Grandes Descobertas

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Capítulo 1

Lilian Evans estava cansada depois de uma longa jornada de trabalho com o seu pai ourives do Condado de Black, onde morava desde que se conhecia por gente. Lili, como era chamada entre os familiares, estava pensando na conversa que ouvira sem querer entre seu pai e sua irmã mais velha, Petúnia, onde a irmã acusava o pai de ser mole e fazer todas as vontades da irmã mais nova, só por que ela não era sua filha de verdade, e sim adotiva. Lili ficou desnorteada quando ela soube. Como estava escondida para ouvir a conversa deles, acabou fazendo barulho e nisso a irmã parou a conversa desconfiada, e ela não ouviu o mais importante, quem era o seu verdadeiro pai.

Enquanto ela ia lembrando da conversa, foi andando sem rumo certo e acabou chegando à margem da floresta que rodeava a pequena vila do condado onde morava, e adentrando a floresta ela parou a margem de um pequeno lago no centro da floresta e sentou-se numa pedra.

- Pai, paizinho - murmurou ela - por que não me contou que eu era adotada. - já com lágrimas nos olhos - Por quê? - foi quando ela se desesperou e gritou - POR QUÊ?

No desespero dela ao descobrir que era adotada, ela passou de novo toda a conversa da irmã e do pai.

- Pai, por que o senhor sempre ralha só comigo quando eu e minha "irmãzinha" estamos brigadas, por que tem que ser sempre comigo? - disse Petúnia com raiva do pai.

- Minha filha você sabe que não é verdade, você esta sendo injusta comigo e com a sua irmã.

O Sr. Evans sempre foi uma pessoa justa, honesta e um bom pai, não daqueles que não conversam com os filhos, ou que não tenta entender as suas idéias. Sempre foi uma mente aberta. Agora Lili entendia por que desse comportamento aberto em relação às filhas.

- Injusta! Eu! O senhor está enganado. Só por que ela é adotada, o senhor a trata diferente. - Algumas caixas caíram no chão fazendo um tremendo barulho assustando os dois.

- Shhh! Eu já te disse Petúnia que não era para você falar sobre esse assunto. Se a sua irmã ouvisse? Sabe que ela não pode saber. Espera ai, que eu vou ver o que aconteceu.

Lili deu-se conta de que tinha que sair correndo dali. Senão seria pega. Mas ainda deu tempo de ouvir meu pai falar que era a gata Gertrudes que tinha esbarrado nas caixas, voltando para a Petúnia e mudando de assunto.


E ali perto daquele lago ela ficou pensando em tudo aquilo, e nem percebeu que estava sendo observada não apenas por uma pessoa, mas por duas. Uma que será sua alegria e sua salvação e outra que será o seu suplício.

Sir Tiago voltando de seu passeio a floresta mais precisamente do lago encontrou o castelo no maior rebuliço e seu fiel escudeiro Rúbeo Hagrid todo atrapalhado a sua procura.

- O que está havendo por aqui Hagrid, não faz nem meia hora que eu sai?

- Oh! Meu senhor! Sir Tiago... - faz uma pausa e Sir Tiago olhou-o de cara feia. - pois já o tinha repreendido por chamá-lo por seus títulos, não achava justo que um homem que o salvou tantas vez tivesse algum tipo de cerimônia com ele. - O Duque de Griffindor está no Castelo e à espera do Senhor.

- Tudo Bem, Hagrid. Diga a meu pai que vou somente me fazer apresentável e vou ao encontro deles. No solar de papai?

- Sim, Meu senhor. - disse Hagrid indo fazer o que Sir Tiago havia pedido.

Sir Tiago caminhando em direção a cozinha do castelo, por que assim ele iria aos seus aposentos sem que ninguém o visse. O que será que o Duque quer comigo, tem tanto tempo que não o vejo. Vê-lo o fazia lembrar os bons tempos que passou sobre seus cuidados para o treinamento na arte da guerra. Éramos inseparáveis eu, Sir Sirius (hoje Conde, com muita responsabilidade) e Sir Remo. O assunto que trouxera o Duque ao Castelo, somente saberia, depois de se arrumar.


Batendo na porta do solar do seu pai, esperando ser aprovada sua entrada. - Entre. - disse o Conde.

