Para o St. Mungus



Bom, eu ando bastante empolgada com os comentários, aí não paro de escrever a fic!

Krika - Nossa!!! Agora que eu reparei que o Malfoy parece o Sírius... Ah! O teu recado? Já foi dado.

Brendok - Eu amo a Luna. Ela é muito parecida comigo, principalamente a da fic... ^^'... Vou ler a tua short sim!

*

Todos se sentaram na sala, as mulheres tirando sandálias, e os homens afrouxando gravatas:

- Podemos dar um tempo, antes de voltarmos. – Disse Neville sentando-se:

- Esquece, não terá mais graça voltar. Estou um pouco cansado para falar a verdade... – Disse Harry abraçando Heather por trás. – Tudo bem para você?

Heather assentiu com a cabeça:

- Idiota! Aliás... Os dois! Se eu pudesse deixar um recado para eles eu diria: “IDIOTAS”! - Disse Gina olhando sentada no braço do sofá olhando pela janela.

Todos estavam com expressões cansadas, como se tivessem trabalhado um verão inteiro e perdido a safra por um ataque de tronquilhos desabrigados.


Malfoy estava bem, apesar de tudo, ele havia conseguido férias. Era preciso a Granger voltar para ele conseguir férias, mas ele não se importava.

O loiro olhou para os lados para ver a expressão de cada um dos colegas de Ron. Apenas Luna estava com aquela cara de demente, sorrindo... “Sorrindo”?

- Por que... – Começou Malfoy para Luna, mas ele logo olhou para a escada, e como todos os outros encontrou Ron pronto:

- Não terá graça? Vocês acham que vão viver por muito tempo? Não se pode desperdiçar uma festa!

Gina riu sarcasticamente:

- Tarde demais novamente, mounsier...

- Por que? – Ron estava descendo a escada com o sorriso afetado:

- Porque não se pode aparatar lá. – Respondeu Neville.

- Demoraria muito se cada um fosse pegar sua vassoura, lá não tem lareiras, e daqui a... – Neville consultou o relógio. – Meia hora eles fecharão as portas...

Malfoy se levantou bruscamente, sem que ninguém percebesse, ele foi até os fundos da casa e voltou com um tapete empoeirado:


- Vocês querem se ver livres do Weasley e da Granger, ou não?

Ron poderia beijar a bochecha de Malfoy.
*

Estavam todos no fundo em seus devidos lugares no tapete, quando este levantou vôo. Era uma vista maravilhosa para Harry aquela cidade, todos muito bem vestidos rumo a, ao menos, um final feliz. Harry achou que finalmente poderia dormir em paz: dentro de algum pouco tempo seu melhor amigo se casaria com sua melhor amiga, e em pouco tempo seu filho nasceria, se não fosse exigir demais, Harry tentaria pedir para Tonks mandar Malfoy para o Iraque, ele soube que muitos bruxos estavam tendo muito trabalho lá... Malfoy coitado:

- Quem diria que Malfoy salvaria o dia, não é? – Disse Harry olhando para o lado, Heather não estava lá.

Ele olhou para o outro lado: Neville e Luna dizendo o nome de constelações.

Atrás: Gina encorajando Ron.

Na sua frente: MALFOY!

- HARRY!
*

Heather já não estava agüentando, Sean estava literalmente pronto para sair, as contrações eram muito fortes, eram dores insuportáveis, como se a empurrassem com um enorme e pesado tronco de árvore.

Ela conseguiu reunir forças não sabia de onde para chamar por Harry, ele estava demorando muito...

- Heather! – Chamou Harry à porta:

- Harry! O... Sean!

Harry entrou correndo e encontrou a esposa no sofá, deitada, e suando:

- O que houve?

- A bolsa! HARRY, a bolsa! – Heather sentiu uma dor terrível:

- O.K. – Harry a olhou desesperado, ele havia treinado muitas vezes, sempre sabia o que fazer, mas não desta vez, e com Heather gritando:

- Calma. – Disse ele se ajoelhando ao lado da esposa. – Respire fundo.

Heather inspirou e respirou:

- ANDA!

Harry correu pela porta. Era tudo o que Heather precisava, um marido fujão quando ela estava tendo o filho dele!


Harry chegou perto do tapete, que estava levitando na porta:

- HEATHER ESTÁ TENDO O SÍRIUS.

Neville desmaiou.
*

Harry voltou com os outros. Heather entendeu o quanto era ruim você ver aquelas faces levemente desesperadas e curiosas quando você estava numa péssima situação.

Gina se aproximou como se ela tivesse alguma doença contagiosa, e se agachou na altura dela:

- Calma. Em alguns minutos você estará no Templo. – E se virou para os outros ignorando Heat. – O que fazemos?

