Tensão Total



Harry e Hermione seguiram Lupin velozmente até uma sala qualquer, eles entraram, mas assim que Lupin pegou qualquer coisa dentro de uma gaveta eles saíram de volta. Harry e Hermione não estavam entendendo muita coisa. Foram então para o escritório de Dumbledore, onde o diretor esperava-os com uma lareira já acessa.


- Você trouxe o vidro Lupin? –perguntou Dumbledore assim que os três entraram no escritório.


- Sim, senhor diretor. –respondeu Lupin tirando do bolso o que havia pegado de dentro da gaveta da segunda sala em que eles haviam parado- Aqui está. –ele colocou um vidrinho que não deveria ser maior que um dedo indicador e colocou-o em cima da mesa do diretor.


- Excelente. –disse Dumbledore pegando o vidrinho. Os olhos azuis brilharam- Já podemos ir então.


Ele pegou de dentro de uma gaveta uma caixa não muito grande. Abriu-a e colocou a tampa por debaixo da caixa, assim a encaixando. Pegou um pouco do pó e deixou que ele escorregasse pelos longos dedos. Sorriu.


- Remo, você poderia ser o primeiro? –disse Dumbledore.


- Hum... Claro diretor. –disse Lupin se adiantando e pegando um pouco do pó da pequena caixa.


O professor fez um aceno com a varinha e esta se apagou instantaneamente. Ele entrou na lareira e após dar um suspiro (com certeza por causa do calor) e disse de uma forma que se pôde ouvir muito bem:


- Prisão de Azkaban. –e jogou o pó.


Logo uma fumaça começou a subir pelo corpo do professor e rapidamente este havia desaparecido, ali na frente dos três.


Dumbledore que olhava atentamente para o Lupin que havia desaparecido olhou para os dois alunos, que já não ficavam tão surpresos com aquilo de tanto ver sempre a mesma coisa.


- O que você acha de ser a segunda, Hermione? –perguntou Dumbledore com o olhar incrivelmente tranqüilo de sempre- Lupin e Tonks já estão esperando por você.


- Hã... Claro, diretor, já estou indo. –disse Hermione avançando devagar. Chegou na mesa e pegou um pouco do pó da caixinha.


A garota entrou na lareira. Já ia começar a falar para poder jogar o pó quando Harry não resistiu:


- Hã... Hermione... –ela parou com o braço pronto para soltar o pó- Hum... Só gostaria de... Dizer boa sorte... –disse Harry.


- Você tem bastante tempo para isso daqui a pouco Harry. –disse a garota com frieza- Prisão de Azkaban! –ela jogou o pó e aconteceu à mesma coisa com ela que há poucos minutos havia acontecido com Lupin.


Harry dirigiu o olhar um pouco arrasado para Dumbledore, que sorriu, parecendo querer acomoda-lo.


- Creio, -ele começou com um sorriso- Que ela está tão nervosa quanto você. Tem medo que alguma coisa aconteça com você.


- Comigo não tem problema acontecer nada... –disse Harry- Só não quero que nada aconteça com ela...


- Eu sei. –disse Dumbledore. Um sorriso calmo no rosto. Os olhos olhavam penetrantes para Harry através dos óculos de meia-lua- Tudo dará certo Harry. Fique tranqüilo.


Harry não disse nada. Viu o diretor fazer um aceno para ele pegar o pó na caixinha e ir assim como fizeram os amigos. Ele se adiantou e pegou um pouco do pó na caixinha. Entrou na lareira e falou em voz alta:


- Prisão de Azkaban! –jogou o pó.


As chamas o envolverem como se fossem uma brisa morna, sentiu-se sendo sugado, e também o cheiro ruim que sempre lhe davam enjôo. Viu montes de lareiras indistintas e relances de aposentos, até que sentiu alguma coisa em seu pé.