Sir Tiago entrou fez uma reverência na direção do Duque. Deste mandou o pupilo levantar e lhe deu um abraço. Isso sempre acontecia entre eles. Primeiras às formalidades e depois a camaradagem. Tiago e o Duque abriram um sorriso.

- Sir Tiago, fico feliz em vê-lo gozando de excelente saúde.

- Eu também fico feliz, Duque. O Senhor me honra muito com sua visita, mas não acredito que seja puramente social, por que ademais se fosse o senhor não teria mandado me chamar, estou certo? - enquanto pegava uma caneca de vinho em cima da mesinha.

- Meu filho! - já começava a ralhar com ele. Duque o cortou. - Senhor meu caro Conde, não tem problema, eu dei essa liberdade a Tiago. E é verdade não estou aqui simplesmente para uma visita social. - deu um sorriso. - Como estava contando ao seu pai, quando eu era mais jovem me casei com alguém que meu tio o Duque de Slyteryn falecido pai do atual Duque considerava inapropriado, por ela ser simplesmente filha de um barão sem grande fortuna, e totalmente inaceitável para ser a futura Rainha de Hogwarts. - nesse ponto ele fez uma pausa. - mas mesmo contra tudo e todos nós nos casamos e fugimos, meu tio descobriu. E mandou meu primo mais novo seqüestrá-la, para que o casamento não acontecesse, mas meu primo chegou tarde, nós já tínhamos casado. - fez mais uma pausa mais longa dessa vez, como se tivesse lembrando-se do acontecido e muito emocionado - Quando nos casamos já tínhamos uma filha que contava com seis meses de vida. Essa criança sobreviveu tanto quanto eu ao acidente que sofremos na estrada, causados pelo meu primo e seus mercenários. - disse.

O Conde foi o primeiro a falar:

- Sinto muito por tudo isso Duque, sinceramente.

- Eu sei meu amigo. - disse o Duque, virou-se para o pupilo. Tiago ficou em um canto do solar pensativo bebericando o vinho, quando olhou para o Duque e perguntou:

- Quando o senhor quer que começamos a procurá-la?

- Sabia que podia contar com você. A única coisa que consegui descobrir foi que hoje ela tem 20 anos e foi adotada.

- Desculpe senhor, mas ela não teria quer ter 20 anos? - perguntou Tiago.

- Não. Ela teria que ter 21 anos, por que pelo que meus espiões me contaram eles além de roubarem da família, roubaram também um ano de sua vida.

- O seu espião continua sendo o mesmo da época de nosso treinamento? - perguntou com um sorriso.

- Sim, sim. Eu tinha me esquecido de que vocês os "marotos" tinham descoberto quem ele era. - E soltou uma gargalhada, quando se lembrou do episódio. O conde não entendendo o que estava acontecendo para tal gargalhada e do apelido do filho e de seus amigos.

- Por que "marotos"? - perguntou o conde sem entender.

- Oh! Pai deixa isso para lá, foi coisa de nossa juventude.

- Ta, ta. Depois você me explica.

- Já que o Senhor me confiou essa tarefa gostaria de saber se seria possível confiar em mais duas pessoas e consegui com que nós sejamos aceitos na Corte de seu tio, o Rei.

- Bom, bom, se essas duas pessoas são quem eu estou pensando - disse sorrido - tudo bem, e quanto ao convite já pode se considerar convidado, vocês vão comigo.

- E um último pedido antes de começarmos a viagem, quero uma conversa com seu espião.

- Tudo pode ser arranjado.


N/A: Gostaria de agradecer a todos que me mandaram e-mail e principalmente tiveram paciência de esperar eu postar o primeiro capítulo. E especialmente a minha irmã que me incentivou (tonks) e a Nina, Sandra Potter, Moony Ju, Nakisuki-chan e Tina Granger que leram à sinopse e me deram força, me fazendo a frente, não parando na sinopse... Beijos

21/04/2009

N/A: Meninas,

Não sei se tem mais alguém acompanhando minha fic, mas se estiver fico muito feliz... Quero agradecer a todas por lerem e me apoiarem nessa jornada.... Agora enquanto revisei alguns errou nessa primeira fic e na segunda faço uma promessa solene... VOU TERMINAR MINHAS FICS... Então esperem que vem coisa nova por ai

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