Harry andava de um lado para o outro esfregando o braço pelos cabelos:

- Temos que levá-la no St. Mungus! É o hospital bruxo mais próximo daqui! Não dá tempo de chegarmos ao Templo. – Disse Ron.

- E se... Pó-de-floo? – Arriscou Malfoy. Harry notou que ele agia como pai da criança, estava tenso e ofegava:

- Muito esfor...

- AAAAAH – Berrou Heather.

Desesperado Harry a pegou no colo, e correu até o quintal.

Os outros correram atrás dele, Harry colocou Heather deitada no tapete, no minuto seguinte, estavam todos no céu novamente.

Harry pegou a cabeça da esposa e deitou no seu colo:

- Calma, já estamos chegando... Calma. – Dizia ele suando e afobado:

Heather o olhou com raiva, sem saber o porquê:

- Cala... A... – Ela inspirou. – BOCA.

- Tá bom.

Com Heather deitada, e todos os outros, quase não havia como se mexer - estavam todos tensos demais para aparatar sem esquecer um braço.


O tapete sobrevoou o salão que Percy comprou para a festa, havia muitas luzes lá, e muitos bruxos na porta, seria muita sorte se não atraíssem nenhum trouxa.

Ron olhou pesaroso para lá:

- Ela vai entender. – Disse Gina colocando a mão no ombro do irmão.


Harry inspirava e respirava com a esposa, Luna e Neville, que havia acordado com o vento forte no rosto:

- Um... Dois... Três... – Neville estava deitado ao lado de Heather com a cabeça no colo da esposa. – Eu não vou ma…

- CHEGAMOS! – Berrou Malfoy na ponta do tapete apontando o St. Mungus.

Harry olhou para a velha loja de departamentos, e passou o pano molhado que conjurou no caminho, em seu rosto:

- Muito bem, querida. Isso vai acabar logo.

Heather estava ofegante:

- Quei...

Harry a pegou no colo quando o tapete pousou, enquanto Gina e Ron falavam com o manequim.

Lentamente ele a levou para dentro, Heather dava gritos ensurdecedores e estava cada vez mais pálida; suas vestes estavam molhadas e seu rosto suado:

- Ela está em trabalho de parto! – Berrou Ron.

Vários curandeiros correram para perto de Heather com macas levitando atrás deles:

- Graças a Deus está vazio, hoje. – Disse um curandeiro para o outro, de fato o hospital estava quase às moscas se não fosse por um homem andando pelo corredor com tentáculos saindo de seus ombros:

- Olá querida. – Disse uma jovem e loira curandeira de aspecto maternal. - Ela acenou com a varinha, e a maca parou embaixo de Harry. – Senhor, coloque sua esposa aqui... – Com cuidado Harry colocou Heather. – Stevan! Raymond! – Um curandeiro e corcunda, e um curandeiro jovem e negro chegaram mais perto. – Levem a senhora...

- Potter. – Completou Gina, segurando com mais força a mão de Ron do que ele podia suportar.

A curandeira franziu o cenho:

- (…) A senhora Potter até o quarto mais próximo...

O curandeiro negro a olhou confuso:

- Dylan, não fazemos partos aqui, o ideal seria levá-la ao...

- AAAAAH

- Não há tempo para levarem-na para o Templo, prepare tudo como se fôssemos abri-la. – o curandeiro continuava a olhando espantado. – ANDA.


Harry deu a mão para a esposa e seguiu até o quarto mais próximo:

- Vocês são? – Perguntou Dylan:

- Gina e Ronald Weasley. – Disse Gina olhando para os lados a procura dos outros três. Luna segurava Neville pelo colarinho enquanto ele vomitava numa lata de lixo, Malfoy estava sentado numa cadeira, com cara de tédio fazendo os tentáculos do homem ficarem multicoloridos.

Novamente a enfermeira franziu o cenho:

- Não temos curandeiros suficientes aqui embaixo, estão todos na festa do Ministério. Alguém vai ter que me ajudar!

Gina olhou de um lado para o outro, ela e Ron estavam aflitos demais, Luna era muito lerda para isso, e se ela soltasse Neville este morreria... Malfoy...

- Malfoy! – O loiro olhou para ela. – Ele é o que está mais calmo.

- O que?

A curandeira foi até ele e o empurrou:

- Ótimo! Preciso que você apenas me obedeça. Vocês preencham a fixa no balcão, ela está dentro de uma pasta preta.
*

Heather tomou uma poção para se acalmar e foi deitada na cama, não havia ninguém no quarto, a não ser ela e o marido, que estava segurando sua mão:

- Você sevia tê tomado a pozão. – Disse com a voz trêmula:

- To bem.

