Cinco anos depois



Cap. 6 – Cinco anos depois

Cinco anos se passaram depois da festa de natal na casa de Harry e Ginny, Draco se tornara mais íntimo da família, Ron também tem conversado no estilo da “boa vizinhança” (conversa o essencial sempre com muita educação). Mas as crianças se tornaram completos avessos, sempre brigavam quando se encontravam, fazia magias que os pais expressamente proibiam que fizessem. As “crianças” agora não são tão crianças.

Willian Lupin agora se tornara um rapaz com 16 anos, alto, de cabelos castanhos como os do pai, tem olhos que faz qualquer pessoa se derreter é um dos garotos mais assediados da escola, adora fazer brincadeiras, tem o dom da metamorfose e carisma da mãe, muito inteligente e por mérito é o Monitor da Grifinória esta ingressando no 6° ano é lembra muito seu pai por sua responsabilidade e pontualidade;

Josephine filha de Percy agora com 15 anos, tem os cabelos em um tom de vermelho mais escuro, belos olhos castanhos, esta indo para o 5° ano mora na casa da Corvinal – o orgulho do pai - o que mostrava ser muito inteligente, mas em compensação era uma monitora que nunca liga para as normas e quebra a maior parte delas, o que deixa o pai a beira de um ataque de nervos, na maior parte do tempo;

Daniel, Alan e Arthur ambos tem a característica predominante dos Weasley, cabelos vermelhos vivos, Daniel era um pouco mais morenos que os gêmeos, amigos inseparáveis, agora com 14 anos estão indo para 4° ano moram na casa da Grifinória e esperam nunca ser monitor “... é muito trabalho...” eles sempre dizem, mostram ter as mesmas aptidões dos pais, Fred e George sempre tem a esperança de receber de 15 em 15 dias uma carta da escola informando as detenções, mas toda vez que chegava uma coruja de Hogwarts com qualquer comunicação sobre confusões deles era as mães que entravam em cena já que os pais rolavam de rir. Alicia com grande desgosto dava castigos sumários aos gêmeos quando retornavam para casa; Angelina também não dá tratamento muito diferente, os castigos dados aos três iam de proibição à longas visitas à dos avós, descontos de mesadas, brinquedos das lojas dos pais e o castigo predileto delas era que tinham de trabalhar de forma trouxa fazendo longas faxinas nas casas;

Michelle filha de Bill e Fleur estava com 13 anos, dava pra ver que era filha de vella loira, um pouco mais alta que as garotas da idade dela, está indo para o 3° ano mais uma da Grifinória, ela é muito vaidosa e o sangue vella fazia com que ela tirasse proveito disso sempre conseguia o que queria, se não fosse o pai a podando, ela seria muito mais arrogante graças aos mimos da mãe e das avós;

Brian lembra muito o pai no período de Hogwarts cabelos negros e bagunçados o que dava para ver o toque Potter nele, olhos castanhos como o do avô, prefere muito mais curtir as traquinagens na escola do estudar propriamente dito, a mãe trabalhando onde estuda lhe dava alguma dor de cabeça já que era observado “bem” de perto, Jonathan filho de George também tinha os cabelos vermelhos, e olhos claros, sempre era visado pelos professores por ser filho de quem era e ter irmãos com grandes aptidões marotas, era seguido de perto pelos professores, mas ele sempre aparentava ser um aluno exemplar durante as aulas o que não queria dizer nada pois durante os períodos livres ou atravessando os corredores se mostrava ser bem mais tranqueira que seus irmãos mais velhos e graças a inteligência que tinha fugia dos castigos ambos também moram na Grifinória, Phoebe aluna também da Grifinória era a cópia fiel do pai, apesar de ter a inteligência da mãe, era pavio curto e tinha extrema aversão por Sonserinos principalmente se estivesse falando de Mark Malfoy ou Sebastian Zambini; Juan filho de Charles é muito querido pelos professores ele era quem mais se comportava dentro e fora da escola, estes estão com 12 anos indo para o 2° ano moram também na casa da Grifinória, muitos alunos achavam que a casa dos Leões fosse somente para os familiares dos Weasley's e Potter’s pois se você não fosse parente era algum conhecido da família;

