Conselhos á Rony... ou seria c

Conselhos á Rony... ou seria c





- Bom Dia Tonks - Disse Remus alegre, abrindo a porta do seu quarto, que agora por uma incrível obra do destino era á frente do de Tonks. Mudara de quarto no dia anterior, devido ao um enxame de fadas mordentes encontradas no seu antigo quarto.
- 'Dia.... - Tonks bocejou. Tivera sim um boa noite de sono, mas continuava tão sonolenta , como se tivesse passado uma noite inteira ao claro. A dois dias ela e Remus não trabalhavam no porão, desde a fatídica noite do tornozelo quebrado. E hoje voltariam a ativa. Se sentia melhor, e já tinha tirado a tala que protegia a area quebrada. Seu cabelo, hoje num laranja intenso, eram lisos e presos num palito, e usava um macacão por cima de uma blusa da mesma cor dos seus cabelos. O macacão não era lá grandes coisas, mas era confortavel o suficiente para no mínimo 8 horas de trabalho. Trabalhar de saia fora um dos maiores erros dela desde o começo da tão chamada missão.
- Pronta para um tempinho lá dentro do porão?
- Estou pronta para a volta a ativa ! - Disse animada, espantando o sono, ou tentando, porque era muito tentador aquela cama quentinha a suas costas.
- Que bom.. Já estava sentindo falta de passar aquelas horas lá dentro.
- É, a gente reclama, mas é divertido!
- Bem que meu pai disse que eu gostava de mexer em velharias... Se fosse trouxa daria um bom, como se chama, arcologo
- Arqueólogo você quis dizer não Remus?
- Ah, tanto faz, não sou trouxa.
- Hehe, bom, temos que ir, o dever nos chama.
- Tonks, o café da Molly lhe chama. Pensa que não percebi. Viciadinha em café.
- Oh não, descobriram meu segredo!- Disse Tonks, aos risos - O.k., eu admito, eu ser completamente viciada no café.
- Eu sabia. Umas 10 xícaras no café. Eu vi - Dizia Remus, descendo as escadas, com Tonks no encalço.
- Ai que calunia!! - Tonks cutucava as costas de Remus, como uma criança pequena faz quando quer incomodar alguém - Eu não bebo tudo isso!
- Há! E eu sou o baterista das Esquisitonas, aham! - Exclamou, olhando para ela rindo.
- Não enche. Hey... - Tonks olhou com expressão pensadora para o espelho no corredor que dava para a sala, perto da escada. Soltou os cabelos do palito e o segurava pensativa, deixando um Remus muito curioso.
- Hum?
- Meu cabelo... Porque eu nunca pesei nesta cor?
- Que, laranja?
- Não... Esta cor, olha - E fechou os olhos com força. Como se imaginasse alguma coisa com muita vontade, a cor de seus cabelos se tornaram verde limão, que agora contrastava fortemente com os seus olhos negros. Estava sem duvida nenhuma muito esquisito.
- Nossa! Essa é , er... diferente.
- Prefere a outra?
- Sem duvida.
- Ok, tem razão. - E Numa fração de segundo, como uma borboleta saindo do casulo, os cabelos de Tonks voltaram a cor laranja. Agilmente, ela os enrolou num elegante nó no alto da cabeça com o palito. Remus parecia impressionado com a destreza das mãos de Tonks enquanto enrolava os cabelos.
- Como as mulheres fazem isso?
- Que? Cabelo comprido? Por isso que eu não uso muito. Prefiro o curto.
- Mesmo assim. É impressionante.
- Há, não é grandes coisa. È só enrolar assim e... Hey! - Tonks apontou para um ponto ruivo sentado no sofá da sala.
- Aquele não é o Weasley mais novo? O Rony?
- É sim. O que aconteceu?
- Não sei. Vamos ver.

