Francezinhas




N\A: oiiiii!!! Tô trazendo
um cap. mais cedo do que eu pretendia... melhor, naum?


Jeferson Nalevaiko: Realmente,
não é mtu facil escrever naum, mas eu me divirto.


Rubymoon: ??????


Pvpp: Não, o Victor
MAtheu NAUM está certo. Vc vai ver pq... + ele num tá certo, pode ter certeza
de que ela num eh um anjo.


 


Francesinhas


 


Harry e Rony
fizeram de tudo para adiar a ida à estação de trem, mas não teve jeito. Eles
quase imploraram a Hermione para que deixassem elas mofarem esperando por eles,
mas ela disse que seria antiético; além do que, eles nem as conheciam.


-Vocês estão
julgando elas pela Fleur, mas eu tenho certeza...


-Que elas são
iguais! – completou Rony.


-Você é tão
antipático.


-Elas é que
são antipáticas!


-Mas você
nem as conhece...


-E nem quero.


-Só você não
quer!


-O Harry é
ninguém?


-Me tira fora
dessa...


-Não me diga
que você quer conhece-las?


-Bem, eu...
– Harry não respondeu. Ele queria conhece-las?


-Responde,
Harry – apressou Rony.


-Não
seria... ruim... conhece-las... – respondeu devagar.


-O QUE?


-Ah, Rony,
sabe, eu não tô dispensando amizade não. – disse, a um Rony indignado –
Alias, você nem conhece elas... Deixa a gente ver elas primeiro, depois
julgamos, o que me diz?


-Ta bom –
disse emburrado.


Realmente,
Harry estava a fim de conhece-las. Gente nova era sempre bom, elas traziam
diferentes noticias e novidades. Quanto ao fato delas serem legais ou não, ele
nem ligava, pois não pretendia passar muito tempo ao lado delas. O que ele
queria mesmo era estudar. Tentar achar os horcruxes. Mas como, ele não fazia idéia.


Durante toda
a manhã, Rony e Hermione jogaram xadrez de bruxo. Como era de costume, Rony
sempre ganhava.


-Você
roubou. – disse Hermione, depois de perder pela décima vez seguida.


-Roubei,
nada. Você é que é ruim. – disse Rony, simplesmente.


-Harry, eu
estressei, quer jogar com esse chato?


-Tá.


Harry ocupou
o lugar de Mione, que foi se sentar numa poltrona próxima; pegou agulhas de
crochê.


-Fala sério,
você ainda tá nessa do F.A.L.E? – perguntou um Rony indignado.


-Na verdade,
não exatamente. – disse Mione. – já que meus gorros foram parar todos na
cabeça do Dobby. Não, esse aqui não é um gorro, é um cachecol.


-Agora você
vai crocitar cachecol pra eles?


-Não,
Ronald. Esse é pra mim. – disse irritada.


Rony e Harry
jogaram quatro partidas (todas as quatro ganhas por Rony). Na quinta vez, Harry
desistiu.


-Ninguém
ganha de você, Rony – disse derrotado.


-Além de
Gui.


 


No almoço,
Rony demorava ao Maximo levar o garfo a boca.


-Francamente,
Ronald, isso não vai nos fazer atrasar. 
disse Hermione.


-Quem disse
que eu quero nos atrasar? Só tô com preguiça.


-Sei...


Lá pela uma
e meia da tarde, eles foram trocar de roupa, para estarem “apresentáveis”.


-Nossas férias
já eram, escreva o que eu digo. – disse Rony.


As cinco para
as duas da tarde, Harry, Hermione e Rony, sendo puxado pelos outros dois, foram
para a estação.


-Onde é a
estação, Mione? – perguntou Harry.


-Ora, é logo
ali. – disse ela. – Elas viram pela King’s Cross mesmo. Plataforma quatro.


-Ah.


-E como a
gente vai saber quem são elas? – perguntou Rony, conformado.


-É só ver
quem fica falando que trens são lentos. Elas devem ser todas puros-sangues. –
disse Harry.