Mas Hogwarts não é feito apenas de Weasley’s ou Potter’s, pois existiam vários alunos de valor, inteligentes e dentre deles haviam alguns que eram marcados por seus conflitos e brigas na escola um desses era Mark Malfoy 12 anos aluno da Sonserina, filho de ninguém mais, ninguém menos que Draco Malfoy e Parvati Pátil, loiro, olhos incrivelmente cinzentos, de traços bonitos, indo para o 2° ano e sempre tinha desentendimentos com Brian, era um instinto natural entre esses dois o que causava detenções para ambos, seu melhor amigo se Sebastian Zambini um garoto de cabelos negros como a noite bem cortados, feições de um anjo e olhar frio sempre tinha brigas com Phoebe o que dava resultados bem catastróficos quando se batiam de frente. Esses sempre estavam presentes nas festividades dos Potter’s o que contrariava a grande maioria das “crianças” da família já que os pais deles eram “amigos” da família.

Particularmente isso não incomodava nenhum pouco esse dois pois sempre arranjavam um jeito de implicar ao extremo com as crianças Potter’s e Weasley’s e sempre causou confusões no período letivo em Hogwarts, não se podia dizer que a escola ficava mais calma depois dessas três gerações, que vai dos Marotos até seus netos.

Harry vendera a residência que conseguira comprar no nascimento de Brian e comprara uma mais próxima da escola na divisa de Hogs’mead o que fazia Ginny estar sempre na hora do jantar em casa. Esta não era nem maior nem menor da antiga, eles apenas fizeram esta mudança para poder ter os filhos mais próximos durante o ano letivo e sua esposa não ter de dormir nas comodidades da escola.

--xx—

Harry continuava com seu trabalho atrás de um grupo de desordeiros que se auto intitulavam “novos comensais“, era um grupo que já estava há três anos esquentando a cabeça de vários dos aurores. Passara da hora do jantar e o moreno já devia estar em casa, isso já estava se tornando um hábito muito mal visto pela esposa, pois ela agora sempre estava em casa e quem não estava era o marido. O que estava causando muitos atritos entre o casal e nessas férias esse problema estava separando o casal, pois Harry se dedicava ao máximo nos casos que lhe era dado.

O moreno estava praticamente sozinho na ala dos aurores, lendo e organizando gráficos meticulosamente escritos e grafados dignos de Hermione Granger Weasley. Ele se espreguiçava no momento que ouviu um leve toc-toc na sua divisória.

-Olá. – Disse Ron sorrindo para o amigo.

-Oi. – Disse de modo triste.

-O que houve? Você está com uma cara...

-Nem queira saber o motivo da minha cara... pois se eu te contar você vai ficar com a mesma cara... Mas o que você faz por aqui?

-Bom resolvi dar uma passadinha por aqui, já que eu tiver que resolver uns problemas no setor de esportes mágicos.

-Aconteceu alguma coisa com seu passe de novo?

-Não meu amigo, você está falando com o mais novo goleiro da seleção da Irlanda. Vim acertar a documentação da convocação.

-Parabéns cara. Você merece. – Disse Harry mais animado por causa do amigo.

-Imagine só, seu maior sonho se tornou realidade, goleiro principal. Logo, logo vai começar a chover pedidos de renovação de contratos e propostas para jogar em outros times.

-Lembro me de quando estudávamos, o seu sempre foi o de ser auror ou professor, não era?

-Sim... mas o de professor está na gaveta. Estou enrolado no momento com o setor de aurores.

-Mas e você está fazendo o que com este monte de pergaminhos? Vai me dizer que resolveu tentar ser como a Hermione? Se for por favor desista já me chega uma na minha vida. – Disse Ron se sentando na cadeira à frente do amigo.

Harry riu da cara do amigo ante a comparação.

-Não meu amigo, estou trabalhando em um caso sobre uns tais “novos comensais”, nesse momento estou tentando encontrar alguma ligação para os atentados que tem acontecido, tenho que conseguir algum avanço nisto antes que esses cretinos cheguem a atacar mais alguém, já conseguimos descobrir o períodos certo que eles usam para atacar, que é durante a lua nova pois está mais escuro então fica fácil de se moverem sem serem percebidos. Mas agora temos que descobrir o por que eles atacam os lugares tanto trouxas como bruxos, eles atacam pessoas que tem ou não vínculo com o ministério, não fazem acepção de pessoas, pode ser um figuram trouxa como uma velha senhora bruxa sangue-puro. E tenho que encontrar nesse momento o lugar do próximo ataque. – E o moreno mexe nervosamente os cabelos.

