Os Segredos



Junto ao frio cortante do mês de dezembro, chegaram Rony e Hermione, para um breve período de férias em companhia aos amigos.

Hermione estava visivelmente abatida e cansada, notava-se facilmente as espessas manchas sob seus olhos, os cabelos mais desgrenhados que o normal, o olhar aéreo e os constantes bocejos, mas apesar disto, estava feliz.

Rony, porém, irradiava um brilho todo seu. Há anos, Harry não via o amigo assim tão feliz.

-Nunca acreditei sinceramente que um dia você ia entrar para a família, Harry. –comentou ele certa manha, a caminho de Hogwarts. –Mas agora, você vai ser pai dos meus sobrinhos!

-Dê um espaço a eles Rony! –censurou Hermione, segurando o namorado firmemente pelo braço, quando este estava coma mão a meio caminho de acariciar pela vigésima vez a barriga da irmã, uma expressão ligeiramente abobado estampada em seu rosto.

-Vou ser tio! –justificou. –Tenho total direito de querer sentir meu sobrinho!

Rony suspirou, apoiou o queixo na palma de sua mão, e se pôs a observar a paisagem pelas pequenas janelas das carruagens de Hogwarts. O tempo estava completamente nublado, e ameaçava nevar. Harry esticou o pescoço esperançoso para fora, para observar a construção que mais gostava no mundo aproximar-se imponente acima do lago congelado.

-Não acredito que vamos nos casar aqui! –exclamou Gina excitada, apertando firmemente a mão de Harry.

Harry concordou com um sorriso.

-É realmente muito extraordinário isso! –comentou Hermione, sorrindo fracamente. –Imagino que agora que a escola está interditada, não há problema...

-Hermione, você está bem? –perguntou Harry, observando a amiga atentamente. Suas pálpebras pendiam, ameaçando fechar, no momento em que bocejava discretamente, a mão escondendo estrategicamente a boca.

-Estou sim, mas ontem fiquei acordada até tarde estudando... –respondeu ela, tentando sorrir novamente, indicando um pesado livro em seu colo.

-Deve ser bastante difícil, não é? –perguntou Gina, assombrada, o olhar fixo no velho e gasto objeto.

-Não, não é difícil, mas exige bastante estudo. Estou adorando... –respondeu Hermione humildemente. –E além do mais, em janeiro estarei voltado à Inglaterra. Vou ser residente no St. Mungus, finalmente... Vou fazer uma pós graduação, se tudo der certo, vocês não imaginam os assuntos que a medicina bruxa tem para se estudar.

-Vocês acreditam que ela terá de voltar à França toda semana? –perguntou Rony, visivelmente abalado.

-Não é assim tão ruim, Rony, eu posso aparatar, e dá na mesma de pegar o metrô para ir a Londres... –respondeu ela. –Por falar nisso, acho que vocês deveriam procurar um emprego, que ajudasse na procura das Horcruxes sabe?

-Como assim? –perguntou Harry. Abandonara a idéia de tornar-se auror, e não fazia idéia de outras coisas nas quais podia ser bom, que viessem a ajudar em sua procura aos malditos objetos.

-Bem, vocês podiam tentar o teste de auror... –respondeu ela, como se lesse os pensamentos do rapaz. –Você sabe, nunca é tarde.

-Imagino que sem nosso N.I.E.M’s não vão querer nos ver no quartel general nem vestidos de galeões... –comentou Harry baixinho.

-Eu também não prestei meus N.I.E.M’s, mas estou aqui a uma passo de me tornar curandeira... –justificou ela, os olhos brilhantes e orgulhosos. –Depois que tudo isso acabar, vamos ter uma vida normal, creio que seja o que todos queremos.

Um silêncio caiu-se sobre a carruagem, enquanto todos encaravam as próprias mãos. A guerra estava muito longe do fim.

-Você é uma aluna modelo, Hermione! –falou Rony, interrompendo o silêncio, ao que a garota corou, prazerosa.