-Não são
todas, mas Harry tem razão: prestemos atenção no que as pessoas falam. –
disse Hermione.


-Como você
sabe que não são todas puros-sangues? – perguntou Rony.


-Sra. Wyndi
me disse.


-Certo.


O resto do
cominho foi em total silencio. Quando chegaram na estação, Harry ficou triste:
lembrou-se que nunca mais ele iria para Hogwarts e que ninguém mais
atravessaria a parede da plataforma nove e dez para chegar a plataforma nove e
meia. Com um sorriso, Harry se lembrou da primeira vez que fora para Hogwarts.
Como não sabia como chagar a plataforma nove e meia. De como pedira ajuda a Sra
Weasley para ajuda-lo a atravessar. Puxa, vou sentir saudades disso,
pensou, quando voltou novamente a realidade.


A estação
estava cheia; as francesas não podiam ter escolhido ida pior para chegar: um
domingo. Quase não havia como se locomover por lá. Demoraram quase dez minutos
para chegar a plataforma quatro, de tão cheio que estava. E quando chegaram,
viram que o trem chegaria com atraso.


-A gente vai
ficar nesse tumulto até o trem chegar? – perguntou Rony.


-É o jeito.
– suspirou Hermione.


Harry
observava três garotas ali por perto. Elas eram bem espalhafatosas. Uma delas
era ruiva de cabelo ondulado, de olhos verdes claros e usava uma blusinha rosa
escrito em verde: “I’m different, so what?” (sou diferente, e daí?). Ela
também usava uma jeans clara. A segunda tinha cabelos negros e lisos, e olhos
cinzentos muito claros. Ela usava uma blusinha preta escrita em amarelo: I am ME
not YOU! (eu sou eu, não
você). Usava uma jeans escura. A ultima tinha cabelos castanhos claros e
encaracolados. Ela usava uma boininha caída de lado nos cabelos. Tinha olhos
cor de mel. Usava uma blusinha verde escrito em laranja: I love colors! (eu amo
cores). E uma saia jeans desbotada. Elas conversavam muito alto.


-Isso aqui tá
cheio – dizia a ruiva.


-Realmente.
– concordou a morena. – Não dava pra escolher um dia de semana?


-Não. Assim
chamamos menos atenção para nós – respondeu a de boininha.


-Para
Melissa, você quer dizer – disse a ruiva.


-Também.


-Por falar
nisso, cadê ela? – perguntou a de boininha.


-Ela disse
que ia de encontro à bolsa dela. Parece que perderam, ou coisa assim –
respondeu a morena.


Passaram-se
uns segundos de silencio, quando a ruiva começou a olhar em volta. Logo depois,
ela pareceu repara em Harry, que disfarçou. Mas ele ouviu o que ela disse a
seguir:


-Marie (N\a:
lê-se Marrí
), par de olhos azuis, bombordo, noventa graus.


Logo em
seguida, Harry se sentiu observado. Fingiu estar interessado na relação de
trens.


-Aí está
você, sua miserável! – Harry ouviu. Arriscou uma olhada pra o local onde
estavam as meninas e ele viu que não era mais observado. Elas olhavam para um
ponto oposto ao dele. Delas se aproximava uma garota loira de pele muito branca.
Ela usava um vestido branco até os joelhos e usava também uma bolsa grande
(parecia uma bolsa de praia) na qual ela estava mexendo muito.


-O que você
está fazendo? – perguntou a ruiva.


-Nada em
especial. Só procurando meus remédios para dor de cabeça.


-De novo?


-As dores de
cabeça me amam. Então, o que eu perdi?


-Um belo par
de olhos azuis, bombordo, noventa graus.


-Não são
azuis, Ann, são verdes.


-Azuis.


-Verdes.


-Ann, repita
as coordenadas, por favor.


-Bombordo,
noventa.


A loira olhou
para Harry. Eles se encararam por um segundo. No seguinte, a loira levou a mão
à cabeça.