-Caramba que furada, você se meteu, heim!


-Eu tive até a idéia de mandar isso aqui tudo pra a Mione me dar uma força afinal ela sempre consegue encontrar. – Brincara Harry com o ruivo.

Ron no mesmo momento fitou o amigo com um rosto sério, o que mostrava que não achara nada engraçado.

-Nem brinque com uma coisa dessas, você sabe como a vida de uma medibruxa é difícil, né? E a Mione faz ela se tornar ainda pior com todo aquele trabalho que ela traz para casa. Eu e as crianças temos jantado na maior parte do tempo sozinhos, quando eles não estão fazendo temporada na casa dos avós. Nós revezamos entre os pais de Mione e os meus. Já que quando eu tenho partidas fora da cidade.Você sabe, não confiamos nesses dois sozinhos.

-Sei como é...

Ron continuou. –Apesar de Phoebe ser responsável e já estar estudando, nas férias costumamos conciliar para ficarmos todos juntos.

-Não posso dizer a mesma coisa meu amigo. Eu e Ginny estamos passando por uma desavença terrível, estamos quase todos os dias quando estamos juntos bringando por causa deste maldito caso. – Harry sacudia a papelada à sua frente.

-E por que você não dá este caso a outro?

-Não posso fazer isso. Tenho a sensação que estou chegando lá... Ela precisa entender que disso depende a segurança até mesmo dos nossos filhos.

-Cara, você tem que dar um tempo... Hermione tinha me falado algo sobre você não estar muito presente com os seus filhos e Ginny estava se aborrecendo por causa disso. Sei que não sou a melhor pessoa para conselhos mas acho que você está precisando de uma “segunda Lua de mel”. – Dissera o ruivo fazendo Harry rir.

-Mudemos de assunto. Pois férias está fora de cogitação neste momento. E como vão as coisas por lá?

-Richard começar este ano, e Hermione como se já não tivesse pouco trabalho foi promovida para a chefia do andar de acidentes com artefatos mágicos. Ela parece o livro, de tanto que atualiza o catálogo do hospital, esta dormindo cada vez menos. Ta me deixando louco com tanta perfeição

-Sei como é essas coisas Ginny faz a mesma coisa, por isso fico até tão tarde por aqui... não quero atrapalhar o trabalho dela; ela chegava a dormir uma vez por semana em Hogwarts por causa da quantidade de trabalhos. Foi ai que começaram os problemas...

-É uma situação difícil pela que nós dois passamos... não queremos atrapalhar o trabalho delas, mas isso acaba causando um conflito dentro de casa.

Enquanto os dois conversavam chegara no biombo de Harry, James que agora era o Chefe do Departamento dos aurores.

-Olá Ron; Harry você já tem a localização do próximo ataque? – Pergunta o homem.

Harry se levanta de sua cadeira e mostra um mapa marcado com setas vermelhas que se moviam de uma para outro, e cada ponto em que parava aparecia uma pequena marca vermelha significando que aqueles eram os lugares já atacados.

-Não senhor, está complicado, mas estou traçando uma lista dos lugares que foram atacados pra ter idéia do padrão que eles seguem; E como o horário já terminou e acabei me encontrando com Ron pelos corredores e viemos para cá para por os assuntos em dia.

-E quando eu terei uma posição sua?

-Creio que amanhã de manhã, senhor.

-Okay, então espero um resultado amanhã na primeira hora na minha mesa, entendido?

-Sim senhor.

Assim que James saiu Harry senta em seu lugar dando um longo suspiro.

-Puxa, seu pai não dá nem uma folga não é mesmo?

-Principalmente para mim Ron e duvido que seja diferente para Liam, ele suga dá gente ata a última gota.... a cobrança mais é dos filhos não podemos nem sequer adiar nenhum dia do que nos comprometemos. – Responde o moreno.

-E o que você vai fazer agora?

-Bom... pelo jeito Ginny vai brigar novamente comigo por não ter aparecido para o jantar... – Harry olha para o amigo e pergunta – Está a fim de relembrar dos tempos de Hogwarts? Não precisa fazer muita coisa não... quero mais é companhia do que alguém que tente adiantar o meu trabalho.

-Bom obrigado por me chamar de imprestável... mas vou ficar aqui te fazendo companhia, ta legal assim? – Ron continuava sentado na cadeira e organizando alguns papéis que Harry lhe dera.

