Uti Possidetis continuação postada

Não queria se apaixonar... Não, e terminantemente não!
Amar era um jogo perigoso demais. Jogo sem regras específicas, onde nem todas as cartas estavam na mesa, onde todos eram vencidos...
E, admitindo ou não, não era alguém que tolerava fracassos. Além do mais, a perspectiva de sofrer nunca esteve em seus planos e vocabulário. Era forte e decidida demais para se perder no caminho... Principalmente por algo destrutivo que nem valia tanto a pena.
Mas desde quando o amor escuta?
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Aprender em livros era sua diversão (fácil). Mas ninguém lhe contou que não existe um livro que explica a vida, e que, para aprender a viver, é preciso errar... – e aprender com os erros - Cair para se reerguer? Isso não fazia parte do contrato...
Hermione Granger está em seu sétimo ano e é a mais nova monitora-chefe da escola de magia e bruxaria, Hogwarts. É a aluna mais brilhante de seu ano, e como todos em sua casa, é uma moça corajosa e astuta. É politicamente correta, integra, ajuizada, empenhada e... absolutamente cética.
Definitivamente, Hermione era sóbria demais para acreditar em adivinhação. Logros não faziam sua cabeça, e rapazes... Eles – ela pretendia – ficariam para segundo plano...
Mas desde quando o amor escuta?
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“Se eu desconheço, não posso me apaixonar”.
“Você não devia ter tentado me fazer apaixonar e se eu soubesse... soubesse que esse era o plano, nunca teria me disposto a você”.
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Este fic contem SPOILER!
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Uti Possidetis significa ***Justa Posse***
Há um exemplo muito simples, vamos ver se eu consigo explicar...
Quando há um terreno baldio – ou possivelmente abandonado -, sem uso, e alguém se “apropria” – toma como seu – dele. E ninguém, por um largo período, o reclama como seu (e prova), esse terreno se torna da pessoa que se apropriou (mesmo que indevidamente) do terreno.
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O amor há muito se apoderou dela... As conseqüências, no entanto, só virão agora...
O que pode acontecer se o Amor resolver, finalmente, contestar como legitimamente seu o coração de Hermione? Afinal, ele sempre esteve nela, e de modo algum a moça reclamou do inquilino que, aparentemente, instalou-se erroneamente...

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Seqüência: Sine qua non (sem o qual não pode ser)
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