Capítulo 4



Capítulo 4

Depois da pequena reunião no Solar do Sirius, e com a demora de Sir Lupin. O Conde chamou um servo que pediu que preparassem quartos e banhos aos seus convidados para eles descansarem enquanto Sir Lupin não estivesse de volta da caçada.

Uma serva bateu na porta do Solar para avisar que os banhos e os quartos já estavam preparados.

-Obrigado, Margarida. — agradeceu o Conde. Virou-se para seus convidados e disse-lhe que poderia acompanhar a serva que ela lhes mostraria os aposentos.

O conde também os acompanhou até certo trecho do caminho, depois ido em direção aos seus aposentos. — Quando o Lupin chegar eu peço alguém para avisa-los. — disse o Conde.

O Duque virando-se para ele disse que tudo bem. Quando ele se virou de volta para continuar andando. O Conde ficou parado onde estava e deu uma piscadela ao Sir Tiago, esse sabia ser o código de que eles iriam se encontrar ante do Lupin chegar e em segredo sem que o Duque ficasse sabendo.

O Conde logo que entrou no quarto, moveu uma pequena alavanca que ficava atrás das tapeçarias, na parede oposta às janelas, abrindo uma porta que dava passagem a um corredor, — que era escuro e mofado — Sirius, então, pegou uma tocha que estava na parede oposta a ele, voltou para dentro do quarto e a acendeu numa vela que estava encima da arca. Voltando a passagem segui para o lado que dava para a ala oeste — ala que ficava os hóspedes.

Chegando ao segundo quarto da ala de hóspedes, que ele sabia previamente que seria o aposento do Tiago, mexeu a alavanca para abrir a passagem quando ouviu a voz de Tiago.

-Estava contado o tempo para que você aparecesse. — disse e depois sorriu para o amigo.

-Bom, meu caro amigo lhe dei um tempo para que você pudesse ficar à vontade, como estou vendo que está. — debochou Sirius. Por que tê-lo encontrado já tomando banho — com certeza ele estaria à vontade — dentro de uma tina perto da lareira. Ainda em tom de deboche perguntou: — Gostaria que eu mandasse algumas das servas para banha-lo?

Tiago deu uma risadinha sobre a sugestão do amigo, sabendo que era só por brincadeira, pois, nenhum deles precisavam mandar que serva nenhuma ajudasse no banho. — Mas agora deixando as brincadeiras de lado, vamos a com versa séria. Estamos em uma missão muito delicada.

-Isso, você não precisaria falar, Tiago. Só do Duque esta aqui e não na corte do tio ou em seu próprio castelo, já me é um indício, de que assunto é grave, delicado e não é para os ouvidos de todos.

-Nossa Sirius até que depois que você virou Conde ficou bem esperto?

-Sem piada, ta. Do que se trata o assunto?

-Infelizmente dessa vez não vou poder adiantar o assunto para você, deixa que o Duque explique tudo para você e o Lupin juntos até por que eu tenho algumas dúvidas ainda.

-Tiago, “O meticuloso”. — disse debochando. — Vamos lá Tiago nós nunca tivemos segredos.

-Verdade, só que o assunto não é meu. E deixa de ser curioso, você vai saber em menos de uma hora. — disse enquanto pegava uma toalha e enrolava em volta da cintura.

Sirius olhou para os lados como se tivesse procurando por alguém ou alguma coisa e não encontrando.

Tiago percebendo o que o amigo procurava, resolveu esclarecer: — Não adianta você procura por Hagrid, como viemos só nós três, cedi o para o Duque.

-E o Hagrid não fez objeção. — disse espantado, por que conhecia a devoção do escudeiro ao Tiago.

-Não. Até por que não dei margem para ele fazer objeção.

-Já que você não vai me contar mesmo o problema, vamos tomar vinho e esperar o Lupin chegar.

-Falando no Lupin com ele está fazendo aqui? Não que eu esteja reclamando, até por que nos economizou um tempo, não tendo que ir ao castelo do pai dele, para busca-lo.

-Ele esta tendo uns problemas com o pai, não me contou direito, sabe como ele é reservado, mas, pelo o que deu para entender, o pai esta querendo fazer ele casar.

-O pai dele não sabe que ele tem pavor de casamento? — perguntou.

-Sabe. Mas ele quer que o Lupin se case antes dele morrer. — disse Sirius.

-E quem é a eleita? — perguntou o Tiago.

Nesse momento a porta do aposento se abriu e o próprio Lupin respondeu com uma carranca: — Lady Marion de Burgh. — Dando um grande susto nos outros dois amigos. — Isso eu não sabia. — disse o Sirius como que se desculpando por ter invadido a privacidade do amigo.

