Arrependimento após a diversão



-- Capítulo três --

Arrependimento após a diversão

Harry, Rony e Hermione tinham chegado ao quarto, e viram quandoEdwiges chegou, com pedaços de pequenos animais em seu bico. Ela piou alto quando viu os três. Hermione logo foi acariciar a coruja, e Rony foi em seu encalço, espiando pela janela a rua calma, e com o jardim das casas muito bem cuidados.
- Eu me lembro daqui. Foi quando eu, Fred e Jorge viemos te resgatar, Harry - Disse Rony, olhando agora para o céu.
- Eu também me lembro, Rony. Foi um dia muito engraçado - Disse Harry, sorrindo para o amigo.
- Harry...seus tios pararam mesmo de te chatear? - Perguntou Hermione, que tinha parado de acariciar Edwiges.
- Pararam sim. Ainda contiuam olhando pra mim como sempre olharam, mas eu estou pouco me importando. Meu tio já não falava comigo um tempão, até quando vocês chegaram. Com grosseria, como sempre, mas falou. - Disse Harry, como uma expressão de total indiferença.
- Melhor assim - Disse Rony - finalmente você ficará em paz. Mas, Harry, depois que minha mãe chegar, você não quer ir pra minha casa e passar o resto
das férias lá? A Mione também iria...
-Seria maravilhoso! - Respondeu Harry, Radiante - Não aguento mais ficar aqui sozinho. Mas e sua mãe? Será que ela vai concordar? Porque, na verdade, é aqui que eu estou protegido...
- Ela vai concordar. Você esté protegido aqui sim, mas você também está protegido lá. Você já foi para lá várias vezes antes das aulas começarem...porque não agora? - Disse Rony
- Porque agora não é um bom momento.- Respondeu Hermione, severamente, e o tom de sempre - Você sabe muito bem, Rony. Voldemort ressurgiu, não é como era antes. Ah, Rony, faça-me o favor!
Rony tinha acabado fazer uma careta, apavorado, como se fosse morrer naquele momento. Hermione tinha passado a falar o nome de Voldemort ano passado. Harry viu que a amiga tinha percebido que o nome não fazia o menor mal ao menciona-lo. O que Rony tinha era um medo sem cabimentos. Ele tinha que ter medo do próprio, e não do nome.
- é você tem razão - concordou Rony, que tinha voltado ao normal- Mas lá tem várias pessoas para protege-lo.
- Pode até ser...mas primeiro temos que esperar a sua mãe chegar - Disse Hermione, que olhava para lá para fora. - Com certeza ela não demora.
- É, já estou até vendo a bronca que eu irei levar - Lamentou Rony, com uma cara triste.
- Que nós iremos levar. Eu também estou nessa, esqueceu? - Disse Hermione, e Harry percebia que ela fazia um grande esforço para dizer que ela também tinha transgredido alguma coisa.
- Sim, mas como eu sou o filho, sempre fico com a pior parte. - Respondeu Rony, raivosamente.
- Gente, esquece isso por enquanto, tá? - Disse Harry, interrompendo a conversa. Logo depois Hermione e Rony concordaram com a cabeça - Me contem como vão as coisas no mundo dos bruxos.
- Bem, venho lendo o Profeta Diário...as coisas continuam quase as mesmas das de antes de você vir pra cá. - Disse Hermione
- Como assim quase? - Perguntou Harry, intrigado.
- Ah...é que estão fazendo um conselho para nomearem um novo Ministro da Magia. - Respondeu Hermione, com um tom de que não queria lhe dizer isso.
- Um novo?! - Exclamou Harry, bastante surpreso e ao mesmo tempo intrigado - Estranho...e o Fudge?
- Isso mesmo. Fiquei muito surpresa quando li também. As pessoas perceberam, ou descobriram, que fudge escondia muitas coisas sobre o ressurgimento de Voldemort, e tramou várias coisas para esconder essas informações de todos. Então todos do ministério decidiram tirar Fudge do cargo de ministro, mesmo ele tendo aceitado que Voldemort tinha voltado, e permitido que todos soubessem - Disse Hermione
- Eu acho bem feito - Disse Rony, fazendo uma careta.
- Eu também acho... - Concordou Harry - eu gostava muito dele quando o conheci, mas logo que contamos que Voldemort tinha ressurgido, ele mudou totalmente.
- É, ele é uma pessoa que só se preocupa com a sua imagem. Não sabe encarar a verdade e aceitá-la - completou Hermione.
- E quais são os candidatos pro cargo? - Perguntou Harry, ansioso.
- Bem...eu sei que você não vai gostar disso, mas quem quer entrar no cargo é o Percy - Respondeu Hermione, cautelosamente.