Os dois começaram a cruzar informações que o moreno ditava a partir de alguns pergaminhos, reliam outros marcavam alguns mapas, alguma horas depois o ruivo olha para o amigo.

-E então Harry? – Pergunta Ron receoso.

-Meu caro amigo... acho que temos o lugar do próximo ataque. – Diz Harry muito animado com o resultado.

-Bom meu caro devo lhe dizer que não sirvo mais para isso, é mais fácil jogar uma final de quadribol que dure 3 dias. É menos pressão. – Dizia Ron se levantando e se espreguiçando.

-Eu já pensei em mudar de emprego, sabe... a vida já foi mais tranqüila. Estou com 38 anos, meu casamento não anda bem das pernas, por causa da hora que tenho chegado em casa. Estou pesando seriamente mudar de emprego.

-E iria trabalhar em que? Jogando quadribol? Você já foi o melhor no tempo de Hogwarts.

-Não, eu só quero quadribol agora para me divertir... mas tenho que lhe confessar uma coisa... recebi uma carta de Hogwarts.

-Hogwarts? Brian fez alguma coisa? – Perguntara Ron

-Não, Mc Gonagall me mandou uma carta e nela tinha uma proposta... - Dissera o moreno.

-Proposta?

-Sim, ela me fez um convite pra fazer parte do quadro de professores de Hogwarts, para lecionar DCAT.

-Mas você não parece muito animado com isso.

-Bom...é uma ótima proposta, o problema está em outro lugar.

-Como pode ter problema, indo trabalhar onde sua família vai estar praticamente toda?

-Aí está o problema, Ginny é a mestra de feitiços, Brian está indo pro segundo ano, Stephy começa este ano, acho que seria muita pressão para eles ter o pai e a mãe estudando por lá.

-Meu amigo, você não pode dar uma resposta sem conversar com sua mulher e filhos primeiro.

-Você acha que não sei? Eu mandei uma coruja pra Mc Gonagall pedindo alguns dias para eu poder refletir.

-E já tem quanto tempo isso? –Questiona Ron.

-Uma semana.

-E você ainda não falou com ninguém?

-As férias começou há pouco tempo... estou esperando ter um pouco mais de tempo.

-Bom... se você não conversar logo as coisas podem piorar...

-Eu sei, mas não quero tomar nenhuma decisão precipitada.

-E quando você pretende falar com Ginny?

-Logo, logo, espero falar antes do meu aniversário, sempre fazemos a festa em família para comemorar nosso aniversário, só espero que ela não me mate para eu poder comemorar meu próximo aniversário.

Eles continuaram rindo e conversando quando um vulto de cabelos negros passara pela porta de Harry.

-Sírius! O que está fazendo aqui há essas horas?

-Bom pelo jeito o mesmo que você. – Disse ele apontando para o mapa.

-O Sr. Potter é sempre assim, Sírius? – Perguntara o ruivo.

-Não Ron, ele está sendo muito pressionado por causa dos ataques, eles tem se tornado cada vez mais violentos e a parte pior acabou sobrando para o Harry fazendo “previsões” para os próximos ataques... dizendo locais, datas e coisas do gênero.

-Nessas horas era melhor ter aprendido um pouco mais de previsões com a louca da Trelawney. – Brinca Ron.

-Isso faz graça com a minha cara. – Ele se vira para Sírius – Meu pai ta pegando no seu pé também?

-O que esperava? Ele é o chefe agora... e na história do ministério não é fácil ter tantos parentes trabalhando junto.

-E como anda sua parte?

-Concluída. Agora tenho que designar quem vai fazer o serviço de rua. E você?

-Já tenho a previsão do próximo lugar.

Os três conversavam sobre coisas da família e algum tempo depois Lupim desce ao andar dos aurores para saber se o expediente havia terminado e acaba se juntando a eles e animando ainda mais o papo.

-Vou deixar esses pergaminhos com as previsões, sobre a mesa de meu pai e podemos sair e conversar melhor fora daqui. – Disse o moreno se levantando e indo a direção a sala do pai.

-Vai lá adivinho. – Brincou Sírius com o afilhado.

-Deixa comigo. – Disse saindo enquanto todos riam da brincadeira de Sírius.

