De Frente para a Lareira



Capítulo 5
«De Frente para a Lareira»

Harry acordou na manhã seguinte se perguntando qual seria seu horário para o 1º dia de aulas.

- Quem será que pediu “As Artes das Trevas, Conhecendo e Admirando o Inimigo” ? – perguntou Rony curioso

- Sei lá! – respondeu Harry – Deve ser um professor que adora as Artes das Trevas! “Admirando o Inimigo”. Sei. – disse sarcasticamente – É realmente. Eu amo o Voldemort.

- N-Não... diga... esse nome! É eu imagino alguém como o Snape dando aula pra gente! – disse Rony desconfiado.

- Nem me fale Rony, nem me fale. – disse Harry que nem podia pensar na possibilidade, mas chateado com o amigo. – Poxa Rony! Quando você vai começar a falar o nome dele? A Mione fala! Mas veja, pelo menos não temos aula de Defesa Contra as Artes das Trevas hoje. Você viu quem era aquele professor que estava sentado ao lado do Dumbledore ontem?

- Vi. Esquisito ele né? – perguntou Rony ignorando a pergunta anterior do amigo – Alto, magricela, e com uma “big” napa no meio da cara. – disse o garoto rindo

- É e eu imagino quanto tempo ele deve demorar pra limpar aquilo tudo – disse Harry entre lágrimas.

- Cara eu só espero que ele não espirre a pelo menos uns três metros de mim – disse Rony rolando de rir.

- É, concordo – disse Harry massageando a barriga que doía de tanto rir. – Mas veja! Temos Transfiguração agora, depois “doble” Herbologia e... Ah NÃO! “Doble” Snape! Poções cara! Duas vezes logo no primeiro dia de aula! Ninguém merece!

- O Malfoy merece! – disse Rony chateado pelo mesmo motivo do amigo

- Em falar no Malfoy, você viu ele aí hoje? Eu não vi ele no café!

- É eu também não vi. Mas para quê que você quer saber ein? Se preocupa com aquele loiro oxigenado agora é? – perguntou Rony indignado com a preocupação de Harry com Draco.

- Não, não é nada! É só que eu queria ver a cara dele depois do que aconteceu ontem!

- Por que? O quê aconteceu ontem? – perguntou Rony curioso. Harry narrou o ocorrido enquanto iam para a sala de Transfiguração.

O dia passou rapidamente contando que tiveram Transifiguração e depois dois tempos de Herbologia.

- É agora cara – disse Rony se lamentando. – Dois tempos de Poções. Vem cá, por que será que o Snape vai dar aula pra gente na sala de Defesa Contra as Artes das Trevas?

- Eu acho que infelizmenmte eu sei o porquê Rony. – Disse Harry enquanto se dirigiam à sala de Defesa Contra as Artes das Trevas. – Só pode significar uma coisa!

- O quê?

- Que aquele era o professor de Poções. – disse Harry se lamentando em perceber como seus pensamentos o guiavam ao professor de DCAT. (N/A agora eu vou passar a escrever DCAT pq eh + rapido e – trabalhoso)

- Então quem é o professor de DCAT? – perguntou Rony percebendo a mesma coisa que o amigo. – Não! AH NÃO! O Dumbledore não pode ter ficado doido ao ponto de nomeá-lo prof. de DCAT.

- Cara não é possível! Você lembra no 3º ano quando ele substituiu o Lupin porque era lua cheia? Ele foi horrível! – Harry soltou um palavrão – Não o Snape cara!

A porta da sala finalmente se abriu e todos entraram. Sentado ao fim da sala estava o prof. “Napudo”. Harry e Rony se sentaram em uma cadeira perto da janela.

- Boa tarde alunos. – começou o prof. – Eu sou o prof. Strok. Eu serei seu novo prof. de Poções.

- Cara, cadê a Mione? – Rony perguntou baixinho para Harry.

- Shh... – disse Harry tentando prestar atenção ao que o prof falava, embora tivesse percebido a ausência da amiga.

- Eu irei lhes aprofundar e melhorar seu desempenho em poções, visto que o prof anterior lhes aprofundou embora vocês mal saibam fazer uma poção revitalizante. – Todos ficaram impressionados ao ouvir aquele novo professor criticar os métodos de ensino de Snape. – Agora deixe-me ver se reconheço algum de vocês. – e dizendo isso passou os olhos pela sala. Harry se encolheu um pouco ao perceber o que viria pela frente. – Sim, aqui temos o Sr. Potter, o Sr. Weasley, a Srta. Brown, e o Sr. Malfoy. – Rony ficou surpreso em saber que o prof o conhecia.

