Detenção



N/A:Gentiss gostaria d saber oq vcs estão axando da fic!! Please, comentem, naum custa nda!!!bjoks



Capitulo Seis - Detenção


O escritório de Dumbledore estava aparentemente vazio, a não ser pelas pessoas nos quadros e os instrumentos estranhos nas prateleiras. Fawkes estava ali também.

Harry e a garota estavam sentados nas cadeiras à frente da escrivaninha, aguardando o diretor chegar.

- Onde acha que ele está? - disse Harry, numa ultima tentativa de manter uma conversa amigável.

- Nos fundos, talvez - respondeu a menina, apontando com a cabeça uma porta atrás da escrivaninha.

Nas vezes que ele havia estado no escritório de Alvo Dumbledore, Harry não havia reparado na existência de uma porta de madeira talhada ao fundo da sala. Provavelmente era o lugar onde ele dormia, tinha suas coisas, etc. Harry nunca tinha pensado realmente sobre onde ficavam os aposentos do diretor no castelo.

Bom, a garota estava certa, pois alguns minutos depois Dumbledore surgiu pela porta, sorrindo para eles.

- Boa tarde, senhores!

- Boa tarde - responderam eles.

- O Profº Snape mandou-os à minha sala agora de pouco e acabou de me explicar o motivo...Receio que providências terão de ser tomadas quanto às atitudes de vocês...

- O senhor poderia pelo menos deixar a gente explicar o que aconteceu - ia interrompendo a menina.

- No entanto eu quero ouvir da boca de vocês o que exatamente aconteceu nas masmorras hoje - continuou Dumbledore, olhando fixamente para a menina.

Ela corou levemente e olhou para o chão. Harry estava começando a entender o que ela quisera dizer quando falou que já sofrera muito com essa mania de dizer o que pensa.

- Calma, srta Delany. Sugiro que você deixe as pessoas terminarem de falar antes de expressar sua opinião - disse Dumbledore, jovialmente. Harry percebeu que ele não tinha a intenção de deixa-la sem graça, como Snape fazia com a maioria de seus alunos. - Sr. Potter, como o senhor explica o que aconteceu esta tarde?

- Bom, professor Dumbledore, eu...Hum...Eu admito que não estava prestando a devida atenção à aula naquele momento, porém minha poção já estava quase pronta e eu havia me virado para comentar...Uma coisa...Com Rony e Hermione, quando alguma coisa caiu no meu caldeirão, e aí foi aquela confusão toda, o senhor sabe...

- Hum... - murmurou Dumbledore, as pontas de seus dedos longos juntas. - E quanto a você, Srta. Delany?

- Ahm, a única coisa que eu vi foi Draco Malfoy se virando e jogando os fogos de artifício Dr. Filibusteiro no caldeirão de Potter, profº Dumbledore. Eu tenho provas que foi ele, minha prima estava com ele em Hogsmeade no fim de semana quando ele os comprou, além de todos os alunos que também o viram fazer isso. Obviamente ele já tinha o plano todo formado, e Snape foi totalmente desonesto julgando Potter culpado sem realmente ouvir os dois lados da história e sem saber quem estava certo.

A garota dissera tudo aquilo muito rapidamente, fora até difícil compreender, e Harry imaginou o fôlego que ela devia ter para falar tudo duma vez. Acima de tudo ela estava sendo sincera...

- Tudo bem, srta - disse o diretor, sorrindo e a encarando por trás de seus óculos de meia-lua. - Eu estou entendendo onde a senhorita quer chegar. Compreendo que, assim como seu nome sugere, o profº Snape pode ser muito severo às vezes.

- Até demais...Eu não o conheço bem, mas já pude perceber pelo pouco de aulas que já tive.

- Tudo bem, srta Delany. Não se preocupem com isso, eu conversarei com o professor de vocês. Receio que não posso aliviar muito a pena de vocês, entendam que qualquer ajuda que eu fizer, outros podem julgar sendo proteção de certos alunos, e eu não quero isso. Tentarei diminuir a quantidade de pontos, ou suavizar a detenção, mas é o máximo que posso fazer.

