O plano de Fred e Jorge



CAPÍTULO 10: O PLANO DE FRED E JORGE

-- Então está combinado – Disse Harry – Vocês organizam tudo, usem uma sala no corredor do banheiro da Murta-que Geme.
-- Pode contar com a gente! – Acrescentou Fred.
-- Agora, eu tenho que ir, a Mione pode estar em grande perigo.
Em disparada, Harry seguiu para o banheiro da Murta, tentando controlar seus pensamentos e seu coração, que parecia quere pular pela boca. Não tentando pensar no pior, entrou no banheiro, olhou o mapa e viu que elas estavam na câmara secreta.
Foi até a pia em que tinha o desenho de uma cobra e falou com um som que era impossível distinguir palavras e uma passagem se abriu.
Harry sentiu suas entranhas darem nó, aquele lugar ainda dava arrepios. Tudo estava da mesma forma que há oito anos atrás, tudo destruído.
Ao chegar ao interior da câmara viu Hermione sendo amarrada num altar que encontrava-se no centro de um círculo de velas, Harry tentava segurar-se, havia combinado com Fred e Jorge que iria esperar o sinal pelo mapa do maroto.
A cada minuto daquele ritual macabro, Harry sentia-se pior, queria agir, tirar Mione daquele sacrifício. “Por que o Neville não age?” desesperava-se ao ver Neville , ali parado, sem tentar ajudar Mione. Nervoso Harry começou a abrir o mapa em busca do sinal combinado com Fred e Jorge.
Depois de muita angustia o sinal veio, Harry, sem hesitar, pegou a varinha e estupefou Pansy e Neville.
Ora, veja quem está aqui Voldemort. – Disse Chang para uma espécie de filhote ser medonho.
-- Você achou mesmo que poderia me matar Potter?
O Lord das Trevas esta numa forma deplorável, era uma mistura de quimera, trasgo e bode, sendo que ao invés do pêlo havia escamas negras.
-- Deixem a Mione ir eu fico no lugar dela.
Chang mostrou-se transtornada e tentou conjurar o “Crucio” porém foi repreendida por Voldemort.
-- Sua idiota, ele NÃO PODE SE FERIR!
Num momento de surto, Harry teve a idéia de ferir-se e começou a falar, quase a cantarolar para Voldemort:
-- Ora, eu não posso me ferir? Por que? Não quer um corpo fraco ou ferido?
-- O que você está dize...
Voldemort e Chang se espantaram com o que viram Harry pegou a varinha e enfiou no próprio braço, que agora escorria sangue aos muitos.
-- Uh é? Por que dessas caras? Nunca viram sangue? Voldemort liberte Hermione e quem sabe eu não me mate.
-- Você não está em condições de fazer exigências por aqui - Imperium! – tentou May Lee.
-- Que má pontaria, eih? Bem acho que pe a minha vez. “Livrem or tranquemus. – Sendo que não acertou nem um nem outro.
-- Ora, que péssima pontaria Potter, você tem que praticar mais sua pontaria.
-- Ah é, é? – E apontou para trás – na verdade eu consegui o que queria, afinal, libertei Hermione, não?
O susto dos dois foi maior do que quando Harry se feriu. Hermione não estava no altar, porém não a viam em lugar nenhum, até que escutaram passos e viraram-se vendo que Harry e Mione haviam fugido.
Já a caminho da saída da câmara. Hermione pergunta o que Harry está planejando.
-- Bem, logo você vai saber que quem planejou foram os gêmeos Weasley.
-- Meu Deus! Isso não é nada bom!
Nisso Fawkes, a fênix de Dumbledore apareceu e segurando Mione pela cintura com uma mão e a cauda da fênix com a outra, foram para fora da câmara.
Já fora, Lua os esperava para levá-los até a sala em que a armadilha fora montada.
-- Por aqui, rápido! – Disse ela guiando-os até uma passagem secreta. – Vamos ficar aqui até o sinal.
Harry não conseguiu segurar um palavrão ao ouvir que teria que esperar um novo sinal, ou seja, mais algum tempo de angústia. Nisso ouviram a voz de May Lee praguejando, depois ouviram o grito de Fred dizendo:
-- Hei, Harry por aqui!
-- Como vamos sair se Voldemort está aí fora! – Perguntou Mione.
-- E quem disse que nós vamos sair? – sorriu Harry.
Hermione ficou tentando entender o que estava acontecendo, porém percebeu que aquele era o sinal de que Lua estava falando.
Abrindo o mapa viram que Voldemort e Chang estavam muito próximo de Fred, então foi à vez de Jorge gritar mais à frente:
-- Rápido, ele está muito próximo, entrem aqui.
-- É agora vamos! – Disse Lua puxando Hermione pelo braço.
-- Será que eles vão conseguir? – Perguntou Harry
-- Lógico que vão! Afinal estamos falando do Fred e do Jorge, eles sempre se safam das confusões que se metem! –Falou Lua de forma que queria se convencer do que acabar de dizer.
Após algum tempo de corrida, chegaram numa sala escura e Lua disse:
