.

-Olá Harry... – Dumbledore sentou-se em uma poltrona que estava lá. Atrás dele havia um empoleiro para alguma ave, mas não havia nenhuma lá.

- Prof Dumbledore! Eu preciso perguntar uma coisa ao senhor...

-Pode falar Harry...

-Professor eu encontrei uma coisa ontem... Uma coisa que eu acho que pertenceu a minha mãe e ao Gryffindor...

-Gryffindor, Harry?

-É senhor... É um anel com um rubi... Igual ao da espada.

-Você esta com ele ai Harry?

-Estou... Olha ­– Harry tirou o anel do bolso e mostrou a Dumbledore – Vê não é idêntico ao da espada?

-É...

-Então como ele foi para nas mãos da minha família?

-Como assim Harry?

-Minha tia me mostrou uma vez um brinco com um rubi igual ao desse anel e ela disse que deu o par do brinco a minha mãe e que ela perdeu quando era adolescente, ou seja, aqui em Hogwarts... E veja o anel tem as inicias J&L e um G no fundo. O G também esta no brinco porem o J&L só no anel. O J significa James – meu pai e o L significa Lily – minha mãe... Acho q ela perdeu no sétimo ano...

Dumbledore não respondeu e Rony estava pasmo com a conclusão do amigo, afinal ele tinha encontrado ontem... Harry estava mais esperto afinal.

-O que o senhor acha?

Dumbledore ficou calado e depois se acomodou melhor na cadeira, olhou diretamente nos olhos de Harry deu um grande suspiro e começou a falar.

-Harry... Eu achei que você não precisaria saber disso, sua mãe nunca descobriu nem seu pai... Porem vejo que você os supera... – Dumbledore olhou novamente pro anel na ao de Harry – até hoje achavam que os descendentes dos quatro fundadores de Hogwarts haviam sido extintos... Lógico que a maioria dos diretores sabiam que não era verdade...

-Voldemort... – Harry falou baixinho.

-Isso Voldemort é o ultimo da linhagem de Salazar Slytherin... Existem documentos que provam que ainda existem descentes de Rowena Ravenclaw e Helga Hufflepuff... Mais ninguém sabe se ainda existem descendentes de Godric Gryffindor... O ultimo relato de um descendente de Gryffindor foi a aproximadamente a cem anos. Era uma moça que estudou aqui... O seu nome era Lucy Haverberry...

Harry lia cada palavra que Dumbledore pronunciava, enquanto Rony tentava acompanhar as palavras do antigo diretor.

-Depois que Lucy se formou aqui em Hogwarts soubemos que ela se casou com um trouxa, e na época os trouxas não aceitavam os bruxos, ou seja, ela ficou com medo de perder seu marido já que estava grávida... Então escondeu seu segredo e abdicou da sua varinha... Quando se filho fez dez anos uma carta foi enviada para ela igual a que você recebeu aos onze anos... Só que ela ficou com medo que o marido a abandonasse e mandou uma carta ameaçando acabar com o segredo de Hogwarts... O diretor não podia fazer nada.

-O filho de Lucy chamava-se Ralph Stone e herdou o nome do pai trouxa... Soubemos que ele ainda estava vivo quando teve uma filha chamada Ester Stone... Só que Lucy ainda estava consciente e impediu ela de vim para Hogwarts...

-Desculpe-me Prof Dumbledore mais o que isso têm com o Harry? Ou melhor com Voldemort... – Rony interrompeu Dumbledore.

-Tudo em seu tempo caro Ronald... Se você não entendeu ainda onde quero chegar é: Harry é o ultimo descente bruxo de Godric Gryffindor...

Harry piscou duas vezes e olhou para Dumbledore depois olhou para Rony que estava tão chocado quanto ele.

-É Harry você não ouviu errado você é o ultimo descendente bruxo de Godric Gryffindor que ainda esta vivo...

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