Mudança de Planos



N/A: Finalmente!!
Viajei nesse ultimo mes e nao consegui atualizar a fic pq tava 100 o arquivo. Tinha outro pc mas nao tinha a fic. Voltei domingo d viagem e só agora consegui um tempinho p/ postar ela, tinha um mont d coisas p/ fazer antes d voltar as aulas.
P/ compensar mnha demora, postei 2 capitulos novinhos.
Boa leitura!!


Novamente, os raios de sol entraram por frestas das janelas e acordou Tonks, que havia dormido como uma pedra naquela noite. A bruxa despertou, despreguiçou-se e somente quando sentou percebeu que tinha algo errado. Ela se encontrava no chão de uma espécie de hospedaria abandonada. Se levantou e analisou o lugar com o olhar. Era um salão imundo na qual dormira, com janelas em duas das paredes mas com os vidros embaçados e as cortinas, que outra ora foram brancas, estavam sujas e rasgadas, quase que desfiadas quase como os quadros, havia um balcão de madeira corroída por cupins em uma das paredes sem janelas, não tinham mesas nem cadeiras, uma escada levava para um corredor cheio de portas. Tonks tentou subir por ela, porem parou ao perceber que não estava com sua varinha.Não seria sensato explorar lugares novos estando desarmada e sozinha, mesmo para uma auror. Olhou pela janela e viu algo atrás dos vidros embaçados, parecia uma floresta. Tentou se lembrar de como fora parar ali. Lembrou-se que lavava a louça quando Severo chegou e mais tarde deu a triste noticia sobre Lupin.Não conseguia se lembrar de mais nada, nem como viera parar naquele lugar horrível. Estava só, agora em todos os sentidos. Ele jurou que ficaria bem durante esse tempo, não conseguia acreditar, nem queria. Ela, ainda contemplando o exterior da hospedaria,começou a chorar como não fazia a mais de um mês. Ficou uma meia hora num choro desesperado, até que lhe veio um horrível enjôo. Correu para um lado e vomitou. “Ah ótimo, tudo que precisava. Estou nesse fim de mundo e agora passo mal com essa mudança nervosa que sofri.”pensou. Quando se recuperou um pouco, contemplou a outra janela até que ouviu um estrondo no andar superior, paralisando-a com o choque. Da porta mais próxima da escada saíram Grayback com mais quatro homens em seu encalço indo em direção a ela. Tonks reconheceu todos pois já os vira naquele sábado no Beco Diagonal, quando tomara sorvete com Lupin, mas não sabia o nome de nenhum deles, exceto seu líder. Se aproximaram dela e a encurralaram numa parede.
- Como passou a manhã, Multicores? – perguntou Grayback sorrindo.
- Coitada, deve ter sido horrível para ela, que é praticamente da nobreza bruxa, dormir no chão por algumas horas.E.....credo. A Multicores vomitou aqui. O cheiro do ambiente não lhe agradou? – comentou um lobisomem baixo e gordinho, com cabelos loiros curtos, fazendo cara de nojo e apontando para o lugar que a bruxa passara mal.
