17 anos atras...



"Juro Solenemente nao fazer nada de bom"

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Tudo estava mergulhado no silencio total. Ninguém parecia ter coragem de produzir um só som. Talvez pelo espanto da ocasião ou mesmo pelo receio de interrompê-la. A menina que há pouco chegara com um grande sorriso no rosto, trazia agora uma expressão de puro espanto e não parava de fitar os olhos amarelados do recém chegado. Este, por sua vez, também não fazia nenhum movimento para mudar a atenção dos olhos da garota.

_ Molly querida resolvi dar uma passadinha a... _ interrompeu o Sr. Weasley adentrando na cozinha bruscamente fazendo com que todos os olhares, menos o de Juliet, agora virassem para ele. _ Que foi? O que é que tem de errado? _ Falou ao perceber que tinha algo estranho no ar.

_ Er... Er... Não querido. Quero dizer... Olha! Este é o novo integrante da ordem. _ Disse a Sra. Weasley apontando para Athos, depois de perceber que não se podia apenas ignorar o marido e continuar observando a antiga cena.

_ Ah! _ exclamou o Sr. Weasley já estendendo um largo sorriso no rosto e indo cumprimenta _ Seja bem vindo meu jovem! Nossa! Você realmente é muito jovem! Bom... Mas porque estavam todos parados? Podem me explicar o que está acontecendo? _ Irritou-se ao perceber que todos ainda continuavam sem se mover.

_ Bom... Na verdade é isso que queremos saber. _ disse a Sra. Weasley _ Juliet?! Athos?! Vocês podem nos explicar de onde se conhecem por favor?




_ Éramos vizinhos quando pequenos. _ Explicou Athos finalmente percebendo que a garota ainda estava em estado de choque.

Ao ouvir a voz dele Juliet despertou do transe, foi como se tivesse lhe jogado um balde de água fria. Ela deixou cair a colher que segurava no chão e correu para ficar mais perto de Athos. Parou em sua frente e ainda de boca aberta e olhos arregalados o olhou de cima a baixo como se estivesse vendo algo impossível de acontecer.

Athos corou levemente com a expressão que Juliet fazia o olhando, como se ele não fosse real e por fim, querendo se livrar daquela situação, falou:

_ Tudo bem Juliet?

_ O-O Q-QUE DIABOS??... O Q-QUE??... Q-QUEM??... C-COMO??... E-EU... E-EU ACHEI QUE ESTAVA MORTO!!! _ gritou ainda muito espantada. _ V-Você sumiu!! Não me deu noticias. E depois da morte da ... _ Juliet o encarou bem fundo nos olhos, tentando busca respostas ou mesmo perguntas para fazer. _ Graças a Merlin!!! Você está vivo!! _ falou se jogando nele em um abraço bem apertado.

Athos apenas levantou o braço e aderiu a mesma expressão espantada que Juliet havia feito há pouco tempo atrás. Não esperava aquele tipo de reação. Não sabia mais responder a esse tipo de atitude, carinho. Um simples abraço e ele estava ali, sem saber o que fazer.

_ Oh minha nossa!!! Como você mudou!! _ disse, depois de soltá-lo, olhando-o de cima abaixo de novo, mas agora com um grande sorriso de felicidade no rosto.

_ É. Você também está muito diferente. O que são 17 anos não é mesmo?

_ Muito tempo, muito tempo. _ respondia, ainda sorrindo, enquanto o fitava _ Quanta saudades sentir de você! _ confessou o abraçando novamente.

Dessa vez Athos não ficou, somente, com uma cara de espanto. Ele se portou melhor, transmitindo mais naturalidade e colocou a mão nas costas de Juliet, lhe dando umas palmadinhas, mas não a abraçando forte como ela o fazia agora com ele. Não se sentia muito à-vontade com certos tipos de coisa e esse abraço realmente o estava constrangendo.

_ E então? Achei que estivessem com fome. _ Disse a Sra. Weasley enquanto eles ainda se abraçavam.