Em passos grandes e rápidos, Tonks e Lupin se encaminharam até a grande sala principal da Casa Black. E lá se encontrava um certo Rony sentado, ereto, no sofá, olhando fixamente para a lareira crepitante, que estava acesa sem motivo algum, contando com o calor que agora fazia. O garoto parecia em tranze. Não se mexia, não reagia a nenhum barulho. Só olhava fixamente para a lareira, por vezes esfregando a testa com as costas da mão.
- Que horror. Parece que foi tomado pelo feitiço Imperius. - Exclamou Tonks distraida. Remus concordou com a cabeça.
- Vamos lá. Talvez tenha acontecido algo.
Lupin e Tonks se sentaram ao lado de Rony, que não reagiu, como o esperado. Tonks agora balançava a mão na cara de Rony, e finalmente o garoto correspondeu. Piscou, virou para o lado e sonsamente perguntou:
- Hum?
- Rony? Ce tá bem cara? - Perguntou Tonks, descontraída, olhando de Rony para Remus, e sentiu uma contração estranha no estômago quando olhou o ultimo. Já estava se tornando comum sentir aquilo quando olhava ele
- Ah? Ah. Tudo bem.
- Aconteceu alguma coisa? - Continuou por sua vez Lupin
- Ah. Nada não. Só aconteceu uma coisa, mas não é nada.
- Ahh!!! - Exclamou Tonks feliz - O motivo não é algooo!!! É ALGUEM Remus!!
- Hummm... E acho que nós dois conhecemos esse alguém né Tonks? - Começou Lupin, entrando na brincadeira - O que aconteceu?

Rony não parecia com muita vontade de mentir ou reagir aqueles comentários, e, logo se rendeu:
- Ah.. Lá no jardim hoje... quer dizer, ontem de noite.. Não.. Ou foi hoje de madrugada?
- Não importa. Conta de uma vez - Disse Tonks, se enclinando para mais perto de Rony.
- Ah, eubaujuemione.... - Balbuciou ele.
- Traduz Rony. Não falo Weasleynês - Continuou Tonks, levemente irritada. Remus riu com aquele comentário.
- Ah, ok, eu beijei a Mione. - Rendeu-se de vez o ruivo.
- EU NÃO ACREDITO!!!!!!!! - Gritou Tonks feliz, erguendo os braços para o alto como se uma prece sua tivesse sido atendida. - EU NÃO ACREDITO!! QUANDO?
- Tonks, deixa o garoto falar. - Disse Remus serio - Tem que dar um tempo pra ele. Conta logo Ronald. - E desta vez foi a vez de Tonks rir.
- Ah.. Hoje de manha. Num tava com sono. Fui ali pro jardim. E-eela tava lá também. Conversamos, mas depois começamos a brigar por alguma coisa, mas eu cansei e, e-ee-e-ee... e fiz a ,maior besteira da minha vida - E num ataque muito parecido com de Dobby, começou a bater na própria testa.
- Beijou a Hermione. Certo? - Perguntou Remus.
- Não, beijei um esquilo. Claro que ela ne? - Disse o ruivo, irritado.
- Tá, tá, mas o que aconteceu Rony! - Perguntava Tonks, numa frenesi de exitação que deixava qualquer um espantado - O que aconteceu depois?
- Hum.. Não lembro bem. Acho que eu parei e ela saiu correndo. Pelo que eu me lembro.
- Melhor que levar um tapa. - Comentou Remus - Sirius levava toda hora. No colégio, quer dizer
- Era de se imaginar. Ele parecia que era garanhão. - Disse Tonks, pensativa.
- A sim, beijava todas as garotas que pronunciava o nome dele. Mas na maioria das vezes a resposta era um tapa
- Ei, para com a seção nostalgia ai que eu quero falar poxa!
- Er, desculpa Rony - Desculpou-se Tonks, constrangida. - Pode continuar.
- Ah, daí eu entrei em pânico neh? Ninguém teria outra reação. Beijar alguém pela primeira vez, e logo a Hermione.. Que burrada que eu fiz. Mas.. sei lá meu.. foi um impulso. Ela estava ali na minha frente gritando comigo. Mas eu nem prestava atenção no que ela me xingava. Só olhava pro rosto dela. E fiz a besteira, segurei os pulsos dela pra ela parar de me bater e...
- Que namoro violento!- Interrompeu Tonks novamente, mas com o olhar repreensor de Remus ela se calou - Desculpa.
- E eu beijei ela. Nem sei quanto tempo durou, mas, meu deus, foi bom pacas