- o quê?! - Exclamou Harry, incrédulo. - Como isso é possível?! Como ele se atreve?
- Ah, Harry, na verdade, nao tem nada de mais o meu irmão se candidatar... - Disse Rony. - ele está na lei...
- Ele pode estar na lei, mas apoiava aquele idiota do fudge, brigou com seus pais, saiu de casa, nos tratou muito mal, nos ignorava, nao acreditava na gente, se negava a acreditar que voldemort tinha voltado, e ainda chegou a me chamar de louco! - interrompeu Harry, perdendo o folego.
- Eu sei, Harry, também concordo com você...mas o que podemos fazer? - Indagou Rony, ainda assustado com a reação de Harry.
- Sinceramente, eu não sei. - Respondeu Hermione, decepcionadamente.
Harry e seus amigos ficaram conversando por um bom tempo, rindo, e contando as novidades. Numa certa hora, de repente, eles ouviram um estalo, mas não ligaram para o barulho, pois isso era normal. Só que uns momentos depois eles perceberam que a casa estava muito silenciosa, e Harry decidiu ir até lá embaixo para ver o que estava acontecendo. Rony e Hermione foram em seu encalço. Só que Harry, Rony e Hermione não sabiam o que os esperava. Quando Harry chegou no patamar da escada, viu que seus tios e seu primo não estavam mais na cozinha. Estavam na sala. Quietos, parados, calados, e, principalmente, assustados. E logo depois eles tiveram a maior surpresa de todas. A Sra.Weasley, Gui e Carlinhos estavam parados à frente da laleira, olhando na direção onde Harry e seus amigos estavam. Os olhava com a mais profunda desaprovação.
- Sra.Weasley? Er...oi! Como vai? - Disse um atrapalhado Harry.
- Oi, Harry!- Respondeu a Sra.Weasley, afetuosamente, como sempre fazia. - Eu vou bem, e você? Imagino que não...mas...falamos disso depois.
Logo em seguida, ela lançou um olhar desafiador a Rony, que lhe disse:
- Oi mãe...tudo bem? - Perguntou, como se tivesse dito um palavrão.
- Tudo! Tudo Muito bem! - Respondeu ela, ironicamente.- Já você, Ronald Weasley, não sei se ficará bem por muito tempo!
Harry nunca tinha visto a Sra.Weasley tão furiosa. A única coisa que faltava era ela soltar fumaça pela boca. Rony parecia que tinha ficado em estado de choque. Tremia de medo. Hermione foi a primeira a quebrar o silencio.
- Sra.Weasley, podemos explicar...-Começou ela cautelosamente.
- Guarde as suas explicações para depois, Hermione. - disse a Sra.Weasley, Interrompendo a menina.
- O que há com vocês três? - Perguntou Harry aos tios e ao primo.
- Quem...é...essa...mulher? - Perguntou um tio Válter muito assustado.
- Ah, me desculpe, mas acho que já nos vimos, não lembra? - Perguntou a Sra.Weasley- Se não lembra, terei prazer em lhe relembrar. Sou Molly Weasley, mãe de Ronald Weasley, aquele menino ali - e apontou para Rony, com desprezo.
- E esses aí? - perguntou Petúnia, apontando para Gui e Carlinhos.
- Ah, pois bem, esses são os irmãos mais velhos de Rony, Guilherme e Carlos. Estão me acompanhando.
- Olá, Harry, como vai? - Perguntou Gui, sorrindo.
- Oi, gui, vou bem...-Respondeu Harry, retribuindo o sorriso - Oi carlinhos
- Ah, oi Harry - Respondeu o irmão de Rony, calmamente.
- Bem, vamos indo? - Perguntou a Sra.Weasley, nervosamente - Depois resolvemos o que farei com você em casa - E olhou para Rony, desafiando-o.
- E eu? - Perguntou Harry, tristemente.
- Ah, Harry querido, você sabe que é aqui que está protegido...mas tive permissão de Dumbledore para levá-lo para a Toca. Principalmente porque também nenhum lugar você está protegido mais, agora com a volta de Voldemort...vamos?
- Sim, é claro! - Respondeu Harry, radiante.
- Venha você também Hermione, falei com seus pais, eles sabem que estará lá em casa.
- Sim, senhora - Respondeu Hermione, cuidadosa com o que falava, mas, também ao mesmo tempo radiante.
- E...quem...disse...que...ele...VAI?! - Perguntou o Tio Válter, Gritando.
Ele saiu de um canto da sala, onde ele estava com tia petúnia e duda. Parecia que estava decidido, sem o menor medo, mas ainda assustado. Ele gaguejava.