- Calma Heliot, nossa convidada de ter tido algum problema- afirmou Grayback. Ninfadora teve a impressão que vira um pouco de sangue em sua boca.
- Seja como for, não agüento mais esperar. Minha boca precisa de sangue.- falou um lobisomem de estatura media, com cabelos morenos e olhos verdes. Ele puxou a bruxa para si, que com o impacto perdeu o equilíbrio e caiu no chão, ficando de joelhos e com as mãos atadas pelas mãos de seu agressor. Até tentou se desvencilhar dele, enquanto todos riram ao ver a cena, menos Grayback.
- Seu imbecil. Não quero que ninguém toque na Multicores, pelo menos ainda. Estou pensando em como nos livrarmos dela de uma forma bem.....hum...divertida, para nós é claro. Um jogo. Você gosta de jogos, Multicores? Se prepare para a noite então. E quanto a vocês, fiquem longe dela, entendeu Given?
O bruxo de segurava Tonks assentiu.
- Estou me segurando para não fazer uma carnificina aqui e quero que todos façam o mesmo. Se algo acontecer a ela...- e mostrou seus dentes pontiagudos, que intimidaram os demais.
Ao mesmo tempo, um sexto lobisomem entrou no recinto.
- Ah Lupin, veja o que recebemos esta manhã- Grayback indagou.
Tonks, que estava fitando o chão até aquele momento, olhou o recém-chegado e não acreditou no que viu. Lupin estava descendo as escadas e olhando o grupo ao mesmo tempo. Ela nem acreditou no que via, queria chorar, sorrir, não sabia o que fazer, mas não queria denunciar o espião, então ficou quieta, o que foi muito difícil. Remo mostrava-se indiferente com ela.
- Quem a trouxe?- interrogou Lupin.
- Isso não interessa no momento- disse Grayback novamente.- Estava comentando com ela que faremos um jogo esta noite. Ainda não sei o que faremos , ainda vou pensar.
- Entendo.
Tonks, por dentro estava diferente. Algo em si fazia se sentir incomodada, até que desmaiou, com Guiven ainda segurando seus pulsos.
- O que aconteceu com ela? – perguntou um dos lobisomens que até então não falara nada.
- Ela teve a pressão abaixada, Mardrow, por isso desmaiou, senti isso em seus pulsos- respondeu Guiven.
- Deixe ela aí- falou o outro lobisomem que ainda não mencionara nada.
- Não, Frilong. Vou examina-la. Há uma doença que foi descoberta agora que é contagiosa a tal Vandelus Vírus e ela apresenta todos os sintomas. Ainda não perdi a prática de curandeiro.
- Ótimo, fique com ela e depois diga seu diagnostico, estamos lá fora.- afirmou Grayback e saiu com os outros no seu encalço. Lupin hesitou uns momentos, olhou para Ninfadora, que estava caída no chão, e subiu as escadas, deixando ela e Guiven sozinhos, o que não lhe agradava muito.