- Professor? – chamou Rony com a mão erguida. – Como o senhor me conhece?

- Eu sou amigo do seu pai Sr. Weasley. Ele me disse que tinha um filho mais ou menos da sua idade que estudava na Grifinória. Então pelos seus cabelos ruivos deduzi que fosse o senhor. – disse o professor fazendo Rony ficar surpreso com o poder dedutivo do professor.

- Aqui nós temos três caldeirões – disse ele apontando para o fundo da sala. – Venham, aproximem-se. Eu quero saber se vocês sabem o que contém em cada um deles. – Harry ergueu a mão assim que avistou o caldeirão do meio. – Fale Sr. Potter.

- O caldeirão do meio está cheio de poção polissuco. Certo? – perguntou Harry lembrando-se de seu segundo ano no qual ele, Hermione e Rony tomaram a poção polissuco para se parecerem com Crabbe, Goyle e Emília Bullstrodge.

- Exatamente meu garoto. – disse o professor com um sorriso, assustando Harry com essa proximidade. – Quinze pontos para a Grifinória. Como o senhor soube assim tão rapidamente?

- Digamos que eu tenho uma certa experiência com poções polissuco – disse Harry sorrindo feliz por ter ganhado pontos para a sua casa tão facilmente. Agora foi a vez de Rony erguer a mão.

- Sim, Sr. Weasley. Diga – disse o professor percebendo a mão levantada de Rony.

- Se eu não me engano, essa é uma poção do amor. A Amorticose. – disse Rony lembrando quando acidentalmente tomou uma dessas em sua casa durante as férias quando tinha dez anos.

- Sim, sim. Perfeitamente. Posso saber como o senhor soube?

- Claro, - disse Rony decepcionado por não ter ganhado pontos assim como Harry – meu irmãos me fizeram tomar quando eu tinha dez anos e eu me apaixonei por um gnomo de jardim. – continuou o garoto enrubescendo e fazendo todos rirem

- Só o Weasley mesmo para se apaixonar por um gnomo! – disse Malfoy do fundo da sala fazendo Rony enrubescer mais ainda.

- Cale-se Sr. Malfoy! Somente fale com a mão erguida ou quando for requisitada a sua palavra - disse o professor friamente - Ah! Sim. E como vai sua loja de logros? – continuou mudando de humor tão rapidamente que nem parecia que ele havia dado uma bronca em Malfoy a menos de cinco segundos.

- Perfeitamente bem. – disse Rony perplexo com a atitude do professor e curioso para saber como o mesmo sabia tanta coisa do mundo bruxo atual.

- E esse último aqui. Alguém sabe o que contem neste caldeirão? – perguntou ele apontando para o caldeirão. Uma mão se ergueu no fim da sala.

- Arictorum – disse Malfoy do fim da sala. – A poção dos mortos vivos.

- Exatamente. Essa é uma poção que não se bebe. Ela é usada num ritual para reviver uma pessoa morta – disse o professor atiçando a curiosidade de Harry. – Embora eu ache, que mesmo que tenha alguém aqui que perdeu algum ente querido, que ninguem iria querer usar esta poção. – continuou ele percebendo a curiosidade dos alunos, principalmente a de Harry.

- E por que não professor? – perguntou Dino

- Porque a pessoa volta como um zumbi. Algo sem alma, sem sentimentos, um escravo. – e dizendo isso a sala ficou silenciosa.

A aula correu normalmente depois do ocorrido. O prof. Strok concedeu quinze pontos à Sonserina graças a resposta de Malfoy. Depois do jantar Harry subiu para o salão comunal com Rony. Eles encontraram Hermione e Gina conversando no sofá.

- Mione? – chamou Rony – Por que você não foi as aulas?

- Ah! Eu estava fazendo um favor para o prof. Dumbledore. – disse Hermione

- E eu pos...

- Não, é confidencial. – interrompou a garota. – E então? Como é o novo prof. de Poções?