Dumbledore olhou no relógio atrás de sua escrivaninha, em seguida olhou para os dois alunos novamente.

- Suponho que o sinal tocará dentro de alguns segundos, estão dispensados.

- Obrigada, senhor diretor. - disse a menina, levantando-se e dirigindo-se até a porta.

- Até mais, profº Dumbledore - sorriu Harry, e logo foi atrás dela também.


Ao contar a Rony e Hermione tudo o que aquela garota havia falado, desde o caminho até a sala do diretor, os amigos ficaram espantados tanto quanto Harry.

- Foi muita coragem dela - disse Rony. - Enfrentar Snape daquele jeito...Pensando bem, eu acho que ela não bate bem da cabeça não.

- Ora, ela vem de outro colégio, e parece que até de outro país. Talvez isso seja normal para ela...Ela nem conhece Snape para ter algum tipo de receio contra ele. - disse Hermione.

- De qualquer jeito, qualquer um que bata o olho em Snape já percebe que ele não é dos mais amigáveis - respondeu Rony.

- Bom, nisso eu concordo...Harry, ela foi muito honesta dizendo toda a verdade. E mesmo que não fosse sua intenção, ela acabou defendendo seu ponto de vista, ela te favoreceu nessa história.

- É...Mas pelas coisas que o Harry disse, ela não foi nem um pouco simpática com ele.

- Realmente, ele só estava tentando agradecer, ela não precisava ter sido tão rude.

- Será que ela tem algo contra você, Harry?...Harry?

Enquanto os dois discutiam, Harry estava absorto em pensamentos.

Não era possível que logo nas primeiras semanas de aula ele já tenha conseguido uma detenção! Ele que não respeitava o regulamento tãããão severamente, mas também não era dos piores alunos.

E aquela garota? Ela parecia um tanto quanto...misteriosa. Não é todo mundo que defende alguém sem nem ao menos conhece-lo.

Ele gostaria de saber o que Sirius achava disso...

- HARRY?!

- Quê?! - disse o garoto, voltando a terra.

- Pelo amor de deus, em que planeta você está?

- Desculpa, Hermione...Eu...Só estava pensando.

- Ta, tudo bem. Olha, se eu fosse você eu tentaria falar com essa garota. Se ela for grossa com você de novo, daí você desiste...

- É...Talvez eu faça isso.


Neste instante, entrou pelo salão comunal da grifinoria, a garota em quem Harry tanto se intrigava. Por um momento seus olhares se encontraram, mas logo a atenção dela foi desviada pela amiga que falava sem parar ao seu lado.


No dia seguinte, já no final de uma aula de Transfiguração, a professora McGonagall pediu silêncio e a atenção de todos, antes do sinal tocar.

- Muito bem, aquietem-se agora. Quero a atenção de todos vocês.

A sala logo silenciou, graças ao grande poder que a professora tinha de fazer calar-se com apenas um olhar.

- Este ano iniciaremos os estudos sobre Animagia, parte da Transfiguração humana a que demos inicio ano passado. Porém não são todos, imagino, que se interessam por isso. Portanto, aqueles que desejam, por favor, me procurem nos corredores ou em meu escritório. Seria muito interessante se vocês se inscrevessem.

Harry notou que ao dizer isto, Minerva o encarou com o traço de um sorriso no rosto. Talvez a semelhança entre Harry e Thiago Potter a trouxessem lembranças...

- E aí, vocês vão fazer? - perguntou Rony, guardando as penas e o tinteiro na bolsa.

- Claro! Mal posso esperar para começar, deve ser fascinante poder transformar-se deste jeito...

- Eu vou me inscrever sim. Meu pai vai servir de inspiração pra mim - comentou Harry.

- Lógico, poderíamos aprontar umas com o Snape também, igual aos Marotos... - disse Rony, rindo.

- Senhor Potter? - disse a voz severa da Profª Minerva atrás deles.

Harry, que já estava com a mochila pendurada num ombro, virou-se para ver o que ela queria.

- Aviso o senhor que sua detenção será cumprida hoje às oito horas, após o jantar. Neste horário, por favor, dirija-se às masmorras, onde o Profº Snape estará esperando por você e sua colega. Avise-a também, por gentileza. E não se atrase.