Harry quase
caiu das pernas. No segundo em que ela olhara para ele, ele viu que ela era A
garota loira. Não havia como confundir. Expressões suaves, olhos tristes e
incrivelmente azuis, cabelos loiros. Como ele não vira antes?


As garotas já
haviam começado outro assunto.


-... e me faça
subir meio de locomoção trouxa de novo, eu te mato! – ia dizendo a morena.


-Quieta! –
repreendeu a de boininha.


-Que foi?


-Não diga
“trouxa”, você vai atrair atenção dos outros para nós!


-Trouxa? –
sussurrou Harry para si mesmo. – Mione! – chamou. – Acho que as encontrei.


-Cuma?


-As
francesas. Eu as encontrei.


-Mas o trem
delas chega daqui a meia hora...


-Elas podem
ter pegado um trem mais cedo – disse Rony.


-Onde, Harry?


-Ali. –
disse, indicando com a cabeça o local onde estavam as quatro.


-Tem certeza.


-Tenho.


Eles deram
dois ou tres passos em direção a elas. Elas estavam discutindo outro assunto


-Azuis –
dizia a ruiva.


-Verdes. –
dizia a de boininha.


-Azuis!


-Verdes!


-Quer
apostar?


-Um galeão
que eles são verdes.


-Um para que
são azuis. Lewise?


-Azuis.
Lissa?


-Nenhum dos
dois.


-Apostado.
Nenhum dos dois?


-É.


-Ta bem então.


Hermione
abafou uma risadinha.


- Mione –
disse Rony, meio que com medo. – você fala com elas?


- Por que eu?


- Porque você
é uma menina.


- Tá bom.
– depois, deu mais dois passos em direção a elas. – Com licença.


- Sim?


- Alguma de
vocês é Melissa Wyndi?


- Eu, por
que? – era a loira.


- Somos da
Ordem, nos mandaram aqui para levar vocês para casa.


-  
“Nos mandaram”?


Hermione
indicou com a cabeça para Harry e Rony, que fingiam conversar.


-  
Ah. – fez a loira. Ela olhou novamente para Harry, que, sentindo seu
olhar, ruborizou. – Vocês não são muito novos para fazerem parte da Ordem?


-  
Bem, não fazemos, apenas nos mandaram


-  
Ah. Tudo bem. – disse, com um sorriso. – Qual seu nome, mesmo?


-  
Hermione Granger. – disse, apertando a mão da loira.


As francesas e Hermione se aproximaram de Harry e Rony. Elas se
apresentaram a eles. A ruiva era Ann di Bararac (n\a: lê-se Barbarrac; todos
os sobrenomes, menos a da Wyndi, tirei de Para Sempre Cinderela
), a morena
Lewise de Lancret e a da boininha era Marie di Ghent. A loira era Melissa Wyndi.
Harry teve a impressão de que estava novamente ao seu quarto ano, quando ele
tinha que convidar uma garota para dançar no Baile de Inverno, por causa de que
as francesas não paravam de dar risinhos inaudíveis, sorrisinhos bobos e
cochichavam umas com as outras.


Como elas não haviam almoçado no trem, Hermione deu a idéia de
pegarem alguma coisa numa lanchonete trouxa que havia ali por perto. Sentaram-se
numa mesa redonda, da direita para a esquerda, Lewise, Ann, Hermione, Rony,
Marie, Melissa e Harry. No começo, ele pensou que se sentiria desconfortável
sentando-se ao lado de Melissa, mas logo descobriu que estava estranhamente
confortável. Parecia que ele a conhecia há muito tempo.