Juliet soltou Athos meio assustada, já tinha esquecido que não estavam sozinhos. Ela percebeu que ele ficou sem graça pelo abraço em público porque estava com um tom mais avermelhado e um sorriso amarelo no rosto. Então sorrio marotamente pra ele e sussurrou “depois nós nos falamos melhor” antes de puxá-lo para a mesa.





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Harry acordou meio assustado com os gritos da Sra. Black. Na verdade não tinha tido uma boa noite de sono. Ainda tinha pesadelos pela morte de Cedricco, Sirius e Dumbledore. Os dois últimos o atormentavam ainda mais.
Ficou na cama deitado por algum tempo. Sua cabeça girava enquanto pensava em tudo que deveria ser feito, o que ele deveria faze, e nem mesmo sabia por onde começar.
Primeiro tinha certeza que deveria aumentar seus poderes. Treinar mais, aprender a como se torna um bom bruxo. Depois tinha os Horcruxs que ele precisava achar para destruir Voldemort. Mas como? Fazia-se essa pergunta todos os dias desde a morte de Dumbledore. Noites e noites passava sem dormir tentando achar respostas e não podia contar com a ajuda de ninguém. Estava completamente sozinho. Nem mesmo seus amigos podiam ajudá-lo.
Harry suspirou e levantou da cama ainda meio tonto. Foi ao banheiro, escovou os dentes, trocou a roupa e saio do quarto afim de ir à cozinha. Não tinha jantado e por isso sua barriga fazia um barulho enorme.
Adentrou e, logo que o fez, percebeu uma nova pessoa sentada à mesa.


_ Ah Harry!! Bom dia querido! _ Disse a Sra. Weasley.

_ Bom dia Harry! _ falou Tonks, Sr. Weasley e Juliet sucessivamente.

_Bom dia! _ desejou a todos _ Sr. Weasley? Ah... Não digam. Gente nova _ disse apontando pra Athos _ Sr. Weasley aqui... Mais uma reunião secreta? _ perguntou emburrado.

_ Oh não Harry! É que eu estava resolvendo um caso de baderneiros aqui perto e, como terminei mais cedo que o previsto, resolvi vir aqui dar um alo.

_ Ah! Claro!

_Oh! Deixe apresentá-lo _ disse a Sra. Weasley puxando Harry para perto de Athos. _ Harry! Esse é Athos, Athos Brouclynn, o integrante da ordem que estávamos esperando.

Athos levantou-se e estendeu a mão a Harry para cumprimentá-lo.

_Como vai garoto? _ falou.

Harry o olhou espantado, ele lhe lembrava alguém conhecido, não identificava agora, tinha algumas características que não deixavam transparecer a semelhança. Mas mesmo assim; aquele rosto, a forma, o contorno lhe eram extremamente familiar.

_Estou bem. _ respondeu o olhando fixamente.

_ O que foi? Por que o espanto? _ indagou Athos, franzindo a testa, ao ler a expressão do garoto.

_ Nada! É só que... _nesse momento veio uma visão de alguma lembrança escondida na sua memória. Uma repentina imagem lhe passou, sentiu calafrios, não identificou quem era a pessoa, mas por um pequeno instante de segundo, quando o homem franziu a testa sua cicatriz ardeu e pareceu que seu sangue saiu todo do corpo. _ Eu achei que você deveria ser um bruxo bem mais velho. Experiente. _ emendou.

“Acho melhor não falar que o achei parecido com alguém que conheci.” Pensou. Não sabia por quê, mas tinha algo que lhe dava a sensação de perigo se falasse o que realmente estava pensando.

_É. Todos me falaram a mesma coisa. Mas um bruxo não precisa ser velho para ser experiente. _ disse.

Harry ainda ficou o encarando quando sentiu a Sra. Weasley lhe puxar para uma cadeira na mesa e lhe servir o café da manhã.
Enquanto comia todos falavam sobre diversas coisas. Como estavam os preparativos para o casamento de Fleur e Gui era o principal tema. Harry nunca tinha visto um casamento bruxo. Estava muito curioso, mas agora tinha outro assunto para pensar; com quem aquele homem, que atendia pelo nome de Athos, se parecia?