-Bem, obrigada pelo elogio, mas isso não pesou tanto...

-O que foi então? –perguntou Gina, interrompendo a amiga.

-Escrevi para Slughorn... Ele tem vários contatos, imagino que poderia ajudar os dois... –respondeu ela, trazendo as mãos próximas a boca, em formato de concha, e assoprando-as, para aquecer as tais.

-Não vou trabalhar para o Ministério, Hermione! Você já se esqueceu de tudo que fizeram no nosso quinto ano? –reclamou Harry, olhando fixamente para a amiga, sentindo um aperto no peito.

-Mas isso foi durante o mandato de Fudge... Agora que Scrimgeour assumiu... –tentou justificar ela, mas foi interrompida por Harry.

-Corta essa, Hermione, ele e Fudge são farinhas do mesmo saco! –argumentou Harry, procurando o olhar de Rony, querendo apoio.

Mas o amigo tornara-se púrpura, num gesto muito seu. Evitava o olhar de Harry e dos outros ocupantes da carruagem, e agora tamborilava os dedos nervosamente no assento.

-Rony? –chamou cautelosamente Hermione. –Você está bem?

-Er... Sim, estou ótimo! –respondeu ele imediatamente, permanecendo púrpura, tornando-se quase azul.

-Rony, você quer nos contar algo? –perguntou Harry de repente, conhecia o amigo melhor do que talvez, a ele próprio.

-Ah, está bem então... –falou ele, largando a respiração ruidosamente. –Me inscrevi para trabalhar no Controle de Transportes Mágicos!

Harry, Hermione e Gina permaneceram boquiabertos enquanto digeriam a informação.

-Para que você quer trabalhar com isto? –perguntou Gina ainda incrédula.

-Pensei que poderia ter informações sobre a Rede de Flu, e aparatações, eu poderia controlar as casas dos comensais, sabe, para tentar descobrir onde Você-sabe-quem está escondido no momento... –respondeu ele timidamente, ao que se seguiu um tenebroso silencio. –Mas se vocês acham que não é uma boa... Achei que talvez ajudasse a nossa causa.

-Não! É uma ótima idéia, Rony! –respondeu Hermione alegre, e deixando de lado seu ar doentio.

-É mesmo Rony, muito bom... –comentou Harry.

-Vocês acham? –perguntou ele com um enorme sorriso estampado no rosto.

-Claro que sim, Rony! Vamos vencê-los! –respondeu Harry, uma súbita esperança enchendo seu peito.

Se aquilo tudo realmente terminasse, Harry queria que tudo fosse o melhor possível. Para os seus grandes amigos, que sempre estiveram ao seu lado, expondo suas próprias vidas, a Gina, que o completava como sabia que ninguém mais o faria, e ao seu filho, que ela carregava, para que tivesse uma vida diferente daquela que ele conhecia.

Que a criança crescesse em um lar completo e amoroso, num mundo tranqüilo, e sem ameaças. E Harry o ensinaria a jogar quadribol, e o acompanharia pela primeira vez a estação King Cross, acenando até que o trem viesse a partir.

Apertou a mão de Gina firmemente. Se tudo acabasse bem, seria diferente...



O casamento atraiu legiões de bruxos e bruxas de todos os cantos da Inglaterra. Talvez fosse por reconhecimento aos feitos de Harry, ou talvez, e provavelmente, por curiosidade.

No sábado, ao pôr-do-sol, Harry viu-se parado desconfortavelmente a frente do salão principal, onde muitas pessoas encontravam-se sentadas, aguardando pela chegada de Gina. Rony, que seria seu padrinho bagunçava os cabelos ruivos para conter o nervosismo, ao que Hermione respondia com fortes cutucões nas costelas do rapaz. Com uma expressão de dor, ele sorriu para Harry, que retribuiu.

Como Harry queria que Lílian e Tiago estivessem lá. Sirius também, com sua rouca risada que lembrava muito um latido. E Dumbledore. Aquele velho sábio, de palavras descontraídas, e conselhos sábios na ponta da língua.