- Eu, oras, e Dumbledore, o responsável por este menino! - Gritou a Sra weasley também. Harry, Rony e Hermione perceberam que isso era o começo de uma discussão, e também sabia que os dois tinham um gênio muito forte, e isso não seria muito fácil. Mas também adoravam ver isso. Queriam ver a Sra.Weasley por o tio de Harry em seu lugar.
- E QUEM DISSE QUE EU LIGO PARA O QUÊ ESSE VELHO CADUCO DIZ? - Berrou o tio Válter, assustando a todos.
Parece que agora o tio válter tinha passado dos limites. Xingar Dumbledore era uma coisa que não existia no mundo dos bruxos. Era inaceitável. Principalmente se fosse na frente de uma bruxa como a Sra.Weasley. Ela emanava um fogo intenso, que ate Harry, Rony e Hermione conseguiam sentir. Gui e Carlinhos estavam surpresos, por que nunca imginavam sua mae tão brava assim. Ela era capaz de explodir naquele momento, e soltar faiscas pra todo lado. Depois de um tempo em silêncio, ela berrou:
- SE VOCÊ NÃO LIGA, SINTO-LHE DIZER QUE EU LIGO SIM! E NA VERDADE, NAO ME ENTERESSO PELO O QUE VOCE PENSA OU DEIXA DE PENSAR! O HARRY VAI SIM, E VOCE NAO IRA ME IMPEDIR DE LEVÁ-LO!
Parece que agora a discussão estava encerrada. Todos que estavam na sala, olhavam para a Sra.Weasley e para o tio Válter, com medo do que acontecesse, pois conheciam o gênio dos dois. Então, depois de um instante de total silênico, com excessão dos soluços de Duda, Gui começou a falar:
- Er...mãe, podemos ir? - Murmurou Gui, cautelosamente. - Acho que já chega, não é mesmo...
- É, você tem razão meu filho- disse uma Sra.Weasley bem atordoada - ...isto está passando dos limites...vamos, Harry querido, nao tem por que eu ficar discutindo por coisas idiotas, com um pessoa idiota...
- IDIOTA É VOCÊ, SUA BALEIA GORDA AMBULANTE! - Gritou tio Válter, mais furioso do que nunca.
Tio Válter tinha dito a palavra mágica. Bem, mágica não era, mas era o suficientemente forte ao ponto de chegar perto de uma. Após este instante, Harry não viu nada além de um clarão intenso a sua volta, quando a Sra.Weasley gritou:
- Tagarellatus!
Um ruido atordoante e sufocante entrou em seus ouvidos. Mas logo tudo isso parou. O clarão desapareceu, e os Ruídos também.
Quando Harry abriu os olhos, a Sra.Weasley ainda apontava a sua varinha não na direção de seu tio, como ele havia imaginado, mas sim para o teto. Harry achou estranho, por que seu tio não tinha sofrido nada. Nenhuma marca, bolha ou qualquer tipo de dano a sua pele. Tampocuo estav caido no chão. Sua voz tamém não tinha diso afetada, por que logo após harry ter pensando nisso, ele deu um grito de pavor:
- ahhhh....o que você fez?! - perguntou o tio valter, atordoado e muito assustado.
-bem, você logo logo vai descobrir....agora, vamos todos...rápido! - Bradou a sra.weasley, fazendo menção de ir para a lareira.- Todos fazendo uma fila para usarmos o Pó de flu...Rony, você primeiro.
- Sim, mamãe...
Ele entrou na lareira, e sua mãe lhe deu o pó de flu...ele deu um pequeno aceno (para não dizer uma levantada de dedo) aos Dursley, e disse com firmesa: "A toca", e em seguida, jogou o pó de flu, desaparecendo entre as labaredas azuis.
Assim, sucessivamente, todos foram entrando. Na vez de Harry, ele apenas deu um aceno, direcionado apenas a sua Tia Petúnia, que era a única que ele achava que merecia um mínino de respeito. Desde o ano passado, na noite em que os dementadores apareceram na Rua dos Alfeneiros, Harry passou a ter uma visão de sua tia um tanto diferente. Até que restou somente a Sra.Weasley. Ela ainda olhava para o Tio Válter com um grande desprezo. Depois de muito tempo, a pergunta dele foi respondida:
- Espere pra ver. Adeus. - Disse a Sra.Weasley, ficando calma e branda de repente, mais com um tom de ameaça na voz.
Então ela entrou na lareira, gritou "A toca!" e jogou o pó de flu, finalmente desaparecendo ante as labaredas e vendo a expressão nos rostos dos Dursley.

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