Harry atravessa o corredor com várias saletinhas onde cada uma delas haviam fotos de criminosos procurados mapas com pontos reluzentes – provavelmente onde haviam sido visos – mas todas estavam vazias pois já tinham ido para casa pelo tardar da hora, o grupo que estava de plantão faziam os turnos em intervalos alternados irregulares – caso alguém quisesse atacar o prédio eles nunca teriam certeza do horário e tornaria mais difícil uma invasão – essa foi uma das idéias de Harry e no princípio alguns foram contra, mas foi muito bem aceita pela maioria já que não existia um padrão para os ataques dos “novos comensais” e o ministério poderia ser um alvo deles.

Harry chegou em frente à sala do pai, abriu a porta e deu de cara com não muito comum.

-Pai? O senhor está bem? – Perguntou o homem preocupado.

-Sim filho, eu não gosto muito de usar a penseira mas estou sendo pressionado demais por causa desses pivetes.

-Entendo. Eu lhe trouxe a previsão onde pode ser o próximo ataque, tem 80% de chances de eu estar certo.

-Isso é um bairro trouxa?

-Sim, senhor. Eu pesquisei desde o primeiro ataque e tem muito tempo que não atacam um bairro trouxa. – Disse o moreno mostrando figuras dos locais atacados.

-Ótimo trabalho filho, estou orgulhoso de você. – Disse o chefe dos aurores – Agora o Liam vai tomar a frente do serviço de campo. Ele terá que fazer alguns poucos feitiços, mas... – nesse momento ele foi cortado abruptamente por Harry.

-Como é que é? O Liam? – Disse estupefato.

-Sim, porque?

-E por que eu não? Eu estou trabalhando nesse caso por 3 anos, e agora por que o Liam vai ter a glória do meu trabalho? – Indagou Harry exaltado.

-Oras meu filho?! VocÊ mesmo tem a resposta para sua pergunta, você está a três anos fazendo este trabalho, você está afastado de sua família e Ginny tem praticamente cuidado dos problemas sozinha com auxilio de sua mãe e sogra, não que eu esteja jogando ao na sua cara, nós amamos os meninos e Ginny é como uma filha para nós e sabemos que o casamento de vocês está passando por problemas.

Harry concordava internamente de que precisava de férias, ele e Ginny estão precisando de uma viagem, e uma reconciliação nesse período de férias seria ótimo, mas, não podia permitir que todo seu trabalho fosse dado para outra pessoa, até mesmo se for seu irmão. Ele concordara a contra-gosto e saiu da sala do pai sem dizer mais uma palavra. Chegou na saleta e se sentou na cadeira em silêncio, apesar da conversa animada que se encontra ali ele ficou totalmente indiferente.

-O que aconteceu Harry? – Perguntara Ron, e pela cara de todos ali presentes estavam se perguntando a mesma coisa.

-Não, ele adorou a conclusão do meu trabalho. – Dissera de forma irônica.

-E por que esta cara e enterro?

-Ele vai por o Liam no meu lugar para chefiar o trabalho de campo? – E olhou para o irmão que estava sentado em sua mesa.

O outro vibrou com a informação. –Legal!!! – Pulara da mesa.

Todos começaram a parabenizá-lo.

-É parabéns Liam, você vai ficar com todo meu trabalho... –

-Porque está falando assim, mano?

-Por que? Você me pergunta? Eu trabalhei por 3 malditos anos nesse caso e por causa dele meu casamento está por um fio, não vejo meus filhos, tenho saudades da minha mulher e agora o “chefe” me das férias. – Ele foi mais agressivo do que gostaria e isso o matou.

-Harry seu pai fez isso por um bom motivo. – Dizia Sírius de maneira madura.

James entra na sala e sente o ar que era quase palpável de tanta raiva . A cena que se apresentava ali era bem estranha se tratando de Harry que sempre fora um irmão amoroso e agora encarava Liam.

-O que está acontecendo aqui? – Perguntara James.

-Pontas, o que esta acontecendo aqui foi por sua culpa, explique o motivo do qual você deu o trabalho de campo para o Liam e não o Harry. Fale agora e sem rodeios. – Falou Sírius seriamente.

Harry sentou-se afastado de Liam e James começou a explicar toda a situação.

-Harry à parte em que Sírius trabalhou foi saber exatamente a estimativa de idades em que esses arruaceiros têm, e você meu filho já é um homem feito, está na porta dos quarenta, e seu irmão ainda está no limite deles, então é por isso que ele vai. Liam vai se infiltrar entre os “novos comensais” para podermos desmonta-los.