Quando abriu os olhos viu que estava em um aposento gélido, paredes totalmente de pedra. Deu um suspiro longo de alivio quando ouviu a voz ironicamente animada de Lupin:


- Que bom que você chegou bem, Harry. –disse o professor- Saia daí agora para que Dumbledore possa vir também...


Harry sentiu o seu braço ser puxado por alguém, o enjôo ainda não havia deixado ele em paz. Saiu cambaleando um pouco da lareira e quando se recuperou totalmente bateu nas vestes para tirar a fuligem da roupa.


- Dumbledore não vem aparatando? –perguntou Harry curioso.


- Aí Harry! Você não leu “Hogwarts, Uma História”? Pois, se lesse saberia que não se pode aparatar e nem desaparatar em Hogwarts! –disse Hermione tomando aquele tom severo que Harry tanto gostava- Eu já disse isso para você uma vez.


- Hã... Tudo bem... Desculpe, eu havia esquecido... –disse Harry sem jeito.


Tirou os olhos da namorada e então viu que alguém entrava naquela sala, era uma moça bonita com os cabelos pretos e curtos, parecia séria.


- Que bom que vocês chegaram. –disse ela- Venham, os dois, vou mostrar o lugar para vocês...


- Hã... Olá Tonks... –disse Harry.


- Enquanto vocês vão conhecer todo o lugar, -começou Lupin- Harry, me de a Espada de Gryffindor, quero molha-la com isso... –ele tirou um vidro grande com um liquido arroxeado.


Harry tirou a Espada de Gryffindor do coldre e a entregou para Lupin. Esse a pegou e pegou um pano e começou a passar o liquido na espada como se estivesse polindo-a.


Harry se perguntou então, “O que seria o outro vidrinho, com o liquido verde?”, mas não ficou pensando muito somente naquilo. Estava mais preocupado em prestar atenção no lugar que Tonks mostrava para ele.


Os três saíram da sala –que deveria não passar de um lugar para um “carcereiro normal”- e andaram por um corredor, onde haviam muitas celas, todas vazias. Chegaram até uma porta, Tonks abriu e disse séria:


- Aqui é a ex-Sala de Tortura. –informou- É onde você e eu iremos ficar, Harry.


Harry balançou a cabeça positivamente. Entrou no lugar tímido. O lugar era gelado como toda a prisão, cheio de aparelhos assustadores, todos desmontados. Harry sentiu um frio na espinha só de imaginar alguém usando toda aquela aparelhagem.


- Eu acho que você poderia se esconder atrás de algum desses aparelhos. –disse Tonks atrás dele- Eu vou ficar aqui. –ela se colocou bem ao lado da porta- Chamo a atenção dele e você vem por trás com a espada e a Capa da Invisibilidade e...


- O quê? –disse Harry sem acreditar- Eu vou atacar ele de costas?


- Sim... O que você achava? –disse Tonks como se a pergunta chegasse a ser ridícula.


- Tonks... Eu já não estou à-vontade tendo que matar alguém... Ter que matar ainda com essa pessoa de costas...


- Harry. –disse Tonks pacientemente- Sinto muito, mas você terá que deixar a nobreza de lado. –ela deu uma pausa- Nem você e nem ninguém conseguiria matar Voldemort de outra maneira...


Harry engoliu um seco. Olhou para Hermione pedindo apoio. Ela parecia querer apoiar o ex-namorado, mas talvez não fizera isso para não fazer com que ele se “acovardasse”.


- O que vamos fazer agora? –perguntou Hermione andando pela sala e examinando os objetos perigosos com muito cuidado.


- Sentar e esperar. –disse Tonks- Até recebermos a mensagem de que o outro grupo está vindo para cá.


Harry não podia acreditar que ainda teria que esperar por lá. Já era ruim o bastante precisar agüentar com toda aquela ansiedade. Pior ainda era ter que agüentar já no lugar onde mataria alguém.




Só uma coisa.... COMENTEM!!!!!!!! Brigadinha....

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