Draco e Gina
  CAPÍTULO 11: DRACO E GINA
   Harry acordou, dois dias depois da batalha contra Voldemort, viu que estava na ala hospitalar. Vendo que Neville e Draco estavam dormindo, sentou-se então, e ficou a observar a floresta Proibida. Não pensava em nada, só observava quando Mione apareceu.
   -- Espero que você esteja bem disposto. – Falou assustando o garoto.
   -- Me sinto melhor e como estão todos, o que aconteceu com May Lee Chang e  Cho?  
   -- Bem, a Cho não chegou a Hogwarts, pois May Lee a tirou do trem e a lacrou num armário com um feitiço igual ao que lançou ao redor da escola. E a May Lee depois que você foi atrás de Voldemort, nós amarramos ela e Fred e Jorge deu-lhe um daquelas balas do Kit-mata-aulas e ela começou a vomitar!
   -- Nossa deve ter sido hilário! Que pena que eu não vi! E me diz uma coisa.
   -- O quê?
   -- Quando você vai me beijar? – Disse com ar sonso.
   Mione, achando graça aproximou-se da cama e depois de acariciá-lo o rosto, deu-lhe um beijo demorado, que só foi interrompido pela chegada de Rony.
   -- Ai, Harryzinho! Mamãe Mione, ta cuidando direitinho do nenênzinho?
   -- Rony, já foi mandando a merda hoje? – Falou Harry.
   -- Não liga, ele ta é com inveja! – Disse Fred.  -- E por que desde a luta contra Voldemort, a Celina não demonstra nenhum tipo de carinho com ele.  – Isso por que ele disse que preferia var a Murta-que-geme sem roupa a ter que ir à casa dos pais dela.
   Já tendo controlado o riso, Harry ironizou:
   -- Sabe Ronyzinho, é melhor ter a mamãe por perto. – Disse puxando Mione pra junto de si, do que ficar chorando sem ninguém para atender-nos.
   Todos estavam gargalhando a ponto de chorar, claro que o Rony estava tão vermelho e era o único que não estava rindo, sendo que todos foram expulsos da enfermaria quando a Madame Pomfrey chegou furiosa por causa do barulho que estavam fazendo.
   Sem ter o que fazer, Harry deitou-se novamente para tentar dormir; porém quando Gina chegou para visitar Draco, sua curiosidade o venceu, ficou ouvindo a conversa dos dois:
   -- Draco, o que você tem em mente agora que a Pansy foi presa?
   -- Bem, primeiro me divorciar legalmente e depois te pedir em casamento.
   -- Eu to falando sério! Sabe, você tem um filho e ele precisa de uma mãe.
   -- Não nesse caso. A Pansy nunca foi uma boa mãe para ele. Este é outro motivo pelo qual quero me casar com você.
   -- E os meus pais? O que eles vão pensar?
   -- Sabe o que me parece Gina? Que você desistiu de mim! Você só está vendo o lado ruim do nosso relacionamento e o bom? Você não está pensando na sua felicidade e nem na minha, só está pensando no que as pessoas vão pensar. Você se esquece que eu te amo, que o Venon te adora e que foi com você que ele deu seus primeiros passos?Se nada disso importa pra te convencer, acho melhor você sair daqui.
   -- Você sabe que eu me preocupo, é se nos casarmos será que o Venon, quando estiver maior não vai querer viver com a mãe, será que na escola não vai sofrer gozações por ter pais separados? Você diz que eu me preocupo com o que os outros falam, mas você se esquece que tem um filho e antes da sua felicidade vem a dele! Eu te amo, sim! E muitíssimo mais do que você possa imaginar.
   -- Então pare de se preocupar. Vamos viver, juntos,eu, você e o Venon. O que acontecer aconteceu. Não podemos deixar de viver com medo de sofrer, pois infelizmente, a dor faz parte da vida. Eu acho que já sofri demais e que mereço ser feliz, você não acha?    
   -- Acho sim! Melhor, acho que já passou da hora. Draco eu te amo demais e quero passar o resto da vida ao seu lado. – E o beijou. – Não vejo a hora de contar aos meus pais.
   -- É. E eu não vejo a hora de te ter ao meu lado. – Voltando a beijá-la. – Nada vai estragar nossa felicidade.
   -- Eu vou sempre! – Gritou Rony ao vê-los abraçados. – Minha irmã não vai morar com alguém casado!
   -- Eu vou me divorciar antes de pedi-la, oficialmente, em casamento.