Dizendo isso, a vice-diretora voltou-se para sua escrivaninha, e Harry foi para a saída da sala, onde Rony e Mione o esperavam.

- Era sobre a detenção?

- Sobre o que mais poderia ser? - disse Harry, mau-humorado.

- Ah relaxa cara...Pensa pelo lado bom. - Rony ia dizendo.

- Bom, acredito que não tenha um lado bom em ficar trancafiado horas nas masmorras idiotas do Snape - interrompeu Harry - Limpando prateleiras ou aqueles frascos que ele guarda nos armários.

- Ah...Eu ia dizer que pelo menos você vai ter companhia. E também...Tenho certeza que nem Snuffles, nem seu pai ficariam desapontados com você por uma detençãozinha de nada.

- Pelo amor de Deus, Rony, será que você não pode ser um bom exemplo nem por um segundo? Aposto que quem colocou essas idéias na sua cabeça foram os gêmeos, não? Francamente! - exclamou Hermione, passando pelas grandes portas de Carvalho do Salão Principal para o almoço.


Aquela tarde, Harry resolveu ir falar com a garota. Afinal, não havia outro jeito, ele tinha que avisa-la sobre a detenção. Então, já tinha um motivo para tentar puxar assunto.

Não foi difícil encontra-la, na maioria das vezes ela estava na biblioteca, de acordo com Hermione, que também não saía de lá.

Quando estava chegando, prestes a entrar, ele esbarrou em alguém e a pessoa derrubou vários livros no chão.

- Desculpa - disse ele, imediatamente se agachando para ajuda-la com os livros.

- Não foi nada, eu é que estava distraída...

Harry olhou para a menina, reconhecendo-lhe a voz. Era a garota! Que sorte

- Ah...Oi...- começou ele.

- Olá! - disse ela, sorrindo levemente, continuando a pegar as coisas. Ele entregou-lhe o ultimo livro, ao que ela agradeceu.

- Ah, então...McGonagall pediu que eu avisasse você sobre a detenção.

- Aham...

- Vai ser hoje à noite, às oito horas no escritório do Snape.

- Tudo bem, obrigada pelo aviso...

- De nada...É...Desculpa de novo pelo esbarrão.

- Sem problemas. Até a noite! - disse ela, sorrindo novamente e virando-se para ir em direção às escadas.


Ele ficou observando-a ir embora, os belos cabelos balançando à medida que ela dava um passo.

"Bom", pensou ele, "Pelo menos dessa vez ela foi amigável".



Faltavam vinte minutos para o relógio bater oito horas, Harry ainda encontrava-se na sala comunal da Grifinoria, sentado com Rony e Hermione.

- Então Harry, você já mandou a carta para o Sirius? - disse Mione.

O garoto havia comentado que iria escrever para o padrinho, já que este não dava noticias.

- Ainda não, Mione...Eu...Não sei bem o que escrever.

- Oras! Que duvida pode haver nisso, diga que você está esperando uma carta dele há tempos e está começando a ficar preocupado! Tenho certeza que ele responderá...

- Ta, tudo bem...Eu vou escrever hoje a noite. Mas não faço idéia de onde ele esteja, se ainda está no Brasil ou se já voltou...

- Edwiges é bem esperta Harry, tenho certeza que ela o encontrará. - disse Rony.

- Certo...

- Harry, acho melhor você ir indo, veja: a Nathalie já está indo também e é melhor vocês não se atrasarem, o Snape não anda de muito bom humor ultimamente. - disse Mione.

- E alguma vez ele já esteve bom humor? - completou Harry, apanhando a capa e já se dirigindo ao buraco do retrato por onde a garota acabara de passar.


A garota com quem Harry teria que passar a noite limpando a sala de Snape já estava no final do corredor. Harry foi atrás dela, porém nem tentou chamar sua atenção, uma vez que com certeza não teria muito assunto.

Chegando ao escritório do Profº, ele já estava na porta esperando-os.

