Fortes tentações



Capitulo 2 – Fortes tentações


Harry tocou na perna da mesa e sentiu o chão embaixo de si desaparecer e então um chão agradável apareceu, eles estavam na cozinha d’A Toca, mas Harry não entendeu porque tinham que ir até o Largo Grimauld para depois ir para A Toca.
-Como sei que vocês estão se perguntando vou explicar – o Sr. Weasley se referiu a Rony, Harry e Hermione – A Toca esta com um feitiço de segredo e a única entrada é o Largo Grimauld que também esta com um feitiço de segredo criado por Dumbledore antes de morrer, e o segredo do Largo Grimauld mudou conforme a vontade de Dumbledore só os membros da ordem em Harry confia já que ele é o dono da casa podem entrar nela.
-Anh? Eu sou o dono do segredo? – Harry não tinha entendido as ultimas palavras do Sr. Weasley.
-Não Harry você só controla pelas suas emoções quem usa o Largo Grimauld – o Sr. Weasley terminou de explicar. Rony estava totalmente abobado e Hermione encantada com o feitiço, Harry olhou em volta e viu Neville Logbotton e sua avó conversando a Profª Sprout, Luna Lovegood estava atrás de uma edição d’O Pasquim, em mãos e ao lado dela estava uma ruiva que particularmente Harry achava linda ela estava absorta em pensamentos, mas ao ver Harry ela gritou.
-HARRY! Finalmente já estava preocupada – Ginny veio em sua direção e deu um abraço e um estalado beijo na bochecha de Harry. Ele sentiu uma vontade enorme de beijá-la na boca, mas lembrou que se estivesse envolvido com Ginny ela estaria em perigo de vida e o que Harry menos queria era que se amor morresse por causa dele.
-Oi Ginny – ele deu um beijo na bochecha dela e deu um sorriso meio falso, ele percebeu que Ginny olhou nos seus olhos com um olhar meio triste, e para não encarar ela ele desviou seu olhar para a Sra. Weasley que vinha correndo dá um abraço nele.
-Harry, como você está querido? – a Sra. Weasley veio e deu um daqueles seus abraços de urso tão sufocantes e tão afetuosos.
-O... Lá Sra Weasley – Harry conseguiu se pronunciar quando a Sra. Weasley havia largado-o. – iai como vão os preparativos para o casamento?
-Vão bem Harry – a Sra. Weasley agora estava um pouco mais sorridente – parece que estava enganada sobre a Fleur. Bem ela se mostrou muito apaixonada pelo meu filho desde o ataque – ela parou para olhar a reação de Harry sobre qualquer menção ao ataque a Hogwarts onde Dumbledore morrera.
-Ah, que bom – Harry desviou o olhar para disfarçar a tristeza nos seus olhos esmeraldas e viu uma Ginny, que já havia se afastado para perto da Luna, fitando-o o que foi bem mais intimidante.