Em Hogwarts, Snape aproveitava a hora do almoço para continuar a concertar a conexão entre a sala precisa e a loja de Borgin. Estava cansado de ter que convencer Draco a ficar longe de tudo isso, mas era quase que inútil. O garoto estava determinado. O professor de defesa contra as artes das trevas estava na tal sala lendo alguns tópicos de uns livros para conseguir tornar o “transporte na conexão” mais rápido, quando outra vez Belatriz Lestrange saia do armário.
- Você de novo- disse Snape entediado, sem tirar os olhos do livro.
- Acredite, não sinto nenhum prazer em te ver.- respondeu a bruxa com desdém.
- Então seja breve para podermos evitar maus momentos na sua visita.
- Serei. O Lorde está esperando que você realize seu trabalho. Ainda não saiu nos jornais a morte da auror.
Snape desviou o olhar do livro e fitou Belatriz pela primeira vez desde que chegara.
- Foi rebaixada a isso? Uma mensageira. Você? A mais leal do Lord, segundo você mesma.
- Não fui rebaixada a nada e ainda sou a mais leal do Lorde das Trevas, que nem me mandou aqui hoje, caso queira saber.
- Então?
- Já faz alguns dias que dei a ordem e......nada.
Severo sorriu ironicamente.
- Você deu a ordem? Está ficando importante Bela.
- Aconselho a não zombar de mim.- disse empunhando a varinha e apontando-a para ele.
- Você não se cansa de ser ridícula não é mesmo? Para sua informação, já dei um destino para a Multicores.
- É mesmo? – agora a voz de Belatriz mudava e ficava mais suave, enquanto se sentava no canto na mesa em que Snape estava usando. – O que fez com ela?
- É uma longa história.
- Pare de rodeios e me conte.
- Certo. Ontem a noite fui à casa de Ninfadora Tonks e começamos a conversar. De repente, ela desmaiou.
- Por quê?
- Bem, eu disse algumas coisas que abalaram ela. Depois a levei para a turma de Grayback e lá iam cuidar dela. Foi só.
- Como assim “lá iam cuidar dela”? É você quem devia cuidar dela. A ordem foi para você.
- Houve uma mudança de planos,Bela. Ela vai acabar morrendo mesmo. E você nem deveria falar isso para mim. No fim, eu acabarei fazendo a tarefa de Draco em vez dele e a missão não é minha.
- Nunca concordei com essa idéia de Narcisa tirar o garoto de suas responsabilidades.
- Mas foi sua mão segurando sua varinha que fez o voto perpétuo. Não é mesmo?
Ela hesitou um pouco.
- Certo. Você venceu. Espero ver a noticia de morte dela amanha.
- Tenho certeza que verá- Snape voltou sua atenção ao livro esquecido em sua mão.
- Ótimo. Adeus- e ela saiu por onde viera.
Sozinho, Severo fechou o livro e começou a lembrar dos fatos da noite anterior, enquanto fitava o chão.
Não era sua intenção fazer mal a Tonks, à principio, mas não conseguiu se controlar ao dizer à ela que Remo se fora e depois leva-la ao quarto, depositando-a na cama. Até começara a desabotoar seu pijama azul, deixando-o aberto até o colo praticamente. Queria muito passar uma noite com ela, porem isso não aconteceu pois ele não atreveu a continuar sua idéia. Nunca havia feito aquilo com qualquer outra mulher, não queria que Tonks fosse a primeira e nem que também as coisas acontecessem daquela maneira. Talvez Severo ainda tivesse um pingo de compaixão naquela hora, mas só um pinguinho. Ao deixar o juízo tomar conta dele novamente, ele saiu de cima de Tonks e caminhou lentamente pelo quarto, esperando ela acordar para dar seqüência ao seu plano de contar toda a verdade.
Enquanto isso não acontecia, continuou a analisar o lugar, até que viu uma lua cheia pairando sobre Hogsmeade. Então teve uma idéia: levaria a metamorfomaga para os lobisomens “cuidarem” dela, mas teria que esperar até o dia seguinte para faze-lo. Snape então teve outra idéia: foi imediatamente para o castelo e pegou um pouco da poção do sono que tinha de reserva, embora não fosse mais o professor de poções, e a levou para Tonks que, por sorte, continuava desmaiada. Ele inclinou seu rosto para frente levemente, forçando-a tomar o líquido, para faze-la dormir o resto da noite. Ao terminar, Snape colocou o pequeno cálice encima do criado mudo, retirou a varinha dela do pijama e colocou-a junto com o cálice. Em seguida, foi até o sofá da sala e adormeceu. Horas depois a manha chegou e acordou com um pouco de dor nas costas e foi ao quarto de Ninfadora, pegou-a no colo novamente e saiu da casa discretamente, indo para o terraço para poder aparatar sem ser impedido pelo feitiço de anti-aparataçao.
Ele foi parar num lugar deserto que parecia ter sido um dia uma hospedaria, contudo no momento estava tudo se decompondo. Encontrou um pacote instalado num canto. Severo colocou a moça no chão e caminhou até aquela coisa “estranha”. Era Grayback que dormia e com a boca toda suja de sangue. O professor explicou a situação, contando que tinha ordens do Lorde e tudo o mais. O lobsomem garantiu que iria providenciar o fim de Tonks e saiu por uma porta depois da escada. Snape olhou pela ultima vez a adormecida desaparatou para Hogwarts. E ali estava ele agora, se lembrando dos últimos acontecimentos. Ajeitou os livros e saiu da sala precisa para sua próxima aula.