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Athos tinha sido solto por Juliet e já estava à mesa sendo servido pela Sra. Weasley quando um garoto magrelo e com uma cara de cansaço entrou na cozinha.

A Sra. Weasley se adiantou em dar bom dia ao garoto e à medida que todos o cumprimentaram pode ouvir que se tratava do próprio Harry Potter. Athos estreitou os olhos para observá-lo melhor. Era um garoto franzino, estava mais pálido que o normal e tinha grandes e profundas olheiras. Cabelo bagunçado, olhos bem verdes. Fitou por alguns instantes aqueles olhos. Era a maior lembrança que tinha da Sra. Potter. A mulher que ajudará sua mãe quando preciso. Sim! Era o que mais lhe chamava a atenção. E pelas poucas lembranças que tinha do Sr. Potter o garoto parecia muito com ele, mas a seu ver não tinha nada de especial. Somente a fama e a cicatriz. Quem o visse na rua o chamaria apenas de um simples garoto.

Despertou da sua analise quando a Sra. Weasley falou seu nome. Imediatamente levantou-se para cumprimentar o menino, mas ao fazê-lo pode perceber que ele o fitava de um modo estranho, como se o estivesse reconhecendo de algum lugar. Então franziu a testa e perguntou o que havia de errado. O garoto gaguejou uma coisa que, obviamente, não era o que pensava.

“Não sabe mentir e tem um péssimo bloqueio mental. Precisa aprender oclumência.” pensou logo que a Sra. Weasley puxou Harry para se sentar.

Sentou-se novamente em seu lugar e ficou observando atentamente cada pessoa que estava ali. Claro que com todo cuidado para parecer natural. Falava normalmente e fingia esta ouvindo a conversa, mas marcava em sua memória cada gesto que alguém executava e até o modo de falar. Estava muito curioso também para saber mais sobre a súbita transformação de Dumbledore.
Já havia feito uma vasta varredura no lugar e sabia até onde tinha rachaduras na parede. Sim! Tudo estava correndo como planejado.







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Juliet estava extremamente ansiosa. Mal podia esperar para que o café da manhã acabasse. Tentava disfarçar seu incomodo entrando na conversa da Sra. Weasley, mas a sua mente e toda sua atenção estava voltada para uma pessoa de olhos bem amarelados que estava sentada a sua frente.
Queria saber o porquê de ele ter sumido esses anos todos sem lhe dá nem uma notícia. Quando pensava assim ficava triste, mas só de saber que ele estava vivo, tinha voltado, estava perto, essa tristeza passava rápido.
Eram grandes amigos quando crianças. Não se largavam nem por um instante. Sempre aprontando e brincando. Completavam-se. Estava muito curiosa para falar com ele.
E como tinha mudado. Não era aquele menininho franzino de bochechas bem rosadas que conhecera. Nunca podia imaginar que seu grande amigo de infância fosse um bruxo.


Sua paciência já estava se esgotando quando finalmente a Sra. Weasley disse que tinha que sair para comprar logo as roupas de Ron, Gina e Harry no beco diagonal. Tonks disse que tinha coisas a fazer e saiu também. O Sr. Weasley puxou Harry para uma conversa e também lhes avisou antes de sair que a noite teria reunião. Juliet concordou assim como Athos e logo estavam os dois, sozinhos.
Agora poderia matar sua curiosidade.





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_Bom Harry! Hmmm... estamos aqui. _ Disse o Sr. Weasley quando ele e Harry estavam num dos aposentos da mansão Black.

Harry o olhou meio sem entender. O que tinha haver eles estarem ali? Mas não falou nada apenas deu um sorriso torto.

_Er... Er... O que eu quero falar com você Harry é só que... Bom... Eu não posso lhe exigir nada. Claro! Mas acredito que talvez... Se eu falasse com você, pensaria diferente do que pensa agora.

Harry ergueu a sobrancelha. Não tinha entendido absolutamente nada. E o Sr. Weasley percebendo o desentendimento do garoto resolveu explicar melhor. De um modo mais direto.