-Não tem importância Sirius mais dia, menos dia, você iria descobrir mesmo, xereta como é, e perturbando para saber por que mais uma vez eu briguei com o meu pai, você iria acabar descobrindo mesmo, prefiro eu mesmo contar. E você meu amigo Tiago o que esta fazendo com esse cavaleiro que se intitula Conde? — brincou Lupin com Tiago vendo agora Sirius fechar a cara.

-Além de estar com saudades de vocês, mesmo não sabendo que você estava aqui, vim acompanhar o Duque.

-E muito bom saber que você que estava com saudades, por que eu também estava. Assim que ele — se referindo ao Sirius — me mandasse embora eu iria visitá-lo.

-Então seria nunca. — disse o Sirius, — sabe como estou contente que está aqui me ajudando.

-Só por que eu estou te ajudando que não iria embora, né? — perguntou Lupin fazendo o Sirius ficar vermelho e o Tiago cair na gargalhada.

Chegando para interromper o colóquio entre os três, Hagrid.

-O Duque mandou avisar a vocês que já estava esperando pelos eles no salão principal. — Enquanto dava o recado, ajudava seu mestre a acabar de se vestir.

Tiago olhou para o rosto dos três e disse: — Vamos o dever nos espera.


Lupin assim que se viu diante do Duque fez uma mensura e disse: — Meu senhor, prazer revê-lo.

O Duque o cumprimentou como tinha feito aos outros, dando-lhe um abraço depois. — Bom, já que estamos todos aqui, — disse o Duque logo que acabaram as formalidades. — vamos direto ao assunto.

-Peço que não me interrompam até eu acabar, por que assim fica mais fácil contar a estória, — disse fazendo uma pausa. Houve uma troca de olhares entre Lupin e Sirius que deu de ombro e os dois olharam para o Tiago em busca de alguma informação, esse se fez de desentendido e olhou par o Duque como para lhe dar forças. — quando eu tinha 25 anos, me apaixonei pela mulher mais linda que já tinha visto e ela por mim, filha de um barão de pouca importância, principalmente para o meu tio, o Duque de Slyteryn, falecido pai do atual Duque. Na sua arrogância a achava inapropriada e totalmente inasentável para ser a futura Rainha de Hogwarts.

-Por motivos que só há pouco tempo eu fiquei sabendo, ele não queria que eu casasse e muito menos tivesse um herdeiro, seja homem ou mulher. Por que ele achava que meu tio, o rei, iria fazer de mim seu herdeiro e isso para ele era inconcebível. O que vocês já devem saber o motivo? — fez a pergunta, mas, não esperava respostas. — Voltando a minha esposa, mesmo contra tudo e todos nós nos casamos e fugimos, mas, meu tio descobriu. E mandou meu primo mais novo seqüestra-la, para que o casamento não acontecesse, só que meu primo chegou tarde, nós já tínhamos casado.

“O que ninguém sabia até então é que quando nos casamos já tínhamos uma filha, que contava com seis meses de vida. Quando achamos que já era seguro voltarmos para o meu castelo nós sofremos um acidente na estrada, causados pelo meu primo e seus capangas”.

-Eu achava que a minha mulher e a minha filha haviam morrido no acidente, mas, não foi o que aconteceu, — fez uma longa pausa, por que estava muito emocionado. — Eu sobrevivi e minha filha também, já minha querida esposa morreu na hora.

O Conde Sirius e o Sir Lupin disseram unissímo que sentiam muito pela tragédia. Sir Tiago achou desnecessário dizer novamente que sentia muito. Obtendo a compreensão do Duque.

-Obrigada. Vocês se lembram que quando estudaram no castelo comigo havia mais um filho de Lorde? — Todos assentiram. — Pois bem, ele foi mandado ao castelo para me espionar, — vendo a cara de poucos amigos que os três fizeram e sabendo a rixa entre os três e o Snape esclareceu rápido — o feitiço virou contra o feiticeiro. Ele acabou virando meu espião ao longo dos anos. Há um ano mais ou menos quando o pai dele morreu, já no leito de morte contou a ele que participou da embosca que matou minha mulher e que tinha salvado minha filha.

-Mas como? — perguntou Tiago.

-Ele sabia aquilo que o Duque tinha mandado fazer e seguiu meu primo e os capangas, depois que nós capotamos com a carruagem, os imbecis não verificaram se todos estavam mortos, só presumiram por que a queda foi violenta, então o Conde Snape, o pai, esperando eles se afastarem foi até a carruagem, constatou a morte de minha esposa, eu ainda estava vivo, mas, inconsciente, me tirando da carruagem deixando-me na estrada. Voltou lá tirou minha filhinha e a levou com ele. Assim me contou o Severo.

-E para onde ele a levou? Para o seu castelo? Deu a alguma serva para criar? O que ele fez? — indagou Lupin indignado com a estória.

Quem respondeu não foi o Duque e sim o Tiago: — Levou para um convento, onde ainda pequena foi adotada, por um casal.