   -- Só por cima de nossos cadáveres! – Avisou Fred. – Nem eu, nem o Jorge, nem o Carlinhos, nem o Gui, nem mesmo Percy e o Rony vamos deixar que isso aconteça.
   -- Eu vou morar com o Draco se eu quiser. Afinal já sou maior de idade!
   -- É, mas tem seis irmãos machistas para enfrentar. – Disse Lua ao abraçar Fred.
   -- Mas não liga não, você têm as suas cunhadas para te ajudar. – Completou Sol que estava em silêncio ao lado de Jorge.
   -- Oras que motim! O que vocês vão fazer? – Implicou Rony.
   -- Ora, uma pequena greve! E acho que todas iram concordar. – Disse Celina.
   -- E...que tipo de greve?  - Perguntou Jorge desconfiado.
   -- Bem, que tal de sexo? – Disse Sol irônica.
   Todos os Weasleys ficaram vermelhos, nunca tinham falado sobre sexo na frente de Gina, por achá-la muito criança e por ser menina, não queriam que desejasse experimentar o que eles comentavam entre eles.
   -- Ótima idéia! – Disseram juntas Lua e Celina.
   -- Bem desde que eu não esteja incluída nisto... – Falou Gina com um olhar cúmplice para Draco.
   Por pouquíssimo, Draco não foi morto ali, sua sorte foi que Madame Pomfrey chegou junto de Hermione, Dumbledore, Sirius e Lupin .
   -- O que vocês pensam que estão fazendo? Graças a Merlin os três saem hoje! – Disse irritada e aliviada, madame Pomfrey.
   -- Qual é o motivo da briga? O quê o Draco fez para os Weasleys quererem matá-lo? – Perguntou Sirius.
   Vendo que nenhum de seus irmãos ia falar, pois estavam engasgados de raiva, Gina respondeu:
   -- É que contei que não sou mais virgem.
   -- Xii ... eu não queria está na sua pele, Malfoy. – Disse Lupin.
   -- Bem, acho que você deve ser divertido um bocado, certo Harry? – Disse Sirius olhando para a cama perto da janela, onde Harry encontrava-se sentado assistindo a tudo.
   -- É foi. Principalmente a chegada do Rony. “Eu vou sempre” – imitou Harry, inchando-se e fazendo uma cara hilária. – Isso por que viu os dois abraçados!
   -- E como está você Harry? – Perguntou Sirius.
   -- Bem melhor e não vejo a hora de sair daqui!
   -- Você ouviu a madame Pomfrey, vocês vão sair após o almoço. – Disse Mione mantendo-se numa distância razoável de Harry.
   -- Bem, agora só quero avisar do baile.
   -- Baile?! Que baile? – Perguntou Rony.
   --O de encerramento das atividades de reencontro, dos ex-alunos dos últimos dez anos de Hogwarts.
   -- Por isso que foram pedidos trajes de festa e gala. – Disse Harry após pensar um pouco.
   -- Bem, então voltemos ao baile será amanhã às dezessete horas e depois de amanhã voltaram para suas casas.
   Essas palavras ao mesmo tempo que alegrou, entristeceu a Harry.
   “Ela vai ficar! Eu não a terei mais ao meu lado!... Afinal, Mione não vai querer largar tudo para voltar à Londres comigo...” – Estes pensamentos começaram a deprimir a Harry.
   Mione, vendo que Harry estava deprimido, abraçou-o e disse-lhe ao ouvido:
   -- Eu te amo. Agora, finalmente, poderemos viver tranqüilos, pois você derrotou Voldemort.
   -- Não é isso que está me deixando assim. – Sussurrou, de forma que os dois pudessem escutar.
   -- Então... o que te preocupa?
   -- Olha, Mione, você vai mesmo estagiar em Hogwarts?
   -- Lógico! Eu desejo instruir a mais pessoas, como um dia fizeram comigo!
   Harry vendo os brilhos nos olhos da garota percebeu que seria egoísmo desejá-la ao seu lado se isso a fizesse infeliz e sem perceber em sorriso terno, ficou a admirá-la.
   -- O que é? – Perguntou Mione intrigada ao ver a expressão doce no rosto de Harry. – Você agorinha mesmo estava tristonho e agora está aí, com cara de bobo.
   -- É que, sabe, eu gosto de ouvir os seus planos para o futuro, é tão agradável e encorajador... – E em pensamento dizia tristemente. – “Mesmo que eu não esteja nos seus planos futuros eu só quero a sua felicidade”.  – Pensava ao abraçá-la.
 
                    
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