Sem aviso prévio, a marcha nupcial irrompeu por todo o salão decorado, tocada por um grupo de elegantes duendes com harpas e violoncelos, e suas grandes portas, que outrora se abriam aos novos estudantes, permitiram que Gina, num vestido muito branco entrasse pelo salão.

Muitas cabeças viraram-se para observar melhor a chegada da moça, que sorria radiante e caminhava em direção ao fundo do salão, e sem Harry esperar, muitos flashes foram lançados em sua direção.

Não podia imaginar que até mesmo a imprensa fora convidada a participar da cerimônia que ele imaginou ser simples e discreta.

Ao que Gina passava pelos bancos entulhados de pessoas, pequenos querubins sobrevoavam sua cabeça, largando rosas vermelhas em todo seu vestido. Seus cabelos ruivos e compridos foram firmemente presos em um coque elegante, onde cuidadosamente fora posto uma tiara brilhante, e seu colo desprovido de roupa, dado ao fato de um profundo decote no vestido, ostentava um belíssimo colar de diamantes, ao qual harry a havia presenteado, dias atrás.

Tudo completava-se com o calor que emanava de seus olhos, que cuidavam amorosamente Harry.

-Você está linda... –murmurou Harry, no momento em que Gina agarrava o braço que lhe era estendido. Ela sorriu, sapecou-lhe um beijo na bochecha e ambos caminharam até o altar, onde puderam ver alguns conhecidos.

Todos sorriam para eles. Senhor e senhora Weasley, Rony e Hermione, Lupin e Tonks, os gêmeos Weasley, Gui, Carlinhos, Fleur, professores como Mc. Gonagall, Flitwick, Sprout, e Hagrid.




-Então decidimos usar a tiara de minha tia! –comentou alegremente a Sra. Weasley, horas depois, na recepção, para uma mulher elegante, com uma pena em posição. –Fleur Delacour, minha nora a usou no casamento também, mas é uma peça tão bonita que tivemos que aproveita-la novamente. Sabe ela foi lavrada por duendes...

-Sua mãe parece bastante animada! –sussurrou baixinho Harry, que a observava a distância, enquanto ele e Gina posavam para uma seção de fotos para jornais e revistas do mundo mágico.

-Animada até demais para o meu gosto... –respondeu ela contrariada. –Não acredito que ela me convenceu a usar esta tiara! –completou, com um sorriso amarelo para as câmeras.

-Você está muito bonita... –falou Harry sorrindo.

-Estou, mas esta coisa é pesada e desconfortável! Será que ela não percebe que estou carregando seu neto? –perguntou contrariada. –Achamos que seria uma cerimônia simples e discreta, mas parece a premiação do sorriso mais atraente do Semanário das Bruxas...

Harry riu e a beijou. Percebeu que Rony e Hermione aproximavam-se de braços dados, e sorriu intimamente ao perceber a importância de tal ato. A última vez que ambos estiveram em um baile em Hogwarts, Hermione havia acompanhado Krum, deixando Rony com ciúmes, e provocando uma de todas suas brigas. Naquele dia, mesmo em meio às guerras, conseguiram finalmente ficar juntos.

-O jantar vai ser servido! –avisou Hermione, com um grande sorriso estampado no rosto. –Vamos! Rony tem algumas palavrinhas para dar...

-Como assim? –perguntou Harry desconfiado.

-O brinde, Harry! Ele é seu padrinho, este é o papel dele.

-Ah, achei que seria diferente dos casamentos trouxas, só isso... –respondeu ele, caminhando em direção a uma das mesas redondas postadas no Salão Principal.



Dois dias depois, em uma manha muito fria no castelo, Harry acordou atormentado.

Tivera sonhos com o enterro de Dumbledore, e lembrou-se da garrafinha de líquido prateado que ele ficara responsável de ver.