O auror se manteve calado e cabisbaixo.

-E tem mais uma coisa, seu irmão não é famoso - Disse o pai em alto e bom som – Eu te dei férias Harry, você precisa descansar, percebe que em outro tempo isso não o afearia dessa forma? Está fazendo uma tempestade num copo d´água.

Harry percebera o que estava fazendo, e foi como se lhe jogassem um balde de água fria, “O que estou fazendo” foi a primeira pergunta que lhe passou pela cabeça.

Ele se levantou e foi diretamente ao encontro do irmão. – Liam?

-Oi? – Liam levantou a cabeça e olhava diretamente dentro dos olhos do irmão, tanto um quanto o outro expressava a tristeza que sentiam, Harry sentia vergonha por ver que fizera tão mal para o irmão.

-Desculpe mano... estou me portando como um moleque mimado, mesmo que eu pensasse que nosso pai estivesse errado eu não deveria despachar toda a minha frustração em cima de você. Será que você consegue me perdoar? – Perguntara Harry ao final.

-Você realmente agiu como um idiota - Liam se levantou e ficou de frente para o irmão – mas sei que se fosse comigo eu agiria da mesma forma sem pensar nas conseqüências, afinal somos irmãos. – Disse como se fosse a coisa mais comum do mundo.

Os dois se abraçaram - Este momento água com açúcar é tão lindo que ta me dando enjôo, isso não vai acabar, não? – Sírius brincou com os rapazes – de repente fiquei deprimido – eu quero um abraço também.

Todos começaram a rir e James deu uns cascudos em Sírius quando este veio lhe abraçar . – Vê se eu tenho cara de ficar agarrando barbado?

-Se abraça seus filhos pode me abraçar também, afinal sou quase seu irmão. – Todos riam a gargalhadas soltas.

Harry aproximou-se de seu pai e lhe abraçou.

-Desculpe, papai.

-Não tem nada meu filho, é um mal de família, eu já fiz algo parecido quando me tiraram do caso em que eu trabalhava quando era mais jovem, colocou outro pra fazer o trabalho que eu fazia, quando entrei aqui fiz ainda pior dei um soco na cara do auror que fez o trabalho em meu lugar.

-E quem fez a missão no seu lugar?

-Eu – Disse Sírius com uma mão levantada.

-Nem lembre a confusão que foi... teve advertências, suspensões, a confusão foi tão grande que ambos foram detidos. – Disse Lupim com olhar nostálgico. – Bons tempos aqueles.

-Já que agora todos estão alegres, e são ... – Sírius olha o relógio – olha só são meia-noite... que tal irmos ao três vassouras para comemorar a tudo que nos alegra e nos entristece.

Todos concordaram e seguiram até o átrio conversando animadamente como se fossem passear na hora do almoço. Aparataram diretamente na porta do bar, ao entrarem encontraram os gêmeos Fred e George Weasley e juntaram-se em uma conversa animada e descontraída.

Após muitos Winskey de fogo e várias cervejas amanteigadas, todos estavam alegres além dos bons motivos, faziam brindes a tudo e a todos que passavam por ali. Ron estava um pouco mais alegre que todos.

-Um brinde... hic... ao mais novo goleiro da seleção da Irlanda... hic, meu amigo, confidente, cunhado e quase irmão ... hic, Ronald Weasley... pela bebidas que virão e pelos balaços que lhe acertaram durante a copa ... meu amigo. – Harry estava por conta depois de tanta bebida.

-Ei, ei ... então... Roniquinho vai ser o irmão mais famoso da família... huahuahuahuahua. – Disse Fred meio torto, mas não saberiam dizer se era o fato de estarem todos bêbados e estar tendo esta impressão ou realmente ele estava torto pelo fato de estar bêbado.

-E bom a Hermione abrir o olho... ou vão aparecer mais fãs atrás do “Won-won”- Lembrou George.

Todos riam escancaradamente, a princípio pela piada depois pelo rubor das orelhas de Ron e a barba bem feita escondia o rosto corado.

-Nunca lembre desta época, até hoje Hermione me dá calafrios quando ela escuta essa palavra.