- Boa noite aos dois - disse ele, secamente, e os dois nem tiveram tempo de responder já foram empurrados para dentro da sala.

- Esta noite vocês terão muito trabalho pela frente, não quero nada de conversas ou qualquer coisa que os distraia de seus deveres. Vocês limparão as prateleiras e tudo o que estiver nelas. Troféus, vidros...Estes últimos os senhores devem manusear com cuidado as poções e materiais que os contém, não quero ter acidentes. Garanto-lhes que não têm do que reclamar, esta é uma tarefa bastante fácil para dois baderneiros do sexto ano...Agradeçam a Dumbledore por isso - disse a ultima frase entre dentes, parecendo bastante aborrecido por não poder dão a eles um castigo mais "rígido", digamos assim.

- Tudo bem então - disse a garota. - E posso saber com o que iremos limpar toda essa poeira?

- Com estes panos - respondeu-lhe Snape, apontando dois trapos em cima da mesa. - Nada de mágica. Para garantir que o trabalho seja bem feito, eu virei aqui de vez em quando. Nem pensem em tentar alguma travessura. Quanto a você - disse ele para a menina, recolhendo as varinhas dos dois - Aconselho-a a não ser tão imprudente assim, senhorita, posso não ser tão piedoso da próxima vez. Podem começar imediatamente.

E dizendo essas ultimas palavras em seu tão famoso olhar fulminante, Snape virou as costas aos dois e saiu da sala.


Harry permaneceu em silêncio por alguns segundos, olhando em volta.

O escritório do professor parecia mais obscuro do que o normal, com todos aqueles potes com coisas viscosas dentro.

- Bom...Acho melhor a gente ir começando, não é? - disse a garota, tirando as mãos do bolso. - Sabe, temos muito trabalho a fazer - disse ela, fazendo uma careta e imitando uma voz próxima ao professor.

Harry riu, concordando.

- Pega aí - disse ela, jogando para ele um dos panos sobre a mesa. - Você vai começar por que lado?

- Tanto faz...Em qualquer lugar que eu olhe, vejo sujeira para todo lado!

- Isso é verdade...Bom, então fique com as prateleiras que eu fico com a escrivaninha, sou meio desajeitada...Se eu quebrar um desses potes aí vou ficar mais ferrada do que já estou né...

- Tudo bem por mim! - disse ele.


Harry percebeu que a garota estava tentando descontrair um pouco, porém ela parecia bastante tranqüila para uma detenção. Parecia não estar nem ligando de estar ali...

- Vem cá...Esse professor, o Snape...Putz, ele é sempre rabugento assim com os alunos?

- Desde sempre...Mas eu acho que ele tem um ódio pela grifinoria, em particular...

- Ah, claro...Ele sempre protege os sonserinos também. Atitude totalmente imprópria para um professor, não é...- ao dizer isso, Harry lembrou-se de Hermione. Este era o tipo de coisa que ela diria num momento desses...

- O pessoal já ta acostumado com isso, sabe...Mas ele podia se tocar um pouco também...

- Pois é...Hum, é verdade o que falam por aí? - disse ela.

- O que falam por aí? - respondeu Harry, enquanto limpava a superfície da prateleira.

- Que você é o garoto que sobreviveu...Digo, você é Harry Potter mesmo?


Harry se virou, e os olhares dos dois se encontraram por um instante. Harry percebeu que ela era a primeira pessoa que, quando ele dizia seu nome, não lhe lançava um olhar à sua cicatriz.

- Sou...Sou sim - disse ele, e sorriu.

- Bom, você deve fazer bastante sucesso em toda a escola então, não é? - disse a garota, sorrindo em resposta.

- Hum...- Harry corou. - É...Mas às vezes isso enche, sabe?

- Normal...Na minha antiga escola as pessoas me achavam estranha, sabe...Quase ninguém falava comigo, mas todos sabiam quem eu era. - disse ela, num sorriso meio torto. - Isso até eu e minha prima começarmos a estudar juntas. Ela sempre foi do tipo "popular", entende? E como nós sempre fomos muito amigas, o pessoal começou a conversar comigo também...