_É a Gina, Harry. Olha! Eu sei que está tudo muito confuso, mas eu acho que o melhor é ficar perto das pessoas que gosta. E eu acho que devia... Não sei. Ela se preocupa muito com você e... Talvez... _ o Sr. Weasley encarou o chão por um momento e ficou se balançando nos seus pés como se estivesse em uma cadeira de balanço. Pra frente e pra trás. _ Essa definitivamente é a conversa mais difícil. _ sussurrou para si mesmo.
_ Enfim. Estou atrasado. Pense melhor no que decidiu filho. Estamos todos do seu lado. _ finalizou segurando na nuca de Harry e o olhando com uma expressão paternal.

Harry se lembrou extremamente de Sirius quando o Sr. Weasley fez isso. Desviou o olhar para tentar tirar a imagem do padrinho da cabeça e ficou de costas para o Sr. Weasley, braços cruzados e feições preocupadas.

_Sr. Weasley não me leve a mal. _ disse se virando para encará-lo _ Eu sei o que ela sente, mas eu preciso passar por isso. Ela sabe.

Harry o viu meio que baixar a cabeça, mas logo subir e fazer aquela velha expressão Weasley de comprimir os lábios e balança a cabeça positivamente.

_ Então está certo.

_ Vou para o sótão agora. Ainda tem algumas coisas para arrumar lá. _ falou logo se retirando.

O Sr. Weasley ficou por algum tempo olhando o garoto sair pela porta e depois deu um longo suspiro e caminhou rumo à saída.





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_ E então? Conte-me sobre Dumbledore. _ Falou Athos depois que todos já haviam saído.

_ Não falarei nada até que você tenha me contado tudo que eu quero saber.

Athos levantou a sobrancelha encarando a menina que estava sentada a sua frente com uma leve curiosidade.

_ O que quer saber?

Juliet na mesma hora se levantou, arrodeou a mesa, puxou uma cadeira do lado dele e sentou-se, o olhando com um brilho no olhar.

_ Por que meu avô o enviou? O que há de tão especial em você?

Athos franziu a testa e juntou as mãos como se estivesse a orar, mas não juntando as palmas como um só e somente as interligando com as pontas dos dedos.

_ Digamos que eu sei muito sobre Voldemort.

_ Como? _ precipitou-se ao perguntar já não contendo a curiosidade.

Athos deu um sorriso de lado com essa ação dela. Achava natural que ao ouvir o nome de Voldemort as pessoas tivessem uma sensação de horror. Mas, como ele esperava, ela não. Nem mesmo mudou a ritmo da sua respiração e ficou ainda mais ansiosa por respostas.

“Continuava tão corajosa quando fora enquanto criança.” Pensou.

_ Com a morte da minha mãe. Tive que ir morar com meu tio-avô, na Alemanha. Ele era um Auror. Muito bom por sinal. Mas sempre estava viajando e não queria me deixar só em casa. Então eu o acompanhava e aprendi muito sobre as artes das Trevas, Voldemort e bruxaria no geral. Tenho contatos pelo mundo inteiro e isso ira nos ajudar muito quanto a informações.

Juliet baixou a cabeça pensativa.

_ Achei que sua mãe fosse trouxa. _ disse finalmente.

_ E ela era. Mas meu tio-avô não. _ explicou.

_ Mas... Ela sabia?

_ Não.

Juliet baixou mais uma vez a cabeça pensativa e mordeu o lábio inferior.

_ E por que você não me escreveu?

_ Não sabia seu endereço.

_ Mas seu tio sim. _ disse lançando-lhe com um olhar triste.

Athos ainda mantinha os dedos interligados, mas não cultivava a mesma expressão parcial que fizera durante todo esse interrogatório. Agora a olhava de uma maneira mais significativa. Não sabia o que dizer. A verdade concerteza não poderia ser. Nunca. Queria lhe falar algo agradável, mas não tinha idéia do que.

_ Achei que estivesse morto. _ adicionou Juliet.

_ De certo modo eu estava. _ Sussurrou Athos depois de muito fitar aqueles olhos azuis.

_ Como!? _ indagou franzindo a testa.