A noite passava garrafas de bebidas iam e vinham riam dos novos protótipos das Gemealidades, escovas de dente na teoria elas deixavam os dentes com pintas, bolinhas tracinhos, símbolos ou riscos multicoloridos. James e Sírius estavam “acima da taxa permitida” eles testaram as escovas, os dentes de pontas continham as palavras: “vá se catar” nos de cima e “pareço um trasgo” , Sírius por outro lado saia da boca bolinhas de sabão e nos dentes tinha traços horizontais cor de rosa . Quem passava por eles riam a valer e como já estavam além da conta riam mais que o necessário.

-Coruja entrando! – Gritou um velho a porta do bar.

-É impressão minha ou ela esta vindo diretamente para cá? – Falou George com a voz engrolada.

-Correção ela já está aqui. – Disse Harry.

A coruja parou diante de Ron, estendeu a pata, sacudiu o envelope em cima da mesa e alçou vôo sem esperar por nada. Eles baixaram os olhos e viram tinha uma gráfica bem escrita perceberam logo ser de Hermione em um envelope vermelho parado à frente de Ron que começava a sair fumaça nos cantinhos.

-BERRADOR!!!! – Gritaram Fred e George juntos

-Corre! – Disse Harry

-Ele vai explodir, se não for agora não vai dar tempo. – Dissera Lupim

Ron correu para fora e graças ao quadribol ele conseguiu chegar à porta, mas mesmo assim e com o bar cheio quem estava ao fundo conseguia ouvir.

- “Ronald Weasley, eu estava imaginando onde você estaria às 2 horas da manhã, nenhum dos homens Potter, Sírius, Lupim, Fred e George não estão em casa. E sabe por que sei disso? Por que todas estão procurando os maridos. Avise aos seus irmãos que Angelina e Alicia não vão deixa-los entrar em casa, e se você não tomar o rumo da sua casa em meia hora você pode dormir junto com seus irmãos onde quer que eles vão pernoitar.” – Ao acabar a mensagem a carta se inflamou em chamas alaranjadas e se destruiu.

Ele entrou novamente dentro do salão com os cabelos ruivos totalmente bagunçados, rosto e roupas sujas. Aproximou-se da mesa e os presentes ali não paravam de rir.

-Bom pelo jeito teremos que ir para a mamãe. – Disseram Fred

-E se não conseguirem ficar lá? – Perguntara James.

-Teremos que dormir na loja. – Se levantaram e ainda conversavam bolavam um jeito para voltar. – Ou ir para frente de casa e gritar que amamos nossas esposas até que fiquem tão envergonhadas por acordamos todo o bairro que nos deixaram entrar. – Boa idéia querido irmão saíram desejando boa sorte para os outros que estavam ali.

-Bom acho que devemos tomar nosso rumo também. – Disse Harry.

-Vamos sim, pois se bem conheço a Mione, ela vai contar no relógio o tempo que ainda não cheguei. – Dissera Ron.

-Também vou indo, meninos. – Disse Lupim.

-Pode deixar que nós pagaremos a conta. – Disse Sírius apontando para James.

-Sobrou para mim. – Dissera James.

Sírius e James seguiram ao balcão, enquanto Harry, Ron, Liam e Lupim seguiam para fora do dar.

-Acho que bebemos um pouco demais.- Falava Ron tentando se equilibrar para começar a caminhada.

-Você acha? Eu tenho certeza.

Eles seguiram o caminho até próximo a uma colina na divisa de Hog’mead.

-Bom meus caros, nossos caminhos se separam por aqui. – Dissera Lupim.

-Vou seguir você Aluado meu amigo, pegarei sua lareira, pois se eu aparatar amanhã terá uma equipe só para juntar meus pedaços.

-Acompanho vocês. – Dissera James.

-Também vou junto. – Dissera Liam que aparentava estar o pior de todos.

-Eu continuo até o fim dessa subida. E você Ron me acompanha?

-Sempre velho amigo.

-Vou seguir o conselho de Sírius, vou também via flú, quanto menos barulho melhor, Hermione vai me esfolar se eu chegar fazendo muito barulho.

Harry e Ron subiram a colina em silêncio um apoiando o outro. Ao chegar em casa ele abriu a porta com um toque da varinha e acompanhou o amigo até a lareira.

-Me deseje sorte.

-Muito boa sorte e se morrer posso ficar com aquela goles autografada?