-- Eles devem entrar aqui a qualquer momento por isso vocês devem ficar aqui. O mapa mostra a posição dos outros caso algo saia do controle. – E saiu.
-- Afinal, qual é o plano? – Perguntou intrigada Hermione.
-- Bem Fred e Jorge estão revezando pra trazer Chang e Voldemort até aqui, onde há uma armadilha que será ativada quando eles, Chang e Voldemort, passarem pela porta. Então nós os imobilizaremos como acharmos melhor.
O silêncio tombou pela sala, até que se ouviu p escancarar da porta e Jorge entrou e foi para um dos cantos.
-- Preparem-se, eles já estão aqui perto. – Disse.
O silêncio voltou, Harry, não conseguia mais ficar naquela escuridão, queria gritar, matá-los, tanto Voldemort, quanto May Lee, estava muito angustiado e queria extravasar todos os seus sentimentos e por causa desses pensamentos esqueceu-se que a mulher que ama estava ali, do seu lado.
Mione vendo a aflição em que Harry se encontrava o abraçou e falou calmamente em seu ouvido:
-- Acalme-se meu amor! Tudo isso vai acabar hoje! Se deus quiser, nós vamos ter nossos dias de paz.
Estas palavras fizeram Harry relaxar de tal forma, que ele não estava mais ali. Fez com que ele se imaginasse ao lado de Mione, numa casa de praia junto de várias crianças ao redor dos dois e a paz! A tão desejada paz fez com que Harry viajasse e esquecesse do perigo que ali havia, só voltando a si quando Fred entrou e foi para um dos cantos da sala.
-- Para onde ele foi? – Era a voz de Voldemort.
-- Entrou ali... – Escutaram Chang falando.
Todos estavam prendendo a respiração e com a varinha em punho.
Assim que os dois entraram, um daqueles pântanos instantâneos surgiu e prendeu Chang ao chão, porém Voldemort, conseguiu por causa das asas em seu corpo medonho e voou para fora da sala.
-- Eu vou atrás dele. – Disse Harry, ignorando totalmente os apelos de Mione para que ficasse.
-- Mione, eu tenho que ir, já passou da hora da profecia se cumprir. – Respondeu antes de ir...
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Tentando fugir, Voldemort voou até a torre de astronomia onde Harry o aguardava.
-- Como você chegou até aqui!
-- Oras, é o ponto de fuga mais próximo, ou melhor,mais fácil. – Disse Harry.
-- Você não vai conseguir me deter. Você é muito emotivo para matar.
-- Será? Eu mudei muito desde nossa última batalha.
-- Eu não vou gastar meu tempo com você, não agora...
-- PARE! Se quiser viver é melhor ficar parado.
-- Potter você é tão arrogante quanto seu pai, e o que me admira é que você não tenha herdado nada de sua mãe.
-- Cala a boca, você não ouse continuar falando dos meus pais, ou você vai morrer.
-- Ora, não posso falar que seu pai era um fraco e sua mãe era uma vadia, e digamos uma vadia de-li-cio-sa! Há,há,há,há,...
-- Cala boca seu cretino! Avada kedavra.
E com um grande estrondo, raios verdes cintilantes atingiram em cheio Voldemort, fazendo com que ele tombasse e em seguida levantasse cambaleante.
-- Ah, Harry, Harry, Harry, Harry é preciso querer matar para usar o Avada Kedavra.
-- É eu sei, sendo que não quis te matar rapidamente, afinal seria um abuso a memória dos que sofreram nas suas mãos. – Disse Harry, aproximando-se de Voldemort. – Então que tal é o Imperius, não sei, melhor o Crucio, mas pensando bem nem as três maldições imperdoáveis seriam boas o suficiente, então TOMA! – Gritou Harry dando um soco em Voldemort. – Dói né? Senão achou experimenta este! – Outro soco –Bem acho que agora eu quero te matar.
-- Isso mesmo...seja igual a mim... – Tossiu Voldemort – seja como eu...mate cruelmente...a sangue frio.
-- Não é preciso, todos aqueles que você matou cuidaram pra que você sofra bastante. Avada Kedrava!
Desta vez Voldemort caiu e não levantou-se. Harry parecia exausto e vendo o corpo imóvel de Voldemort, caiu de joelhos lembrando de todas as vezes que já batalhou contra ele, das muitas mortes e perdas pessoais, pensou em Sirius, seus pais, no Cedrico... Sem notar, Harry, estava com os olhos cheios de lágrimas.
-- Finalmente acabou... Papai, mamãe, Sirius...Cedrico...Acho que finalmente vocês podem descansar em paz...
Nisso, Hermione, Rony, Celina, os gêmeos Weasley, as gêmeas Universe, chegaram e viram, em meio ao susto, Voldemort morto e Harry, de joelhos olhando para o chão meio que desorientado, e que finalmente havia acabado...
-- Vem ,Harry. Acabou, finalmente, acabou. – Disse Mione docemente se aproximando e o abraçou. – Finalmente, poderemos viver em paz. – Após essas palavras Harry adormeceu nos braços de Hermione.

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