Levantou-se devagar, para evitar acordar Gina que dormia pesadamente, e vestiu sua roupa com uma destreza desconhecida para seu próprio corpo. Pé ante pé, saiu do quarto guardado para ele e Gina, e desceu até o salão comunal, num ato que há anos, era tão comum. Para sua total surpresa, encontrou
Rony, completamente vestido tomando seu café.

-O que você faz acordado assim tão cedo? –perguntou ele para o amigo, sentando-se a sua direita e pegando um pão.

-Hermione quer que eu a ajude nos estudos daqui a pouco, ela já está na biblioteca... –murmurou ele, sonolentamente. –Incrível como ela ainda não perdeu os velhos hábitos...

Harry sorriu.

-E você? Por que levantou tão cedo? –perguntou ele.

-Noite mal-dormida... –respondeu, passando manteiga no pão. -Escuta Rony, será que antes de ir ajudar a Mione você poderia vir comigo falar com a Mc. Gonagall?

-Cara, você estaria me fazendo um favor... –comentou ele, antes de derrubar sua colher de mingau com um estrépito no salão vazio.



-Mas é claro que empresto a penseira! –respondeu a diretora prontamente. –Sentem-se, por favor.

Harry e Rony encontravam-se no escritório da diretora, observados por todos retratos de velhos diretores. A professora Minerva abria cuidadosamente o armário onde Dumbledore sempre guardara sua penseira, e com um aceno na varinha, fez a bacia rasa de pedra flutuar calmamente até sua escrivaninha.

-Você trouxe a lembrança? –perguntou ela, estendendo a mão para o Harry. Este a procurou rapidamente no bolso interno das vestes, e quase que imediatamente a achou. Uma pequena garrafinha contendo um líquido prateado muito denso, uma memória de Dumbledore.

Harry a entregou na palma estendida da professora, que a desenrrolhou e despejou seu conteúdo na bacia.

-Os senhores primeiro... –falou ela, estendendo a mão convidativamente para que Harry e Rony mergulhassem na penseira.

Os dois a obedeceram e logo se viram caindo rapidamente no vácuo e com um forte banque aterrizaram no mesmo escritório de onde haviam recém-saído. Porém, atrás da escrivaninha, encontrava-se sentado e muito pensativo, Alvo Dumbledore, logo ao lado do poleiro onde Fawkes dormia com a bela cabeça debaixo da asa.

O estômago de Harry deu um leve salto ao enxergar o antigo diretor assim, tão de perto, em no que pareciam seus últimos dias. Minerva Mc. Gonagall havia chegado, e logo prendeu a respiração atrás de Harry e Rony. Harry virou-se e viu que a atual diretora levara a mão ao peito, o rosto contraído em uma expressão de angústia.

A porta de seu escritório abriu-se num suave clique, e por ela entrou nada mais, nada menos do que Severo Snape, ex-professor de Harry, atual assassino do diretor. Harry não surpreendeu-se ao vê-lo.

No rótulo da garrafa seu nome estava muito nítido, porém um ódio tomou conta do corpo do rapaz ao vê-lo pela primeira vez desde que assassinara Dumbledore.

Seus cabelos continuavam oleosos e pendiam pesadamente ao redor de seu rosto, o emoldurando. Seu nariz de gancho era igual ao que Harry conhecia, porém, suas expressões, que geralmente sustentavam um olhar de profundo desprezo, naquele momento estavam temerosas.

Entrou como uma sombra no escritório, passou por Harry, Rony e Mc. Gonagall, e parou diante da escrivaninha. Dumbledore suspirou pesadamente e apoiou seus magros cotovelos sobre o tampo da mesa, juntou as pontas dos dedos, num gesto muito seu, e pôs-se a observar fixamente o homem a sua frente. Os olhos azuis claros, dos quais Harry sentia tanta falta, fixos nos olhos escuros e frios de Snape. Então, sem sorrir, ele estendeu a mão em direção à poltrona a sua frente, para que Snape sentasse.

Com um aparente temor, Snape obedeceu. Umedeceu os lábios finos com a ponta da língua.

-O senhor me chamou? –perguntou ele, apoiando as mãos no colo.