-Nem pensar, vou sobreviver, pode deixar. – Ron atravessou a lareira e Harry ouviu umas únicas palavras antes do portal se fechar: “-Isto são horas?”

Harry viu as chamas se extinguirem e sentou-se em uma poltrona suspirou cansado, apoiou os braços nos joelhos e enfiou as mãos nos cabelos, após alguns minutos ouviu um ruído e olhou ao redor, viu que a casa estava no escuro com exceção de um par de íris castanhas e pelo visto estava bem contrariada.

-Oi querida. – Dissera Harry se levantando e enfiando as mãos no bolso.

-Oi. – Disse de modo seco – Foi Ron que acabou de sair daqui pela lareira?

-Sim. E por favor não comecemos a brigar.

-E por que eu iria.

-Vou enumerar... – Disse sentando-se novamente na poltrona – um, não cheguei na hora do jantar; dois, cheguei tarde; três, estou bêbado e bebi quase até cair com meus parentes e seus irmãos.

Ginny olhava para o marido de forma séria sem dar nem se quer uma palavra.

-Me desculpe, querida; estou em falta com você em várias coisas, mas...eu passei hoje por um problema muito sério no ministério...

-Então me conte o que aconteceu para eu poder perdoa-lo, sr. Potter.- Disse a mulher com cara de poucos amigos se sentando no sofá de frente ao marido.

Harry contara tudo o que aconteceu para Ginny desde no que ele estava trabalhando durante esses três anos, o resultado em que chegara, o trabalho ter sido passado para Liam e a briga que tiveram, ela ouvia atentamente tudo e sua expressão dura logo foi tomada pela expressão de revolta e apoio ao marido.

-Harry, você está me dizendo que te tiraram, desculpe deixe me corrigir, seu pai lhe tirou do caso que você estava trabalhando todo esse tempo, desgastou-se por todo esse tempo mais precisamente três anos, ele te deu férias e você não vai fazer mais nada sobre este caso. – Disse a ruiva alterada andando de um lado para outro.

-Sim. – Disse o moreno sem entusiasmo na voz.

-Mas por que? – retrucou ainda visivelmente mais aborrecida com a resposta do marido . – Você em outros tempos teria brigado mais para terminar esse caso.

-Oras Ginny, já te expliquei, não tenho a idade para me infiltrar no grupo... – Disse ficando de pé encarando a esposa – e de mais à mais esse caso só nos desgastou, fez com que brigássemos mais que o normal, uma das coisas que mais odeio desde que você deixou de ser auror e eu te ter do meu lado constantemente, é quando brigamos.

Ginny se levantou calmamente da poltrona se aproximou do marido e abraçou-o.

-Harry, fique calmo, por que você não me contou isso antes? Por que não me disse essas coisas que lhe perturbam tanto, eu o amo e se soubesse que por deixar o meu trabalho te aborrecia tanto eu jamais teria aceitado o trabalho em Hogwarts.

-Não queria aborrecer você com bobagens, e eu vejo o quanto você gosta de trabalha em Hogwarts eu nunca iria querer ser um ditador sobre o que você pode ou não fazer da sua vida... – ele suspirou e olhou intensamente para Ginny - ... sou seu companheiro, eu à amo mais do que minha própria vida. E é um trabalho como outro qualquer e você já tem muito com que se preocupar para eu ter que ficar te preocupando mais. – Disse sinceramente.

-Harry, eu amo você mas, você parece que não me conhece depois de doze anos de casados. – Disse andando pela sala.

-Eu te conheço bem demais, e sei que se lhe falasse de algo do tipo, você estaria assim como está agora.

Ginny estava possessa andava de um canto a outro da sala murmurando coisas e mexendo as mãos nervosamente.

-Harry, você está me dizendo que não vai fazer nada? – Falou bufando.

-Sim, meu amor. – Disse abraçando a mulher – Preciso conversar com você sobre um assunto mais importante, pois esse caso já foi concluído, tenho mais nada haver com ele. O que tenho a falar com você pode mudar nossas vidas.

-Harry... da forma você que fala está me deixando preocupada.


Bom galera ai está o capítulo 6, o que será que Harry precisa tanto falar com Ginny? O que será que pode mudar a vida deles? Aguarde o próximo capítulo prometo não demorar mais de 15 dias novamente. Beijos galera. Não deixe de comentar e estou montando um site, só aguardem. Bjos e até o póximo.

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