A Mansão Potter-Weasley.



N/A: Querido Amigos, este capítulo é bem grande para os padrões desta fic. É um capítulo bem mais romântico e dedicado LaLa_weasley que vive me enviando emails pedindo mais romantismo em minha fic com relação ao casal Harry/ Gina. Bom Lala está aí. Ele é um pouco mais picante que os outros capítulos e por isso quero que vocês que não gostam muito, relevem, pois tem gente que gosta. Eu não escrevo NC’s e por isso eu não coloquei cenas de sexo explicito aqui, apenas fiz sugestão a o que acontece com todas as pessoas. Para o próximo capítulo eu quero fazer algo com um pouco mais de ação, para não deixar a fic muito melosa, mas aproveitem o capítulo e até o próximo. Beijos a todos e comente dizendo o que acharam do capítulo!!! Dependendo do que vocês disserem sobre o capítulo eu posso fazer sempre alguns assim, por isso são muito importantes os comentários de vocês. E não se esqueçam de votar também!!!!

Capítulo 13: A Mansão Potter-Weasley.


Por mais que Draco Malfoy fosse exímio preparador de poções, ainda faltava a ele um ano em Hogwarts e seu aprendizado estava comprometido em relação aos demais estudantes. Mesmo tendo o tio como instrutor para a preparação do Felix Felicis ele acabou por errar e comprometer 20 dias de trabalho. Agora teria que esperar até o tio se recuperar, o que demoraria até o natal, para poder começar a fazer a poção que seria utilizada somente no fim de janeiro.

- Está vendo o que você fez seu incompetente? Atrasou nosso trabalho em seis meses.

- Eu não tive a intenção tio.

- Não teve a intenção, mas o fez. Agora terei que por você para trabalhar com Bella e Rodolfo ate que eu fique suficientemente bom para poder preparar aquela poção. Ah, aquele Potter nojento me paga por me fazer ficar fora da ativa por seis meses.

- Tio não seria o caso de pedir ao lorde para abandonarmos esta missão?

- A palavra do lorde é lei garoto, uma vez dita, jamais se volta atrás. Você devia ter orgulho de si próprio por ter tido duas missões tão importantes em tão pouco tempo.

- Sim senhor.

Draco estava desanimado com sua vida. Ele não queria voltar a trabalhar com os tios, pois por mais mal que ele fosse ele ainda não conseguia matar pessoas. E era esta a missão chula dos tios. O que Draco mais queria era voltar para Hogwarts, entretanto ele sabia que era impossível. Hogwarts foi o único lar que ele já tinha conhecido e ele sentia muita saudade de lá. Mas do que mais Draco sentia falta era do amor, o amor que Pansy dedicava a ele, o amor dos pais que ele nunca teve, o amor que ele nunca teve de uma mulher.

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Harry entrou à sala das aulas muito nervoso, pois era sua primeira aula como professor e justo com os quartos anos da Lufa-Lufa e da Grifinória.Os adolescentes estavam sentados na grande mesa redonda com pergaminhos, pena, tinteiro e varinha apostos. Ele ajeitou seu material na mesa e pegou o cronograma de aulas que Gina tinha lhe preparado. Maldições imperdoáveis era a matéria a ser dada.

- Bom dia a todos. Não serão necessárias as apresentações visto que eu sou um aluno como vocês e apenas estou dando uma ajuda à professora Mc Gonnagal que necessitava de um professor de DCAT que cobriria as aulas que a auror Tonks não poderia dar.


“Hoje eu vou tentar passar para vocês um conteúdo que até o ano passado não estava sendo cobrado nos NOM`s nem nos NIEM`s, mas que este ano, por ocasião da guerra contra Voldemort – Muitos alunos arregalaram nos olhos à menção do nome, mas Harry nem deu importância – esta matéria será cobrada com mais ênfase nos próximos anos. Maldições Imperdoáveis. “

“ Quando eu estava em meu quarto ano tive um professor, Mood mad-eyes, que contrariando todas as regras do ministério nos ensinou essa matéria. Creio que por estarem no primeiro ano ele não tenha demonstrado-as para vocês. Contudo com eu não gosto de lança-las, apesar de saber lançar, então eu ampliei figuras que apresentam as reações que cada maldição provoca nas pessoas. Vejam esta é a Império... “

Quando Harry saiu da sala para o almoço ele estava bem mais seguro, tinha dado mais duas aulas para os primeiros anos da Corvinal e da Sonserina e uma aula para os segundos anos da Sonserina e Lufa-Lufa.

