Epílogo



Capítulo dezessete.


 


Nova Iorque era uma
cidade grande o bastante para que alguém os achasse e foi para lá que Harry,
Hermione e Peter viajaram, dias depois; a gravidez da garota avançava cada vez
mais e, embora tivessem acabado com a vida de Rony, eles viram que fora uma
decisão certa; precipitada, porém certa. Ele provavelmente iria tirar um filho
de uma mãe e, a mãe, amando seu filho, acabou fazendo aquilo por impulso...


O apartamento que
alugaram era demasiado aconchegante, com aquele ar americano misto ao inglês,
uma lareira com fogo crepitando; os dois sentaram-se ao chão, abraçados, com
Peter ao colo, e sentindo a calidez invadindo-lhes.Na medida do possível dera
tudo certo e eles estavam felizes...


No mesmo país, mas
em um estado distante, presa em um quartinho minúsculo, um prato plástico com
frango assado ao molho irrompeu por uma fresta na porta, ao chão e Kirsten
arrastou-se e caiu na frente da comida, encarando-a tristemente. Ela pagava
agora tudo o que fizera... mas voltaria e se vingaria... disso tinha certeza...!


Em Boston, duas
mulheres caminhavam de mãos dadas pelo aeroporto, conversando animadamente.


- Voltando às
origens - exclamou Lindsay, alegremente, perscrutando com ternura a sua amada ao
seu lado. -, uma nova vida.


- Com a pessoa que
eu mais amo - disse Paula, sorrindo.


 


*-*


 


O porto de Orange
County recebia a aclamável imagem de um crepúsculo perfeito e, encostado em
uma cerca que dava para o mar, Adam fitava interessado as águas ondulando
suavemente, com o reflexo do sol sobre si, provocando um belo efeito;o rapaz
assustou-se ao ouvir uma voz masculina ao seu lado e desviou os olhos,
pousando-os sobre um homem que devia ter seus vinte e cinco anos, alto, cabelos
lisos despenteados, dando-lhe um ar largado e ombros largos, bem definidos.


O que mais
surpreendeu a Adam foram seus olhos extremamente azuis, que pareciam o céu
opalescente em uma manhã agradável; o efeito foi imediato e ele sentiu uma
pressão estranha no baixo ventre e um arrepio percorrer-lhe as costas. Algo que
ele nunca imaginara sentir por... um... homem.


- Oi - o rapaz
disse, com um sorriso amplo. -, tudo bem, qual o seu nome?


- Adam - respondeu
ele. -, e o seu?


- Marcel - disse. -,
Marcel Windsor... não quer... tomar um sorvete?


- Por que não...?


 


- FIM -

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