- Você sabia? – perguntou Rony

- Não, você acabou de me contar. – disse ela debochada - Eu só deduzi que como a aula de Poções seria na antiga sala de DCAT, aquele novo prof. era de Poções e não de DCAT. – continuou Hermione

- Eu não estou gostando disso. – disse Rony sob o olhar curioso de todos – Disso, de todo mundo começar a deduzir tudo certo agora!

- A Rony era meio óbvio não? – perguntou Gina – Embora aquela seja a sala de DCAT e eu ache que o Snape devesse ensinar lá, aquele seboso não larga aquela masmorra por nada.

- Então Harry, pensou sobre aquela nossa conversa de ontem? – perguntou Hermione.

- Pensei sim – disse o garoto lembrando-se da conversa deles.

- Que conversa? – perguntaram Rony e Gina ao mesmo tempo

- Ah! Nada de mais – disse Harry corando.

A conversa continuou até que deu 11 horas, Rony anunciou que ia se deitar, e Hermione percebendo uma chance de deixar Harry e Gina sozinhos foi se deitar também.

- Bom, - isse Hermione sorrindo – eu vou deixar vocês conversando e vou me deitar. – e dizendo isso começou a subir a escada do dormitorio feminino.

- Espera Mione, eu vou com você – disse Gina.

- Não tudo bem pode ficar aí – disse Hermione, vendo que Harry não iria fazer nada, lançando um olhar desaprovador ao garoto.

- Gina eu preciso falar com você – disse Harry captando o significado daquele olhar de Hermione.

Harry puxou Gina para o sofá fazendo a garota cair em cima dele fazendo os dois começarem a rir.

- Me desculpe – disse Harry ainda rindo.

- Não tem problema – disse a garota. – Então o que você queria falar comigo?

- Ah! É que... – disse Harry corando e fazendo a garota sorrir – Gina eu... eu...

- Você... ?

- Não faz isso que me deixa nervoso. – disse Harry emburrado, fazendo Gina sorrir mais ainda. – É que... Gina... eu percebi... que algo mudou... dentro de mim. Desde que você começou a falar comigo. – e dizendo isso Harry começou a se perguntar por que ele estava fazendo aquilo se a garota o esquecera. ”Ah não! Por favor, isso não!” pensou Gina prevendo o que viria pela frente.”Não agora!”. Eles estavam mais próximos agora.

- Gina eu... eu estou apaixonado. – disse Harry surpreso com o que tinha acabado de dizer. ”Ei isso não era para ter sido dito alto” pensou o garoto. ”Ah! Agora já é tarde para se lamentar” e com esse pensamento Harry disse de uma vez – Gina eu te amo. – e dizendo isso eles se beijaram, sentados ali no salão comunal mesmo, sob a luz do fogo que ardia na lareira, assim como o fogo que ardia dentro deles com aquele beijo.

Primeiro foi um beijo tímido e inseguro, esperado pelos dois há muito, mas depois se aprofundou para um beijo quente e apaixonado.

- Não Harry! Pára! – disse Gina – Ai Harry me desculpa! Eu não posso!

- Me desculpa Gina – disse Harry. ”Afinal, qual é o preblema dela? Ela não gostou do beijo? Porque eu gostei!”, pensou Harry. ”Afinal, qual é o preblema dele? Ele não gostou do beijo? Porque eu gostei!”, pensou Gina. – Me desculpa eu não deveria ter te forçado. - ”Forçado? Que história é essa? Eu não a forçei a nada! Se ela me beijou, foi porque também quis!”, pensou Harry.

- Me desculpa Harry! Eu não posso! – disse Gina

- Por que não? – perguntou Harry desconfiado

- Por causa do Dino. – disse Gina olhando naqueles profundos olhos verde esmeralda que ela tanto amava e que não conseguia esquecer.

- Ah! O Dino – disse Harry olhando naqueles olhos castanhos cor de mel que ele tanto adorava. Estavam mais próximo de novo.

Trocaram outro beijo incente e apaixonado.

- Tá bom! Me desculpa Gina – disse Harry separando os dois, mas antes que ele pudesse dizer mais qualquer coisa Gina o puxou de volta.


P.S. tah aew gente. O taum esperado beijo. Agora comente plx. Eu me baseei um pouco no 6º livro... entaum naum critiquem-me pelas coincidencias

Ah e c alguem c interessar em fazer uma capa me manda um email.

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