Athos se levantou da cadeira e foi até a lareira. Colocou as mãos nos bolsos da jaqueta e ficou um tempo parado. Sem falar nada.

_ Já falei demais sobre mim. Agora é sua vez. _ disse se virando para ela.

Juliet o encarou e se levantou da cadeira também, mas não foi ao seu encontro. Continuou onde estava.

_ Muito bem. Vamos falar de Dumbledore. O que quer saber?_ falou não podendo esconder que ficou um pouco magoada pela falta que lhe fez.

_ Tudo! Como ele morreu? Por que morreu? E como conseguiu ficar tão jovem?

Juliet respirou fundo e começou a explicar. Falou primeiro da descoberta dos horcruxis, pois Dumbledore havia pedido para explicar e logo após ditou como havia sido a sua “falsa” morte...

_ Ele estava planejando sumir já há algum tempo. Sabia do jogo duplo de Snape. Mas também sabia que ele trabalhava para se próprio e não servia a ninguém. Por hora as informações de Snape estavam sendo valiosas o suficiente para correr o risco da traição definitiva. O vovô já sabia que não era o mesmo bruxo de antes. Estava muito velho e não agüentaria por muito tempo. Snape era muito bom em porções e sabia de muitas coisas. Passava algumas informações sem perceber para o vovô, uma delas foi à de um tipo de energia que pode ser guardada. Claro! Não definitivamente. Mas por um tempo ela pode ser retirada do corpo original e ser transferida para um outro. Eu não entendendo bem, mas é como se essa energia representasse uma espécie de alma. A pessoa a qual esta foi retirada continua consciente, mas existindo na forma de outra pessoa.

_ Como um horcruxe? _ supôs Athos já muito interessado.

_ Não, não. Um horcruxe você estaria dividindo seu ser em vários só para existir. A energia de qual falo é todo o ser. Digo... A consciência. Seria como se eu passasse todas as minhas lembranças e meus poderes para você. Ainda continuaria sendo o que é. Só que com uma essência a mais.

_ Acho que estou entendendo. Então... Dumbledore está realmente morto?

Juliet sentou-se. Não tinha pensado nisso. Quando vira aquele olhar, aquela expressão de calma e sabedoria que seu avô sempre transmitia a 4 dias atrás era como se ele estivesse voltado. Mas não, ele realmente estava morto.

_ Tecnicamente sim. _ disse de cabeça baixa.

_ Como ele fez isso?

_ Bom... Essa parte eu não entendi. Ele apenas me disse que teve sorte por ter o certo no momento errado e concluiu com uma simples frase: “As fênix tem muito mais poder do que podemos imaginar.”. Mas não sei dizer-lhe mais que isso.

_ Muito bom, muito bom. _ sussurrou Athos pensativo. _ E quem é que ele escolheu para dar a sua energia?

_ Um Runmang.

_ Runmang? Não são aqueles animais espirituais?

_ Sim! São muito parecidos com bruxos, excerto que não precisam de varinhas para produzir feitiços e são muito ligados a natureza e alguma coisa sobre purificação. Não sei bem. Quase ninguém sabe que existem. Nunca ouvir falar antes de o vovô me falar.

_ Mas porque um Runmang? Porque não um bruxo?

_ Bom... Com todo o poder que iria receber, se fosse um bruxo, ficaria extremamente forte e poderia ser corrompido. Um Runmang é totalmente fiel a seus princípios e o vovô o conhecia desde que nascera. Também porque seria mais fácil a transferência já que eles são muito espirituosos, sabe? Você entendeu?

_ Sim, sim! São mais receptíveis a energia já que lidam com elas na natureza.

_ É. Mas como você sabia disso? Digo... Nenhum livro bruxo fala sobre eles.

Athos a olhou por um tempo tentando pensar em alguma resposta boa o suficiente.

_ Já lhe disse. Viajei muito. _ falou por fim.



_ Oh!!! Ola Juliet! _ falou Hagrid invadindo a cozinha e quase carregando a porta junto com ele.