Ele começou a descer o primeiro lance de escadas quando se lembrou da passagem que havia em seu quarto e o ligava ao primeiro andar. Voltou e quando entrou em seu quarto deu se cara com Gina deitada em sua cama de uniforme e dormindo como um anjo. Ele contemplou-a por uns momentos antes de acordá-la para almoçarem juntos. Passando de leve a mão pelo rosto da garota ele deu um selinho demorado nela, ela por sua vez começou a retribuir o beijo aprofundando-o e tornando-o intenso. Quando se separaram estavam ambos ofegantes.

- Meu amor eu adoro quando você vem aqui, mas você sabe que isso pode me comprometer, não é?

- Eu sei, mas não dá para ficar longe de você por muito tempo.

- Temos que nos controlar ou eu perco o meu emprego – Disse ele brincando.

- Oh meu Merlin, como este homem é dramático! – falou ela entrando na brincadeira.

Ambos caíram na gargalhada, mas logo depois estavam se beijando novamente. Os beijos foram se aprofundando e ambos foram se deitando, no entanto quando perceberam que estavam em uma posição perigosa rapidamente se levantaram corados.
Gina muito envergonhada disse:

- Er...acho melhor irmos almoçar – Ela se levantou e já ia saindo quando Harry a deteve.

- Terminamos isso outra hora? Tenho um lugar especial para te levar, acho que você vai gostar. Que tal na sexta feira? – Ele estava bastante vermelho, mas ainda sim conseguiu sustentar o olhar em direção a ela.

- Er...Você não tem que procurar os horcruxes com Rony e Mione? – Disse ela tentando se desvencilhar do namorado. Ele percebendo que ela estava se esquivando dele tomou-a pelas mãos e beijou com ternura a testa dela. Depois disse:

- Meu amor, eu não farei com você nada que você não se sinta preparada. Eu apenas quero lhe mostrar um lugar muito especial para mim e que eu espero que também seja muito especial para você. O resto é conseqüência.

Gina suspirou. Fechou os olhos e refletiu por um instante.

- Tudo bem, sexta depois das dez e meia da manhã.

- Porque depois das dez e meia?

- Porque é o horário da minha última aula.

- Ok, combinado.

Ele deu um fraco selinho nela e ambos desceram para o salão principal pela passagem.

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Um turbilhão de emoções e pensamentos atormentou Gina Weasley durante todo o dia. Depois da conversa que teve com Harry e do convite aceito, ela foi atrás de Hermione para tentar falar com a amiga, mas esta estava muito ocupada com as aulas a serem dadas e as aulas de tarde, por isso marcou com ela de conversarem de noite.

Já eram sete horas e ela estava no quarto de Hermione esperando a amiga. Hermione entrou no quarto com aparência de cansada. Esvaziou a mochila na escrivaninha enquanto dava as boas vindas à amiga.

- Mione eu preciso de conselhos.

- Pode falar querida, sou toda ouvidos.

- O Harry me convidou para sair no fim de semana e, er... Bem, ele quer me levar a um lugar especial.

- Sim?

- Acho que devo começar desde o começo. Eu fui, na hora do almoço, ao quarto de Harry esperá-lo para irmos juntos almoçar, mas eu acabei pegando no sono esperando e fui acordada por ele com um beijo.

- E?

- Bem, nos conversamos um pouco, rimos, e acabamos por nos beijar de novo, mas estes beijos foram ficando, hum... , apimentados e quando dei por mim estávamos deitados - Disse ela um pouco corada.
- Ah, estou entendendo.

- Bom, o fato é que ele me convidou para passar o fim de semana em um lugar misterioso, que é muito especial para ele, e ele quer terminar aquilo que começamos no quarto hoje.

- E você se sente preparada?

- Sim – Disse Gina com convicção – Mas tenho medo que ele ache que sou uma qualquer, afinal temos pouco tempo de namoro.

- Gina, você conhece o Harry há muito tempo, você acha que ele seria capaz de achar isso da garota que ele ama?

- Não, mas...

- Gina eu acho que você ainda está muito insegura para se entregar. Pense se é isso que você quer. Se por acaso você decidir que é isso faça com responsabilidade – Hermione se levantou e abriu a gaveta da escrivaninha pegando um frasco que continha um líquido vermelho sangue e entregando a Gina – Isso é poção anticoncepcional, use três gotas dez minutos antes. Ela não é cem por cento segura então eu aconselho você a usar uma camisinha trouxa.

- Hermione como... Você já...

- Não, eu ainda sou virgem, mas sou uma garota cautelosa e quando minha hora chegar eu estarei prevenida. Se precisar de mais poção eu faço para você, é só me pedir.