Tonks estava deitada no chão do salão, apenas esperando. O quê? Não sabia bem ao certo. Sabia que Remo estava vivo, mas não entendia porque Snape mentira. Talvez Dumbledore obteve uma informação errada e escreveu-a na carta. “Snape não mentiria para mim se não tivesse um motivo” pensou. Outra coisa que a inquietava era o fato de Grayback chamá-la de Multicores, coisa que somente Snape o fez. “É coincidência. Dumbledore confia nele. É, é isso” tornou a pensar. Tornou a se despreguiçar e sentiu seu estomago roncar mais uma vez. Estava faminta. A porta de sempre tornou a se abrir e Grayback entrou, acompanhado por Frilong, um dos outros lobisomens. Ambos riam.
- Já decidimos o que vamos fazer com você Multicores.
- É mesmo? – retrucou a bruxa em tom de desafio.
- Vamos ver até onde vai essa sua arrogância, Srta. Tonks.Acho que minha idéia talvez a destrua.- Disse Grayback.
- E qual é sua idéia? – ela o encarava séria, sem demonstrar desespero.
- Bem, como deve saber, já estamos no ciclo da lua cheia desse mês e esta noite é a 2a. Simples, é mais um jogo. Nós vamos levar um brinquedo à floresta e deixa-lo lá só por alguns momentos. No momento em que a lua cheia surgir, todos nós mudaremos de forma para sermos monstros, como vocês bruxos nos chamam. O lobisomem que encontrar o brinquedo na floresta ganha uma gratificação do Lorde das Trevas. Adivinha quem é o brinquedo?- Grayback perguntou.
O olhar de Tonks tornou-se sombrio e sentiu-se empalidecer. Ela seria uma isca viva.
- A floresta é fechada e impossível de se fugir. Amanha de manhã veremos quem
conseguiu achar o brinquedo ou o que sobrar dele, isto é , seus restos mortais.
Ambos lobisomens gargalharam loucamente.
- Todos nós estaremos nesse jogo. Eu, o Frilong aqui, Guiven, Wontaire, Dowlows, Lupin, enfim todos, acho que tem mais de trinta.
- Não fique com essa cara Multicores. – indagou Frilong- pense que ainda tem algumas horas antes da lua nascer.
E ambos riam enquanto saiam do lugar, deixando Tonks sozinha com seus pensamentos. Era o fim, ninguém ia salva-la. Talvez até mesmo seria Lupin quem a matasse, mesmo que sem essa intenção, afinal ele não tem a poção mata-cao. Ela se levantou e tentou fugir, mas era inútil: não havia nada para quebrar as janelas e as portas estavam trancadas por fora. Sentou-se ao lado do balcão e resolveu esperar uma oportunidade. Se aparecesse uma...



Grayback e Frilong caminhavam por um longo corredor ainda rindo do “jogo” e toparam com Lupin sem avisos.
- Eu estava procurando vocês –disse Remo.- Já decidiram o que vão fazer com ela?
- Sim. Conte a ele Frilong.
E Frilong contou. Ao terminar, Lupin ficou pasmo, não podia acreditar no que ouvira. Era o plano mais covarde que já soubera, mas tentou se fazer de indiferente para não levantar suspeitas.
- Afinal, quem a trouxa para cá?
- Snape- respondeu Frilong- ele tinha ordens de elimina-la e mandou para nós. Gentil da parte dele não?
- Muito- disse Remo. A raiva pelo professor aumentando cada vez mais.
Guiven saiu de uma porta de ferro na frente de onde estávamos outros três.
- Então Guiven, examinou a multicores? O que ela tem? É contagioso?
- Depende do ângulo que você vê, Grayback . Se você considera uma gravidez como algo contagioso...
Lupin empalideceu-se enquanto os outros riam da situação de Tonks. Não podia deixar nada acontecer com ela nem com o bebê, que também era seu .

Uuuu
O q vcs acham?
Eu fiquei com dó do Lupin nessa ultima parte e vcs?
Comentários sao sempre bm vindos.
Beijos




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