Eles, enquanto esperavam a comida, conversavam sobre varias coisas
(Harry, Rony e Hermione pediram apenas algo para beber, pois já haviam almoçado/As
garotas francesas não tinham um sotaque francês, como Fleur, falavam
fluentemente). Sabre a paisagem da França, um pouquinho sabre de como era a
Mansão Conrhoy e a personalidade de cada um. Em uma hora de conversa, Harry e
os outros descobriram que Ann era filha de trouxas; Melissa (claro) e Lewise
eram puros-sangues e Marie era mestiça. Ann era medrosa, brincalhona e preguiçosa;
Lewise era orgulhosa e “séria-além-da-conta”; Marie era a “mãezona”
da turma, esperta, super cuidadosa, e inteligente; Melissa era tímida, quieta e
superinteligente. Segundo suas amigas, ela fora a aluna numero um de todas as
matérias. (“A versão loira de olhos azuis de Hermione” disse Rony). Depois
que a comida chegou, mais uma porção de assuntos surgiu. Até que Harry
cansou-se de falar e ficou um pouquinho quieto. Depois de deixar ele quieto por
uns três minutos, Melissa se virou para ele.


-  
Então, como foram as suas férias, Harry? – perguntou ela baixinho, de
modo que somente ele ouviu.


-  
Bem, dentro do possível – disse simplesmente.


-  
Teve sonhos incomuns?


-  
Bem, eu... Como você sabe?


-  
Simplesmente, eu sei, Ladrão de Sonhos. – disse ela, com um sorriso
maroto brincando nos lábios.


-  
Então, o bilhete e a garota dos sonhos...


-  
...Era eu.


-  
Que mundo pequeno.


-  
Nem me fale. Numa estação de Londres, eu descobri que o Ladrão de
Sonhos era Harry Potter. Que coisa, não?


-  
Numa estação de Londres eu descobri que a Garota Loira era Melissa
Wyndi.


-  
Você me chamava de Garota Loira? Estranho.


-  
É tão estranho quanto você me chamando de Ladrão de Sonhos.


-  
Mas você é. – disse Melissa, sorrindo.


-  
Como eu sonhava o que você sonhava? – perguntou Harry.


-  
É uma longa historia...


-  
Quanto mais cedo começar, mais cedo termina.


-  
Bem...


-  
Ei, Lissa! – disse Marie – dá só uma olhada no que sua mãe deu
para eles verem.


-  
O que? – ela pegou da mão da amiga uma foto bruxa. Nela havia quatro
garotinhas de seus onze anos, Lewise, Ann, Marie e Melissa. – Credo! Queime
isso! Eu mato minha mãe.


-  
Deixe-me ver? – perguntou Harry, tirando a foto da mão da garota.


-  
Nem pensar, estamos horríveis. – disse ela, tomando a foto de volta.
– Hermione, você vai ter pesadelos. Há monstros nessa foto!


-  
Não, eu vejo dois monstros todos os dias, desde os onze anos. – disse,
numa indireta para Harry e Rony.


-  
Mione! – disseram os dois juntos, indignados.


-  
Brincadeira, meninos, é brincadeira. – disse, rindo com as outras
meninas.


Depois de
mais uns minutos de conversa, Harry caiu novamente em silencio. Desta vez,
Melissa apenas o encarou. Ele levantou a cabeça e ficou olhando dentro daqueles
misteriosos olhos intensamente azuis.


-Que foi? –
perguntou ele. Ela nada respondeu, apenas sorriu e continuou a olha-lo. Logo
depois, ela se virou para Marie e sussurrou “Ganhei”. Marie olhou para a
amiga com um ponto de interrogação na cara. Depois, ela pareceu entender,
olhou para Harry e sussurrou “Não vale!” “Quem disse que não?”
Sussurrou Melissa de volta. Com cara de indignação, Marie se virou para Ann e
Lewise e disse algo em francês para elas. Elas fizeram cara de indignação.
Logo em seguida, elas deram um galeão cada uma para Marie, que pegou um galeão
de sua bolsinha e passou os três para Melissa. Rony e Hermione olharam para
Harry, que deu de ombros.


Depois dessa
“conversa” incompreensível eles pediram a conta, dividiram em cinco (Rony e
Lewise não tinham dinheiro trouxa), e foram embora.


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