- Muito obrigada Mione!Eu não sei o que faria sem você.

- Não foi nada querida, eu apenas quero que você se cuide e seja feliz. Agora vamos, eu te acompanho até a sala comunal da Grifinória que já está tarde para andar pelos corredores.

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Harry Potter também estava confuso e com muito medo. Ele não havia pensado nas conseqüências quando convidou Gina para passarem um fim de semana a sós, pois ele era tão inexperiente nestes assuntos quanto ela. A única diferença é que Harry não tinha ninguém a quem pedir ajuda, visto que não poderia pedir ajuda ao irmão da namorada e também amigo, Rony.

“ Ah, se Sírius estivesse aqui seria tão bom...” pensava ele. Entretanto Sírius estava morto e ele não poderia contar a ninguém a sua angústia. Ele pensou em Neville, mas logo depois desistiu porque seria mais fácil explicar para um Hipogrifo a fazer Neville entender sua situação. Ele estava dando a sua última aula na manhã de quinta feira quando se lembrou da pessoa ideal para lhe dar uns conselhos:

- Lupin – Disse ele em voz alta no meio da sala. Os aluninhos do primeiro ano da corvinal nada entenderam, mas ele correu para sua escrivaninha enquanto os alunos praticavam a azaração de estuporamento e escreveu um bilhete para Lupin pedindo que ele viesse o mais rápido que ele pudesse logo depois da última aula da tarde, ou seja, cinco e meia, e o esperasse no quarto dele. Assoviou e Fawkes apareceu pousando em seu ombro. As crianças que estava treinando o estuporamento estacaram diante da visão de Fawkes, um garotinho levantou a mão e perguntou tímido:

- Com licença senhor, isto á uma fênix?

- Sim Sr. Parker isto é uma fênix. Eu a ganhei do finado professor Dumbledore.

O garoto arregalou os olhos, assim como o resto da turma, e ninguém mais perguntou nada.

Logo quando terminaram as aulas da tarde Harry saiu correndo em direção a seu quarto sem ao menos reparar que deixara o livro de transfiguração cair no corredor. Por sorte Rony encontrou o livro e vendo que era de Harry recolheu para entregá-lo mais tarde.

Quando Harry chegou ao quarto Lupin já estava lá.

- Lupin que bom que veio.

- Diga Harry o que aconteceu?

- Não é nada de grave, mas está me atormentando. É que...bem...eu e Gina...Ah...eu não sei como falar...Me desculpe te incomodar, mas é que eu não tenho mais ninguém para conversar sobre esses assuntos...

- Não é incômodo algum. Mas pode dizer, não precisa se envergonhar.

- Bom, então serei direto: EuconvideiGinaparapassarumfimdesemanacomigo.

- O que?

- Er...Desculpe. Eu convidei Gina para passar um fim de semana comigo – Disse ele com a voz bem baixa, mas Lupin dessa vez conseguiu entender.

- Hahahahahaha.

- Vvocê essta rindo de mim?

- Não de você, mas da situação. É muito interessante que você tenha feito à mesma coisa que seu pai e vindo de aconselhar comigo depois.

- Como assim?

- Seu pai comprou a mansão Potter, aquela casa onde vocês moravam quando aconteceu à tragédia, e, em um impulso, convidou a sua mãe para passar um fim de semana em um lugar especial. Depois que caiu em si da responsabilidade que estava carregando, Tiago veio se aconselhar comigo, pois tinha vergonha de falar com o pai, seu avô. Eu expliquei para ele os métodos anticoncepcionais e o adverti para respeitar a vontade de Lílian caso ela não quisesse. Dois anos após aquele fatídico dia eles se casaram. Mas e você, onde levará sua ruivinha?

- Você não vai acreditar, – Harry ficou de queixo caído com a história que Lupin acabara de contar – eu restaurei a mansão Potter e quero levá-la lá.

- Hehehe, tal pai tal filho. Então era por isso que você saía durante o treinamento e voltava duas horas mais tarde sem dizer nada a ninguém?

- É sim...

Eles conversaram sobre este assunto um bom tempo. Lupin deu algumas dicas a Harry que ficou muito mais tranqüilo, afinal em algum momento da vida dele ele teria que passar por esta situação e melhor que fosse logo.

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A sexta feira chegou em seguida criando um clima de expectativa para Harry e Gina. Ele pediu uma autorização para Mc Gonnagal para Gina sair com ele; ela titubeou, mas acabou cedendo. Eles partiram do castelo por volta das onze horas levando mantimentos e três mudas de roupa cada um.

Chegando a Hogsmead ele disse:

- Vamos aparatar.