-O que nós temos que fazer é achar a filha do Duque. – não foi uma pergunta, porém, uma afirmação por parte do Lupin.

-E quando começamos? — perguntou o Conde Sirius.

-Eu não falei que podíamos contar com eles, Meu Senhor. — disse Sir Tiago se dirigindo ao Duque, depois virou para o Sirius e perguntou: — De quanto tempo você precisa para deixa tudo por aqui em ordem?

-De no máximo mais um dia e você Lupin? — disse virando para o Lupin.

-O mesmo que você, só mandar um mensageiro para meu pai com uma carta, explicando que há uma convocação do Duque, que estou liberado. E vai fazer ele esquecer por um tempo essa estória de me ver casado. — disse com que para desabafar e descontrair o ambiente, pois o Duque estava muito emocionado ainda, com a estória e com a disposição dos amigos.

-Lupin, quem sabe o Duque não pode resolver isso para você? — indagou Tiago. Lupin sem acreditar que teria uma chance de escapar do casamento virou para o Duque e perguntou: — Tem jeito?

Sorrindo o Duque balançou a cabeça de um lado para o outro, indicando que não tinha jeito. — Quem é a escolhida?

-Lady Marion de Burgh. — Respondeu Lupin.

-A única coisa que posso fazer por você, caro Lupin, e apresenta-la a você, quando estiver no Castelo de Hogwarts, pois é protegida de meu tio. — falou o Duque.

Segurando as gargalhadas, depois de olharem para a cara que o Lupin fez com a notícia do Duque. Sirius pediu ao Hagrid para chamar o seu administrador, Tiago e o Duque disseram que ia dar um volta pelo pátio interno do castelo para esperar o jantar. Lupin ainda desnorteado com a notícia balbuciou alguma coisa sobre ir para o seu quarto.


No pátio do castelo o Conde Sirius escolheu cinco de seus homens para acompanha-los ao Castelo de Hogwarts, que era para onde iriam depois de passa pelo o castelo do pai do Tiago.

Quando ele estava acabando de escolher seus homens, chegou o mensageiro que Lupin tinha mandado ao pai, com mais cinco homem de confiança para acompanha-los.

Na hora que saíram do Castelo Black, contavam com dez homens de guarda e mais os cinco o Duque Godric Griffindor, o Conde Sirius Black, Sir Remo Lupin, Sir Tiago Potter e o escudeiro Rúbeo Hagrid.

Parecia uma comitiva real, indo em direção ao Castelo Potter. Estavam quase chegando ao vilarejo que circundava o castelo, quando Sir Tiago parou a comitiva e pediu que cinco dos homens fossem na frente para avisar da chegada deles, mesmo sendo esperada a qualquer momento pelo seu pai.

Os cavaleiros foram à frente deixando os demais. O restante continuou o caminho mais devagar e conversando, por que sabiam que já não tinha perigo. Quando como se surgisse do nada, uma moça atravessou na frente deles, sendo quase atropelada pelo o cavalo de Sir Tiago, mesmo assim se desequilibrou e caiu no chão. Sir Tiago apeou do cavalo para socorre-la, quando a ajudava a se levantar ficou segurando suas mãos, foi como se o mundo tivesse parado. Era a moça que tinha visto no lago chorando, e a achou ainda mais bonita de perto.

Lili ficou paralisada ao ver o cavalheiro a sua frente, era tão bonito, forte, tinha cabelos pretos. “Meu deus, não posso ficar encarando ele assim”, pensou. Quando se deu conta do que fazia abaixou olhou para baixo em sinal de respeito, dando se conta de que ainda estava com as mãos junto à dele, tirando rapidamente.

-Perdão, meu senhor! — disse sussurrando e envergonhada.

-Não tem que pedir perdão, senhorita?

-Lilian Evans, Meu Senhor.

-Afinal foi eu que quase a atropelei, por favor, me desculpe Sta. Evans.

-Oh! Meu Senhor, assim faz com que eu fique sem graça.

-Não é para tanto.

Enquanto conversavam o Duque que estava a uma certa distância deles, por que tinha junto com os outros tentar captura o cavalo de Tiago que saiu a galope, quando se assustou, foi chegando mais perto, para ver se a moça estava bem. Nisso ela vendo que vinha alguém, se virou pra fazer uma mensura ao cavaleiro.

-Menina pode se levantar, você está machucada?

-Não, Meu Senhor, foi só um susto. — disse enquanto levantava e o observou. Era alto como o primeiro, mas, tinha cabelos ruivos em abundancia e olhos claros.

Por sua vez o Duque quando a encarou levou um susto, dando dois passos para trás, e exclamou emocionado: — Guinevere.


N/A: Se vocês querem saber o que vai acontecer... na próxima semana... nesse mesmo site...

E obrigada a todas pela a paciência... Leiam e comentem...

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