Juliet se assustou um pouco, mas logo ao ver quem era deu um sorriso. Não tão feliz e grande como costumava dar, mas o melhor que pode fazer depois daquela conversa.

Hagrid olhou para o homem serio perto da lareira e logo estendeu um sorriso no rosto.

_Ora, ora. Me falaram que tinha chegado. Realmente, também disseram que eu ia me surpreender. _ disse o grandão esticando a mão para cumprimentá-lo. _ Rúbeo Hagrid, prazer em conhecê-lo.

_ Athos Brouclynn, prazer é meu. _ falou sentindo como se seu ombro fosse sair do lugar e os ossos de sua mão quebrar com o cumprimentar do gigante.

_ Bom... Agora eu vou subir para meus aposentos. Estou cansado. Se me dão licença... _ disse Athos conferindo se seus ossos da mão ainda estavam inteiros e se retirando da cozinha.




_ Bom garoto esse ai né? _ Falou Hagrid à Juliet.

_ É, é. _ disse a garota ainda pensando na conversa que tivera há pouco.

_ Mas não pense que eu vim aqui só por isso mocinha. Eu quero saber daquele dia em que resolveu ir ao beco diagonal pegar uma encomenda. O que era? Não pude vir antes porque estava atarefado com compromissos para ordem. Conseguiu me enrolar até agora, mas já chega! Eu quero saber! _ disse Hagrid a encarando muito serio.

_ Eu... Bom... Hagrid. Hoje terá reunião da ordem. Olha... Eu juro que vou lhe dizer, aliais, todos vão saber... Na reunião. Juro! _ prometeu Juliet fazendo cara de santa.

_ Ah...!!! Está bem, está bem. Mas não passa de hoje certo?

_ Certíssimo! _ concordou _ Mas agora eu vou subir. Ajudar o Harry a arrumar umas coisinhas. Tchau. _ e saiu correndo dali.


_ Essa menina... Humm! Num tem jeito. _ Falou rindo.



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Mana nao pude ajeitar tudo pq cm vc mesmo percebeu hoje foi super ultra mega corrido pra mim

Se tiver algum erro de portugues ou sei la avisem pq nao tivemos muito tempo para isso(alias eu almofadinhas ja que eu que corrijo tudo XD)


Comentario d Aluada: Vc eh a verdadeira gramatica mana hauhuauhahua...
BOLADONA, BOLADONA!!! Podexa!!!

Agora gostaria d fazer um pequeno agradecimento pras pessoas intimas aqui neh? Ah Patty mto legal ela da moh insentio pra nos e ela tem duas fics mto massaaa "CANSEI, EU DESISTO!" e "mentindo para o coração" tb tem a Belladandy e uma amiga minha, Bubby(genesiuda), q n comenta mais q me liga (sempre me xingando) quando acaba d ler um cap. da fic pq eu e almofadinha gostamos mto d suspense kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Bjaum a tds me perdoem a demora mas eh q o pc da bek n tah pegando net ela soh pode falar cmg na semana e eu to em semana d prova e vestibular tb (no qual eu tomei no cu) ai tava ruim pra gent escrever. Super bjus e desculpem mais uma vez.


Comentario parte dois de Almofadinhas:
MANA QUE PORRA DE BOLADONA O QUE?CARALHO PQP FUNK É UMA DESGRAÇA!!PQP PQP PQP!NUNCA MAIS ESCREVA FUNK NA FIC PELO AMOR DE DEUS SENAO VOU COMEÇAR A ESCREVER MEUS ROCK AQUI...

SE É PRA BAGUNÇAR ENTAO LA VAI:
“... Te falei que o pediatra é o doutor responsável pela saúde dos pés
O zoísta cuida dos zóio e os oculista, Deus me livre, nunca vão mexer no meu
Pois pra mim você é uma besta mitológica com o cabelo pixaim parecida com a Medusa
Eu disse isso pra rimar com a soma dos quadrados dos catetos é igual à porra da hipotenusa...”

(NAO É ROCK,MAS É MAMONANANASSSS MAMONANANASS ASSASSINA NANANA ASSASINANANA.

"Mal feito,FEITO"



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