- Mas eu não sei aparatar.

- É só você se segurar em mim bem firme e prendesse bem o fôlego, pois a viagem te um pouco desconfortável.

- Ok.

Eles desaparataram atrás de uma árvore em uma rua um pouco agitada e andaram duas quadras quando Harry deu a Gina um papel com a letra de Mc Gonnagal escrito um bilhete:

A mansão Potter-Weasley esta localizada em Godric’s Holoow, ao número 36 da rua principal do vilarejo

Gina não entendeu o que queria dizer aquilo e olhou interrogativamente para seu namorado que e olhava divertidamente.

- Harry o que isso quer dizer?

- Isso quer dizer que eu reformei a antiga casa de meus pais, coloquei um feitiço fidelius que tem como fiel Minerva, e que agora é nossa.

- C...como assim?

- Espere que eu já te explico melhor – Ele parou entre as casas de números 35 e 37 esperando. Assim como o Largo Grimmulaud uma casa, muito maior, foi aparecendo. Era toda branca e salmão e estilo senhorial. Quando ela se materializou por inteiro, Gina pôde ver a placa em cima da porta com letras douradas: Mansão Potter-Weasley.

Não entendendo nada, mas gostando de cada detalhe da fachada daquela casa, Gina foi seguindo Harry e adentrando àquele lugar maravilhoso. A sala de visitas com a mobília estilo Luis XV e grande e ao mesmo tempo aconchegante. Ela deixou as mochilas que carregava no Hall de entrada e guiada por Harry sentou-se no sofá todo entalhado em madeira maciça.
Harry estava muito nervoso, pois via que Gina olhava tudo com admiração, mas tinha medo que ela não aceitasse seu pedido. Ele respirou fundo e fechou os olhos por um instante. Ela observava-o com curiosidade. Quando ele abriu os olhos contemplou-a mais um instante antes de falar:

- Gina eu quero lhe fazer um pedido: Quer se casar comigo?

- C..c...casar?Agora? Quer dizer, s...somos muito novos...

- Não! , quer dizer, não agora, mais para o futuro, mas eu queria oficializar o nosso compromisso – Ele, muito corado, retirou um anel com um diamante do bolso da calça – este anel foi da minha bisavó, eu o encontrei no meu cofre no Gringotes, sei que ele era de família após ler algumas páginas do diário de minha mãe, no diário dizia que ele tinha sido um anel de noivado que meu pai havia dado a minha mãe. Eu vou entender se não quiser se tornar a minha noiva, afinal ainda somos muito novos, mas saiba que se você recusar este anel ele não será mais de ninguém, pois eu ficarei solteiro para o resto da minha vida. Eu te Amo Virgínia Weasley!

Os olhos de Gina se encheram de lágrimas. Ela não conseguiu dizer nada, apenas beijou o namorado, agora noivo. Ele só havia beijado Cho quando estava chorando uma vez, mas o beijo molhado de Gina era, sem dúvida alguma, bem melhor do que aquele. Quando eles se separaram ela disse:

- Eu aceito, pois se eu não aceitasse o seu pedido não aceitaria mais o de ninguém, porque eu também te Amo Harry Potter.

Eles novamente se beijaram e se beijaram e se beijaram, os beijos foram se tornando carícias e as carícias foram se tornando “amassos”. Quando viram já estavam na cama do quarto que Harry havia preparado para eles e nem sabiam como tinha chegado lá.

Gina e Harry já tinham tomado suas decisões. Eles estavam prontos para se amar pela vida toda. Eles estavam prontos para trilhar o caminho da paz. Eles estavam prontos para trilhar o caminho do amor. Sem vergonha, sem medo, sem culpa, porque o Amor de verdade não precisa sentir vergonha, medo ou culpa. O amor de verdade é puro. Sentir o puro amor é estar em paz.

E assim se amaram por um bom tempo àquele dia. E durante a tarde eles desceram para comer algo, pois não tinham almoçado. Ela conheceu a casa e, qual não foi sua surpresa, ao ver Dobby, Wink e Monstro trabalhando na casa para Harry. Depois de comerem ele avisou-a que gostaria de dar uma festa para oficializar o noivado para a família dela. Ela de bom grado aceitou e sugeriu que eles fizessem isso no natal e reunissem todos na casa de Harry.

- Meu amor, esta casa não é só minha, mas também sua, por isso ela tem o nome de mansão Potter-Weasley. Eu adorei a idéia do natal. Vou deixar os preparativos com você e Dobby, tudo bem?

- Tudo bem. Daremos uma grande festa na nossa casa.





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