Faltavam agora apenas dois dias para o casamento e bem A Toca estava lotada mais uma vez de alegria e pessoas que faziam Harry se sentir melhor. Os últimos dias haviam passado muito rápido, e os comensais da morte não tinham voltado a atacar desde o ataque a Hogwarts. Harry havia notado que Rony não só mudou um pouco seu corpo mais também suas ações desde que Harry e eles tinham se reencontrados ele estava mais calado como se tivesse algo para contar para alguém, mas ainda não tinha reunido coragem o suficiente, Harry percebeu de quem se tratava, mas decidiu não perguntar ao amigo já que ele mesmo travava uma luta interna entre, assumir de vez que não podia viver sem Ginny ou ter forças o suficiente para mantê-la longe dele para não deixá-la correr perigo nas mãos de Voldemort.
Ginny estava jogando duro, era assim que Harry pensava. Na ultima noite quando Rony ainda não tinha chegado para se deitar no mesmo quarto de Harry, pois disse que ia ao “banheiro” e já voltava, Ginny apareceu na porta de camisola sorrateiramente por trás de Harry e deu um “selinho” nele, depois saiu bem depressa o que deixou um Harry bastante confuso e com uma cara de “bobo” intitulada por Neville que havia chegado poucos segundos antes da ruiva sair com um olhar muito confiante.
Rony chegou duas horas depois da sua saída com um sorriso bem claro no rosto o que deixou Harry muito confuso, será que ele havia dito o que sentia a ela? Será que Ronald Bilius Weasley seu melhor amigo tinha finalmente se declarado para ela? Bem Harry ainda não sabia, mas estava bastante desconfiado.
-Harry, vem aqui precisamos da sua ajuda com essa mesa – Rony gritava para Harry que refletia sobre os dois últimos dias – precisamos triplicar e colocá-la ali onde será servido o “buffet”.
-Ta certo – Harry ajudou seu amigo na tarefa e depois os dois seguiam para a casa quando Harry notou um chama perto do armário de vassouras, o mesmo que usou para conversar com Dumbledore a mais ou menos um ano. – Rony vá sem min, vou ali e já volto – ele se encaminho até o armário e o abriu e viu uma Ginny apontando sua varinha para a direção onde ele estivera a poucos minutos – o quê?
-Bem o único jeito de você conversar comigo – ela fechou a porta do armário fazendo os dois ficarem bem próximos – afinal de contas o famoso Harry Potter vai ficar fugindo de min até quando?
-Ginny... Nós já conversamos sobre isso... – Harry ia começar seu discurso já ensaiado caso Ginny o prensasse na parede, mas foi interrompido por três razões: uma, a criatura na sua barriga tinha se movimentado fortemente fazendo-o perder a fala; dois, seu coração não o deixou continuar; e três, Ginny havia beijado-o e ele retribuiu com tanto fervor quanto o que a ruiva demonstrava.
-Você falava... – a ruiva muito esperta não deixou o beijo durar muito fazendo Harry ficar só na vontade.
-Ginny você sabe que não devemos, se Voldemort descobrir você vai ser usada contra min, e eu não agüentaria te perder como perdi meus pais, o Sirius e... O Dumbledore – ele pausou depois olhou naqueles olhos azul-claros que ele achava maravilhosamente perfeito – Ginny você é a coisa mais importante para min, e se eu você morrer o que será de min?
-Harry... Você esqueceu que depois de você e a Mione sou a melhor feiticeira da AD – ela fitou os olhos cor de esmeralda de Harry – e não venha dizer que isso não importa quando estou lutando contra comentais da morte, porque isso vale muito – ela disse botando o dedo nos lábios do garoto – Harry eu sei que você se preocupa muito comigo, e sei que você me ama... – Ela pausou e olhou no fundo daquele imenso verde por trás dos óculos do garoto – do mesmo jeito eu te amo e não suportaria te perder, tampouco te abandonar, foi por isso que resolvi me arriscar ao seu lado.
-Ginny... – Harry olhou para a garota que agora chorava como uma menininha – eu te amo tanto.
-Eu também te amo Harr... – antes de terminar Harry botou um do seus dedos nos lábios dela, olhou fixamente nos olhos azuis manchados de lagrimas que escorriam sobre aquelas sardas lindas, e a beijou apaixonadamente, sentiu o gosto salgado das lagrimas dela, mas não reclamou ao contrario amou, beijar Ginny chorando era diferente da Cho, as lagrimas de Ginny tinham um gosto de chocolate caseiro enquanto as de Cho só eram salgadas assim como a água do mar.


-Bem, Rony preciso confessar um negocio a você – Harry cutucou seu amigo sonhador na cozinha, o que fê-lo virar-se bruscamente e vê um Harry com um sorriso maroto.
-Bem, para você tá sorrindo ou a Lestrange foi presa, ou você voltou com a Ginny. – O ruivo o encarou sem nenhuma surpresa ao olhar o olhar desconfiado e surpreso de Harry.
-Ah! Então a Ginny não tramou isso sozinha – o garoto deu um murro na palma da sua outra mão – você ajudaram-na.
-Quando você diz ajudaram-na você se refere a quê? – Rony parecia ter se interessado pela conversa.
-Bem, a Ginny não pode ter contado apenas com a sua ajuda, e além do mais cadê a Mione não tenho a visto muito – Harry tocou na “ferida” do amigo
-Er... Então... Não sei. – Rony corou um pouco e mudou o rumo da conversa de novo para Ginny – eu não a ajudei eu só fiz uma troca de favores...
-Uma troca de favores? – Harry estranhou – como assim Rony?
-Você verá meu caro Harry... Você verá – falando isso ele saiu da cozinha com um chocolate na boca se encaminhando para sua irmã.


N/A: tah aih

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