- Entendo...Se não fosse pela cicatriz e por essa coisa de você-sabe-quem e blá blá blá, eu seria uma pessoa qualquer aqui na escola também...

Os dois permaneceram quietos por uns instantes depois disso, ambos pensando em como seria se fossem apenas mais um aluno na escola.


As horas foram se passando enquanto eles limpavam a sala toda, que parecia não ser arrumada há muito tempo.

Enquanto isso, iam conversando sobre coisas diferentes; assuntos como as aulas, os professores, os amigos, as histórias de cada um...

De vez em quando eles ouviam passos e ficavam calados, em seguida Snape entrava na sala, observava o que estavam fazendo, e saía, sem dizer uma palavra.

Esta cena se repetiu várias vezes, e assim que os passos do professor sumiam, eles voltavam a conversar na mesma empolgação de antes, como se não tivessem aquelas pausas.


E então, um tempo depois da oitava vez que Snape aparecera para observa-los, ele entrou novamente na sala, mas desta vez falou:

- Muito bem, chega por hoje. Amanhã vocês comparecerão à biblioteca na mesma hora de hoje e ajudarão Madame Pince a organizar os livros por lá, e então estão...Livres...Da detenção. Estão dispensados.


Os dois saíram da sala sem dizer nada, como se fossem completos estranhos; mas ao virarem um corredor começaram a falar novamente.

- Que horas são hein? A gente tava naquela sala escura há tanto tempo que meus olhos estão até desacostumados com a luz dessas tochas...

- Já passa de meia noite - disse Harry, bocejando. Por estarem conversando, e até se divertindo ali, Harry nem tinha notado o quanto estava com sono ou cansado. Suas mãos doíam. - Nossa, não sei como vou conseguir acordar cedo amanhã...

- É, só quero ver o tédio que vai ser amanhã se a gente ficar em alas separadas da biblioteca - comentou a menina.

- É mesmo...

- Sabe Harry...Você é mais simpático do que parece. Gostei de você! - disse a garota, sorrindo.

- Ãh...Obrigado! - disse ele, corando. Ficara surpreso com o comentário. - Você também é muito legal!

- Me desculpe se fui um pouco rude com você nos primeiros dias...É que...Sei lá, eu fico muito irritada quando vejo esses tipos de injustiças...Como a que Snape fez com você...E acabo sendo chata com qualquer um que tente se aproximar...Mas agora que conversei contigo, te acho muito bacana. Foi mal ae se eu tive uma impressão errada de você, ok?

- Ah, sem problemas. - disse ele.

A essa altura eles já tinham chegado ao salão comunal da Grifinoria.

- Bom...Aqui estamos...Acho que vou poder cair na cama e dormiiiirrr - disse ele, dando um longo bocejo - Finalmente!

- Tudo bem então...Boa noite pra você - sorriu a menina.

- Pra você também...- disse ele, já indo para o dormitório masculino.

- Ow, esperai! - disse ela, pegando o braço dele.

- Fala - disse ele, virando-se.

- A gente conversou por tanto tempo, e você nem ao menos sabe meu nome - disse ela, rindo.

- Nossa! - exclamou ele, sorrindo. - É verdade...

- É Nathalie. Nathalie Delany.

- Bom, então...Foi um prazer conhecer você, Nathalie Delany.

- Igualmente, Harry Potter. - disse ela, num tom falsamente formal. - Tenha bons sonhos.

- Você também.

Nathalie deu um beijo no rosto do garoto, e em seguida subiu para o quarto, os cabelos balançando suavemente ao subir a escada.


Harry colocou o pijama e se jogou na cama, com tanto sono que mal se agüentava em pé...

Apesar do cansaço, Harry estava alegre. Numa detenção, na sala do Snape...Nem de longe ele imaginava que acabaria fazendo amizade com uma garota como Nathalie. Ela parecia um tanto metida, mas agora ele tinha uma impressão totalmente contrária a isso. Apesar da estar quase sempre séria, ela era muito amável.

De tudo, era diferente de todas as garotas que ele conhecia.

E este foi o começo de uma nova e bonita amizade, dentro de uma sala empoeirada e escura.


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