Nesta até Rony que estava serio, gargalhou.
- Mas, eu nem sei se eu gosto dela...
- Você sempre gostou dela - Disse Remus, recuperando-se da risada - Esta escrito na sua testa, todo mundo ve
- Esta escrito bem grandão Rony: "Eu, Ron Weasley Amo Hermione Granger"
- Vocês dois não podem falar muito pelo que eu vi. Eu e a Mione não somos os únicos aqui escondendo alguma coisa, vcs dois tam..
- Aaaaaaaa, nem vem. Não foge do assunto - Interrompeu Tonks assustada. E aquela foi a primeira desculpa que veio a sua mente na hora, jogar a culpa no outro. - Vai, não muda de assunto. Continua
- Há, quem tá fugindo do assunto aqui não sou e...
- Hei, parem vocês. Continua a historia Rony - Interrompeu Remus, na melhor forma de fugir daquele assunto um pouco pessoal, que achou. Seu olhar se encontrou com o de Tonks por um momento e Remus teve a impressão de que ela estava estranhamente mais bonita quando olhou nos olhos azuis dele. Tirou logo isso da cabeça.
Achava ele.
- Bom, eu gosto dela. Eu admito. Mas o problema é: Ela gosta de mim ou não? Parece que ela me odeia
- Só se odiar tem outro significado. - Disse Tonks, sorrindo marotamente.
- Tem sim. Ela me odeia, e com certeza me odeia mais agora. Que burro. Que burro!!!
- Por que burro? Você ama ela certo? O que tem de errado nisso? - Exclamou Remus, mas, talvez não pensando em Rony e Hermione. Sabia muito bem que pensava nele. Com Tonks. E acrescentou algo que só ele pode ouvir - Eu queria ter essa coragem...
- A-acho que nada de errado. Mas ela me odeia. Eu beijei ela, e sou um burro. É simples. Burro, burro.
- Vamos para com esse show de coitadinho Rony ! - Explodiu Tonks - ela ama você, ninguém tem duvida disso. Todo mundo já percebeu a tensão e a química que á entre vocês, só faltava um dos dois perceber. Você percebeu, e garanto que ela também, porque é muito inteligente.

Tonks nem percebeu o quanto falara. Tomara um tom tão áspero que até Remus se assustou. Nunca falara assim em toda sua vida. Ela era normalmente uma pessoa tão calma, e explodira por uma coisa que poderia se chamada de besteira.
- Okay Tonks, desculpa... Não estava me martirizando, eu só...
- Nem começa. Agora vai falar com ela.
- Mas..!
- Sem mas, vai logo
- Tudo bem, tudo bem, nem sei o que falar mas eu vou. Estou com medo de você assim. - Disse Rony, assustado, levantando do sofá e virando as costas.

E parecendo ter saido de uma possessão, Tonks se deu conta do tamanho da grossura que fizera com Rony.
- Ai, desculpa Rony. D-escupa...

Quem não entendeu foi Rony:
- Ah?
- Ah, desculpa, não devia ter sido tão grossa. Não tinha que pressionar você. É um assunto pessoal seu. Desculpa.
- Ah tudo bem. Até agradeço. Se não fosse por vocês eu nem tomaria coragem. Vou falar com ela sim.
- Que bom. - Tornou a falar Remus - É a decisão certa.
- O.k. caras, vou indo.
- Tchau! E desculpa de novo...
- Boa sorte com a Granger.
- Ah! - Rony, que já tinha caminhado um pouco até a saída da sala, virou-se repentinamente, com as mãos nos bolsos, como se tivesse tido uma ideia repentina - Todo mundo já percebeu a tensão e a química que á entre vocês, só falta um dos dois perceber. Só que acho que aqui os dois já perceberam não?

Tonks, vendo Rony usar a sua frase, corou, e evitou olhar Remus na hora. Virou o rosto para o outro lado, mas estava sorrindo.
Remus também evitou de olha-la. Mas também sorria.
Agora ambos já sabiam o que sentiam um pelo outro.

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