-Sim, Severo, quero ter uma palavrinha com você... –respondeu Dumbledore. Harry reparou que este não mais falava com um tom amigável e alegre, mas sim com um quê de desgosto. –Podemos discutir o fato de recém ter tomado a mais imprudente decisão?

-O senhor ainda não entendeu que tive de fazer? –perguntou lentamente Snape crispando os lábios.

-Pensei que sua astúcia o ajudasse a sair de tal situação, Severo, ainda não consigo acreditar que aceitou fazer um Voto Perpétuo a Narcisa! –Harry e Rony entreolharam-se intrigados. –Sabe que se meteu em confusão?

-Bellatrix estava presente como já repeti ao senhor uma dúzia de vezes... –defendeu-se Snape, imprudentemente. Percebeu que cometera um erro, ao ver os olhos calmos de Dumbledore o examinarem atentamente. Amaciou a voz. –Deveria entregar minha identidade a uma das maiores seguidoras do Lord das Trevas?

Dumbledore não respondeu, apenas afundou o rosto velho e cansado em suas mãos nodosas e ásperas.

-Mas consegui penetrar na mente de Narcisa, sei qual é o trabalho do jovem Malfoy... –comentou Snape devagar.

-Suponho que tenha algo a ver comigo, não é mesmo?

Snape não pareceu contrariado ao ato de desprezo que Dumbledore lhe apresentava.

-Suponho que sim... –respondeu ele. –Já percebi que usou legilimência em mim, professor. Então já é de seu conhecimento o plano de Draco?

-Sim, há certo tempo já... –respondeu Dumbledore displicente. –Mas devo admitir que não estou preocupado com minha segurança, Snape, mas sim com a sua.

Snape o encarou com seus olhos frios como pedra. Dumbledore levantou-se de sua confortável poltrona e contornou a mesa, parando encostado no parapeito da janela. Harry o acompanhou, e enxergou na penumbra total, o corpo maciço de Hagrid, em alguma tarefa nos jardins.

-Devo lembrá-lo, Severo, que se não cumprir sua promessa, morrerá dolorosamente. –comentou Dumbledore.

-Minha promessa é cuidar para que Draco faça todas suas tarefas! Nada indica que ele falhará... –respondeu ele na defensiva.

-Oh sim, ele irá... –falou Dumbledore dando costas a janela. –Não deixarei o menino Malfoy terminar comigo, se for alguém deve ser você, Severo. Uniremos o útil ao agradável.

-Jamais teria coragem de desferir o Avada Kadavra sobre o senhor, professor, sabe disso.

-Ora, e se estiver controlado pelo impulso de salvar a própria pele? –cutucou Dumbledore.

-Nem assim, serei fiel ao senhor até o fim! –respondeu Snape contrariado.

-E a Lílian, não será fiel? –Harry ficou incomodado ao ouvir o nome de sua mãe, e sua sede de curiosidade aumentou ainda mais. Mas parecia que Snape não queria falar sobre aquilo, pois logo retornou a conversa ao antigo caminho.

-Professor, se tiver de morrer, morrerei. O senhor foi o único que me acolheu, e serei grato eternamente por isso! –falou Snape, a voz tremendo ligeiramente para o espanto total de Harry. Snape parecia estranhamente vulnerável.

-Vamos consertar o seu erro, Snape! Você sabe como... –falou o diretor de maneira enigmática. –Fugindo, você sabe.

-Não farei isso, tampouco o senhor!

E então, sob aquela imagem, Harry, Rony e a professora Mc. Gonagall foram puxados para fora da penseira. Com o olhar assustado, Rony correu para a porta do escritório.

-Aonde você vai? –perguntou Harry.

-Contar o que acabamos de ver para Gina e Hermione! –respondeu ele, sem olhar para trás, ao que a professora Mc. Gonagall sentou-se cansada na mesma cadeira que Dumbledore ocupara. Fechou os olhos e respirou fundo, no momento em que a mente de Harry trabalhava o mais rápido que podia.

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