Raymond entrou empurrando um carrinho, com vários instrumentos de corte e uma bacia com água quente; seguido por Dylan e um Malfoy estático:

- Senhor Potter, o senhor pode olhar, mas se o senhor desmaiar não o acudiremos.

Harry assentiu. Estava segurando com muita força a mão de Heather:

- Harry, minha mao tá zoendo.

Harry segurou com menos força, mas ainda assim doía, Heather sorriu.

Raymond fez um feitiço que deixou Heather com roupas de hospital:

- Heather, nós vamos abrir suas pernas e você terá que empurrar, com toda a sua força o bebê. – Disse Dylan colocando luvas.
*

Gina e Ron andavam de um lado para o outro, no corredor, eles não estavam escutando nada, era um silêncio desesperador. Logo Neville e Luna chegaram:

- O que está acontecendo? – Perguntou Neville limpando a boca com as costas da mão.

Gina fez careta:

- Não sab...

- AAAAAAAH

O grito de Heather ecoou por todo o hospital. Neville foi ficando verde até desmaiar de novo:

- Ah! Sinto muito. – Disse Luna passando por cima do esposo. – Será que precisam de ajuda?

- Não. – Responderam Ron e Gina.
*

Harry estava cada vez mais pálido, ele estava ao lado de Heather pedindo para que ela empurrasse, enquanto Dylan gritava:

- Estou vendo a cabeça!

Malfoy desmaiou com a bacia de água quente nas mãos.
*

Gina estava quase arrombando a porta, quando ouviu Dylan berrando que conseguia ver a cabeça:

- Não... – Sussurrou:

- O que foi? – Perguntou Ron chateado, ele poderia estar dentro daquela sala ajudando seu melhor amigo, se Gina não tivesse contatado que Ron mal se mantinha em pé.

Gina escutou mais um grito de Heather.
*

- Mais um empurrão! A última vez, vamos! – Disse Dylan, seu rosto estava iluminado, como se ela tivesse sido feita de adrenalina.

Heather não pensava em nada, e não conseguia mais tirar forças para empurrar. Suas vestes se mexiam levemente de tão rápido que seu coração batia, suas pernas formigavam, e ele não conseguia mexer sequer um dedo:

- Eu não... – Começou Heather.

Harry apertou sua mão com mais força:

- Salvamos um ao outro... Sua resposta.
*

Luna, Gina e Ron estavam sentados no chão com as pernas em Neville. Ron não conseguia pensar direito:
Heather, bebê, Harry, parto, Mione, dançar com Mione, amor perdido, ajudar Harry, ser padrinho, não ter família, ver Mione, tirar as pernas de Neville, não conseguir mexer as pernas, Mione, Harry, bebê...

- NASCEU! – Berrou Raymond abrindo a porta.
*

Harry estava recebendo o bebê em seus braços. Sorrir era incontrolável, era a coisa mais linda que ele já havia visto no mundo, era tão puro, tão grande. Ele parecia estar sufocando de amor, como ele amava sua família! Era um prazer inenarrável:

- Bem-vinda... – Disse.

Ele colocou o dedo indicador na mão do bebê, que pegou seu dedo e apertou.

Ele poderia sair voando, com o bebê nos braços, poderia cantar muito alto e berrar o quanto amava tudo aquilo, mas se contentou apenas em dizer:

- Bem-vinda Brittany Harry Potter I.

- Britanny? – Repetiu Luna entrando. – Mas...

- É uma menina... – Disse Dylan tirando Britanny dos braços de Harry e colocando nos braços de Heather novamente. – Agora se não se importam, precisamos sair daqui, Heather e Harry precisam descansar. – Dylan se virou para os dois. – Qualquer coisa eu estarei a noite inteira aqui, vocês podem me chamar. Senhor Potter pode dormir aqui se quiser... – E com Malfoy acordando ao seu lado saiu resmungando. – Esse aqui devia ir para o quarto ao lado com aquele ali.

Ron fechava a fila:

- Ron. – Chamou Harry ajoelhado ao lado da esposa. Ron virou-se. – São vinte e três e quarenta. Mione chegará à meia-noite.

Ron também poderia berrar.

No próximo capítulo…

- A Srta. voltou com esse feitiço, mas é claro, depois de sete anos a nação já estava quase recuperada... O que nos leva a pensar que esse feitiço não nos serve para nada, aliás, pode causar outra guerra.

Mais algumas mulheres desmaiaram, bruxos se olhavam, chocados, o Ministro caiu da cadeira. Mione simplesmente olhava para os lados a procura de apoio


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